América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

30 de março de 2009

Nº 201PÉ-DE.MEIA ECONÓMICO… TONTURAS NAS FORÇAS DO TRABALHO … DA PRODUÇÃO … DO CONSUMO

O «gene» das depressões económicas, assacado ao trabalho, produção e deterioramento da rectidão na orgânica social, nasce, não por acaso, no «sector onde todos se juntam… no MERCADO. Aí se concentram os elementos atractivos à condição humana, no aspecto do uso, na abastança da mesa, da novidade, do preço, da qualidade, do feitio ou talhe, da recepção dos sentidos, projectados na preferência maioritária das épocas. Pontos fundamentais para atrair a «moeda» que o comércio - veio de transmissão ao trabalho, à produção, e a todos os aderentes - fará circular em estímulo à vida da massa associativa. De uma forma geral, é aqui, no CONSUMO, que se reflecte a virilidade do «composto» das necessidades do animal governante no Globo financeiro e legislativo na misturada sequência terrestre.
A Natureza, solidária com os elementos, deixa às condições meteorológicas, a magia das suas transformações. O Ser Humano, possuidor da inteligência, se quer manter e saborear a vida, tem de criar normas de entendimento nos actos individuais e colectivos, matérias primas, processos de produção, trocas e baldrocas nas regalias de compra e venda, projectos e construções na segurança da continuidade.
A Natureza faz e pára onde termina o processo físico. O Humano tomou carga e bordão, como responsabilidade enquanto raciocínio e forças domáveis formigarem a consciência da actividade compor o progresso. A Natureza, explode e amansa por segundos ou milénios. O Humano, é o errante, obrigado a movimentar-se para viver. Cumpre-lhe respeitar, contudo, os regulamentos inflexíveis da verdade, por ele próprio ensinada, onde a Natureza, no benéfico ou nos malefícios, se presta a servir de exemplo.
Uma vez acreditada falível, a concepção humana, toda a dianteira alcançada nos pacatos milénios e últimos remexidos séculos com o facho da ciência, são passíveis de correrem os mesmos riscos de mínguas e enganos.
No último quarto de 2008, o «improvável», aconteceu.
Os Órgãos de Comunicação Social, espalharam a notícia desalentadora dos ânimos afeitos aos normais deveres humanos de produzir para viver, surpreendendo a conversão de fúteis, os ideais bondosos, nos trambolhões das riquezas espampanantes do Mundo.
Um cataclismo económico havia evaporado em segundos, para a estratosfera das previsões, sem possibilidades de retorno em chuva de probabilidades escapatórias, parte muito importante da presunção na infalibilidade humana. Confianças desfeitas nas definições de orçamentos assegurados ao bem estar, concebidos e sonhados na afinidade do « suor do rosto » e ideais curvados à inércia, em garantia de perdurarem por eterno. A escassez descera à Terra, nos meios onde alardeava prosperidade em «éden» de prendas e verdejantes searas de pão. A convicção desmoronara sob o peso do acordo do pensamento sobre as delgadas escoras do rigor, nas consequências visionadas à distância.
Pandemónio nas esferas altiloquentes da especialidade e no eco da verborreia de pragas, no palavrão de quem lhe sofre as consequências. A culpa, porém, não é como a «cantiga da rua»,«nem minha nem tua,,,não é de ninguém». Tem figura, se bem que mal distinta e diluída na poeira destruidora do planeamento construído pela inteligência. Só outra inteligência a poderia atirar para a inutilidade.
Assim, outras inteligências – medíocres e excelentes – em jeito de figuras geométricas aguerridas de centro, esquerda, direita, defesa e ataque, formam equipa para vencer a preponderância das explosões dos fins de 2008.
Aperfeiçoam estratégia para abater o alvo da CORRUPÇÃO, o que mais ferveu nas discussões partidárias. MÁS ADMINISTRAÇÕES, também serviram de «tiro ao alvo» dos defensores do altruísmo à perfeição da harmonia em sociedade. Vestem-se de «Magriços», em defesa de suas damas – a bondade e a humanização, precisamente duas qualidades desgastadas por excesso de louvores no presente e prevista abstinência no futuro.
«Corrupção», ou desvio «administrativo», controlado para fins opostos às normas de conduta, são causas repreensivas na têmpera do Homem para outro Homem. A moral respeita princípios cívicos não alienáveis.
A igualdade, vem da concepção ao nascimento.
Os «direitos», todavia, existirão mesmo? E em conformidade do celebérrimo «relatório» posto a valer em 1789?
O IDEAL, por si se explica na concórdia do SIM. Isento de reacções com a moeda e de todos os compromissos materiais, está sempre na mó de cima na hora de fazer contas. Se nada recebe, por outro lado, nada tem a pagar. A IDEIA, contém a vontade e a esperança, nas fumarolas do imaginário.
O seu poder empreendedor, porém, esconde-se na volubilidade.
A História, com provas dadas, tem palavra a dizer. Ou exemplo a transmitir, em letras de sangue, aventura, paciência, heroísmo e…
A nossa Europa, foi sempre um chamariz de carecentes dos milagres da existência. E ainda não ganhou a escala das suas forças.
Tem-lhe valido a resoira do alimento para carburar o aparelho digestivo e luzeiro para o clareio do espírito. Dos dois fortificantes, não obstante, hiatos nos neurónios do pensamento, o elemento espiritual foi sempre mais abundante e variado que o oferecido pela fertilidade do solo.
Os bárbaros deram o exemplo de comer, arrasar e prosseguir para outras fontes ainda em pleno crescimento. As guerras das IDADES Média, Moderna e Contemporânea que se seguiram – de 395 a 2009 – na tragédia das consequências, espelha-se o motivo das causas reais. Lutas para apaziguar as agressões do badalo da fome nas paredes do estômago, esvaziadas do quimo que descera ao seu destino de regressar à terra...
Apesar da ciência e técnica adiantarem a produção agrícola, os nascimentos de animais pensantes, mantiveram a pequena diferença da hora da refeição e do reforço para garantir a próxima. À maneira que o intelecto humano instalava o pensamento, as interrogações neuróticas, acumulavam-se em dúvidas e receios, dando lugar à emergência, em todas as civilizações, indiferentes a distâncias, da instintiva indagação racional sobre o Mundo e o Homem. Denominaram-na Filosofia.
Na China, na Índia, em África, na Grécia, tomou forma como Ciência, subdividida nos fenómenos da evaporação e da congelação. Do «estado líquido para o de «vapor», as silhuetas desfazem-se na dificuldade da compreensão. Custa a perceber onde tudo começa e tudo acaba.
Como o começo foi na água, o regresso do «vapor», toma formato, embora gelado, já se tornando visível e palpável. É quando a «filosofia», começa a ser entendida. Os sentidos participam, de intenção concreta, na realidade predisposta a entrar na aprendizagem para o saber. Então o Humano, aprendeu em mais larga companhia. Deu em se envaidecer, mas não para tudo abarcar.
O enigma da subsistência e igualdade de «direitos », permaneceu. Acusou no entanto, a falta das medidas comparativas, do ideal sem limites nem prazos e da correspondência da matéria subordinada ao crescimento prolongado no tempo, na mão de obra e nos arrastados projectos de tamanho e duração, largamente inferiores à expansão ideológica.
Na retrospectiva, da realidade Histórica, se conclui não ser possível colocar a ambição de direitos iguais do PIB, confrontado com o ideal. O PRODUTO INTERNO BRUTO ( PIB ), não consta ter chegado a produzir à mercê do discurso político.
Até próximo.

13 de março de 2009

Nº 203 O ESTUDO VINCULOU O HUMANO A PESSOA … A RESPONSABILIDADE, DEU-LHE O SABER… MAIS A MORAL...

Ao tirar do nada estas «crónicas», não programámos efemérides a relembrar notícias perdidas no desvario de ilusões utópicas , nem agenda a acumular pendências a «erros próprios dos homens». O dia a dia, traria o interesse de registar o que deveria merecer liberdade de passagem de testemunho, à assunção das normas a virem a ser aprovadas na evolução normal da sociedade. Aviso anteriormente feito e agora a relembrar.
A falência de um famoso banco americano, espantada ao Mundo em 15 de Setembro de 2008, prenúncio de mais não sabemos quantos, na rede internacional da especialidade, amedrontou as economias pacatas de oscilação vagarosa e as presumidas «maratonistas», na «rota» dos grandes tráficos.
Acalmados os primeiros impactos do rebentamento da triste surpresa a amolgar a tranquilidade dos hábitos e o desatino na procura de abrigo dos destroços ainda em condições de virem a ser valorizados nos remendos futuros, a recuperação começou a ter sentido na esperança de que o perdido sem remédio, seria reocupado por estruturas renovadas e de eficiência técnica modificada aos novos gostos, seguintes às tragédias trazidas pela Natureza ou
inerentes à ira extraviada na temeridade humana.
Transformar em bravo o que era manso, peca por não condizer com a Lei da Paz e evapora a oração da amizade. Volver à retaguarda, repor a mansidão, acesa para o logro, transtorna a lucidez no ricochete do devaneio dos mistérios que vagueiam e atordoam aquele que pensa.
Voltar atrás, parecendo corresponder ao caminho do avanço, conforma-se com a interpretação de «ciclos» submetidos a períodos sistemáticos. A História, que já nos temos referido, não dando uma resposta cabal, explica o suficiente para quem busca entender a Natureza e as benesses que Ela pode ceder ao insaciável alto… cada vez mais alto nível Humano.
O uso repetido de actos ou aptidões, entranha-se nos sentidos em tamanha profundidade que se tornam habituações mecanizadas, corredias do fim apropriado e da razão medida para as causas...
Como simples mortal, ligado às conhecidas limitações da energia deste nosso «ovnis», para descobrir companheiro ou outros mais, no espaço de fronteira infinita, forçámos a nossa obrigação de tentar saber o motivo das convulsões sociais que afligem o habitante, quanto ao seu futuro. Não teremos encontrado o objectivo perfeito. Mas valerá a pena, dar-lhe continuidade, para, pelo menos, atrasar os efeitos, enquanto não chega a capacidade de resolver o problema posto à Humanidade.
Em crónicas anteriores, fizemos uma ronda pela História, apanhando os utensílios de metal que a pré-história se fez acreditar nos resíduos encontrados nos cinco Continentes. Sem se retirarem conclusões exactas, por não constarem de registos escritos e confirmados, é possível deduzir, com bastante acerto, o modo de viver dos nossos antepassados. Os milénios não escritos, foram desvendados, ao menos em parte, pelos que hoje circulam, graças ao tipógrafo Gutemberg, com minúcias que nos merecem respeito e admiração.
. A situação avistada na época corrente e ouvida solta de peias, é uma mistela de verdades e iscos avaros para as negar. Surpreende, todavia, a facilidade extraordinária, como o mesmo rosto, transmite a verdade que convém ao «Povo», como apresenta falsa altura de flutuação, não evitando a batida no fundo ou o encalhe paralisante. Ponderemos no nosso País.
A «depressão económica» que desde Setembro de 2008, continua a afectar a parte do Mundo, que vive do dia de trabalho, foi instituída em Portugal pelo Engº Guterres, vários anos atrás. Vedou a torrente das desgastantes e impávidas dívidas, abrindo, assim, o enchimento individual, sem correspondência produtiva. Escola muito bem assimilada da técnica administrativa da D. Branca dos Santos.
O que tornou os portugueses mais ricos do que os seus bens permitiam.
A decisão do antigo Primeiro Ministro, apesar das consequências previstas na ocasião, por observadores atentos e sentidas hoje, com a gravidade por todos nós sofrida, não atraiu grandes inquietações dos ocupantes dos cargos partidários. O que demonstra a pressa de fazer acreditar na alternância da autoridade governativa, entre a obrigação do «saber» e a desculpa do « errare humanum est».
Atitude que atordoou o Povo, mais conhecedor da agricultura, do comércio e das restantes obrigações profissionais, mas abriu de par em par, o largo portão da liberdade, ao desejo ambicioso de governar sem olhar como.
A um Primeiro Ministro, que encontra o cofre do Estado GORDO e sai, acelerado, por o encontrar em PÂNTANO, não se lhe pede responsabilidade pela transformação em tão curto prazo e no seu consulado? Evidentemente que o sucessor, ou os sucessores, prontos para o salto de um trampolim que lhe trará fama e «reforma» choruda para o resto dos seus dias, não desistem e prometem o que deixou de existir no cofre público. Quer entendam da arte de governar, quer se atirem « de cabeça» com o objectivo na apanha da oportunidade que talvez seja única no granjeio do poder.
Longe de nós, a lamúria de sugerir tribunal e castigo. Seria perder tempo da lição a inferir, sem dar ao Povo, que lhe sofre o presente, compensação do infectado pela mágoa e danos materiais A ansiedade escancarou o portão do futuro para situações inimagináveis, na fatalidade de «poderem ser, ou não» travadas, por mérito de força administrativa, gala de raiz patriota… ou queda de 1580, sem reverso de 1640.
Os transtornos agravados, pendentes no nosso País, não se prestam ao desprezo de «águas passadas», mas a deveres relevantes, ao esclarecimento do que, realmente tem vindo a acontecer nas escorregas dos arvorados ao mando da «coisa pública». Não é ao acaso, que se devem imputar responsabilidades. O manejo do dinheiro, tem responsável ou responsáveis. Há motivos racionais, a apresentar ao Povo, nas fragilidades do poder administrativo.
É isto, somente esta explicação, que se deveria ter pedido ao Engº Guterres. PORQUÊ, tão rápida separação de um cargo, tão duramente conquistado? O Povo, ficaria a compreender e os partidos aproveitariam para impedir a decadência da velha Nação, teimosa em absorver a vida, ainda que infestada da epidemia apátrida…
Repetimos: - PORQUÊ o afastamento do Engº Guterres, mais parecido com fuga do juramento na tomada de posse, perante o presidente da República?
Desnecessária a presença da justiça, para obter explicação… Mas consciência na análise aprofundada do insucesso, excessivamente nocivo ao Portugal de Afonso Henriques, Ínclita Geração, Luís de Camões e… chegado até nós… A decadência do objectivo da unidade do nascimento, «Língua», costumes e Leis próprias, trai a defesa do hino e bandeira, de muita «benquerença» do Povo, A Ideia, abstraída de cozinhas e mercados, com a irreverência, por demais conhecida, propôs-se resolver a falta de materialidade dos produtos indispensáveis ao seu funcionamento. Ralhou, vociferou, teve porte negativo, mas nada aconteceu.
Aos candidatos a Primeiro Ministro, sucede o mesmo. Discursam, «botam» bazófia à larga, gritam fartos rendimentos à « mão de semear » e …ou insistem nas virtudes das promessas enganadas…mudando-lhes a feição de remédios dilatados na esperança, ou abandonam o barco, distanciando-se da gravidade dos actos praticados. Neste último caso, identificam-se à maneira de Pilatos. Pouca coragem e nenhuma vergonha.
Mas o que diria o Eng.º Guterres, à entidade a quem cumpriria pedir satisfação do mandato jurado com pompa e circunstância?
Nós não sabemos. A sinceridade é atitude privada…ao carácter de cada qual. Interessaria, porventura, conhecer o grau de responsabilidade das consequências visíveis, actualmente.
Até próximo.

9 de março de 2009

Nº 200 A ENERGIA, PERSEVERA…O ERRO, OSCILA...

Quem nos afirmaria, em Novembro de 2004, quando iniciámos estas crónicas, ser possível manter «pedalada», na distância do tempo e nos molhos de anos, portadores da perversa caducidade, contrária à noção do intuitivo e da faculdade de diferenciar valores e estímulos credíveis. Duas centenas… os músculos e os neurónios, já completaram. O fim, não estará longe. Entretanto, a Fé e a resistência não apagaram o trabalho feito. A serenidade, continua a ser nossa acompanhante… perdoado o pecadilho da tarefa prolongada.
Quantos momentos temos desejado terminar os desabafos contidos nas andanças do ofício e deveres profissionais… Nestes quatro anos, sentimos alívio em dar largas à experiência vivida e ao aprendido no amalgamado em repetitivos erros, ilusões, fracassos, triunfos, reconhecimentos e…sobretudo, no choque da verdade. E prosseguiremos no senso prático e convicto das intenções, desarreigado da teoria de princípio fixo, para alargar a hipótese provável à marca da certeza.
Leitores já nos têm distinguido opiniões destes escritos, variáveis, sinceras com o temperamento, conforme decorre o estímulo da recepção dos assuntos. Franqueza, sem subordinação.
Boa leitura, …razoável…meia e interrupção por se tornar cansativa ou inoportuna. A todos dedico a minha amizade. Os que menos apreciam, têm a lealdade por seu lado o que, para nós assinala respeito, obrigando-nos a corresponder na mesma moeda A qual deles teremos de agradar?
A nossa idade – nascemos em 1919 – não nos permite perda de um dia ou segundo, à espera de parecer alheio. Nem o nosso objectivo, contradito ou concorde com a Lei dos princípios e dos fins. O suspiro último, já tem as tábuas prontas para a queima passar à cinza incombustível, mas de lucro aumentado no vasto reino vegetal. O adubo, fortifica a sementeira…
Todo o valor humano está sujeito a mudanças ou flutuações. Abaixa-se ou apaga-se num período…sobe ou acende-se num outro… inovado e reactivo… de soberania em soberania na eternidade do «Reinado da Natureza». Aceitemos o nosso ADN de nascimento…
Marcado o «ponto insonso da 200ª crónica», terminemo-la com pitadas de tempero, para lhe dar algum sabor à leitura do recheio.
No precedente desabafo, número 199, referimos um encontro dos Chefes ou Presidentes das principais nações baptizadas livres de exercerem governo próprio. Na etiqueta final, o obrigatório «aperto de mão», à semelhança de duas equipas de futebol que se aprontam a competir ao pontapé na bola ou no que estiver à frente da bota. Está prevista, sem «dor do cotovelo», luta corpo a corpo, vencendo o mais rijo, ombro a ombro, a arma de arremesso isenta do «apito do árbitro».
O pasmo, tomou conta de nós. Poucos cumprimentaram o ainda Presidente George Bush.
Logo sugerimos a permuta de Ministérios de EDUCAÇÂO, por Ministérios de INSTRUÇÃO. No actual embaraço de atitudes sociais, o acto ainda representa deselegância e EDUCAÇÃO, sem EDUCAÇÂO. Tornando-se necessário «simplificar» o mais «simples», retira-se o que está a mais e não faz falta nos tratados do civismo. Fica, solitária, a instrução. Onde será mais fácil aplicar «lixadeira» para lhe ir desfazendo as arestas do estudo, até que este se reduza à expressão assimilável aos cérebros ocos de quem ficará a mandar.
O Mundo está cheio de desavenças. Aumentar a que opõe a instrução à educação, seria insensatez para o desejo de paz. Cumpre aceitar os direitos da instrução. Ela acha que sofre de encargos a mais. Nega a necessidade de saber muito para governar povos . O atrevimento, resolve tudo o que poderia ser complicado. Gerir verbas chorudas, óptima sedução ao arrastado nos estudos. Primeiro o «recreio». Depois o carregamento dos livros e aprontar os ouvidos para a soletração das palavras…
Os prepotentes mandões, que baixaram os braços para a mão não encontrar a do Presidente Bush, auto proclamados corredores infalháveis ou infalíveis em pista na alta competição, ocupam o cargo onde, mais acontece os tiros saírem pela culatra. Nenhum está isento de desmanchar o valor absoluto, entre o exacto e o calculado. A fatuidade alardeada em cerimónia pública, evidencia o encolhido talento administrativo, na moderna forma de encarar cargos em defesa do Povo, receptivo a exemplos de boa educação e melhor condução das normas que regem a vida. O barco é único. Se afundar como prometem os rombos a «meter água», vamos todos receber a frieza do indesejável.
Na liberalidade de soluções à escolha, apresentemos uma que não chegou a cair no «caixote do lixo», mas requerente à meditação:
O Engº Guterres, em momento de política febril, que não de suficiência administrativa, com a ideia apontada a melhor «coração» que o antecedente administrador, repartiu o rendimento pertença das populações, abrindo o caudal do vazão distributivo, sem medir a relação da entrada e da saída, do cofre comum. Aconteceu o aparente bom resultado propagado em verbo fluente, que se tem invertido, ano a ano, mês a mês, vindo a apressar a deterioração do sector financeiro em todo o País. Certo, o passarmos a viver melhor e acima das nossas possibilidades, mas como «não há mal que sempre dure, nem bem que não acabe», a falta de «matéria prima», o que quer dizer rendimento real, emanqueceu, tropeçou e caíu ao chão.
As consequências, baseadas em curandices de grupos, cobrem-se de negro, enlutando as previsões. Este é o Portugal, deveras «encravelhado» com a ferrugem dos cravos a emperrar as vias normais dos focos do trabalho, da produção e do consumo, transformando benévolas perspectivas em opressões e carências.
A «balbúrdia» da DEPRESSÃO ECONÓMICA Americana, estourada no último quarto de 2008, mancha de azeite a alastrar onde a «finança» circula nos tecidos produtivo, comercial, industrial e construtivo, está a arrasar a credibilidade dos embustes no critério das artes de governar. As coisas que enganam nos diferentes sectores, desmistificam o mentalizado na política de promessas.
A necessidade de corrigir a deficiência real e saltar palanque elevado, na contagem de votos, fez entoar a canção das prendas em crescendo ou eternas.
Em todos os Países. Está na moda. A «Flauta Mágica» acompanha e atrai promoções rendosas.
Não é, porém, arauto de bom presságio. Traz consigo, doença infecciosa.
A epidemia alastra a todas as nações, alarmando futuros sombrios. São os germes semelhantes aos que estão a desgastar a finança portuguesa, sem tirar reforços, nem por aditivos. Portugal está a viver em nível acima do que produz. As restantes nações, incluindo a América, igualmente, gozam de nível superior, ao que realmente corresponde o trabalho produtivo.
Enquanto a América, no seu território, abria e fechava fábricas, o rendimento da mão-de-obra, movia-se dentro do produto interno. Quando passou a fechar dentro e abrir fora, os seus cofres perderam o valor do trabalho, afinal o que sustenta o cidadão e constrói a força da hegemonia no contexto das nações. A indústria é a riqueza moderna, que talha a vivência em sociedades.
Diversificada em trabalho de especialização variável e matérias primas de origens distanciadas, acumula-os numa mesma produtividade, multiplicando-lhes o valor. Mas é no local onde o trabalho final produz e completa, que deixa o melhor quinhão da riqueza acumulada. Os mercados de consumo, animam-se a si próprios. Enquanto no governo das nações não constar «Administradores», devidamente preparados para a função, na competência e na honradez, as «Depressões Económicas», continuarão a estorvar a Paz.
Até próximo.

Nº 199 AS DESASTRADAS LIÇÕES DA HISTÓRIA.

A História, nestas última três décadas, tem ror de adeptos, se reduzida a «cábula» de estudo, em vésperas de exame. Contém o resumo da matéria modificada à tramada politicagem, mas apesar disso, de conteúdo e tempo insuficientes para encher os conhecimentos de todo um curso válido a uma profissão responsável. É, apesar da ligeireza da informação, a que perdura na imodesta verborreia das tentações de «endireitar a ambição e inteligência dos seres que constituem o género humano».
Os espíritos pesquisadores da essência das questões enfrentadas nas diferentes camadas da civilização e chegada ao presente com uma parte resolvida, é já ganho na experiência dos atritos do quotidiano e no desfazer das ideias enganadoras da juventude.
Não ilude, porém, o menos numeroso, que aprendeu para «saber», mas o desacautelado em arriscar erudição, onde ela é superficial e rarificada, cavando a sepultura da paz, na discórdia que despedaça o fruto são e guarda o prestes a apodrecer que irá fazer mal a todo o celeiro.
Ninguém nasce aprendido. A instrução, pela lógica, faz parte das obrigações durante a vida inteira, nos «bocados» de lazer e nos muitos de pensar. Será a ginástica útil, a corrigir as deficiências do trabalho «Homem – Natureza – Produto Bruto».
A finalidade deste intróito, é prelúdio de reflexos ordenados nas aspirações do EGO, em presença de EGOS próximos ou espalhados entre os de iguais carências físicas e mentais.
As motivações decifradas nos acontecimentos, aparentemente deslocados de razoabilidade no juízo de valor no conceito humano, não correspondem, na totalidade, à ligação indissolúvel com as forças conhecidas advindas com a Natureza. Meio escondida à percepção imediata, a surpresa sai da sombra a troçar do espanto da novidade. O Imprevisto, bem ou mal acolhido no domínio humano, todavia, aclara e estimula o raciocínio.
Se bem que o pensamento esbarre, muitas ou demasiadas vezes, com o imprevisto a atrasar conclusões tendentes a conter a impaciência do irrequietismo, mau frequentador da escola da instrução. Este choque, põe o Mundo enlouquecido. O Mundo rodopia, esfalfado à procura da razão. Nenhuma localidade povoada, se sente segura para gozar, em paz, o Sol da vida. A raiva, promove a insurreição, como se fora a silenciadora de vanguarda. A razia, apronta-se à destruição completa, com a complacência do dirigismo filantrópico, pensado de raspão, na ponta da caneta ou nos vivórios de cacete e pancada.
O negócio de armas, é o mais atractivo pelo lucro que deixa em todo o seu trajecto, do fabrico à morte de transgressores e inocentes. As duas Grandes Guerras do Século XX, têm calculado o número de mortos. As «guerrinhas ou revoltas alastradas no meio de livros e discursos, não prestam atenção à contagem das barbaridades manchadas de sangue que fazem despontar em todos os pontos habitáveis, a formação de especialistas na arte do «gatilho», E não há máquina de contar que consiga reunir a soma de ódio a fuzilar vidas e destruir bens, em nome do «bem fazer» na imaginária « demo, igual a Povo, por engano a resultar em Povocracia»…
Será que o uso corrente da ideologia vai continuar extática, no estilo prevalecente, de que é perfeita ? E que a matança, não irá parar ?
Os caminhos trilhados pela máquina mental do Homem, que a História refere nas Idades Antiga e Media, por nós já relembradas, são as disputas de vida ou de morte, provocadas pelo rufo do estômago a avisar falta de combustível para manter a energia em boa forma. E as causas das guerras das idades seguintes – Moderna e Contemporânea – tiveram sempre o mesmo factor comum: - dispor, ou não, de «haveres» para afugentar a fome.
Cremos, poder inferir-se, a comprovação de a Europa nunca se ter revestido de avantajada riqueza acima da mediania de «consumo, sem excesso». O receio de cair em pobreza inferior à do vizinho, encorajou a explosão de guerras. Terminada a tentativa, os contendores acabavam conformados, mas próximos da penúria.
O Rei SOL, Luís XIV, ( 1638 -1715), guerreou para impor a sua vontade e prestigiar a França no Mundo e a si próprio. Recebeu o título de engrandecimento, registado nos livros e sub - alternações que provocou. Deu nome ao Século, pelas letras e artes excepcionais Os seus sucessores, após esse período áureo, sofreram com os abusos e erros cometidos, até à queda da estabilidade em 1789. Das Finanças Públicas, o sustentáculo de maior importância para o Povo Francês, sobejaram responsabilidades superiores aos valores existentes nos cofres do Estado.
A jactância de incitar a vaidade, para o salto além dos escolhos pessoais, não cristalizou no Século XVII. Nos fins do Século XX e princípios do XXI, em Portugal, na Europa e no restante conjunto de nações, a mesma impensada armadilha está a ser construída no critério quezilento, da governação dos Estados, com ou sem fronteiras.
Estamos a escrever esta crónica, no mês de Dezembro de 2008, dia 29.
Em pleno alvoroço da depressão económica rebentada há poucos meses, nos Estados Unidos da América e de efeitos inimagináveis no fim deste e dos anos que se irão seguir.
As responsabilidades e omissões repreensíveis, jorram impetuosas de especialistas, amadores e simplistas das questões referentes ao desempenho nos negócios públicos. O milagre de acertar, acreditamos esteja a caminho da discursata para o agrado ou do discursivo para afugentar repetições. O Mundo está, por enquanto, cismado e não sabe para onde se voltar. E nós também receamos o futuro, pelas nossas filhas e seus filhos já no mercado do trabalho.
A petulância, solta de estorvos para mostrar o que vale no cérebro da fantasia, aproveita a oportunidade para encandear os menos preparados. A sorte madrasta, contudo, parece permanecer impávida, assim como um dos sete pecados capitais – a soberba. Quem acompanha a maioria, ocupa o lugar da infalibilidade e sobe de escalão. Quem escorregou para os pouco numerosos, desce a fasquia e perde igualha no convívio.
Num programa televisivo, vimos os principais governantes actuais, na pose para a fotografia da praxe. E os apertos de mão na demonstração do respeito, amizade e civismo. O Presidente George Bush, nas vésperas de abandonar a Presidência dos Estados Unidos, foi um dos presentes. Ficamos com e impressão de terem sido poucos os que o consideraram seus iguais. Os EGOS, superiorizaram-se em quantidade. Não apertaram a mão.
Como a História é redigida após carreira de acontecimentos que virão a alterar certezas do que parece à vista, ficámos com a sensação de que a qualidade expressa em algarismos, não venha a corresponder a reviravoltas apagadas da memória, mas não ilibadas de se virem a repetir..
Flagrante, a perturbação de homens – os presidentes de países ditos «democráticos - obrigados a dar exemplo de comportamento à grei, a impor o dever à sensatez de atitudes, para ser atingida a paz, comprovando palavras não vazias de ideias. Serão ?
Por estas e por outras, dado o exemplo dos « Senhores Mandões », taxarem a «educação » deixada de ser precisa…e por tal evidência pública, tornar-se conveniente alterar o título de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, para MINISTÉRIO DA INSTRUÇÂO. Assim, os diplomas distribuídos a quem terminar curso, só referirão o que está escrito nos livros de feitura partidária. Elimina-se o conflito « educação – instrução », diminuindo os já demasiado existentes, por esse Mundo além, a amachucar a «personalidade» do indivíduo que quer ser gente…
Até próximo.

2 de março de 2009

Nº 198 GUERRAS… DESAJUSTE OU AJUSTE DE CONTAS… SÃO HISTÓRIA.

Ao detalhar os principais acontecimentos da humanidade, nos mais crescidos aglomerados sociais, a História escreve as lições a por em resguardo a vida e a forma de evoluir na companhia da aprendizagem, para atingir as influências da Natureza e do trabalho do Homem.
Nestas nossas crónicas, temo-nos preocupado acertar informes, adequados ao envolvimento Natureza – Homem, na materialidade entendida nos CINCO SENTIDOS e na ideologia, extra – humana, imaginada à revelia da matéria.
De facto, para chegar à realidade das «coisas», na aparência despoluídas de névoa a turvar o entendimento, o Homem afasta os obstáculos no período de aprendiz, mas confunde -os na hora da escolha minuciosa do concreto e do ideológico. O nosso compromisso de suscitar questões, induz-nos a dar parecer adequado ao correspondido na História. É onde poderemos retirar ilações de maior rigor na conturbação dos tempos de antes e depois da Idade Média e dos continuados até aos Séculos XVIII a XXI.
A partir do início do trabalho do Homem, para adquirir alimento, nesse instante, nasceu a ambição de o guardar em esconderijo protegido e aumentar a caça, a pesca e a recolha da fruta madura. E o rebento da coragem, para defesa do adquirido com o suor a pingar no rosto…
Desde então, as brigas individuais, cresceram no número e quantidade dos intervenientes, até atingirem dimensão para mudarem de vocábulo mais grandioso e, do lado vencedor, não totalmente antipático: - Guerra.
Do encadeamento da lógica, para chegar à justificação, permitimo-nos seguir a mensagem humana, concebida desde os seus primórdios e a História escrita, mais crível e precisa, para abarcar a génese das guerras e da tentação de as reproduzir sem previsão de as saber parar.
A índole humana, tem vindo a ser pacificada, mais pela via de abertura e expansão da ciência e da técnica, do que propriamente pelos tratados de mansidão e civismo.
A consciência, o esteio onde o Homem poisa as qualidades acompanhantes da civilização em sociedade, tende a confundir-se com a frívola descrença no respeito aos actos entre semelhantes.
O suporte ideológico, dos nossos tempos, que deveria representar a pureza dentro da sensibilidade à honradez, serve de púlpito ao discurso à boa vontade da compreensão, tremulando, porém, aos ventos impetuosos das questões surgidas, após retóricas incompletas e de efeitos dúbios ou improdutivos. A carência de algo, próximo ou longínquo, é a principal dificuldade ao encontro da razão. Impo-se-nos enfrentar o baile da ideia:
As «guerras», no que consta de histórico, começaram no «esticão» do alimento. Do lado do caçador ou pescador, não foi aceite o modo de querer do oposto. Desavença rebentou. Depois da briga, pouco restou do peixe ou do animal para a refeição. Mas o esticão repetiu-se, cresceu e deu em batalha de muitos, contra muitos. Passou a chamar-se «guerra». Ao ponto de serem as «guerras», a pista visível da presença humana, na teia calcorreada na sedimentação das pessoas e dos bens conseguidos debaixo de esforços para além do que lhe permitia a «falta de vigor físico da constituição doada pela Natureza», energicamente reforçada pela vontade de sobrevivência.
As causas remotas e próximas, das rixas relembradas nas crónicas antecedentes, permitem-nos perceber, o empenho maior do instinto humano.
Em lugar cimeiro, possuir, de pronto, resultante do esforço próprio ou do alheio, o alimento normal à continuidade da vida.
Se, porém, nos der a paciência de analisar, serenamente, os motivos das que se seguiram nas Idades Moderna e Contemporânea, - especificadamente as duas Grandes do Século XX – concluiremos só haver diferenças no número de mortos. Na Guerra 1914/1918, morreu «uma coisa» à volta de vinte milhões e na de 1939 a 1945, as contas ainda não foram concluídas, não sabemos se « por falta de técnica, máquinas de imprimir números ou coragem de falar verdade». Uns dizem que morreu a insignificância de 30 a 40 milhões. Mas se o modo de contar fosse a papel e lápis, talvez chegue à «bagatela» de 50 ou 60 milhões. Essa… ninharia…
Já ouvimos um « chefe de grupo televisivo», preferir o Pai ter morrido nesse holocausto e ele não existisse, mais milhares de portugueses, do que o Dr. Oliveira Salazar ascendesse a Primeiro Ministro Português e tivesse evitado a entrada de Portugal nessa chacina. Pobre equipa, que tal chefe tem…
O exibicionismo, é tentação de direito vulgarizado em sorrisos de esperteza grasseira, convicta…de «cama, mesa e roupa lavada» e …ordenados «chorudos e pontuais». A atitude responsável nos actos ponderados, actualmente, produto de valor inconstante, matizado ao carácter do cargo político ou dele propagador, ocupa posição de relevo, na modernidade de fundos, sombras e… frouxeza dos órgãos sensoriais.
A atribuição ao indivíduo, de primeiros lugares na hierarquia do interesse da Nação, desactivou a obrigatoriedade no cumprimento de actos materiais ou morais e discursos ponderados de defesa ou censura. Todo o pretexto serve para explicar o indesculpável.
Interrompamos esta questão que nos está a afastar das «guerras » europeias, tema de suma importância a completar, devidamente esclarecida.
Na origem das «pelejas humanas», salienta-se o circuito comum do sustento das populações. Da Idade Antiga, à Idade Contemporânea. Mas sempre por carência de géneros de um ou dos dois lados. Neste caso, fala-se do comércio, dos fornecedores, dos compradores, de quem liquuda a habilidade e o esforço de produzir, e o número certo de consumidores pagantes e dos habituados à cobrança… sem trabalho.
As produções subiam e desciam, conforme as condições atmosféricas, quando a agricultura era o princípio e o fim do PIB. No Mundo do pensamento e do consumo, o PIB foi sempre, um quebra cabeças no desmancha prazeres dos aparelhos digestivos. Subindo e decrescendo a produção, o que restou da mediania, nunca preencheu, por igual, o insatisfeito ou o Capital, a plebe trabalhadora de enxada na mão e o apátrida, sem eira nem beira, a «medir», desconsolado, o espaço entre as refeições e «ver» o nivelado do semelhante.
Os «ajuste e desajuste de contas», nunca alcançaram medidas iguais. A balança, sempre pendeu para um dos lados - fartura para uns tantos e subdivisão do contrapeso por remedeio e ninharia para maior número. Falham em simultâneo, a quantidade possível de produção, delimitada na vastidão da Natureza e o critério de igualdade, na sentença do espírito «humano».
A ciência e a técnica, entraram na disputa. O crescimento dos nascidos, porém, não programou ritmo que correspondesse a um equilíbrio persuasivo de que ambos se desenvolvessem ao mesmo ritmo. Por isso, o humano agarra-se ao idealizado para lhe solucionar a contenda.
Mas nada pode o informe e imaterial, constituído na ideia, em contraposição com a Natureza que faz crescer átomo a átomo, mícron a mícron.
A luta pela vida é o «moto contínuo» que a inteligência procura encontrar no movimento das suas invenções, até agora inaplicável a uma forma mecânica de energia, no que transmitiria a um trabalho constante. Porque o «moto contínuo» existe…indestrutível, na luta pela vida.
Até próximo