Nº 188 TRABALHO…GERA FAMÍLIA, ARRECADA ECONOMIAS, AMONTOA CAPITAL… COGNOMIZA CAPITALISMO…
Esta crónica, pretende continuar a anterior. Não se prende, todavia, à economia de um BOLO, exteriorizado num comício de substituição de actos menos saudáveis em patriotismo, para os colocar em andor aureolado de flores da cor do sangue vertido há quase um milhar de anos, por gente que abraçou o sacrifício na ânsia de dar continuidade à independência de «portugueses».
A interpretação ficará ao livre critério do leitor, a quem oferecemos o julgamento das convicções do passado ideológico, não distante, ou de filosofias mais longínquas e das evidências aos nossos olhos a prever futuro dependente de acasos produtivos, de rifas de riqueza, premiadas ou em branco, e dos interesses – talvez o mais acertado - da força, ou das forças «capitalistas» que vierem a mandar entre as nações.
Referimos, anteriormente, a bonomia de quem se atribui conhecimentos sociais e económicos de alta fasquia técnica, em discurso do Dr. Mário Soares, no Coliseu Micaelense, em 1974, constar os rendimentos públicos, de valores sobre valiosos de apoio ao cidadão que paga impostos para serem geridos, como se fora um bolo de família em momento de aniversário.
Aquele bolo, representava um Padrão, para todos os «cofres do Estado que se iriam seguir, pelos séculos ou milénios fora. Um milagre da nova
engenharia administrativa que se substituíra ao «bafiento e em desuso do Estado Novo», que ninguém conseguira vencer e, somente a queda da cadeira, em 3 de Agosto de 1968, dera a sentença de morte.
Sem nada de fantasiado, constava do fabrico perfeito, nas regras de quem entendia da profissão de fé, em cumprir as leis da Natureza e das humanas. E tanto assim valia, que os recém mandões da Nação, o aproveitaram, na totalidade, para pagarem capas a grande soma de caprichos e leviandades.
Envolvidos no abandono das Províncias Ultramarinas, sem um obrigatório «referendo nacional » –para o tornar dentro da lei, de Homens Leais ( com H e L grandes) e dos pensamentos alardeados em clarins ao toque de recolher – entraram, sorrateiros, com as verbas no «trespasse», deixando-as ao livre fratricídio e deslocando mais de um milhão de portugueses do Rectângulo e das Ilhas Adjacentes que ali viviam, aplicando trabalho honrado em prol de Portugal - em prol de famílias constituídas portuguesas. Sempre falando mal do regime deposto, poupador para os actuais gastadores, retiraram dos rendimentos do Povo, a quem juravam defender, para procederem à custa dele, as verbas, absolutamente necessárias para evitar uma sanguinolenta «guerra», a mais odienta de todas, a deflagrada entre irmãos, a guerra civil».
Depois de 1974, a sensatez não mais assentou arraiais, para ser conseguida a cozedura de outro «bolo igual», de acordo com o prometido. E, daí, os orçamentos do Estado, terem vindo a emurchecer no positivo. Neste 2008, as afirmações de um «amanhã» feliz, esmorecem quem ama a verdade e prevê o futuro Demasiado fortes, as previsões do provérbio negativo…«quem tudo quer…tudo perde», na falácia da competência fictícia…
Destas desanimadoras realidades, temos retirado desafios ao encadeamento da lógica, nas instalações neuróticas e nas tomadas de responsabilidade de quem se propõe exercer governo, por aventura ou real detentor de conhecimento das diversas matérias que compõem uma nação e consequente sabedoria de as dominar.
No desenrolo do novelo das verbosidades nas intermináveis promessas que se não cumprem, mais nos convencem ser o PIB, o responsável pela decadência do que deve permanecer garantido à existência.
Não ao PIB real, porque esse é a verdade, mas à interpretação que os idealismos deduzem, aliás característica desta época. Os partidos para alcançarem os recursos e meios do Povo, vêm-se obrigados a prometer mais do que chegou antes, a reger segundo a batuta e a partitura. O inquilino no poder, redobra as voltas possíveis, para cumprir o que havia prometido e, ainda vai no meio da composição. Todo o Mundo afirma não haver motivo para desculpas.
O governante, acusa a ameaça e até concorda. O PIB, não é, assim tão solitário. Tem margens. É o PIBE (Expectante ou Expansível).
Terá sido este o motivo porque o Engenheiro Guterres abriu as torneiras, das canalizações dos encargos públicos, aumentando o caudal para a obtenção de votos, justificando estar o Estado GORDO ( foi o termo usado ) e, quando reconheceu ter-se excedido, sem fazer as contas cautelares, confessou, na hora da «retirada rápida», estarem as contas públicas a boiar em verdadeiro PÂNTANO ( termo usado).
Descuido que o obrigou a afastar-se do cadeirado governativo. E depressa… Sujeitou, porém, o País a constipar por qualquer aragem de «crises económicas» internas e a delirar com febre alta, as coincidentes com as externas. A lição, todavia, de pouco serviu. Não tinha «massa» para frutificar. O gasto exagerado numa finalidade, deixa outras «magras», igualmente importantes.
O Engenheiro Guterres, hoje, alto representante das Nações Unidas, no apoio aos mais carentes, pede aos europeus e a Portugal também, ajuda à África, martirizada por intempéries e desavenças na disputa de báculos de autoridade. Lastima a penúria e louva as boas acções... Coração de ouro…
Os equívocos, contudo, não desaparecem com facilidade… enquanto o bom senso esvoaça ao sabor da obcecação de partidos e cartilhas decoradas.
O senso, para ser considerado bom, tem de enraizar, primeiro dentro da coerência humana social e, depois sair à rua para entender a ambiência da vizinhança e o rasto exacto da Paz.
Nomeado Primeiro Ministro, sob as ordenações do partido e da vulgarizada ingenuidade «expansível» do PIBE, obedeceu aos estatutos da opção política. Deu cabo do senso, das esperanças dos apaniguados e, malgrado, das reservas do Tesouro Público.
Agora na Europa, sente o impulso de repetir o catecismo partidário. «Catequese», que já está a verter lágrimas a muitos portugueses e vai sair cara ao Portugal de Afonso Henriques.
Uma pequena paragem para relembrança do leitor.
A Revolução Francesa, de 1789, quebrou o verniz civilizacional, até à data, luzente. Reclamava o direito de afastar a crosta e possibilitar a visão do interior, pleno de riquezas e vitualhas. Mas não encontrou maravilhas escondidas, para o comum das gentes.
Ao abrir a tampa da «caixa de Pandora», esguicharam as barbaridades físicas e morais, ainda na Idade da Pedra. Obtida a completa liberdade do nocivo à inovada civilização, em vez de um quadro de perfeito acabamento, sobressaiu o negrume dos sentimentos humanos.
Os lucros, conquanto modestos, mas não igualados das nações constituídas, tinham comprimido ódios que tendiam rebentar e agredir a paz desejada, depois de Napoleão ficar guardado na Ilha de Santa Helena, em 1815.
Os ceptros sobreviventes dessa salteada europeia, reuniram o Congresso de Viena, neste mesmo ano de 1815, no desejo uniforme de gozarem o direito do sossego.
Bailes de Gala, encheram os ouvidos e despertaram o «amor» nos «pés de dança», comezainas abundantes e bem regadas, transigiram insistências razoáveis, imperou a tolerância e o receio de caras feias. Tal como se presenciou no último quarto do Século XX, e permanece no XXI.
Já no tempo do cinema, inspirou um filme que deixava a assistência risonha e bem disposta, esquecida dos desaires e sangrias da revolução e da imperial época napoleónica. O europeu, riu…As gargalhadas rompidas nas salas de espectáculos, atingiam-no, directamente. Ria de si próprio... Também pode ser considerado um desabafo de amolecimento patriótico – ou de temor – transigindo dos deveres, a qualquer preço. Talvez esteja, agora, a iniciar o pagamento do custo elevado da transigência.
Deixemo-nos de tristezas. Terminou a crónica.
Até próximo.
A interpretação ficará ao livre critério do leitor, a quem oferecemos o julgamento das convicções do passado ideológico, não distante, ou de filosofias mais longínquas e das evidências aos nossos olhos a prever futuro dependente de acasos produtivos, de rifas de riqueza, premiadas ou em branco, e dos interesses – talvez o mais acertado - da força, ou das forças «capitalistas» que vierem a mandar entre as nações.
Referimos, anteriormente, a bonomia de quem se atribui conhecimentos sociais e económicos de alta fasquia técnica, em discurso do Dr. Mário Soares, no Coliseu Micaelense, em 1974, constar os rendimentos públicos, de valores sobre valiosos de apoio ao cidadão que paga impostos para serem geridos, como se fora um bolo de família em momento de aniversário.
Aquele bolo, representava um Padrão, para todos os «cofres do Estado que se iriam seguir, pelos séculos ou milénios fora. Um milagre da nova
engenharia administrativa que se substituíra ao «bafiento e em desuso do Estado Novo», que ninguém conseguira vencer e, somente a queda da cadeira, em 3 de Agosto de 1968, dera a sentença de morte.
Sem nada de fantasiado, constava do fabrico perfeito, nas regras de quem entendia da profissão de fé, em cumprir as leis da Natureza e das humanas. E tanto assim valia, que os recém mandões da Nação, o aproveitaram, na totalidade, para pagarem capas a grande soma de caprichos e leviandades.
Envolvidos no abandono das Províncias Ultramarinas, sem um obrigatório «referendo nacional » –para o tornar dentro da lei, de Homens Leais ( com H e L grandes) e dos pensamentos alardeados em clarins ao toque de recolher – entraram, sorrateiros, com as verbas no «trespasse», deixando-as ao livre fratricídio e deslocando mais de um milhão de portugueses do Rectângulo e das Ilhas Adjacentes que ali viviam, aplicando trabalho honrado em prol de Portugal - em prol de famílias constituídas portuguesas. Sempre falando mal do regime deposto, poupador para os actuais gastadores, retiraram dos rendimentos do Povo, a quem juravam defender, para procederem à custa dele, as verbas, absolutamente necessárias para evitar uma sanguinolenta «guerra», a mais odienta de todas, a deflagrada entre irmãos, a guerra civil».
Depois de 1974, a sensatez não mais assentou arraiais, para ser conseguida a cozedura de outro «bolo igual», de acordo com o prometido. E, daí, os orçamentos do Estado, terem vindo a emurchecer no positivo. Neste 2008, as afirmações de um «amanhã» feliz, esmorecem quem ama a verdade e prevê o futuro Demasiado fortes, as previsões do provérbio negativo…«quem tudo quer…tudo perde», na falácia da competência fictícia…
Destas desanimadoras realidades, temos retirado desafios ao encadeamento da lógica, nas instalações neuróticas e nas tomadas de responsabilidade de quem se propõe exercer governo, por aventura ou real detentor de conhecimento das diversas matérias que compõem uma nação e consequente sabedoria de as dominar.
No desenrolo do novelo das verbosidades nas intermináveis promessas que se não cumprem, mais nos convencem ser o PIB, o responsável pela decadência do que deve permanecer garantido à existência.
Não ao PIB real, porque esse é a verdade, mas à interpretação que os idealismos deduzem, aliás característica desta época. Os partidos para alcançarem os recursos e meios do Povo, vêm-se obrigados a prometer mais do que chegou antes, a reger segundo a batuta e a partitura. O inquilino no poder, redobra as voltas possíveis, para cumprir o que havia prometido e, ainda vai no meio da composição. Todo o Mundo afirma não haver motivo para desculpas.
O governante, acusa a ameaça e até concorda. O PIB, não é, assim tão solitário. Tem margens. É o PIBE (Expectante ou Expansível).
Terá sido este o motivo porque o Engenheiro Guterres abriu as torneiras, das canalizações dos encargos públicos, aumentando o caudal para a obtenção de votos, justificando estar o Estado GORDO ( foi o termo usado ) e, quando reconheceu ter-se excedido, sem fazer as contas cautelares, confessou, na hora da «retirada rápida», estarem as contas públicas a boiar em verdadeiro PÂNTANO ( termo usado).
Descuido que o obrigou a afastar-se do cadeirado governativo. E depressa… Sujeitou, porém, o País a constipar por qualquer aragem de «crises económicas» internas e a delirar com febre alta, as coincidentes com as externas. A lição, todavia, de pouco serviu. Não tinha «massa» para frutificar. O gasto exagerado numa finalidade, deixa outras «magras», igualmente importantes.
O Engenheiro Guterres, hoje, alto representante das Nações Unidas, no apoio aos mais carentes, pede aos europeus e a Portugal também, ajuda à África, martirizada por intempéries e desavenças na disputa de báculos de autoridade. Lastima a penúria e louva as boas acções... Coração de ouro…
Os equívocos, contudo, não desaparecem com facilidade… enquanto o bom senso esvoaça ao sabor da obcecação de partidos e cartilhas decoradas.
O senso, para ser considerado bom, tem de enraizar, primeiro dentro da coerência humana social e, depois sair à rua para entender a ambiência da vizinhança e o rasto exacto da Paz.
Nomeado Primeiro Ministro, sob as ordenações do partido e da vulgarizada ingenuidade «expansível» do PIBE, obedeceu aos estatutos da opção política. Deu cabo do senso, das esperanças dos apaniguados e, malgrado, das reservas do Tesouro Público.
Agora na Europa, sente o impulso de repetir o catecismo partidário. «Catequese», que já está a verter lágrimas a muitos portugueses e vai sair cara ao Portugal de Afonso Henriques.
Uma pequena paragem para relembrança do leitor.
A Revolução Francesa, de 1789, quebrou o verniz civilizacional, até à data, luzente. Reclamava o direito de afastar a crosta e possibilitar a visão do interior, pleno de riquezas e vitualhas. Mas não encontrou maravilhas escondidas, para o comum das gentes.
Ao abrir a tampa da «caixa de Pandora», esguicharam as barbaridades físicas e morais, ainda na Idade da Pedra. Obtida a completa liberdade do nocivo à inovada civilização, em vez de um quadro de perfeito acabamento, sobressaiu o negrume dos sentimentos humanos.
Os lucros, conquanto modestos, mas não igualados das nações constituídas, tinham comprimido ódios que tendiam rebentar e agredir a paz desejada, depois de Napoleão ficar guardado na Ilha de Santa Helena, em 1815.
Os ceptros sobreviventes dessa salteada europeia, reuniram o Congresso de Viena, neste mesmo ano de 1815, no desejo uniforme de gozarem o direito do sossego.
Bailes de Gala, encheram os ouvidos e despertaram o «amor» nos «pés de dança», comezainas abundantes e bem regadas, transigiram insistências razoáveis, imperou a tolerância e o receio de caras feias. Tal como se presenciou no último quarto do Século XX, e permanece no XXI.
Já no tempo do cinema, inspirou um filme que deixava a assistência risonha e bem disposta, esquecida dos desaires e sangrias da revolução e da imperial época napoleónica. O europeu, riu…As gargalhadas rompidas nas salas de espectáculos, atingiam-no, directamente. Ria de si próprio... Também pode ser considerado um desabafo de amolecimento patriótico – ou de temor – transigindo dos deveres, a qualquer preço. Talvez esteja, agora, a iniciar o pagamento do custo elevado da transigência.
Deixemo-nos de tristezas. Terminou a crónica.
Até próximo.



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