Nº 96 APARÊNCIA…TUDO PODE SER … UMA SÓ COISA …É…
Retirar o véu de beleza desbotada pelos anos, dos factos salientes do passado, pressupõe intento de permitir ao presente, ampla oportunidade de acertar o que, porventura, não corresponda ao encaixe do rumo mais conjugado com o feito em milénios, por aqueles que muito penaram, para herdarmos o desbarato de benesses que nem já fazemos conta. A abundância, embota o corte direito e rebaixa o patamar do vigor. É máxima, a circular em expressões frequentes e que, na vida real, vai arrasando a vacuidade do carácter, na exigência do «bater certo» … Esta nossa divagação, não se firma em vínculo de mestre de grau superior. Limita-se, somente, de forma simples, a transmitir as lições experimentadas na História. Úteis de não passarem ao esquecimento, em atenção à névoa que encobre o porvir.
Preferiríamos deixá-la liberta ao conceito de quem é dono dos seus pensamentos e os atira aos ventos dos embaraços quotidianos.
Cheguemo-nos, pois, mais próximos das ilações que nos permitirão justificar as jornadas históricas pela América, pela Europa… pela aspereza da realidade, a que estas crónicas se têm referido, na boa intenção de contribuir para achega ao esclarecimento da quem desejar obter elementos de estudo, na «roda-viva» do decurso de cada época.
O Mundo, depois de assentado em continentes, dividido por regiões e enfeixado por países, tem vivido num constante redemoinho de desinteligências em leilão de politicagens , no chafurdo de sangrentas emboscadas e entrando em guerras «valentonas», onde a legalidade nada tem a ver com a chacina e a destruição, ambas desamarradas de limitações temporárias ou de moralidade, perante os valores sociais. È de fartar a vilania… o retorno ao pré histórico… a carícia…sim, o quase carinho à barbárie das Idades que já passaram e deixaram rastos sombrios…
Ao pasmo de factos consumados, a envergonhar a evolução sensitiva do ser humano, um traço de luz aponta as debilidades que não ligam a paz à civilização. Comer …contar com alimento... proteger celeiro a garantir refeições.
A Europa, atravessando violentas perturbações atmosféricas, desordens sem conta, nem medida, retrocedimentos adversos ao progresso, tem reagido ao infortúnio da fome, com a coragem do trabalho a esperançar a teimosia para sobreviver. Mas, também prova, que o seu solo possui funções vitais rasouradas, para receber o aumento de população ou o seu extermínio parcial, e contrabalançar o nível sociável, no esquecimento da ofensa, enquanto lavra a terra e reparte o pão e o vinho pelo próximo.
Mais afeita a voejar com a ideia, que a concentrar-se a fazer operações aritméticas.
Assim se prova a existência de variadas, mas em particular duas, uma Europa – a rebelde - a irritável nas confrontações e prestação de contas e a outra, a predisposta ao esquecimento de «águas passadas», ao abraço da confraternização, no intuitivo de que há um destino comum, a transpor fronteiras, a ultrapassar raças e línguas, a unir e enrijecer, para perfurar o túnel de salvação, na montanha pedregosa, de expressão «adamastora», que se interpõe a tapar o futuro.
Em diversas destas nossas crónicas, «branqueámos», o dramatismo das alterações de fronteiras e a retoma da convivência que a proximidade obriga a girar. Assinalámos a convizinhança de pessoas e bens, na continuidade das mútuas e vivificadoras relações, na teimosice da civilização sarar agravos e impelir à reconstrução, do destruído nas ocasiões de luta pelo equilíbrio ou por tomada de lugares de destaque na autoridade ou mais fartura nos depósitos de provisões.
Europa zaragateira, de nervos à «flor da pele» … Europa ansiosa de paz, de coração aberto na ajuda ao necessitado. Ambas ancoram no cais da concórdia… Ambas abraçadas, se …as regalias sociais convergirem numa «igualdade» …melhor que a outra…
Onde se coloca o sinal de igual …=?
Considerar os Séculos XX e XXI, receptores de intelectos e consciências, de melhor contextura que os de há quinhentos, mil, três mil anos, poderá não corresponder à diferença das épocas. Não corresponde.
Na Grécia, claro se entende, SOLON e as suas reformas, PÉRICLES e as suas iniciativas, demonstraram elevado sentido de ordem e método de quem possui sensibilidade na justa medida de grau humano. Os filósofos gregos, na sabedoria da observação, enriqueceram o que havia sido posto em prática no equilíbrio psicológico, não fixo, nem unificado. Hoje, apesar da ciência e da técnica, (que é o que temos de diferente) cederem mais facilidades na filtragem das leis, não parece que estejamos a burilar a moral, em moldes mais coerentes.
Valha a verdade que a Europa, sempre caminhou em passos mais lentos que a Grécia, no carrilamento da melhoria de regras, costumes… e largas ao pensamento. As hordas de bárbaros, foram retidas depois de renhidos e espaçados combates.
Mas, também é certo, que os Romanos, na marcha para a resistência da raça, imaginaram a primeira UNIÃO EUROPEIA, há dois mil anos, semeando o «código romano», implantando a LEI, como forma de reunir povos e sensibilizar convívios. Apaziguar a Europa, para ser possível a assimilação do tipo civilizável, foi uma carga de trabalhos, o enterro de mortos e tratamento de feridos em barda. A civilização é tão difícil de concretizar, que ainda hoje, é uma disciplina inacabada.
Da Grécia e de Roma, impõem-se mais imitações que originalidades condizentes com a evolução técnica do presente.
A Europa, na proporção do aperfeiçoamento das armas modernas, cada vez as fronteiras se tornam mais abertas aos tiros de canhão, avanço de tanques, e se espalha o terror ao pensar nos bombardeamentos aéreos.
Neste quadro de acontecimentos já provados e sofridos, o receio de repetições, levou a troca de táctica, na necessidade de insistir na UNIÃO EUROPEIA. Se as armas, a acalmar fúrias, não venceram as consciências, dos efeitos danosos no trabalho, na Natureza e em vidas, que se passe à percepção das coisas e dos valores, combinando protecções, onde assomassem faltas do preciso para melhorar o convívio.
Ideia excelente, pois não se descortinava prazo final, do desbaste nos ares, em terra e nos mares e do mais que poderia vir a acontecer. Armas fora… conferências dentro…
Em 14-VIII-1941, portanto, no começo da última hecatombe de 1939 a 1945, na cidade de S. Francisco, foi assinada a Carta da ONU, ou carta das Nações Unidas.
Em 1957, Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos, assinam o Tratado de Roma, a sancionar o Tratado do Carvão e do Aço (matérias primas indispensáveis à indústria), em 1951. Em 1958, assinam-se os princípios da Política Agrícola Comum (PAC). Em 1960, outra assinatura, assegura uma tarifa aduaneira exterior comum. Em 1962, inicia-se o funcionamento da PAC. Em 1973, entram na associação, o Reino Unido, a Irlanda e Dinamarca (A ESPERANÇA DOS NOVE). Em 1979, entra em vigor o Sistema Monetário Europeu (SME).
Segue-se a entrada da Grécia, de Portugal e Espanha, em 1986, entra em vigor o Acto Único Europeu, em 1987, entra a Alemanha em 1990, realiza-se a Conferência Intergovernamental, em 1991, sobre o que viria a ser a União Económica e Monetária (UEM), fazem-se acordos entre a Polónia, Hungria e Checoslováquia, esta depois cindida em duas Repúblicas, Checa e Eslovaca.
Em 1992, a PAC, sofre reforma e é assinado o Tratado de Maastricht, para a criação da UEM, que entrou em vigor em 1 de Novembro de 1993, entrando neste mesmo ano a Áustria, Finlândia e Suécia, perfazendo «Quinze» na EU. Depois, já no Século XXI, entraram mais dez. A União Europeia dos Vinte e Cinco.
Eis os arrolamentos que a EU, pretende gerir na paz de santos e pecadores.
Até próximo.
Preferiríamos deixá-la liberta ao conceito de quem é dono dos seus pensamentos e os atira aos ventos dos embaraços quotidianos.
Cheguemo-nos, pois, mais próximos das ilações que nos permitirão justificar as jornadas históricas pela América, pela Europa… pela aspereza da realidade, a que estas crónicas se têm referido, na boa intenção de contribuir para achega ao esclarecimento da quem desejar obter elementos de estudo, na «roda-viva» do decurso de cada época.
O Mundo, depois de assentado em continentes, dividido por regiões e enfeixado por países, tem vivido num constante redemoinho de desinteligências em leilão de politicagens , no chafurdo de sangrentas emboscadas e entrando em guerras «valentonas», onde a legalidade nada tem a ver com a chacina e a destruição, ambas desamarradas de limitações temporárias ou de moralidade, perante os valores sociais. È de fartar a vilania… o retorno ao pré histórico… a carícia…sim, o quase carinho à barbárie das Idades que já passaram e deixaram rastos sombrios…
Ao pasmo de factos consumados, a envergonhar a evolução sensitiva do ser humano, um traço de luz aponta as debilidades que não ligam a paz à civilização. Comer …contar com alimento... proteger celeiro a garantir refeições.
A Europa, atravessando violentas perturbações atmosféricas, desordens sem conta, nem medida, retrocedimentos adversos ao progresso, tem reagido ao infortúnio da fome, com a coragem do trabalho a esperançar a teimosia para sobreviver. Mas, também prova, que o seu solo possui funções vitais rasouradas, para receber o aumento de população ou o seu extermínio parcial, e contrabalançar o nível sociável, no esquecimento da ofensa, enquanto lavra a terra e reparte o pão e o vinho pelo próximo.
Mais afeita a voejar com a ideia, que a concentrar-se a fazer operações aritméticas.
Assim se prova a existência de variadas, mas em particular duas, uma Europa – a rebelde - a irritável nas confrontações e prestação de contas e a outra, a predisposta ao esquecimento de «águas passadas», ao abraço da confraternização, no intuitivo de que há um destino comum, a transpor fronteiras, a ultrapassar raças e línguas, a unir e enrijecer, para perfurar o túnel de salvação, na montanha pedregosa, de expressão «adamastora», que se interpõe a tapar o futuro.
Em diversas destas nossas crónicas, «branqueámos», o dramatismo das alterações de fronteiras e a retoma da convivência que a proximidade obriga a girar. Assinalámos a convizinhança de pessoas e bens, na continuidade das mútuas e vivificadoras relações, na teimosice da civilização sarar agravos e impelir à reconstrução, do destruído nas ocasiões de luta pelo equilíbrio ou por tomada de lugares de destaque na autoridade ou mais fartura nos depósitos de provisões.
Europa zaragateira, de nervos à «flor da pele» … Europa ansiosa de paz, de coração aberto na ajuda ao necessitado. Ambas ancoram no cais da concórdia… Ambas abraçadas, se …as regalias sociais convergirem numa «igualdade» …melhor que a outra…
Onde se coloca o sinal de igual …=?
Considerar os Séculos XX e XXI, receptores de intelectos e consciências, de melhor contextura que os de há quinhentos, mil, três mil anos, poderá não corresponder à diferença das épocas. Não corresponde.
Na Grécia, claro se entende, SOLON e as suas reformas, PÉRICLES e as suas iniciativas, demonstraram elevado sentido de ordem e método de quem possui sensibilidade na justa medida de grau humano. Os filósofos gregos, na sabedoria da observação, enriqueceram o que havia sido posto em prática no equilíbrio psicológico, não fixo, nem unificado. Hoje, apesar da ciência e da técnica, (que é o que temos de diferente) cederem mais facilidades na filtragem das leis, não parece que estejamos a burilar a moral, em moldes mais coerentes.
Valha a verdade que a Europa, sempre caminhou em passos mais lentos que a Grécia, no carrilamento da melhoria de regras, costumes… e largas ao pensamento. As hordas de bárbaros, foram retidas depois de renhidos e espaçados combates.
Mas, também é certo, que os Romanos, na marcha para a resistência da raça, imaginaram a primeira UNIÃO EUROPEIA, há dois mil anos, semeando o «código romano», implantando a LEI, como forma de reunir povos e sensibilizar convívios. Apaziguar a Europa, para ser possível a assimilação do tipo civilizável, foi uma carga de trabalhos, o enterro de mortos e tratamento de feridos em barda. A civilização é tão difícil de concretizar, que ainda hoje, é uma disciplina inacabada.
Da Grécia e de Roma, impõem-se mais imitações que originalidades condizentes com a evolução técnica do presente.
A Europa, na proporção do aperfeiçoamento das armas modernas, cada vez as fronteiras se tornam mais abertas aos tiros de canhão, avanço de tanques, e se espalha o terror ao pensar nos bombardeamentos aéreos.
Neste quadro de acontecimentos já provados e sofridos, o receio de repetições, levou a troca de táctica, na necessidade de insistir na UNIÃO EUROPEIA. Se as armas, a acalmar fúrias, não venceram as consciências, dos efeitos danosos no trabalho, na Natureza e em vidas, que se passe à percepção das coisas e dos valores, combinando protecções, onde assomassem faltas do preciso para melhorar o convívio.
Ideia excelente, pois não se descortinava prazo final, do desbaste nos ares, em terra e nos mares e do mais que poderia vir a acontecer. Armas fora… conferências dentro…
Em 14-VIII-1941, portanto, no começo da última hecatombe de 1939 a 1945, na cidade de S. Francisco, foi assinada a Carta da ONU, ou carta das Nações Unidas.
Em 1957, Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos, assinam o Tratado de Roma, a sancionar o Tratado do Carvão e do Aço (matérias primas indispensáveis à indústria), em 1951. Em 1958, assinam-se os princípios da Política Agrícola Comum (PAC). Em 1960, outra assinatura, assegura uma tarifa aduaneira exterior comum. Em 1962, inicia-se o funcionamento da PAC. Em 1973, entram na associação, o Reino Unido, a Irlanda e Dinamarca (A ESPERANÇA DOS NOVE). Em 1979, entra em vigor o Sistema Monetário Europeu (SME).
Segue-se a entrada da Grécia, de Portugal e Espanha, em 1986, entra em vigor o Acto Único Europeu, em 1987, entra a Alemanha em 1990, realiza-se a Conferência Intergovernamental, em 1991, sobre o que viria a ser a União Económica e Monetária (UEM), fazem-se acordos entre a Polónia, Hungria e Checoslováquia, esta depois cindida em duas Repúblicas, Checa e Eslovaca.
Em 1992, a PAC, sofre reforma e é assinado o Tratado de Maastricht, para a criação da UEM, que entrou em vigor em 1 de Novembro de 1993, entrando neste mesmo ano a Áustria, Finlândia e Suécia, perfazendo «Quinze» na EU. Depois, já no Século XXI, entraram mais dez. A União Europeia dos Vinte e Cinco.
Eis os arrolamentos que a EU, pretende gerir na paz de santos e pecadores.
Até próximo.



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