Nº 199 AS DESASTRADAS LIÇÕES DA HISTÓRIA.
A História, nestas última três décadas, tem ror de adeptos, se reduzida a «cábula» de estudo, em vésperas de exame. Contém o resumo da matéria modificada à tramada politicagem, mas apesar disso, de conteúdo e tempo insuficientes para encher os conhecimentos de todo um curso válido a uma profissão responsável. É, apesar da ligeireza da informação, a que perdura na imodesta verborreia das tentações de «endireitar a ambição e inteligência dos seres que constituem o género humano».
Os espíritos pesquisadores da essência das questões enfrentadas nas diferentes camadas da civilização e chegada ao presente com uma parte resolvida, é já ganho na experiência dos atritos do quotidiano e no desfazer das ideias enganadoras da juventude.
Não ilude, porém, o menos numeroso, que aprendeu para «saber», mas o desacautelado em arriscar erudição, onde ela é superficial e rarificada, cavando a sepultura da paz, na discórdia que despedaça o fruto são e guarda o prestes a apodrecer que irá fazer mal a todo o celeiro.
Ninguém nasce aprendido. A instrução, pela lógica, faz parte das obrigações durante a vida inteira, nos «bocados» de lazer e nos muitos de pensar. Será a ginástica útil, a corrigir as deficiências do trabalho «Homem – Natureza – Produto Bruto».
A finalidade deste intróito, é prelúdio de reflexos ordenados nas aspirações do EGO, em presença de EGOS próximos ou espalhados entre os de iguais carências físicas e mentais.
As motivações decifradas nos acontecimentos, aparentemente deslocados de razoabilidade no juízo de valor no conceito humano, não correspondem, na totalidade, à ligação indissolúvel com as forças conhecidas advindas com a Natureza. Meio escondida à percepção imediata, a surpresa sai da sombra a troçar do espanto da novidade. O Imprevisto, bem ou mal acolhido no domínio humano, todavia, aclara e estimula o raciocínio.
Se bem que o pensamento esbarre, muitas ou demasiadas vezes, com o imprevisto a atrasar conclusões tendentes a conter a impaciência do irrequietismo, mau frequentador da escola da instrução. Este choque, põe o Mundo enlouquecido. O Mundo rodopia, esfalfado à procura da razão. Nenhuma localidade povoada, se sente segura para gozar, em paz, o Sol da vida. A raiva, promove a insurreição, como se fora a silenciadora de vanguarda. A razia, apronta-se à destruição completa, com a complacência do dirigismo filantrópico, pensado de raspão, na ponta da caneta ou nos vivórios de cacete e pancada.
O negócio de armas, é o mais atractivo pelo lucro que deixa em todo o seu trajecto, do fabrico à morte de transgressores e inocentes. As duas Grandes Guerras do Século XX, têm calculado o número de mortos. As «guerrinhas ou revoltas alastradas no meio de livros e discursos, não prestam atenção à contagem das barbaridades manchadas de sangue que fazem despontar em todos os pontos habitáveis, a formação de especialistas na arte do «gatilho», E não há máquina de contar que consiga reunir a soma de ódio a fuzilar vidas e destruir bens, em nome do «bem fazer» na imaginária « demo, igual a Povo, por engano a resultar em Povocracia»…
Será que o uso corrente da ideologia vai continuar extática, no estilo prevalecente, de que é perfeita ? E que a matança, não irá parar ?
Os caminhos trilhados pela máquina mental do Homem, que a História refere nas Idades Antiga e Media, por nós já relembradas, são as disputas de vida ou de morte, provocadas pelo rufo do estômago a avisar falta de combustível para manter a energia em boa forma. E as causas das guerras das idades seguintes – Moderna e Contemporânea – tiveram sempre o mesmo factor comum: - dispor, ou não, de «haveres» para afugentar a fome.
Cremos, poder inferir-se, a comprovação de a Europa nunca se ter revestido de avantajada riqueza acima da mediania de «consumo, sem excesso». O receio de cair em pobreza inferior à do vizinho, encorajou a explosão de guerras. Terminada a tentativa, os contendores acabavam conformados, mas próximos da penúria.
O Rei SOL, Luís XIV, ( 1638 -1715), guerreou para impor a sua vontade e prestigiar a França no Mundo e a si próprio. Recebeu o título de engrandecimento, registado nos livros e sub - alternações que provocou. Deu nome ao Século, pelas letras e artes excepcionais Os seus sucessores, após esse período áureo, sofreram com os abusos e erros cometidos, até à queda da estabilidade em 1789. Das Finanças Públicas, o sustentáculo de maior importância para o Povo Francês, sobejaram responsabilidades superiores aos valores existentes nos cofres do Estado.
A jactância de incitar a vaidade, para o salto além dos escolhos pessoais, não cristalizou no Século XVII. Nos fins do Século XX e princípios do XXI, em Portugal, na Europa e no restante conjunto de nações, a mesma impensada armadilha está a ser construída no critério quezilento, da governação dos Estados, com ou sem fronteiras.
Estamos a escrever esta crónica, no mês de Dezembro de 2008, dia 29.
Em pleno alvoroço da depressão económica rebentada há poucos meses, nos Estados Unidos da América e de efeitos inimagináveis no fim deste e dos anos que se irão seguir.
As responsabilidades e omissões repreensíveis, jorram impetuosas de especialistas, amadores e simplistas das questões referentes ao desempenho nos negócios públicos. O milagre de acertar, acreditamos esteja a caminho da discursata para o agrado ou do discursivo para afugentar repetições. O Mundo está, por enquanto, cismado e não sabe para onde se voltar. E nós também receamos o futuro, pelas nossas filhas e seus filhos já no mercado do trabalho.
A petulância, solta de estorvos para mostrar o que vale no cérebro da fantasia, aproveita a oportunidade para encandear os menos preparados. A sorte madrasta, contudo, parece permanecer impávida, assim como um dos sete pecados capitais – a soberba. Quem acompanha a maioria, ocupa o lugar da infalibilidade e sobe de escalão. Quem escorregou para os pouco numerosos, desce a fasquia e perde igualha no convívio.
Num programa televisivo, vimos os principais governantes actuais, na pose para a fotografia da praxe. E os apertos de mão na demonstração do respeito, amizade e civismo. O Presidente George Bush, nas vésperas de abandonar a Presidência dos Estados Unidos, foi um dos presentes. Ficamos com e impressão de terem sido poucos os que o consideraram seus iguais. Os EGOS, superiorizaram-se em quantidade. Não apertaram a mão.
Como a História é redigida após carreira de acontecimentos que virão a alterar certezas do que parece à vista, ficámos com a sensação de que a qualidade expressa em algarismos, não venha a corresponder a reviravoltas apagadas da memória, mas não ilibadas de se virem a repetir..
Flagrante, a perturbação de homens – os presidentes de países ditos «democráticos - obrigados a dar exemplo de comportamento à grei, a impor o dever à sensatez de atitudes, para ser atingida a paz, comprovando palavras não vazias de ideias. Serão ?
Por estas e por outras, dado o exemplo dos « Senhores Mandões », taxarem a «educação » deixada de ser precisa…e por tal evidência pública, tornar-se conveniente alterar o título de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, para MINISTÉRIO DA INSTRUÇÂO. Assim, os diplomas distribuídos a quem terminar curso, só referirão o que está escrito nos livros de feitura partidária. Elimina-se o conflito « educação – instrução », diminuindo os já demasiado existentes, por esse Mundo além, a amachucar a «personalidade» do indivíduo que quer ser gente…
Até próximo.
Os espíritos pesquisadores da essência das questões enfrentadas nas diferentes camadas da civilização e chegada ao presente com uma parte resolvida, é já ganho na experiência dos atritos do quotidiano e no desfazer das ideias enganadoras da juventude.
Não ilude, porém, o menos numeroso, que aprendeu para «saber», mas o desacautelado em arriscar erudição, onde ela é superficial e rarificada, cavando a sepultura da paz, na discórdia que despedaça o fruto são e guarda o prestes a apodrecer que irá fazer mal a todo o celeiro.
Ninguém nasce aprendido. A instrução, pela lógica, faz parte das obrigações durante a vida inteira, nos «bocados» de lazer e nos muitos de pensar. Será a ginástica útil, a corrigir as deficiências do trabalho «Homem – Natureza – Produto Bruto».
A finalidade deste intróito, é prelúdio de reflexos ordenados nas aspirações do EGO, em presença de EGOS próximos ou espalhados entre os de iguais carências físicas e mentais.
As motivações decifradas nos acontecimentos, aparentemente deslocados de razoabilidade no juízo de valor no conceito humano, não correspondem, na totalidade, à ligação indissolúvel com as forças conhecidas advindas com a Natureza. Meio escondida à percepção imediata, a surpresa sai da sombra a troçar do espanto da novidade. O Imprevisto, bem ou mal acolhido no domínio humano, todavia, aclara e estimula o raciocínio.
Se bem que o pensamento esbarre, muitas ou demasiadas vezes, com o imprevisto a atrasar conclusões tendentes a conter a impaciência do irrequietismo, mau frequentador da escola da instrução. Este choque, põe o Mundo enlouquecido. O Mundo rodopia, esfalfado à procura da razão. Nenhuma localidade povoada, se sente segura para gozar, em paz, o Sol da vida. A raiva, promove a insurreição, como se fora a silenciadora de vanguarda. A razia, apronta-se à destruição completa, com a complacência do dirigismo filantrópico, pensado de raspão, na ponta da caneta ou nos vivórios de cacete e pancada.
O negócio de armas, é o mais atractivo pelo lucro que deixa em todo o seu trajecto, do fabrico à morte de transgressores e inocentes. As duas Grandes Guerras do Século XX, têm calculado o número de mortos. As «guerrinhas ou revoltas alastradas no meio de livros e discursos, não prestam atenção à contagem das barbaridades manchadas de sangue que fazem despontar em todos os pontos habitáveis, a formação de especialistas na arte do «gatilho», E não há máquina de contar que consiga reunir a soma de ódio a fuzilar vidas e destruir bens, em nome do «bem fazer» na imaginária « demo, igual a Povo, por engano a resultar em Povocracia»…
Será que o uso corrente da ideologia vai continuar extática, no estilo prevalecente, de que é perfeita ? E que a matança, não irá parar ?
Os caminhos trilhados pela máquina mental do Homem, que a História refere nas Idades Antiga e Media, por nós já relembradas, são as disputas de vida ou de morte, provocadas pelo rufo do estômago a avisar falta de combustível para manter a energia em boa forma. E as causas das guerras das idades seguintes – Moderna e Contemporânea – tiveram sempre o mesmo factor comum: - dispor, ou não, de «haveres» para afugentar a fome.
Cremos, poder inferir-se, a comprovação de a Europa nunca se ter revestido de avantajada riqueza acima da mediania de «consumo, sem excesso». O receio de cair em pobreza inferior à do vizinho, encorajou a explosão de guerras. Terminada a tentativa, os contendores acabavam conformados, mas próximos da penúria.
O Rei SOL, Luís XIV, ( 1638 -1715), guerreou para impor a sua vontade e prestigiar a França no Mundo e a si próprio. Recebeu o título de engrandecimento, registado nos livros e sub - alternações que provocou. Deu nome ao Século, pelas letras e artes excepcionais Os seus sucessores, após esse período áureo, sofreram com os abusos e erros cometidos, até à queda da estabilidade em 1789. Das Finanças Públicas, o sustentáculo de maior importância para o Povo Francês, sobejaram responsabilidades superiores aos valores existentes nos cofres do Estado.
A jactância de incitar a vaidade, para o salto além dos escolhos pessoais, não cristalizou no Século XVII. Nos fins do Século XX e princípios do XXI, em Portugal, na Europa e no restante conjunto de nações, a mesma impensada armadilha está a ser construída no critério quezilento, da governação dos Estados, com ou sem fronteiras.
Estamos a escrever esta crónica, no mês de Dezembro de 2008, dia 29.
Em pleno alvoroço da depressão económica rebentada há poucos meses, nos Estados Unidos da América e de efeitos inimagináveis no fim deste e dos anos que se irão seguir.
As responsabilidades e omissões repreensíveis, jorram impetuosas de especialistas, amadores e simplistas das questões referentes ao desempenho nos negócios públicos. O milagre de acertar, acreditamos esteja a caminho da discursata para o agrado ou do discursivo para afugentar repetições. O Mundo está, por enquanto, cismado e não sabe para onde se voltar. E nós também receamos o futuro, pelas nossas filhas e seus filhos já no mercado do trabalho.
A petulância, solta de estorvos para mostrar o que vale no cérebro da fantasia, aproveita a oportunidade para encandear os menos preparados. A sorte madrasta, contudo, parece permanecer impávida, assim como um dos sete pecados capitais – a soberba. Quem acompanha a maioria, ocupa o lugar da infalibilidade e sobe de escalão. Quem escorregou para os pouco numerosos, desce a fasquia e perde igualha no convívio.
Num programa televisivo, vimos os principais governantes actuais, na pose para a fotografia da praxe. E os apertos de mão na demonstração do respeito, amizade e civismo. O Presidente George Bush, nas vésperas de abandonar a Presidência dos Estados Unidos, foi um dos presentes. Ficamos com e impressão de terem sido poucos os que o consideraram seus iguais. Os EGOS, superiorizaram-se em quantidade. Não apertaram a mão.
Como a História é redigida após carreira de acontecimentos que virão a alterar certezas do que parece à vista, ficámos com a sensação de que a qualidade expressa em algarismos, não venha a corresponder a reviravoltas apagadas da memória, mas não ilibadas de se virem a repetir..
Flagrante, a perturbação de homens – os presidentes de países ditos «democráticos - obrigados a dar exemplo de comportamento à grei, a impor o dever à sensatez de atitudes, para ser atingida a paz, comprovando palavras não vazias de ideias. Serão ?
Por estas e por outras, dado o exemplo dos « Senhores Mandões », taxarem a «educação » deixada de ser precisa…e por tal evidência pública, tornar-se conveniente alterar o título de MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, para MINISTÉRIO DA INSTRUÇÂO. Assim, os diplomas distribuídos a quem terminar curso, só referirão o que está escrito nos livros de feitura partidária. Elimina-se o conflito « educação – instrução », diminuindo os já demasiado existentes, por esse Mundo além, a amachucar a «personalidade» do indivíduo que quer ser gente…
Até próximo.



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