Nº 198 GUERRAS… DESAJUSTE OU AJUSTE DE CONTAS… SÃO HISTÓRIA.
Ao detalhar os principais acontecimentos da humanidade, nos mais crescidos aglomerados sociais, a História escreve as lições a por em resguardo a vida e a forma de evoluir na companhia da aprendizagem, para atingir as influências da Natureza e do trabalho do Homem.
Nestas nossas crónicas, temo-nos preocupado acertar informes, adequados ao envolvimento Natureza – Homem, na materialidade entendida nos CINCO SENTIDOS e na ideologia, extra – humana, imaginada à revelia da matéria.
De facto, para chegar à realidade das «coisas», na aparência despoluídas de névoa a turvar o entendimento, o Homem afasta os obstáculos no período de aprendiz, mas confunde -os na hora da escolha minuciosa do concreto e do ideológico. O nosso compromisso de suscitar questões, induz-nos a dar parecer adequado ao correspondido na História. É onde poderemos retirar ilações de maior rigor na conturbação dos tempos de antes e depois da Idade Média e dos continuados até aos Séculos XVIII a XXI.
A partir do início do trabalho do Homem, para adquirir alimento, nesse instante, nasceu a ambição de o guardar em esconderijo protegido e aumentar a caça, a pesca e a recolha da fruta madura. E o rebento da coragem, para defesa do adquirido com o suor a pingar no rosto…
Desde então, as brigas individuais, cresceram no número e quantidade dos intervenientes, até atingirem dimensão para mudarem de vocábulo mais grandioso e, do lado vencedor, não totalmente antipático: - Guerra.
Do encadeamento da lógica, para chegar à justificação, permitimo-nos seguir a mensagem humana, concebida desde os seus primórdios e a História escrita, mais crível e precisa, para abarcar a génese das guerras e da tentação de as reproduzir sem previsão de as saber parar.
A índole humana, tem vindo a ser pacificada, mais pela via de abertura e expansão da ciência e da técnica, do que propriamente pelos tratados de mansidão e civismo.
A consciência, o esteio onde o Homem poisa as qualidades acompanhantes da civilização em sociedade, tende a confundir-se com a frívola descrença no respeito aos actos entre semelhantes.
O suporte ideológico, dos nossos tempos, que deveria representar a pureza dentro da sensibilidade à honradez, serve de púlpito ao discurso à boa vontade da compreensão, tremulando, porém, aos ventos impetuosos das questões surgidas, após retóricas incompletas e de efeitos dúbios ou improdutivos. A carência de algo, próximo ou longínquo, é a principal dificuldade ao encontro da razão. Impo-se-nos enfrentar o baile da ideia:
As «guerras», no que consta de histórico, começaram no «esticão» do alimento. Do lado do caçador ou pescador, não foi aceite o modo de querer do oposto. Desavença rebentou. Depois da briga, pouco restou do peixe ou do animal para a refeição. Mas o esticão repetiu-se, cresceu e deu em batalha de muitos, contra muitos. Passou a chamar-se «guerra». Ao ponto de serem as «guerras», a pista visível da presença humana, na teia calcorreada na sedimentação das pessoas e dos bens conseguidos debaixo de esforços para além do que lhe permitia a «falta de vigor físico da constituição doada pela Natureza», energicamente reforçada pela vontade de sobrevivência.
As causas remotas e próximas, das rixas relembradas nas crónicas antecedentes, permitem-nos perceber, o empenho maior do instinto humano.
Em lugar cimeiro, possuir, de pronto, resultante do esforço próprio ou do alheio, o alimento normal à continuidade da vida.
Se, porém, nos der a paciência de analisar, serenamente, os motivos das que se seguiram nas Idades Moderna e Contemporânea, - especificadamente as duas Grandes do Século XX – concluiremos só haver diferenças no número de mortos. Na Guerra 1914/1918, morreu «uma coisa» à volta de vinte milhões e na de 1939 a 1945, as contas ainda não foram concluídas, não sabemos se « por falta de técnica, máquinas de imprimir números ou coragem de falar verdade». Uns dizem que morreu a insignificância de 30 a 40 milhões. Mas se o modo de contar fosse a papel e lápis, talvez chegue à «bagatela» de 50 ou 60 milhões. Essa… ninharia…
Já ouvimos um « chefe de grupo televisivo», preferir o Pai ter morrido nesse holocausto e ele não existisse, mais milhares de portugueses, do que o Dr. Oliveira Salazar ascendesse a Primeiro Ministro Português e tivesse evitado a entrada de Portugal nessa chacina. Pobre equipa, que tal chefe tem…
O exibicionismo, é tentação de direito vulgarizado em sorrisos de esperteza grasseira, convicta…de «cama, mesa e roupa lavada» e …ordenados «chorudos e pontuais». A atitude responsável nos actos ponderados, actualmente, produto de valor inconstante, matizado ao carácter do cargo político ou dele propagador, ocupa posição de relevo, na modernidade de fundos, sombras e… frouxeza dos órgãos sensoriais.
A atribuição ao indivíduo, de primeiros lugares na hierarquia do interesse da Nação, desactivou a obrigatoriedade no cumprimento de actos materiais ou morais e discursos ponderados de defesa ou censura. Todo o pretexto serve para explicar o indesculpável.
Interrompamos esta questão que nos está a afastar das «guerras » europeias, tema de suma importância a completar, devidamente esclarecida.
Na origem das «pelejas humanas», salienta-se o circuito comum do sustento das populações. Da Idade Antiga, à Idade Contemporânea. Mas sempre por carência de géneros de um ou dos dois lados. Neste caso, fala-se do comércio, dos fornecedores, dos compradores, de quem liquuda a habilidade e o esforço de produzir, e o número certo de consumidores pagantes e dos habituados à cobrança… sem trabalho.
As produções subiam e desciam, conforme as condições atmosféricas, quando a agricultura era o princípio e o fim do PIB. No Mundo do pensamento e do consumo, o PIB foi sempre, um quebra cabeças no desmancha prazeres dos aparelhos digestivos. Subindo e decrescendo a produção, o que restou da mediania, nunca preencheu, por igual, o insatisfeito ou o Capital, a plebe trabalhadora de enxada na mão e o apátrida, sem eira nem beira, a «medir», desconsolado, o espaço entre as refeições e «ver» o nivelado do semelhante.
Os «ajuste e desajuste de contas», nunca alcançaram medidas iguais. A balança, sempre pendeu para um dos lados - fartura para uns tantos e subdivisão do contrapeso por remedeio e ninharia para maior número. Falham em simultâneo, a quantidade possível de produção, delimitada na vastidão da Natureza e o critério de igualdade, na sentença do espírito «humano».
A ciência e a técnica, entraram na disputa. O crescimento dos nascidos, porém, não programou ritmo que correspondesse a um equilíbrio persuasivo de que ambos se desenvolvessem ao mesmo ritmo. Por isso, o humano agarra-se ao idealizado para lhe solucionar a contenda.
Mas nada pode o informe e imaterial, constituído na ideia, em contraposição com a Natureza que faz crescer átomo a átomo, mícron a mícron.
A luta pela vida é o «moto contínuo» que a inteligência procura encontrar no movimento das suas invenções, até agora inaplicável a uma forma mecânica de energia, no que transmitiria a um trabalho constante. Porque o «moto contínuo» existe…indestrutível, na luta pela vida.
Até próximo
Nestas nossas crónicas, temo-nos preocupado acertar informes, adequados ao envolvimento Natureza – Homem, na materialidade entendida nos CINCO SENTIDOS e na ideologia, extra – humana, imaginada à revelia da matéria.
De facto, para chegar à realidade das «coisas», na aparência despoluídas de névoa a turvar o entendimento, o Homem afasta os obstáculos no período de aprendiz, mas confunde -os na hora da escolha minuciosa do concreto e do ideológico. O nosso compromisso de suscitar questões, induz-nos a dar parecer adequado ao correspondido na História. É onde poderemos retirar ilações de maior rigor na conturbação dos tempos de antes e depois da Idade Média e dos continuados até aos Séculos XVIII a XXI.
A partir do início do trabalho do Homem, para adquirir alimento, nesse instante, nasceu a ambição de o guardar em esconderijo protegido e aumentar a caça, a pesca e a recolha da fruta madura. E o rebento da coragem, para defesa do adquirido com o suor a pingar no rosto…
Desde então, as brigas individuais, cresceram no número e quantidade dos intervenientes, até atingirem dimensão para mudarem de vocábulo mais grandioso e, do lado vencedor, não totalmente antipático: - Guerra.
Do encadeamento da lógica, para chegar à justificação, permitimo-nos seguir a mensagem humana, concebida desde os seus primórdios e a História escrita, mais crível e precisa, para abarcar a génese das guerras e da tentação de as reproduzir sem previsão de as saber parar.
A índole humana, tem vindo a ser pacificada, mais pela via de abertura e expansão da ciência e da técnica, do que propriamente pelos tratados de mansidão e civismo.
A consciência, o esteio onde o Homem poisa as qualidades acompanhantes da civilização em sociedade, tende a confundir-se com a frívola descrença no respeito aos actos entre semelhantes.
O suporte ideológico, dos nossos tempos, que deveria representar a pureza dentro da sensibilidade à honradez, serve de púlpito ao discurso à boa vontade da compreensão, tremulando, porém, aos ventos impetuosos das questões surgidas, após retóricas incompletas e de efeitos dúbios ou improdutivos. A carência de algo, próximo ou longínquo, é a principal dificuldade ao encontro da razão. Impo-se-nos enfrentar o baile da ideia:
As «guerras», no que consta de histórico, começaram no «esticão» do alimento. Do lado do caçador ou pescador, não foi aceite o modo de querer do oposto. Desavença rebentou. Depois da briga, pouco restou do peixe ou do animal para a refeição. Mas o esticão repetiu-se, cresceu e deu em batalha de muitos, contra muitos. Passou a chamar-se «guerra». Ao ponto de serem as «guerras», a pista visível da presença humana, na teia calcorreada na sedimentação das pessoas e dos bens conseguidos debaixo de esforços para além do que lhe permitia a «falta de vigor físico da constituição doada pela Natureza», energicamente reforçada pela vontade de sobrevivência.
As causas remotas e próximas, das rixas relembradas nas crónicas antecedentes, permitem-nos perceber, o empenho maior do instinto humano.
Em lugar cimeiro, possuir, de pronto, resultante do esforço próprio ou do alheio, o alimento normal à continuidade da vida.
Se, porém, nos der a paciência de analisar, serenamente, os motivos das que se seguiram nas Idades Moderna e Contemporânea, - especificadamente as duas Grandes do Século XX – concluiremos só haver diferenças no número de mortos. Na Guerra 1914/1918, morreu «uma coisa» à volta de vinte milhões e na de 1939 a 1945, as contas ainda não foram concluídas, não sabemos se « por falta de técnica, máquinas de imprimir números ou coragem de falar verdade». Uns dizem que morreu a insignificância de 30 a 40 milhões. Mas se o modo de contar fosse a papel e lápis, talvez chegue à «bagatela» de 50 ou 60 milhões. Essa… ninharia…
Já ouvimos um « chefe de grupo televisivo», preferir o Pai ter morrido nesse holocausto e ele não existisse, mais milhares de portugueses, do que o Dr. Oliveira Salazar ascendesse a Primeiro Ministro Português e tivesse evitado a entrada de Portugal nessa chacina. Pobre equipa, que tal chefe tem…
O exibicionismo, é tentação de direito vulgarizado em sorrisos de esperteza grasseira, convicta…de «cama, mesa e roupa lavada» e …ordenados «chorudos e pontuais». A atitude responsável nos actos ponderados, actualmente, produto de valor inconstante, matizado ao carácter do cargo político ou dele propagador, ocupa posição de relevo, na modernidade de fundos, sombras e… frouxeza dos órgãos sensoriais.
A atribuição ao indivíduo, de primeiros lugares na hierarquia do interesse da Nação, desactivou a obrigatoriedade no cumprimento de actos materiais ou morais e discursos ponderados de defesa ou censura. Todo o pretexto serve para explicar o indesculpável.
Interrompamos esta questão que nos está a afastar das «guerras » europeias, tema de suma importância a completar, devidamente esclarecida.
Na origem das «pelejas humanas», salienta-se o circuito comum do sustento das populações. Da Idade Antiga, à Idade Contemporânea. Mas sempre por carência de géneros de um ou dos dois lados. Neste caso, fala-se do comércio, dos fornecedores, dos compradores, de quem liquuda a habilidade e o esforço de produzir, e o número certo de consumidores pagantes e dos habituados à cobrança… sem trabalho.
As produções subiam e desciam, conforme as condições atmosféricas, quando a agricultura era o princípio e o fim do PIB. No Mundo do pensamento e do consumo, o PIB foi sempre, um quebra cabeças no desmancha prazeres dos aparelhos digestivos. Subindo e decrescendo a produção, o que restou da mediania, nunca preencheu, por igual, o insatisfeito ou o Capital, a plebe trabalhadora de enxada na mão e o apátrida, sem eira nem beira, a «medir», desconsolado, o espaço entre as refeições e «ver» o nivelado do semelhante.
Os «ajuste e desajuste de contas», nunca alcançaram medidas iguais. A balança, sempre pendeu para um dos lados - fartura para uns tantos e subdivisão do contrapeso por remedeio e ninharia para maior número. Falham em simultâneo, a quantidade possível de produção, delimitada na vastidão da Natureza e o critério de igualdade, na sentença do espírito «humano».
A ciência e a técnica, entraram na disputa. O crescimento dos nascidos, porém, não programou ritmo que correspondesse a um equilíbrio persuasivo de que ambos se desenvolvessem ao mesmo ritmo. Por isso, o humano agarra-se ao idealizado para lhe solucionar a contenda.
Mas nada pode o informe e imaterial, constituído na ideia, em contraposição com a Natureza que faz crescer átomo a átomo, mícron a mícron.
A luta pela vida é o «moto contínuo» que a inteligência procura encontrar no movimento das suas invenções, até agora inaplicável a uma forma mecânica de energia, no que transmitiria a um trabalho constante. Porque o «moto contínuo» existe…indestrutível, na luta pela vida.
Até próximo



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