América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

31 de outubro de 2006

Nº 100 À PROCURA DA VIDA FOLGADA…


A Segunda Guerra Mundial, repetiu exemplos malfazejos. Do Mau que é a briga deselegante, vergonhosa … sorvedoura do esforço de quem trabalha para viver e do péssimo nos processos indefinidos e perversos de matar, porque é preciso matar.
Sem lucros à vista, os Homens envolvidos no litígio demorado e voraz, dedicaram a sua atenção ao invento de modalidade satisfatória ou medianeira que atrasasse as repetições cíclicas de matanças nas disputas por lugares cimeiros e, ou depósitos de provisões. Porque, verdade «velha e quezilenta», todos querem ser grandes, ninguém quer ser tomado por orelhudo berreirento, embora não seja forte de intelecto, para o cargo e a fome não se conforme com prazos, nem acredite em promessas.
Mas havia de avançar com hipóteses lisonjeiras no dar de pronto, até ver onde as coisas se poriam a favor de uma continuidade não perecível, resoluta a apaziguar e transmitir confiança.
Como já vimos, as primeiras verbas para diversos países, puseram a claro, a idoneidade administrativa dos que se propuseram ser os «fieis depositários» dos destinos de povos ambiciosos de progresso, possuindo faculdades temperadas com condições responsáveis próprias, saberes pátrios convincentes e honestidade ao respeito de cada cidadão.
De forma inesperada e não contida nas previsões acordadas nos objectivos, porém, surgiram adicionais que se consumiram ao lado das necessidades a acorrer, levando grande talhada do que estava reservado à recuperação de uma existência meritória e digna.
Os interesses dos partidos políticos, em propaganda e ambição de subir ao trono do mando, tinham «saboreado» o suco nutritivo, do que era destinado ao bem de todo o contribuinte nos seus agregados populacionais. O que era reservado ao povo, motivo da existência dessas classes partidárias, subdividia-se por grupos profissionais, criadores de disputas não produtivas e alimentadores de antipatias sociais e se entranhavam até às famílias, em contradições que feriam e atrasavam o avanço desejado por quem dá – As Nações Unidas – e por quem afirma ser necessitado – os unidos para receber.
O «dito por não dito», o «expressivo e vulgarizado argumento» em uso nas discussões mais importantes, a grande vitória de maioria parlamentar, que se tem e virtude de assegurar emprego a uma classe social não confundível, desbarata muito dinheiro a remediados, ricos e modestos de posses. Se dentro de casa, isso passa aligeirado, os estrangeiros, em particular os que contribuem na UE, têm «olho vivo» para notar anomalias nas contas do «bolo ÚNICO»
Em nosso entender, o recuo da França, da Holanda e de outros indecisos, da EU, residirá nos áugures da ambição humana. Quem se habitua a cobrar – ordenado ou esmola – não mais quer perdê-los. E há sempre um ponto – ou um conto - a acrescentar, de que a necessidade tem direitos e alguém os terá de pagar.
Haja atenção.
Na Europa, não há países ricos. A História o justifica, pelos exemplos adquiridos nos campos de batalha e conversações nas chancelarias. Se hoje manda um, a querer autoridade com o fim de garantir alimento para os seus, amanhã manda outro, a não deixar emagrecer rendimentos, ou seja, a força de defesa e ataque para continuar a escrever proezas de povos e raças Na Europa, todos os países são modestos.
É esta realidade, que a Natureza não pode modificar, nem as muitas, quase infinitas, benesses da ciência e da técnica, conseguem preencher, pese, embora, o desejo de conciliação no apuro de uma só vontade, chancelada numa Constituição benquista no molhe das Nações.
No final da Primeira Grande Guerra, de 1914 a 1918, três anos depois de assinado o armistício em 1919, já Mussolini, protestava na Itália e recebia a batuta do governo, das mãos do contrariado Rei Victor Emanuel, no ano de 1922. Na Alemanha, Hitler trovejava de indignação, até que, por tanto insistir e atendendo ao sofrimento do povo, o heróico Marechal Hindemburg, contrariado, embora, lhe entregava a autoridade para governar, em 1933.
Os dois povos – Italiano e Alemão - não tinham maldades escondidas. Queriam, somente, um ALGUÉM, que os retirasse do atoleiro da miséria, onde não desfrutavam de saúde, nem moradia, nem de comer. Fecharam os olhos e seguiram os intrusos que lhes prometiam o bem-estar mínimo de prato e tecto. Prato e tecto satisfeitos, ambicionar é normal…
Acordaram noutro lodaçal, de 1939 a 1945. Outra vez fogos ideológicos a quererem acabar com a indigência…
Em 1947, todavia, o Plano Marshall, adaptado ao serviço de incêndios, apagou as labaredas que chamuscavam os enfeites da paz e distribuiu auxílios, às nações europeias desejosas de se higienizarem e recomporem os negócios ao nível uns dos outros. Os bons resultados, nem sempre acabaram úteis.
A Alemanha, por exemplo, foi a que alcançou melhores lucros. A ideologia, porém, sobrepôs-se à administração entre o «deve» e o «haver» e repartiu pelos votos, os valores de segurança nas economias sensíveis e que querem ser estáveis. O que restou, não deu para estabilizar o orçamento.
Hoje, o governo mudou de partido e de sexo. Quem manda é a Senhora Ângela Merkl. Se mudanças resultarem para melhor…o intumescimento da ambição, acalmar-se-á para os níveis europeus. Desejar, é humano. Querer sempre mais, também está nos cânones do progresso.
A Europa, empertigou-se em opções guerreiras – a História assim o diz -e imaginou possuir mais bens dos que, realmente dispõe. Pensou e pensa que pode resolver os seus problemas e aqueles que lhe puserem em frente.
O actual Produto Interno Bruto, contudo, nega-se a cooperar às solicitações que lhe são feitas, não por falta de vontade dos governantes, mas por carência de fundos. Querer, é uma finalidade… poder cumprir tem de contar o valor em caixa. Promessa, não paga dívida.
Economia e Finanças, são questões que toda a gente sabe e discute.
Antes de as entender, contudo, coloca-se presumido, o interesse de cada indivíduo, de cada partido, de cada negócio. São muitos interferentes avançados ou muitas causas fechadas «para dentro», que possam resolver ciências já de si, cheias de calosidades a requererem análises constantes para evitar tubagens entupidas, por apêndices infecciosos.
Até próximo.

23 de outubro de 2006

Nº 99 O CULTO DA ARTE 1922 … RUMO AO ENSINO 2006… QUAL RUMO ?...

Ao ser humano, satisfeitas as actividades fisiológicas, calados os chocalhos do alimento, da dor e do sono, o tempo de folga, recreia-se a admirar o formato dos objectos e as reacções dos elementos da Natureza. A imensidade esplendorosa no firmamento, a chuva, o vento, as nuvens, os astros brilhantes, o Sol a aquecer o calhau, as movimentações dos outros animais, a folhagem nas plantas, atraem a aplicação da actividade intelectual. Quase faz esquecer a azáfama para caçar a refeição imediata.
Dia após dia, acabada a monotonia da mastigação e da fuga aos perigos da ferocidade, a análise do ambiente, começa a desenvolver a memória, esta busca os meios de proteger as fraquezas padecidas pelos rigores das intempéries, o pau ou a pedra para defesa da ferocidade dos apetecidos da sua carne, até que, a estafa de tanto sofrer, se recolhe a sombra ou gruta, para descanso e reânimo da sobrevivência.
Terão sido, se bem pensamos, os momentos de repouso, os teimosos a descobrir os contornos e os sons dos reinos da Natureza.
Aperfeiçoamento, após aperfeiçoamento, a garantia de viver mais e melhor, e poder gozar o trabalho dos sentidos, induziu ao fabrico dos utensílios, mais precisos de uso diário. E à cópia dos seres que povoam o Universo e se salientam no convívio do racional. A Arte, assim alimentada, aproxima a manutenção da vida, no ornamento do tosco, para tornar a inteligência humana, comparável à criação.
Quem molda uma faca de pedra, faz machados e aproveita ossos para fabricar agulhas, também esculpe corpos e plantas. É o desporto voluntário, que os milénios, os séculos e as restantes divisões do tempo, continuam a praticar, doando à FÉ, a confiança na eternidade do Belo, do Amor, da Sapiência….
Se o rolar do tempo, se adapta, com rapidez, ao predomínio da técnica e da ciência, as faculdades intelectuais e morais, progridem no passo musical dos reflexos emocionais e educativos. Passam a hábitos lentos em mudanças, porém, firmes na melhoria do traço, da cor, do som.
A arte, alberga-se na teimosia do estudo no aperfeiçoamento, na prodigalidade no trabalho e desprezo do cansaço. O artista é um produto precioso, uma existência sacrificada à aproximação à divindade suprema.
Raros são os Seres Humanos, habilitados a aproximarem-se do cume. Mas a todos, é facultada a possibilidade de subir a encosta. Mais abaixo… mais acima, é sempre um esforço compensado com aumento de conhecimentos e progresso da sensibilidade, necessitada do conforto de raciocínio mais amplo.
As faculdades inatas no Homem, não têm limites de expansão. Os conhecimentos exactos, todavia, requerem lugares próprios, para a mistura de pareceres, ministrados por Mestres abalizados nas matérias discutidas, produzirem a essência da evolução, a distribuir para mais intelectos, no perto, no longe e fazerem a entrega ao futuro.
Por este motivo, Platão reunia os discípulos, nos jardins de seu primo Academos, para ensinar o que sabia. De Academos, proveio a eternização do nome de Academia aos recintos de aprendizagem. Academos, de intelecto mediano, por simples cedência de recinto para estudo, obteve mais vulgaridade no seu nome, que o do parente próximo, Mestre dos Mestres. As avaliações ocupam patamar modesto.
O que convém assimilar, porém, foi o bom conselho de Platão, para ministrar o ensino, de criar recintos próprios, chamarizes aos desejosos de mais saber. A variação dos nomes, não alterou a finalidade.
Aristóteles, baptizou o seu espaço de professor e alunos de - Liceu. Apareceram outros de «Escolas, Universidades e Conservatórios, estes mais virados para as «Belas Artes». A necessidade de expandir o ensino, enxameou o Mundo de estabelecimentos, destinados a receber aprendizes para entrarem no mercado do trabalho. A Arte, além da missão de alindar, também é meio de ganhar a vida.
1922, foi ano de penúria mundial. A Primeira Grande Guerra ( 1914-1918), terminara quatro anos antes. Escassez dos géneros alimentícios e dos materiais de construção, sentava-se à mesa do cidadão desejoso de tranquilidade, mas carente de emprego. A Agricultura em «estado de choque», a reaver os braços experimentados nos serviços agrícolas que estiveram a limpar a lama nas trincheiras da Flandres, enquanto as balas zuniam por cima; o movimento fiduciário trémulo, desvitaminado da indústria, ainda combalida de ter sido obrigada a produzir para a matança, no mar, em terra e no ar. Um ror de desânimos sombreava a esperança de melhores dias.
Apesar da descrença nesse presente e do escuro no dia seguinte, em 1922, um grupo denodado de Homens de «um só parecer», arriscou, na Ilha de S. Miguel, dar o passo em frente, a buscar o arrimo ao bordão das virtudes teologais:
Fundou a ACADEMIA MUSICAL DE PONTA DELGADA.
A pecúnia, rasourava as despesas. Os professores, os mais hábeis amadores locais, compunham o corpo docente. Sede condicionada ao ensino, não havia. As entidades oficiais, cediam apartamentos devolutos, por tempo incerto. «Margens de manobra» de professores, para os imprevistos, não existiam. FÉ, a arma solitária para vencer, tomava a cátedra da importante iniciativa nestas nove Ilhas, no Atlântico plantadas.
Começou o primeiro ano de escolaridade, em 1923. Mas já em 1925, se realizou a apresentação em público, no magnífico Teatro Micaelense, destruído por incêndio em 1931, sito no actual Jardim Sena Freitas, da estreia dos alunos melhor aplicados. Foi um sucesso.
Pesar, pela carência, na altura, de amadores que substituíssem os que soçobravam por doença. Pois que, as verbas movimentadas, não davam para pagar a profissionais melhor preparados.
Apesar das interrupções que atormentaram os bravos iniciadores da Academia, ou Conservatório, simples questão de nome, estamos convictos, que não teria sido possível a apresentação no nosso Coliseu Micaelense, da celebérrima revista LANTERNA MÁGICA, escrita pelo talentoso José Barbosa e musicada pelo mérito artístico do Professor Ilídio de Andrade, na década de 1930. O aparecimento de executantes nos naipes da orquestra e de actores amadores, muito acima da média, quase todos ali da Fajã de Baixo, como sejam…
Desculpe, caro leitor, quando nos prestávamos a escrever um nome, logo veio a interrogação: Não vai esquecer nenhum?
Foram tantos, que a saudade nos iria deixar mal... A saudade arrocha o coração da gente, quando pensa nas almas que animaram as festividades do passado.
Mas mais cruel acontecimento nos constrange, ao termos de assistir, à destruição do que parecia a evolução normal dos benefícios intelectuais. Magoou ler a resolução do Conselho do Governo, nº 70/2006, de 29 de Junho, p. p., a extinguir o Conservatório, um dos êxitos, que parecia firmado na consciência limpa, dos micaelenses... Um BEM, tão sofrido… prova clara de merecer a existência de um foco livre de espalhar arte. A alteração prevista, irá dar certo? Perdida a autonomia musical, não brotarão anomalias a enfraquecer o lado artístico?
Temos presenciado o lançamento de «lâmpadas de Aladino», a anunciar mais fontes luminosas, enquanto nos arrepia a escuridão dos curto-circuitos da realidade, que acabam por queimar os fios condutores do intento…
O que faz comprovar, a ambição do Homem querer alcançar o brilho das estrelas no céu e encontrar-se cada vez menos coerente, com a ligação administrativa, às necessidades e belezas terrenas. Tristeza…
Até próximo.

22 de outubro de 2006

Nº 98ECONOMIA… EXPERIÊNCIA… A FINTAR A PAZ…

Os melhores argumentos para solucionar questões em aberto, são os demonstrados pelo que a prova coloca à controvérsia dos cinco sentidos. À socapa, emparelham as resistências vulgares à murmuração das pessoas menos notórias de uma cidade, aldeia, região, ou País, mas são estas opiniões, as que contam nas urnas dos candidatos ao patamar dos rogos e implorações, para cargos no governo.
O respeitador de História, não rodeia factos para encontrar a realidade no que ela expressa de bonito orgulhoso, ou lacrimeja de fealdades e delitos de culpa formada. As épocas, também falam por si.
Os moldes do que já passou e no que guerras e invenções, foram modificando ao sabor do acaso, ou da presença de inteligências ultra sensíveis que sobejaram de usos avelhentados, tirando conjecturas do que estaria para vir, melhor preparadas nos exemplos tira – dúvidas.
Os europeus, sempre raciocinaram a favor da melhoria dos trabalhos diários e do aumento dos produtos, salvaguarda da existência. Era e sempre foi a preocupação básica do sustento da Família e garantia de amealhar, para não vir a desaparecer o só possível de possuir, por esforço próprio… cada ano inteiro.
As amiudadas e renhidas lutas que humedeceram o chão europeu, de lágrimas, suor e sangue, que temos vindo a referir em várias crónicas, não aconteceram, por instintos ferozes, expelidos por inteligências broncas, entretidas no malfazer. A crueldade existiu, durante as refregas, mas não foi a responsável pelo começo de cada uma.
A causa real, macambúzia, a mal encarada que faz gala de girar entre todos os povos europeus, recusou ao solo e subsolo, a abundância equilibrada, para satisfazer por agrado e por saciedade, em nível fartote, quem a pretendesse habitar, mais os seus descendentes.
A actividade agrícola, a energia que a Natureza, além da vida, deu ao humano para a segurar, produz o suficiente para uma existência regulada, de bem com as intempéries, epidemias e demais doenças malsinadas, pródigas a improvisar cortes nos valores produzidos. Permite avarezas solitárias, mas raro as mantém fortes e persistentes.
A Europa é um Mundo de êxitos e falências, de esperanças e desaires. Não perde a fama de ser o farol que ilumina o horizonte do destino, da esperança, da fé … sem escusar o mar tenebroso que afoga ambições. Exalta a prosápia … do Mundo a adorar, de joelho em terra.
A variedade existencial em todo o território, fermenta-lhe a fatuidade imaginária de possuir qualidades excedentes das que realmente desfruta. Isso induz à adopção de decisões meio ajuizadas, meio ingénuas, que lhe atrapalham as populações, os amanhos caseiros, os tratos com os vizinhos e os complementos da congruência, quando da sentença no acto do exame.
Após e assinatura da Carta do Atlântico, em 14-08-1941, pelo Presidente Roosevelt e Winston Churchill, o salto para salvar a Natureza Humana – onde a Europa tem obrigações morais acrescidas - foi sendo preparado pelos governos que se sentiam, também, responsáveis em dar o seu concurso a tão meritória finalidade.
Desnecessário repetir o já referenciado em interveniências e datas, para por em destaque, a pressa da Europa mostrar vontade de não entorpecer o que merecia vigor e colaboração mundiais.
A Europa, consertou-se com os ditames dos acordos e intenções e logo pôs mãos à obra para reavivar o estagnado por estorvos financeiros e desenvolver o que estaria abaixo da suficiência, para haver o preciso.
Sendo a ECONOMIA e FINANÇAS, os busílis que separam os «orçamentos», ou a vitalidade das nações, adaptar um sistema de vasos comunicantes entre todas, eliminaria as tentações, desavenças e mal entendidos. Em princípio, os factos deram razão ao optimismo de uma convivência sólida e confiante.
Verbas foram transferidas da sede em Bruxelas para diferentes governos de nações em «apuros» para pagar dívidas dos gastos comuns indispensáveis à grei. Mas apareceram outras facturas, reputadas mais imediatas, embora em desacordo com as necessidades prementes, pois provieram de palavras politizadas, que o vento se encarregou de atirar para a atmosfera, mas que o votante reteve como penhor para futuros votos e que se escoaram no mesmo rol.
O atraso da prosperidade, cria o dilema, do ter e o oposto… o não ter. E quando entram em casa, valores enxutos do trabalho, a prodigalidade aplica-os nas promessas «entre amigos». A aparência de ser BOM, calha bem no dar, mesmo que seja esmola recebida.
A mão que se habituou a pedinchar, porém, não muda de posição. Receber e dar sem rendimento, obriga a ficar na mesma agonia.
Entrementes, cada «sócio» da União Europeia, passou a coordenar as suas receitas e ao assumo dos compromissos, que se não ficam no presente, mas se estenderão ao insondável futuro.
Uma escritura, estatuto ou «Constituição», – tudo vai dar ao mesmo fim – é apalavrada, para ligar, em papel timbrado, os «referendos» dos países europeus.
Todos pensam em colaborar no acordo. Quando cabe a vez à França e à Holanda, ambos se esquivam: - NÃO. O Presidente Chirac, desce do púlpito de «independente», e explica que…algumas alterações… ao texto apresentado, poderiam facilitar a tendência para o SIM. A Holanda responde, mais palavra, menos vírgula, ao parecer do Presidente Chirac.
Actualmente, aguardam-se novas escolhas de dia, mês e ano, para repetição dos banalizados e dispendiosos «referendos», em desafios de cantorias e as divertidas rodas de dança, complementadas com a petisqueira de quem serve melhor, em pitéus e bebidas acompanhantes. Até agora, o que se sabe de concreto, é que não há unanimidade de opiniões, condizente com a pouca diferença, notada nos sabores dos manjares da festança.
Ou será que as contas - os números a explicitar quantidades das mercadorias armazenadas e as necessárias para alimento das populações - não deixam de exigir conhecimentos matemáticos a quem desembolsa, surgindo como espantalhos, a modificar uma concordância impotente de cumprir?... DAR, fica bem… mas, acertar, é melhor…
Os Ministros provindos das escolas políticas, desta nossa era, seguem o princípio que o Produto Interno, é mais que bastante para saciar uma Nação. Tal preconceito, todavia, falha por erro ideológico. Induz à confusão de afirmativas serem vésperas de negações, por parte, dos que têm a procuradoria de repartir.
Será, ou melhor… é a doença que alastra na Europa, que passou a atacar, tanto as primeiras como a últimas classes sociais e, parece, que a ciência ainda não conseguiu antídoto para a cura. Mas tende a levar os povos do MUNDO, a exigir o que não é produzível, ao mesmo tempo dos aumentos das procriações e correspondentes exigências sociais
Pelas armas, nunca foi possível uma amizade vencida e convicta. A retoma da comunhão dos bens estilhaçados, resultou custosa e atormentada. A riqueza não aumentou. A descida para o poço da derrota, ou a subida da escada da vitória, nenhuma delas demorou, nem desgraças, nem vantagens. Trabalho e sacrifícios, nunca faltaram.
Recuperar foi a dianteira que ninguém deixou de ambicionar.
Depois de carrancas de terror e maldades a desfazer perfeições de artes, buriladas pela mão do europeu e que deveriam permanecer eternas, o que sempre se efectivou, caiu no remedeio de voltar a trás, sugerir arquitectos a desenhar novos traços às construções substitutas, inventar engenharias mais rápidas a construir e…pagar outra vez, a bem ou a mal, o que já fora pago com o trabalho da gente vulgar e modesta, habituada a obedecer a critérios, desenrolados na rifa dos governantes.
O subserviente, está sempre em dívida…. Até para com os que batem no balcão da tribuna legislativa, a jurar defendê-lo nos confins da justiça.
Até próximo.

21 de outubro de 2006

Nº 97 UNIR EUROPA … ECONOMIA…À EXPERIÊNCIA

Uma, após outra, a humanização das regiões Europeias, obedeceu, quase sempre, ao parecer respondível de armas… contraprova de armas. No tempo dos elmos serem os defensores de feridas, eram as espadas mais cortantes, que decidiam as relutâncias e acabavam as pelejas. Obediência, ou espadeirada, era a variante na troca de pareceres.
Aglomerar regiões e constituir países, seguiu critérios assemelhados, pois não havia outro modo de coordenar razões de defesa, com os factos da rapinagem estar disposta levar o transpirado para guardar em celeiro. De «duas, uma», ou aceder à ladroeira e vir a passar fome…ou … levantar a espada e abatê-la com força e vontade de acertar, na cabeça do intruso. Dilema, actualmente meio desfeito, dada a subida de categoria dos tratantes e amigalhaços e ao número dos pretendentes a ocupações de rendimentos, que não de trabalho. Mudaram-se os tempos… aumentaram as bocas de consumo diário normal... mais os extras…pela noite e madrugada.
O habitante europeu, nos intervalos das escaramuças e combates graúdos, enquanto retorcia o bigode fino e elegante e batia com o pingalim nas botas de cano alto, certificava-se de estarem assegurados os horários do almoço, jantar e ceia. Maioria satisfeita, tudo decorreria normal a bater na tecla do costumado.
Caso se anuviassem augúrios de carências, os rumores dos insatisfeitos levavam à caçada, onde haveria provisões, ao alcance das armas se poderem responsabilizar de fazer a colheita. Aí estava a ofensa e a guerra.
Os gregos, não conseguiram resolver a questão dos que, com pouco nascem. Os romanos, tentaram juntar na mesma batuta, os ricos, os remediados e os menos de todos. O insucesso, terminou na falta de produtos alimentares que abastecessem mercados, consumidores e chegassem aos meandros dos afastados dos convívios, do trabalho e da argumentação com provas efectivas de cederem contributo à sociedade que, sem excepção, é responsável pelos cidadãos.
Carlos Magno, insistiu na aliança de interesses e concentração do poder. Mal fechou os olhos, a DESUNIÃO, desfez o ainda em meio. A concentração do produto total, para tentar fortalecer o Continente Europeu, amenizaria carências do povo, e fortaleceria o abrigo do trabalho, contra os estranhos, abusadores dos fracos.
Nestes tempos mais recentes, Napoleão, só atingiu uma parte, por se lhe desfazerem os capitais para compra de armas de combate e alimento para a população francesa, animadora de idealismos, mas sofrida de gastos mais elevados do que convinha às suas posses.
Aproveitou a «boleia» da Revolução Francesa de 1789, entrando na contenda logo a seguir ter sido promovido a General em 1794, lutando até 1815.
Guilherme II, da Alemanha, de 1914 a 1918 e Hitler, de 1939 a 1945, foi o que se viu a espalhar estupefacções e angústias. Sem excepção, só a amargura em perdas de gente, ruínas de maravilhas construídas, e de belezas naturais e artificiais, deram nas vistas, esvaziaram erários e fizeram verter lágrimas. Estava-se a submeter a alma humana, a uma pressão demasiado extensa de desamor ao próximo e afronta à virtude.
Face à má fama e desbarato em danos irrecuperáveis, em plena Segunda Guerra Mundial, como na anterior crónica referimos, em 14-VIII-1941, o Presidente dos Estados Unidos, Roosevelt e o Primeiro Ministro Inglês Winston Churchill, assinaram a Carta do Atlântico, ou Carta das Nações Unidas, com mais representantes de cinquenta países, para criar um Sistema de Segurança, após os medos e a mortandade que se estavam a assistir.
Em 1942, 26 nações, assinavam a Declaração das Nações Unidas. Em 1943, a China, os Estados Unidos, a Grã-bretanha e a Rússia, reafirmaram o seu acordo; em 1944, as mesmas Potências voltaram a acordar que as Nações devem reunir esforços económicos, para manter condições de estabilidade entre si, depois de terminada a guerra e constituir um Supremo Tribunal Internacional de Justiça.
Antes de terminar a guerra, de 4 a 12 de Fevereiro de 1945, em Yalta, na Rússia, novas «juras de amor eterno», se ouviram, entre o Presidente Roosevelt, W. Churchill e o Marechal Estaline. Na Cidade de S. Francisco, de 25 de Abril a 26 de Junho esteve reunida uma Comissão, a preparar a Carta das Nações Unidas, ratificada por representantes de cinquenta nações. Os desígnios da Fé Universal, sintetizaram-se naquela prece de Homens desejosos do milagre de nova «Estrela do Oriente» que iluminasse os caminhos da compreensão, na descida à realidade das benesses ao dispor da Natureza humana, neste globo de ilimitadas ambições, mas de tempo curto, para vácuos no aparelho digestivo. Nesse testemunho, se lê:
Nós, Povos das Nações Unidas, resolvidos a perseverar as gerações futuras do flagelo da guerra que, duas vezes no espaço de uma vida humana, infligiu à humanidade indizíveis sofrimentos; a proclamar, de novo a nossa fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações, grandes e pequenas; a criar as condições necessárias à manutenção da justiça e do respeito das obrigações nascidas dos tratados e de outras razões do direito internacional; a favorecer o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa liberdade maior; e, com estes fins: a praticar a tolerância, a viver em paz uns com os outros num espírito de boa vizinhança, em unir as nossas forças para manter a paz e a seguranças internacionais; a aceitar princípios e instituir métodos garantidores de que não será feito uso da força das armas, salvo no interesse comum; a recorrer às instituições internacionais para favorecer o progresso económico e social de todos os povos. TEMOS DECIDIDO ASSOCIAR OS NOSSOS ESFORÇOS PARA REALIZAR ESTES DESEJOS…………………. etc.
Esta Sagrada Escritura, contém a crença de, com ajuda da matemática, estar nos cálculos dos Homens a proclamação da paz. A felicidade, não estaria longe…
A História, porém, tem de apresentar o que está escrito nas suas páginas amarelecidas, como aviso a pensamentos cautelares.
A Europa, nunca foi superfície de riquezas abundantes. Está provado nos desentendimentos nos gabinetes Ministeriais e nas presenças de chacinas nos campos de batalha.
Não indo mais longe, nem na época dos bárbaros e dos reinos sucessores, as farturas subiram alto. Também se não falava em ECONOMIA… embora ela seja a origem dos males passados e dos que, com muita dificuldade, poderão ser evitados no futuro.
O tempo passa e continuamos a marcar passo, nestas crónicas.
Até próximo.

20 de outubro de 2006

Nº 96 APARÊNCIA…TUDO PODE SER … UMA SÓ COISA …É…

Retirar o véu de beleza desbotada pelos anos, dos factos salientes do passado, pressupõe intento de permitir ao presente, ampla oportunidade de acertar o que, porventura, não corresponda ao encaixe do rumo mais conjugado com o feito em milénios, por aqueles que muito penaram, para herdarmos o desbarato de benesses que nem já fazemos conta. A abundância, embota o corte direito e rebaixa o patamar do vigor. É máxima, a circular em expressões frequentes e que, na vida real, vai arrasando a vacuidade do carácter, na exigência do «bater certo» … Esta nossa divagação, não se firma em vínculo de mestre de grau superior. Limita-se, somente, de forma simples, a transmitir as lições experimentadas na História. Úteis de não passarem ao esquecimento, em atenção à névoa que encobre o porvir.
Preferiríamos deixá-la liberta ao conceito de quem é dono dos seus pensamentos e os atira aos ventos dos embaraços quotidianos.
Cheguemo-nos, pois, mais próximos das ilações que nos permitirão justificar as jornadas históricas pela América, pela Europa… pela aspereza da realidade, a que estas crónicas se têm referido, na boa intenção de contribuir para achega ao esclarecimento da quem desejar obter elementos de estudo, na «roda-viva» do decurso de cada época.
O Mundo, depois de assentado em continentes, dividido por regiões e enfeixado por países, tem vivido num constante redemoinho de desinteligências em leilão de politicagens , no chafurdo de sangrentas emboscadas e entrando em guerras «valentonas», onde a legalidade nada tem a ver com a chacina e a destruição, ambas desamarradas de limitações temporárias ou de moralidade, perante os valores sociais. È de fartar a vilania… o retorno ao pré histórico… a carícia…sim, o quase carinho à barbárie das Idades que já passaram e deixaram rastos sombrios…
Ao pasmo de factos consumados, a envergonhar a evolução sensitiva do ser humano, um traço de luz aponta as debilidades que não ligam a paz à civilização. Comer …contar com alimento... proteger celeiro a garantir refeições.
A Europa, atravessando violentas perturbações atmosféricas, desordens sem conta, nem medida, retrocedimentos adversos ao progresso, tem reagido ao infortúnio da fome, com a coragem do trabalho a esperançar a teimosia para sobreviver. Mas, também prova, que o seu solo possui funções vitais rasouradas, para receber o aumento de população ou o seu extermínio parcial, e contrabalançar o nível sociável, no esquecimento da ofensa, enquanto lavra a terra e reparte o pão e o vinho pelo próximo.
Mais afeita a voejar com a ideia, que a concentrar-se a fazer operações aritméticas.
Assim se prova a existência de variadas, mas em particular duas, uma Europa – a rebelde - a irritável nas confrontações e prestação de contas e a outra, a predisposta ao esquecimento de «águas passadas», ao abraço da confraternização, no intuitivo de que há um destino comum, a transpor fronteiras, a ultrapassar raças e línguas, a unir e enrijecer, para perfurar o túnel de salvação, na montanha pedregosa, de expressão «adamastora», que se interpõe a tapar o futuro.
Em diversas destas nossas crónicas, «branqueámos», o dramatismo das alterações de fronteiras e a retoma da convivência que a proximidade obriga a girar. Assinalámos a convizinhança de pessoas e bens, na continuidade das mútuas e vivificadoras relações, na teimosice da civilização sarar agravos e impelir à reconstrução, do destruído nas ocasiões de luta pelo equilíbrio ou por tomada de lugares de destaque na autoridade ou mais fartura nos depósitos de provisões.
Europa zaragateira, de nervos à «flor da pele» … Europa ansiosa de paz, de coração aberto na ajuda ao necessitado. Ambas ancoram no cais da concórdia… Ambas abraçadas, se …as regalias sociais convergirem numa «igualdade» …melhor que a outra…
Onde se coloca o sinal de igual …=?
Considerar os Séculos XX e XXI, receptores de intelectos e consciências, de melhor contextura que os de há quinhentos, mil, três mil anos, poderá não corresponder à diferença das épocas. Não corresponde.
Na Grécia, claro se entende, SOLON e as suas reformas, PÉRICLES e as suas iniciativas, demonstraram elevado sentido de ordem e método de quem possui sensibilidade na justa medida de grau humano. Os filósofos gregos, na sabedoria da observação, enriqueceram o que havia sido posto em prática no equilíbrio psicológico, não fixo, nem unificado. Hoje, apesar da ciência e da técnica, (que é o que temos de diferente) cederem mais facilidades na filtragem das leis, não parece que estejamos a burilar a moral, em moldes mais coerentes.
Valha a verdade que a Europa, sempre caminhou em passos mais lentos que a Grécia, no carrilamento da melhoria de regras, costumes… e largas ao pensamento. As hordas de bárbaros, foram retidas depois de renhidos e espaçados combates.
Mas, também é certo, que os Romanos, na marcha para a resistência da raça, imaginaram a primeira UNIÃO EUROPEIA, há dois mil anos, semeando o «código romano», implantando a LEI, como forma de reunir povos e sensibilizar convívios. Apaziguar a Europa, para ser possível a assimilação do tipo civilizável, foi uma carga de trabalhos, o enterro de mortos e tratamento de feridos em barda. A civilização é tão difícil de concretizar, que ainda hoje, é uma disciplina inacabada.
Da Grécia e de Roma, impõem-se mais imitações que originalidades condizentes com a evolução técnica do presente.
A Europa, na proporção do aperfeiçoamento das armas modernas, cada vez as fronteiras se tornam mais abertas aos tiros de canhão, avanço de tanques, e se espalha o terror ao pensar nos bombardeamentos aéreos.
Neste quadro de acontecimentos já provados e sofridos, o receio de repetições, levou a troca de táctica, na necessidade de insistir na UNIÃO EUROPEIA. Se as armas, a acalmar fúrias, não venceram as consciências, dos efeitos danosos no trabalho, na Natureza e em vidas, que se passe à percepção das coisas e dos valores, combinando protecções, onde assomassem faltas do preciso para melhorar o convívio.
Ideia excelente, pois não se descortinava prazo final, do desbaste nos ares, em terra e nos mares e do mais que poderia vir a acontecer. Armas fora… conferências dentro…
Em 14-VIII-1941, portanto, no começo da última hecatombe de 1939 a 1945, na cidade de S. Francisco, foi assinada a Carta da ONU, ou carta das Nações Unidas.
Em 1957, Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos, assinam o Tratado de Roma, a sancionar o Tratado do Carvão e do Aço (matérias primas indispensáveis à indústria), em 1951. Em 1958, assinam-se os princípios da Política Agrícola Comum (PAC). Em 1960, outra assinatura, assegura uma tarifa aduaneira exterior comum. Em 1962, inicia-se o funcionamento da PAC. Em 1973, entram na associação, o Reino Unido, a Irlanda e Dinamarca (A ESPERANÇA DOS NOVE). Em 1979, entra em vigor o Sistema Monetário Europeu (SME).
Segue-se a entrada da Grécia, de Portugal e Espanha, em 1986, entra em vigor o Acto Único Europeu, em 1987, entra a Alemanha em 1990, realiza-se a Conferência Intergovernamental, em 1991, sobre o que viria a ser a União Económica e Monetária (UEM), fazem-se acordos entre a Polónia, Hungria e Checoslováquia, esta depois cindida em duas Repúblicas, Checa e Eslovaca.
Em 1992, a PAC, sofre reforma e é assinado o Tratado de Maastricht, para a criação da UEM, que entrou em vigor em 1 de Novembro de 1993, entrando neste mesmo ano a Áustria, Finlândia e Suécia, perfazendo «Quinze» na EU. Depois, já no Século XXI, entraram mais dez. A União Europeia dos Vinte e Cinco.
Eis os arrolamentos que a EU, pretende gerir na paz de santos e pecadores.
Até próximo.

Nº 95 PÉRICLES … SÉCULO V A.C. SÓSIAS… SÉCULOS ADIANTE…

Desconhecemos, quem quer que seja, não convicto de saber Governar. A si e a tudo quanto houver alguém deliciado a obedecer.
Em Terra, evidentemente, com muito melhor aptidão, pois no Mar ou nos Céus, há cursos próprios, para cada tipo dos engenhos e exercícios, para evitar descer a pique, só parando no fundo do elemento, água ou ar, que segura a suspensão. E, neste caso, ou ataca os aparelhos respiratórios e restantes, ou parte esqueleto e trás a dor violenta para a cura.
Em Terra, porém, calcorrear caminhos, correr ou a passo, em conversa ponderada ou traquina, há sempre uma resposta a dar e uma desculpa a receber, se algo não estiver na direcção determinada e as conveniências se embaralharem com indultos. Há sempre mais hipóteses de desviar o embate bruto e funesto, livrando o corpo de nódoas, fracturas ou tomada definitiva da posição horizontal.
Governar, por nossa pena, transmite uma mão cheia de questões, qual delas a mais essencial e intensa. O próprio físico, sofre de insatisfação vitalícia, para se ter firme, seguro e contente. A um desejo satisfeito, outros mais se interpõem, na «bicha» para júbilo ou conquista.
A nosso ver, tudo o que signifique orientação para a melhoria, não ocupa percurso em calha mecanizada ou corda ou corrente na passagem por roldanas a diminuir obrigações para fundamentar objectivos.
Governar, não é um mando, mas movimentos para o acerto, uma obediência à moral, ao progresso e ao controlo do intelecto. Pertencerá, portanto, às famílias da ciência, da arte, de observância instrutiva, nos regulamentos sociais, na educação.
Não temos emenda. Para fundamentar o que a História evidencia em Péricles, divagámos por baixos e altos da evolução humana. E, também não concluímos se avançamos muito, ou se ainda ficámos nos alicerces do que nos falta para entender os nossos actos, no abraço da perfeição, situado entre a realidade insofismável e o utópico, suposto admissível.
Péricles, foi um, entre muitos portentos que brotaram em território grego, desde há 3.000 anos, estimulantes da civilização seguir junto com a disciplina e aprumar a personalidade do indivíduo. Corrigiu uma fase importante, no avanço da ciência governativa. Articulou-a ao temperamento e enquadrou os deslizes humanos em recinto mais encurtado, para cercear os abusos intempestivos, danosos da harmonia.
No entusiasmo de agradar, para distribuir o máximo de benefícios a todo o grego trabalhador público, mandou que se lhe pagasse salário convencionado, persuadido que «erário» tinha reservas para todas as situações. Não fez contas. Condescendeu à BONDADE. Apesar dos 2.400 anos de distância, a mente, vaidosa no poder de dirigir, não mudou… até ao enredo destes nossos dias.
O «erário público», porém, tem fundo, como qualquer circulante de dinheiro. Fundamenta-se no Produto Interno Bruto, se é ou não suficiente para satisfazer os compromissos e os «buracos que surgem a todo o momento.
O futuro não foi risonho para a abastança do Produto Interno Bruto prosperar o bastante, para favorecer o ideado por Péricles. A Grécia, até anos recentes, ocupava a cauda da Europa, apesar do afluxo de milhões de turistas que todos os anos visitam a sua grandeza intelectual e artística. Nos seus edifícios, orgulhosamente, de pé, nas meias ruínas ou, mesmo nos bocados de mármore ou pedra por onde passou a mão de artista, vê-se e ouve-se o «botar discurso persuasivo» da mente ser o guia insubstituível do progresso, da cultura e… do bem-estar do Povo.
À roda, todavia, enxerga-se o emprego dos esforços possíveis, para suster o regresso ao pó e à britagem, que o tempo não poupa. Obrigação onerosa, a de conservar «vivas», as maravilhas patrocinadas pelo detentor do poder grego, há 2.400 anos. A OBRA, vasta e imponente, é o rasto luminoso e brilhante, entretido a descrever elipses em volta do Sol, nascente da vida e da nossa cultura, fonte da civilização progressiva.
Os efeitos psicológicos, criados pelas radiações administrativas e culturais, transmitidas pelos séculos, como novidade rigorosa, aparentam ter assustado os administradores que se lhe têm sucedido em toda a Europa. A obsessão de imitar Péricles, cativou reis, presidentes e demais ministros, ao ser-lhes depositado, no ceptro recebido por herança, reviralho, ou peças oratórias políticas, o poder de governar. Um contentamento febril, os animou a exceder os mínimos, sem olhar aos dispêndios, em moeda extraída dos cofres «inesgotáveis» ( na ideia ) do Estado. As aclamações, os votos e a segurança dos cargos, são os factos previstos e discutidos entre os confrades, que terão de tomar posição defensiva a uma só voz.
Os sequazes de Péricles, ensaiam poses, experimentam eloquência e legislam para se assemelharem ao Democrata … Ditador grego. Mas, sósia, não é o original. Sósia, por tanto esforço para se igualar, que se distrai de fazer certo, trasladando cada propósito e decisão, para adiado momento histórico.
Péricles, com os lucros das conquistas para defender a Nação e obter dividendos que folgassem o orçamento, remodelou, enriqueceu Atenas, ao ponto de ela, hoje, pertencer à humanidade. Aos seus olhos – que não aos seus conhecimentos algébricos – pretendeu, também ser BOM, distribuindo ordenado a quem prestasse serviços públicos, o que foi forma simpática de ajudar a quem trabalha. Não pecou, a merecer ofensa. Auxílio a pobre, entrega satisfação aos Deuses.
Não entrou, porém, em cálculos e previsões do Produto Interno Bruto, do seu País, para poder remunerar, as importâncias propostas nas circunstâncias de passagem e os reflexos nas ocasiões vindouras. Desacerto, não afortunado para a Grécia, a entidade responsável pelos cidadãos e do bem-estar comum. O equívoco do Ego… de pessoa solitária ou agrupada, ao atolar-se no egocentrismo da vaidade, trama o objectivo directo, no fogo-fátuo do triste e afrontoso desengano.
Até próximo.

19 de outubro de 2006

Nº 94 EXEMPLO GREGO… O QUE SE SEGUE…

A cavalgada da indústria, para a competição comercial, importante influente na formação de postos de trabalho, atingiu todos os pontos na costura das vendas, para entusiasmar às compras de utilidade necessária ou disfarçada na botoeira do casaco.
A Grécia, pela sua pujança intelectual, é um produto de inestimável valia para todo o sempre, Foi lá, onde a personalidade do indivíduo se aprumou, para dividir com o semelhante os donativos da Natureza, rústica, ou prendada ou do trabalho dignificador.
Mas, como tudo que serve de modelo e atracção, é obrigado a tolerar cópias aproximadas, ou arremedos de «artistas» principiantes, ou profissionais do negócio, com vista ao lucro fácil, mesmo que «tragédia em prosa e verso».
Clama-se para a Grécia a sentença do voto, nos cacos de cerâmica e da «democracia», na correspondência dos valores conscientes.
O voto, é uma súplica do vulgo, para acertar num exemplar da Natureza humana com qualidades capazes de administrar o pecúlio do seu esforço, onde se inclua a honestidade e respeite os muitos esforçados.
A «democracia», corresponderá à tentativa de igualar, os invencíveis e desproporcionados saberes e temperamentos humanos, encadeando-os por quantidades de trabalho, sensibilidade e qualidades de resistência, na urdidura multiforme das populações. Nesta mediania, haverá a generosidade de conter o péssimo e o medíocre, flutuando entre o positivo e o negativo. Até poderia calar-se o «mau», como se não existisse…apesar de estar presente, como boneco «sempre em pé»…
O garantido como certo, todavia, é que democracia, na Grécia, não simplificou votos abstractos, aperfeiçoadores do sistema administrativo. Democracia, germinou com rosto… e nome. Depois de cultivada a experiência, escolhida a educação, dominada a ordem e bem conseguida a instrução, foi facilitada a abertura do senso e do método.
Um nome, talvez o primeiro, se chamou SOLON ( c.638 AC-558 AC). Um HOMEM, uma firmeza de vontade, uma virtude de destrinçar direitos e deveres, fincou pé na arte de mandar e determinou a coordenação útil, com a obediência. Destapou a «democracia.
Solicitado para por fim às rivalidades dos três partidos: PLANÍCIE, onde viviam os ricos; - MONTANHA, moradia dos pobres; - COSTA, localidade dos comerciantes.
SOLON definiu: -Partido, não sendo propagador de paz … ou passará a afastado de denegrir, ou aceite, moderando os argumentos de posse ou superioridade, para com o produzível, o que obtém resultados práticos pois é este que, verdadeiramente, dá sustento, distribui amizade e garante conciliação.
A partido, não se pode dar largas de trocar a ideia, sem medir como, quem e quanto tempo leva a abastecer o mercado do produto alimentar. O pensamento, semeia, sacha e colhe, sem sair do cérebro e em momento instantâneo. O cultivo da terra, sujeito aos imperativos de todas as fases da Natureza, conta minutos, horas, dias, semanas, meses, até ao fabrico do pão, santificado no suor de cada dia.
Cremos que, por ter sido evidenciada, em primeiro lugar, a «coisa produzida», separando-a para a entregar a quem pertencesse, constará o virtuosismo de SOLON, ao mesmo tempo que afastava a imaginação da massa anónima e indiferente, de direitos imediatos, ou avençados, para fazer valer a harmonização da sociedade ateniense. A perspicácia, dá ocupação intelectual ou de esforço do corpo, para suavizar costumes.
SOLON, obrigou os Pais a ensinar os filhos a serem úteis, aprendendo ocupações prestáveis nos meios em que vivessem,
Restringiu a extensão de terras, mas não concordou com a sua partilha, a quem não entendesse do ofício e não sentisse o peso dos deveres exigentes aos serviços agrícolas.
Aboliu legislação caduca, libertou escravos, restituiu o equilíbrio das obrigações. Elaborou Lei para regulamentar direitos e deveres, apelidada de CONSTITUIÇÃO.
Foi este alicerce, o suporte, onde viria edificar-se a «democracia ateniense», que os séculos têm alternado na preferência, mas sem conseguir atribuir-lhe estabilidade confiante, pois se corrige abusos, acobertados por usos e costumes, cai no excesso do oposto, portador da mistela de promessas à felicidade completa. Mata ilusões, fere esperanças, leva à revolta, destrói vidas e amizades e não resolve a realidade.
Acrescem os desfavores aos efeitos reais, depreciando o existente atingível, trocando-o pelo vislumbre da ideia, incapaz de, sozinha, satisfazer as propriedades físicas, que ocupam o primeiro lugar na manutenção da vida.
Sessenta e oito anos depois, impôs-se PÉRICLES ( c. 490 AC- 429 AC). Todos os cidadãos passaram a ter acesso aos mais altos cargos. Aqui se distinguiu a «democracia». Mas não se formaram novos partidos, além dos que SOLON havia dominado.
Democratização efectiva, fazendo calar as oposições vulgares e numerosas. Os funcionários do Estado, obtiveram a regalia de receber salário.
Como já tivemos ocasião de expor, Platão e Aristóteles, referiram-se a Péricles, por ter lisonjeado a plebe. Este será um ponto a merecer atenção, para o reparo dos dois filósofos.
Responsabilizações pecuniárias, quer para agentes privados ou dos serviços públicos, requerem estudos prévios cautelosos e saber contas do que pode somar, para precaver o possível de distribuir.
Os movimentos de receber e dar, são universais. O acto de receber, tanto para indivíduo, como do Estado é, portanto, véspera de pagar, ou responsabilidade irrevogável.
O encargo para o Estado de verba elevada e permanente, deve passar por crivo apertado nas fontes das receitas públicas e na torneira da despesa, visto que ambos mexem com o activo, que sem se dar por tal, pode descer ao desastrado, incómodo e murcho passivo.
PÉRICLES, na ânsia de renovar, cedeu à tentação de ser acarinhado com louvores nunca dantes atingidos. Convenceu-se que os dinheiros públicos respeitariam a BONDADE, como simpática interveniente no empenho de quem manda.
A produção, o que, realmente existe, a pagadora do necessário e das promessas, contudo, liquida as contas, enquanto não avista o fundo da caixa. Esta, quando limpa de notas e moedas, propõe empréstimos de quem disponha dinheiro a juro. Entrega-se nas mãos interesseiras da agiotagem. «Eis se não quando…» (imitando Nicolau Tolentino ), a ideia … despe-se da fantasiosa bondade … e surge qual esqueleto a bater osso com osso…
Não estranhemos isto que aconteceu há 2.400 anos. A Grécia ganhou, usufruindo um administrador de excepção – PÉRICLES. A Grécia, entrou em quezílias, que a vieram enfraquecer pelos séculos fora, tolerando um entusiasta de aclamações – PÉRICLES. A ambiguidade da inteligência… baila entusiástica no óptimo, mas, também dá passos graciosos, quando servente da mediocridade. A dança, é polivalente…
A Europa, parece compenetrada de a habitar muitos Péricles. Não se preocupa se são inofensivos, ausentes de culpa ou sabedoria, porque estudar dá trabalho, ou auto aclamados para se poderem autorizar a cometer o pecado de gula, sem oposições de «meia tigela». Não maravilha, nem assusta.
Quererá, simplesmente, explicar, que a instalação neurótica, dentro da caixa craniana, já se encontra devidamente instalada, desde há milhares de anos. E que não são as modernizações dos transportes em terra, no mar ou céus, que abriram mais os raciocínios que dispõem de livros, relatórios e computadores que em instantes respondem às interrogações mais diversas e fazem contas aos múltiplos dos milhentos. A esperteza actual, é exercício atlético em recinto comodista… Tem fôlego curto… e ginástica de principiante.
Até próximo.

Nº 93 TRIBO… PARA O ALIMENTO… TRIBO… PARA A IDEIA…

O intelecto, foi-se abrindo no seio das civilizações, na sequência das sociedades que o meio ambiente facilitava e o número de aparelhos digestivos se agregava, garantindo-se vegetais, água, petiscos marinhos e animais, para o abastecimento da «fera» que andava nos dois pés.
Das tribos, às cidades, a globalização pressionou o invento da agricultura, a divisão do trabalho, a moldagem do artesanato, o aparecimento do comércio, nas trocas das dádivas da Natureza, a unificação das crenças para amainar o receio de estar só, no deserto ou no mato, intercalando a escolha do mais apto para encaminhamento em boa ordem.
A intromissão de estranhos turbulentos e rapinadores, nos celeiros custosos de prover, instigou à reunião dos mais fortes para defesa dos mantimentos e dos artefactos da caça.
Depois de bons efeitos, esse agrupamento recebeu o nominativo de exército e logo mandado conquistar novas terras para enfardar comida e capturar escravos para os serviços extras, retirando tempo aos proprietários para desenvolverem a compreensão, a cultura, as artes, a filosofia e, comodamente requebrados e entretidos, pensar nos mistérios da Terra, do Céu, dos Astros, da Morte, da Vida. E como amansar e dirigir temperamentos selváticos, no respeito ao semelhante.
A partir deste estádio social, tratar da feitura de leis, para organizar as cidades, que irão resultar da fusão das tribos. E do reforço entre as cidades, conseguir o elo comum da língua, costumes, hábitos e interesses, para erguer bandeira e cantar valores da coragem, entrelaçando os fios da amizade na tecedura do símbolo patriótico.
Para o amador de estudos históricos, é aliciante constatar a convergência da evolução civilizacional, nos cinco continentes, seguir linhas muito parecidas umas com as outras, sem se conhecerem contactos materializados que justifiquem o fenómeno.
Os acontecimentos terrestres, com poucas diferenças de causas e efeitos, exigem soluções da presença humana. Em cada Continente, as dificuldades, foram trabalhadas, de acordo com os recursos do meio ambiente e por processos característicos próprios. A inteligência entrou no Homem, para o salvar da extinção. Em todo o lugar.
O discernimento, exala a ambição de viver. Parece atravessar, contudo, momentos histriónicos que, na brincadeira, estão a levantar demasiado a «bomba atómica»… que poderá cair com estrondo, erradicando estilhaços sobre o pecado, a ingenuidade, as coisas belas idealizadas e polidas e transformar o dia de Todos os Santos, em dia das Almas Eternas. Quem sabe se não reavivará a doutrina dos estóicos, do filósofo alemão, Nietzsche, que defendia a repetição dos factos reais, passados milhares de anos… ?

Este nosso arrazoado, com boa vontade dos nossos pacientes leitores, poderá representar uma página de «banda desenhada», aos quadradinhos, descrevendo a evolução humana, em alguns pontos essenciais.
O primeiro ajuntamento de famílias ou pessoas, tomou o nome de «tribo». Passou a ser a «molécula social» que se atrai e forma cidades e nações. Os séculos de cozedura da civilização, foram vencendo calores e frios, graças à continuidade efectiva da constituição de tribos – ou moléculas sociais – que enraizaram unificações, até ao sinónimo de «pátria».
De relance, observámos a Grécia e a Rússia, em anteriores crónicas.
As inúmeras Ilhas que fazem parte das montanhas e da Nação grega, são uma mostra da acção directa e permanente, das tribos na formação da Pátria de Homero e Sócrates. Sendo pedaços de terra rodeados de mar por todos os lados, começaram com reduzido número de famílias, donde brotaram as mentes mais poderosas que a História documenta, sem convivências que alimentassem escolas, astúcias ou penetrações dos espíritos. Isto faz-nos observar no trabalho da mente, a evoluir na plena liberdade que é dada à Natureza, quer seja animal, vegetal, mineral. E… descendo ao miudinho… no desabrochar da compaixão no ser humano…
A Grécia, porém, dada a diversidade da sua compleição física, grande espaço marítimo, braçados de Ilhas, instruindo sociedades íntimas, mas estorvando uma associação de poder unificado.
Mas foi aí que a civilização, nascida nos impérios opressores do Oriente, tomou o sentido de «abrir os olhos» ao Homem, ao lado de outro Homem, na passagem estreita e não longa, na corrida para viver. A aproximação das Ilhas e das Cidades para formarem um só Estado, fundiu-se no cadinho de batalhas cruentas, brutais, onde o sangue derramado, fixou as fronteiras da intrusão da subserviência. Damos abaixo, algumas das mais influentes referências:
Batalha da Maratona, (490 AC), contra os persas. É um marco duplo. O Comandante, Milcíades, atacou e venceu os persas. Um soldado, mandado avisar Atenas da vitória, morre esgotado, depois de correr 42.195 metros. Deu exemplo, ainda nos nossos dias, à inclusão da distância, a ser vencida por atletas preparados, nas Olimpíades Modernas..
Vitórias de Salamina ( 480 AC), Plateias e Micale ( 479 AC).
Vitótia de Salamina ( 450 AC). Repetição, que obrigou os persas a não se aproximarem das Costas da Ásia Menor, nem dos mares gregos.
Outras batalhas enrijeceram o patriotismo grego.

A Grécia, na hierarquia civilizacional, empunha o ceptro e senta-se no trono da primeira consciência europeia. O intelecto grego, descreveu, ao pormenor, a expressão firme da ideia, frente a frente com o objecto. Desobrigou o pensamento de estacionar na matéria de interesse físico imediato, criou lugar educado na parte imaterial do ser humano e tornou maior a responsabilidade do ser sociável.
Se bem que a ciência, desamarrados, no Século XVIII, os estorvos impedientes de se estender à matéria, com toda a liberdade, tenha dominado o bem estar, universalmente apreciado, não desfazendo origens e devendo merecer mais atenção aos Homens de hoje.
A Grécia, foi concebida , tal qual as populações dos Continentes. Ajuntamento de famílias, rodeio de «tribos», escora de cidades e impérios. Dos poucos, enfaixar a força.
A actualidade, pretende desmentir. As minorias, surgem para criar bolsas de discórdia. Alastram a enfraquecer a ordem. Retornam ao princípio. Atrasam o civismo.
Até próximo.