Nº 182 O BOLO E A EQUAÇÃO… ADIADOS PORTUGAL VALE O RESTAURO DO CRÉDITO…
Na nossa crónica nº 180, referimos um comício a que assistimos, há 34 anos no Coliseu Micaelense, onde o Dr. Mário Soares, entusiasticamente discursou, a anunciar ser o Tesouro Público, um BOLO, com a abastança de suprir a todos os portugueses, nas suas eventuais carências. Esta animadora mensagem, obteve os aplausos aguardados por quem o acabava de pronunciar. Já se sabe, com visos de propaganda, devidamente calculada, a branquear possíveis resíduos de dúvidas que se estavam a agourar.
No passado mês de Julho - 2008-07-11 - o Dr. Medina Carreira, uma voz a clamar à consciência governativa, apresentou um gráfico, indicativo do declínio da Riqueza ( ou meia luz ) Pública ao estilo perigoso da Torre de Pisa. Em Pisa, o chão é duro, resistente e segura a Torre. Em Portugal, a inclinação da economia, encerra falta de solidez do PIB, e, por isso, não será difícil concluir, corresponder a um «escorrega» para a lama do chão, onde toda a gente «pisa».
Três décadas e mais quatro anos, extremam o nunca extinto «idealismo» do Dr. Mário Soares e a ansiedade nacionalista do Dr. Medina Carreira.
De há muito, nos contagiavam interrogações vulgarizadas na comunicação Social. Porque se multiplicavam ofertas e bênçãos dos candidatos a dirigentes das nações, conhecendo-se o composto do PIB se cifrar no – Produto Interno Bruto?
Desde a nossa crónicas número 177, incluindo outras seguintes no mesmo teor, temos vindo a procurar um ponto, por pequeno se mostrasse, para o apresentar aos amáveis leitores como a Razão de abordarmos a sensível opção de quem sente coragem para se assentar nas cadeiras do poder.
Reconhecendo não depender de nós essa resposta, por as nossas intenções de vida, sempre se terem encaminhado para diferentes direcções, recorremos à memória dos frequentadores dessa atraente peça de mobília.
Foi então, que recordámos, o BOLO nacionalizado. Rejúbilo no nosso raciocínio. Chegou nas devidas condições para completar a « equação » nas normas matemáticas, embora esta matéria, fosse mais de «chumbos» e menos de certificados positivas. Não tivemos tempo de recusar a pergunta que de imediato se prontificou a discussão acesa, desse no que desse:
Existiria um PIB ÚNICO? ...
Em resposta positiva, a «equação» não teria conserto. Mas, não, as nossas deduções nas crónicas 177 a 179, estavam certas. Há, pelo menos mais dois PIBs, a fazerem companhia ao do Planeta Terra. O segundo e terceiro, contêm o apêndice respectivo de E1 ou E2, consoante se aplicam ao Expectável, ou o que consta no caderno de encargos do partido vencedor ou das promessas do chefe e o Expansível, para o caso do E1, se mostrar incompleto perante o inesperado aparecimento de compromissos, para com as amizades de sócios, parentes e outras companhias de votantes.
Este ideal não teria qualquer oposição, se não viesse a ter consequências imparáveis, na hora do Povo dar pelo engano e vir a aplicar castigo na falta de lealdade, ou saber, dos prevaricadores. Sofrerão os que desfeiam a verdade, como inocentes que passeiem na rua.
É, porém, o idealismo crente, solidário com o quixotismo de Cervantes, a buscar a mezinha multiplicativa de cura para todas as enfermidades sociais. Dos géneros e temperos na cozinha, às confecções da moda nas vestimentas.
Uma sequência em catadupa. Há quem creia, ou queira convencer que o PIB de 10 milhões, tem a mesma possibilidade de vida que o PIB de 25, 40, 50 70 milhões de habitantes.
Pois é a convicção supereminente, nas hostes de assalto às governanças nos países europeus e se preparam para a conquista do Mundo.
Em Portugal, deu-se e continua a prevalecer o mesmo prodígio. Ganhou reputação de bem calculado, por umas dezenas de portugueses, angariadores de proeminências e galardões, o « afastamento» das Províncias Ultramarinas, em gesto de grandeza e altruísmo.
E, para completar « bons sentimentos de grande Senhor», que seria ECONÓMICO, surripiar 6.000.000 de contos em 1974 – repetimos 1974 – para «indemnizar » o abandono, e a derrota, desses territórios, legalmente trazidos para a civilização com todos os custos pagos pelo cofre do Povo de Portugal.
Discursos « bem amanhados», em nome do Povo espoliado, soldariam o adeus no Século XX.
Se assim não fosse, como seria possível imaginar que PORTUGUESES, ditos entendidos na continuidade da Nação e remodeladores da correspondente administração, tivessem decepado 15 milhões de habitantes, invocando ou urdindo uma guerra inexistente?
Tudo, em proveito de … de quê?...
O Jornal Correio dos Açores, de 11 de Julho de 2008, na página 25, noticia:
Para evitar regresso da guerra em Angola
Os Bispos Angolanos apelaram a todos os Angolanos que votem nas legislativas de 05 de Setembro porque « eleições incontestáveis » são «o melhor modo de evitar o regresso da guerra».
Mais abaixo, prosseguem:
Numa mensagem pastoral …… é admitida a «desconfiança» que muitos cidadãos demonstram face às eleições decorrente do muito tempo que passou depois de 1992, ano do primeiro e único escrutínio realizado no País, após o qual foi retomada a guerra civil…… eleições que sejam incontestáveis por serem livres, justas e transparentes.
O Dr. Marcelo Caetano, quando se sentou na cadeira do Dr. Oliveira Salazar, remexeram-se à sua volta, hipóteses de interrupção do envio de Batalhões, para sufocarem os dissidentes naturais das províncias a pedir independência. Não existia «guerra» contra os países limítrofes. Também não era « guerra civil», pois os povos não odiavam Portugal. O que se passava, resumia-se a «portugueses naturais, «diplomados nas Universidades Portuguesas, à custa do Estado Português», ambicionarem a independência das suas Províncias para ocuparem a direcção governativa.
Antes de 1961, havia paz. Os destacamentos do Exército, eram em grande maioria, constituídos por naturais, soldados, sargentos e oficiais de mistura com outros da metrópole, da Madeira e dos Açores, grande parte voluntários com a finalidade de arranjarem emprego durante a «comissão de serviço» e acabada esta, apalavrasse profissão de lhes garantir futuro. Nós próprios pensámos seguir os exemplos dados.
Poder-se-á chamar guerra, tendo como adversários Amílcar Cabral, Agostinho Neto e os outros? O Governo do País independente de Nome Portugal, que tudo sacrificou para alcançar maior número de habitantes, como garantia no futuro, teria de assinar paz, com esses portugueses, foragidos da Lei Portuguesa, negociando-a com estrangeiros?
A resposta do Dr. Marcelo Caetano, foi singela e perfeita. E acrescentava que não queria ter na consciência, os genocídios que se vieram a concretizar e, segundo consta, ainda arrasam a inocência no interior das actuais independências, que já mataram os incitadores e muitos mais estarão « na corda bamba», para fim incerto.
Sem salvaguarda do nome, dignidade e interesses futuros de quem pagou a união dos cinco continentes, abrindo as luzes da evolução, à criatividade da ciência às benesses que o Mundo hoje usufrui…
Continua próximo.
No passado mês de Julho - 2008-07-11 - o Dr. Medina Carreira, uma voz a clamar à consciência governativa, apresentou um gráfico, indicativo do declínio da Riqueza ( ou meia luz ) Pública ao estilo perigoso da Torre de Pisa. Em Pisa, o chão é duro, resistente e segura a Torre. Em Portugal, a inclinação da economia, encerra falta de solidez do PIB, e, por isso, não será difícil concluir, corresponder a um «escorrega» para a lama do chão, onde toda a gente «pisa».
Três décadas e mais quatro anos, extremam o nunca extinto «idealismo» do Dr. Mário Soares e a ansiedade nacionalista do Dr. Medina Carreira.
De há muito, nos contagiavam interrogações vulgarizadas na comunicação Social. Porque se multiplicavam ofertas e bênçãos dos candidatos a dirigentes das nações, conhecendo-se o composto do PIB se cifrar no – Produto Interno Bruto?
Desde a nossa crónicas número 177, incluindo outras seguintes no mesmo teor, temos vindo a procurar um ponto, por pequeno se mostrasse, para o apresentar aos amáveis leitores como a Razão de abordarmos a sensível opção de quem sente coragem para se assentar nas cadeiras do poder.
Reconhecendo não depender de nós essa resposta, por as nossas intenções de vida, sempre se terem encaminhado para diferentes direcções, recorremos à memória dos frequentadores dessa atraente peça de mobília.
Foi então, que recordámos, o BOLO nacionalizado. Rejúbilo no nosso raciocínio. Chegou nas devidas condições para completar a « equação » nas normas matemáticas, embora esta matéria, fosse mais de «chumbos» e menos de certificados positivas. Não tivemos tempo de recusar a pergunta que de imediato se prontificou a discussão acesa, desse no que desse:
Existiria um PIB ÚNICO? ...
Em resposta positiva, a «equação» não teria conserto. Mas, não, as nossas deduções nas crónicas 177 a 179, estavam certas. Há, pelo menos mais dois PIBs, a fazerem companhia ao do Planeta Terra. O segundo e terceiro, contêm o apêndice respectivo de E1 ou E2, consoante se aplicam ao Expectável, ou o que consta no caderno de encargos do partido vencedor ou das promessas do chefe e o Expansível, para o caso do E1, se mostrar incompleto perante o inesperado aparecimento de compromissos, para com as amizades de sócios, parentes e outras companhias de votantes.
Este ideal não teria qualquer oposição, se não viesse a ter consequências imparáveis, na hora do Povo dar pelo engano e vir a aplicar castigo na falta de lealdade, ou saber, dos prevaricadores. Sofrerão os que desfeiam a verdade, como inocentes que passeiem na rua.
É, porém, o idealismo crente, solidário com o quixotismo de Cervantes, a buscar a mezinha multiplicativa de cura para todas as enfermidades sociais. Dos géneros e temperos na cozinha, às confecções da moda nas vestimentas.
Uma sequência em catadupa. Há quem creia, ou queira convencer que o PIB de 10 milhões, tem a mesma possibilidade de vida que o PIB de 25, 40, 50 70 milhões de habitantes.
Pois é a convicção supereminente, nas hostes de assalto às governanças nos países europeus e se preparam para a conquista do Mundo.
Em Portugal, deu-se e continua a prevalecer o mesmo prodígio. Ganhou reputação de bem calculado, por umas dezenas de portugueses, angariadores de proeminências e galardões, o « afastamento» das Províncias Ultramarinas, em gesto de grandeza e altruísmo.
E, para completar « bons sentimentos de grande Senhor», que seria ECONÓMICO, surripiar 6.000.000 de contos em 1974 – repetimos 1974 – para «indemnizar » o abandono, e a derrota, desses territórios, legalmente trazidos para a civilização com todos os custos pagos pelo cofre do Povo de Portugal.
Discursos « bem amanhados», em nome do Povo espoliado, soldariam o adeus no Século XX.
Se assim não fosse, como seria possível imaginar que PORTUGUESES, ditos entendidos na continuidade da Nação e remodeladores da correspondente administração, tivessem decepado 15 milhões de habitantes, invocando ou urdindo uma guerra inexistente?
Tudo, em proveito de … de quê?...
O Jornal Correio dos Açores, de 11 de Julho de 2008, na página 25, noticia:
Para evitar regresso da guerra em Angola
Os Bispos Angolanos apelaram a todos os Angolanos que votem nas legislativas de 05 de Setembro porque « eleições incontestáveis » são «o melhor modo de evitar o regresso da guerra».
Mais abaixo, prosseguem:
Numa mensagem pastoral …… é admitida a «desconfiança» que muitos cidadãos demonstram face às eleições decorrente do muito tempo que passou depois de 1992, ano do primeiro e único escrutínio realizado no País, após o qual foi retomada a guerra civil…… eleições que sejam incontestáveis por serem livres, justas e transparentes.
O Dr. Marcelo Caetano, quando se sentou na cadeira do Dr. Oliveira Salazar, remexeram-se à sua volta, hipóteses de interrupção do envio de Batalhões, para sufocarem os dissidentes naturais das províncias a pedir independência. Não existia «guerra» contra os países limítrofes. Também não era « guerra civil», pois os povos não odiavam Portugal. O que se passava, resumia-se a «portugueses naturais, «diplomados nas Universidades Portuguesas, à custa do Estado Português», ambicionarem a independência das suas Províncias para ocuparem a direcção governativa.
Antes de 1961, havia paz. Os destacamentos do Exército, eram em grande maioria, constituídos por naturais, soldados, sargentos e oficiais de mistura com outros da metrópole, da Madeira e dos Açores, grande parte voluntários com a finalidade de arranjarem emprego durante a «comissão de serviço» e acabada esta, apalavrasse profissão de lhes garantir futuro. Nós próprios pensámos seguir os exemplos dados.
Poder-se-á chamar guerra, tendo como adversários Amílcar Cabral, Agostinho Neto e os outros? O Governo do País independente de Nome Portugal, que tudo sacrificou para alcançar maior número de habitantes, como garantia no futuro, teria de assinar paz, com esses portugueses, foragidos da Lei Portuguesa, negociando-a com estrangeiros?
A resposta do Dr. Marcelo Caetano, foi singela e perfeita. E acrescentava que não queria ter na consciência, os genocídios que se vieram a concretizar e, segundo consta, ainda arrasam a inocência no interior das actuais independências, que já mataram os incitadores e muitos mais estarão « na corda bamba», para fim incerto.
Sem salvaguarda do nome, dignidade e interesses futuros de quem pagou a união dos cinco continentes, abrindo as luzes da evolução, à criatividade da ciência às benesses que o Mundo hoje usufrui…
Continua próximo.



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