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Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

29 de dezembro de 2008

Nº 190 TRABALHO… GERA FAMÍLIA…ARRECADA ECONOMIAS… AMONTOA CAPITAL…COGNOMISA CAPITALISMO… … OU SE DESFAZ PELO CAMINHO…

Será redundância chamar ao Planeta Terra, a nossa Natureza, pois é o limite dos contactos directos com a existência dos seres que lutam para a conservação da vida. Não obstante os homens terem evoluído a ciência, ao ponto crítico de terem alcançado a primazia de poderem destruir tudo o que vemos, num abrir e fechar de olhos, a realidade ainda não deu o tiro de pistola para acender o rastilho que irá queimar a explosão final.
Até lá, vivamos, não o que Deus quer, ou o Planeta resistir, mas o arbitrado por taras ou ambições libertas de escrúpulos.
No Planeta Terra, onde nos é permitido viver, teremos de por no seu lugar, os potenciais, em defeitos, permissões ou virtuosismos na eternidade ideológica, sentimental à espécie humana. Teremos de reconhecer, a verdade nunca estar só e nos ser dificultada a certeza do seu paradeiro. Mas não podemos desistir de por no são, o danificado em momentos esquizofrénicos.
A nossa crónica nº 188, ficou incompleta. Terminá-la, sem recapitular pontos importantes da História, teria sido decisão mal conduzida perante o País, ávido de por cobro aos desafortunados informes, lançados a rodos, por força dos mandantes, aliviados por nunca serem chamados à tomada de responsabilidades, em Tribunal respeitador da «Gente Séria, Honesta, Trabalhadora, da «Honra e da Verdade».
Estávamos, na reocupação da política do Engº Guterres, como cooperador da União Europeia. Visitava Portugal, em missão de pedinte de auxílio às carências da África inactiva por politiquices que nada produzem, mas aptas a tudo destruírem, sem olhar aos princípios elementares do relacionado aos Povos, que lhes sofrem as consequências e a quem juraram lealdade.
O Egrº. Guterres saíra da política portuguesa, por dois motivos: O número UM, por ter sido promovido a Presidente dos Ministros e ter encontrado o Tesouro Público, GORDO.
O número DOIS, por, quando afirmações e juras, davam segurança, às contas públicas, pediu a sua inesperada demissão, alegando estar a escrita no Ministério das Finanças a nadar em PÂNTANO, a borbulhar «gás metano» que arde com o azul da esperança, mas pode adquirir qualidades «detonantes» se ao ar, um volume, para dois de oxigénio. Pelo sim, pelo não, o melhor foi afastar-se da emanação do cheiro adocicado, mas que poderia produzir labareda c chamuscar a sua «inocência» naquela transformação imprevisível ao seu idealismo, de pureza contaminada com substâncias corrozivas.
Reaparece, agora, com o proverbial altruísmo de «fazer bem e não olhar a quem». Nunca lhe será negada a bondade. Do coração lha saudamos
A obcecação partidária, fugidia à responsabilidade, porém, é mais poderosa que o dever na figuração ao sistema administrativo.
Quando tudo indicava que o Egº. Guterres tinha aprendido a lição de serem exigidos conhecimentos matemáticos, na manobra de acertar os dinheiros alheios e em especial, os públicos, ficámos a constatar não ter havido qualquer tipo de perfeição, até este ressurgimento.
Depois de alargada e imprudente abertura das torneiras alimentadoras dos compromissos do Estado, motivo real da sua saída à rua do agradável posto de comando, deveria ter estudado as importâncias que restavam no Erário Público e a, ou as causas do presenciado definhamento e concluiria a responsabilidade herdada por quem o viesse a substituir. E que a leviandade aceitaria a resposta de nada de anormal estar a acontecer, mas, por tristeza, ser difícil repor o nível normal, num recinto de mais vazão que o caudal de abastecimento.
E teria ampliado semelhante panorama a toda a Europa. As guerras intestinas, peninsulares e europeias, sempre mataram e destruíram, para instalar autoridades duradouras e mais fortes da dos vizinhos, sinal de haver mais fraqueza que forças inatacáveis.
Quanto ao referente á África, os séculos XVI a XIX, tinham demonstrado ser habitada por autóctones arreigados às suas origens e que os desbravadores, para os trazer à civilização, despenderam vidas…muitas vidas e verbas avultadas para as tornarem reversíveis. O mato é uma atracção, mais para os aborígenes, mas também para os urbanos, desejosos de se infiltrarem no passado, rentável no presente.
A «lógica» nos seus domínios de análise do pensamento, no período que decorreu da baliza do PÂNTANO financeiro, até à actual função de se envolver em «milhões de euros», parecia que algo diferente, brotaria dos seus conhecimentos sobre a Europa, a África e…Portugal.
A Europa, sempre fora Continente de «Migrações». Hordas a entrar, outras a sair e dentro várias as escolher melhores produções. Quem chegava, sorria às diferenças de civilização e aos alimentos franqueados a visitantes e a quem se intrometia em trabalho para os merecer. Os cansados da curvatura no cultivo de sementes e plantas, deixando os campos a chegar aos limites de produção, lá iam fora, rompendo fronteiras à procura de terrenos mais amplos e fecundos.
A África, vasta na policromia de amarelos desérticos, verdes de exuberância e encanto, repleta de mistérios, acolhia a aventura, ambição de riquezas, honras, glórias, cobiças e ganâncias, condicionalismos desinteressados da população indígena, mais sabedora na apanha do fruto maduro, - que o tinha em abundância - que a sementeira e colheita das vitaminas dos vegetais.
África, susceptível às intempéries da Natureza, sempre adoeceu quando surgiam e surgem, impetuosas de aguaceiros e ventanias descontroladas.
Apesar dos Povos ripostarem em mau receber estranhos, eram os europeus a darem o exemplo de solidariedade para com os africanos. Tirando mais do que davam, mas suavizando as desgraças impiedosas.
Portugal, deveria ter sido estudado, neste interregno de presença, pelo Engenheiro Guterres. E concluído que era o «herdeiro» - Portugal, não ele - de heróis, temerários, com pontinha de loucura, a aumentar o valor científico dado ao Mundo nas descobertas. Mas, infelizmente, continuava pobre como nos primeiros anos de Afonso Henriques e das dinastias ansiosas de continuarem com a independência. Necessitado, isso sim, de governantes administradores, não como ele – ex primeiro ministro – mas de alguém sabedor das maleitas e dos medicamentos apropriados.
O Engº Guterres, está de passagem na Europa, com a sacola de Francisco de Assis. A sua palavra fluente e persuasiva, convencê-lo-á e aos amigos mais amigos, do bem que deseja espalhar. Estamos do seu lado, no altruísmo das intenções. No emblema da consciência humana, haverá divergências fundadas em contrafeitos incompletos.
O Engº. Guterres, lutador pela LIBERDADE, de expressão, a desejada, como fora o Rei morto em Alcácer Kibir. Se em absoluto, já terá compreendido, que o excesso, desvirtua a harmonia.
O que circula, é meia instrução, mais meia educação, quebradas para perfazer uma completa. O senso estigmatiza as duas metades que faltam. E ele sabe , por experiência própria, que gera burburinho e afasta prudência nas decisões.
FRATERNIDADE, a obrigatoriedade de ser o arauto e chamariz do entendimento humano. A meia educação e a meia instrução, não elevam o nível do saber na sociedade que pretenda familiarizar as virtudes humanas.
IGUALDADE, enquanto a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança, forem arbitradas por metades da educação e instrução, nenhum significado completo, poderá ser gerado.
Três palavras simples, sensíveis ao Engrº. Guterres, reunidas em 1789, na França amargurada, onde o ideólogo adquiriu a especialidade de arregimentar adeptos e energia para impor ao Planeta Terra, o produzível e o que vier a faltar ao consumo inesgotável do inteligente, mas não hábil em conciliar os números, com a álgebra de mercados rigorosos nas compras para consumo e nas vendas, para pagar despesas e fazer proveito das sobras que, também são valor activo
Até próximo.