Nº 100 À PROCURA DA VIDA FOLGADA…

A Segunda Guerra Mundial, repetiu exemplos malfazejos. Do Mau que é a briga deselegante, vergonhosa … sorvedoura do esforço de quem trabalha para viver e do péssimo nos processos indefinidos e perversos de matar, porque é preciso matar.
Sem lucros à vista, os Homens envolvidos no litígio demorado e voraz, dedicaram a sua atenção ao invento de modalidade satisfatória ou medianeira que atrasasse as repetições cíclicas de matanças nas disputas por lugares cimeiros e, ou depósitos de provisões. Porque, verdade «velha e quezilenta», todos querem ser grandes, ninguém quer ser tomado por orelhudo berreirento, embora não seja forte de intelecto, para o cargo e a fome não se conforme com prazos, nem acredite em promessas.
Mas havia de avançar com hipóteses lisonjeiras no dar de pronto, até ver onde as coisas se poriam a favor de uma continuidade não perecível, resoluta a apaziguar e transmitir confiança.
Como já vimos, as primeiras verbas para diversos países, puseram a claro, a idoneidade administrativa dos que se propuseram ser os «fieis depositários» dos destinos de povos ambiciosos de progresso, possuindo faculdades temperadas com condições responsáveis próprias, saberes pátrios convincentes e honestidade ao respeito de cada cidadão.
De forma inesperada e não contida nas previsões acordadas nos objectivos, porém, surgiram adicionais que se consumiram ao lado das necessidades a acorrer, levando grande talhada do que estava reservado à recuperação de uma existência meritória e digna.
Os interesses dos partidos políticos, em propaganda e ambição de subir ao trono do mando, tinham «saboreado» o suco nutritivo, do que era destinado ao bem de todo o contribuinte nos seus agregados populacionais. O que era reservado ao povo, motivo da existência dessas classes partidárias, subdividia-se por grupos profissionais, criadores de disputas não produtivas e alimentadores de antipatias sociais e se entranhavam até às famílias, em contradições que feriam e atrasavam o avanço desejado por quem dá – As Nações Unidas – e por quem afirma ser necessitado – os unidos para receber.
O «dito por não dito», o «expressivo e vulgarizado argumento» em uso nas discussões mais importantes, a grande vitória de maioria parlamentar, que se tem e virtude de assegurar emprego a uma classe social não confundível, desbarata muito dinheiro a remediados, ricos e modestos de posses. Se dentro de casa, isso passa aligeirado, os estrangeiros, em particular os que contribuem na UE, têm «olho vivo» para notar anomalias nas contas do «bolo ÚNICO»
Em nosso entender, o recuo da França, da Holanda e de outros indecisos, da EU, residirá nos áugures da ambição humana. Quem se habitua a cobrar – ordenado ou esmola – não mais quer perdê-los. E há sempre um ponto – ou um conto - a acrescentar, de que a necessidade tem direitos e alguém os terá de pagar.
Haja atenção.
Na Europa, não há países ricos. A História o justifica, pelos exemplos adquiridos nos campos de batalha e conversações nas chancelarias. Se hoje manda um, a querer autoridade com o fim de garantir alimento para os seus, amanhã manda outro, a não deixar emagrecer rendimentos, ou seja, a força de defesa e ataque para continuar a escrever proezas de povos e raças Na Europa, todos os países são modestos.
É esta realidade, que a Natureza não pode modificar, nem as muitas, quase infinitas, benesses da ciência e da técnica, conseguem preencher, pese, embora, o desejo de conciliação no apuro de uma só vontade, chancelada numa Constituição benquista no molhe das Nações.
No final da Primeira Grande Guerra, de 1914 a 1918, três anos depois de assinado o armistício em 1919, já Mussolini, protestava na Itália e recebia a batuta do governo, das mãos do contrariado Rei Victor Emanuel, no ano de 1922. Na Alemanha, Hitler trovejava de indignação, até que, por tanto insistir e atendendo ao sofrimento do povo, o heróico Marechal Hindemburg, contrariado, embora, lhe entregava a autoridade para governar, em 1933.
Os dois povos – Italiano e Alemão - não tinham maldades escondidas. Queriam, somente, um ALGUÉM, que os retirasse do atoleiro da miséria, onde não desfrutavam de saúde, nem moradia, nem de comer. Fecharam os olhos e seguiram os intrusos que lhes prometiam o bem-estar mínimo de prato e tecto. Prato e tecto satisfeitos, ambicionar é normal…
Acordaram noutro lodaçal, de 1939 a 1945. Outra vez fogos ideológicos a quererem acabar com a indigência…
Em 1947, todavia, o Plano Marshall, adaptado ao serviço de incêndios, apagou as labaredas que chamuscavam os enfeites da paz e distribuiu auxílios, às nações europeias desejosas de se higienizarem e recomporem os negócios ao nível uns dos outros. Os bons resultados, nem sempre acabaram úteis.
A Alemanha, por exemplo, foi a que alcançou melhores lucros. A ideologia, porém, sobrepôs-se à administração entre o «deve» e o «haver» e repartiu pelos votos, os valores de segurança nas economias sensíveis e que querem ser estáveis. O que restou, não deu para estabilizar o orçamento.
Hoje, o governo mudou de partido e de sexo. Quem manda é a Senhora Ângela Merkl. Se mudanças resultarem para melhor…o intumescimento da ambição, acalmar-se-á para os níveis europeus. Desejar, é humano. Querer sempre mais, também está nos cânones do progresso.
A Europa, empertigou-se em opções guerreiras – a História assim o diz -e imaginou possuir mais bens dos que, realmente dispõe. Pensou e pensa que pode resolver os seus problemas e aqueles que lhe puserem em frente.
O actual Produto Interno Bruto, contudo, nega-se a cooperar às solicitações que lhe são feitas, não por falta de vontade dos governantes, mas por carência de fundos. Querer, é uma finalidade… poder cumprir tem de contar o valor em caixa. Promessa, não paga dívida.
Economia e Finanças, são questões que toda a gente sabe e discute.
Antes de as entender, contudo, coloca-se presumido, o interesse de cada indivíduo, de cada partido, de cada negócio. São muitos interferentes avançados ou muitas causas fechadas «para dentro», que possam resolver ciências já de si, cheias de calosidades a requererem análises constantes para evitar tubagens entupidas, por apêndices infecciosos.
Até próximo.



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