Nº 148 ATRACTIVOS DA REVOLUÇÃO FRANCESA… IMITAÇÕES AVULSAS… O PIB NO CENTRO…
O Senhor E. J. Hobsbawm, no seu livro IV do «Universos da História», no capítulo « A Era das Revoluções», a página 62, escreve:
1 - A Revolução de 1789, ocorreu no segundo país mais poderoso da Europa, ano em que em cada cinco europeus, um era francês.
2 - De todas as revoluções que a precederam e lhe sucederam, foi a única revolução social de massas, infinitamente mais radical do que qualquer sublevação que se lhe possa comparar. Não surpreende que os revolucionários americanos e os «jacobinos ingleses» que emigraram para a França, devido às suas simpatias políticas, fossem considerados moderados em França. …
3 - De todas as revoluções contemporâneas, a francesa, foi a
única revolução «ecuménica». Os seus exércitos marcharam para revolucionar o Mundo; as suas ideias conseguiram esse objectivo…
Tem-se afirmado e com razão, que ela foi « o primeiro grande movimento ideológico da Cristandade Ocidental com efeito real e quase simultâneo no mundo do Islão…….
As suas origens têm, portanto, de ir buscar-se, não só às condições gerais na Europa, como à situação especifica da França, O Senhor E.J. Hobsbawm, dixit. Nós já afirmamos, mais de uma vez, sem modéstia descabida, que não somos historiadores, nem por curso, nem por farfância volátil.
Como teimoso em não esquecer o aprendido, na leitura para aperfeiçoar o conhecimento, permitimo-nos transmitir nestas crónicas, a absorção dos factos que importam ao que foi real. Tudo ao dispor de quem pretender avançar em estudos que optem mais pela verdade que por idealismos improdutivos.
Retomemos a nossa narrativa.
O Senhor Hobsbawm, no ponto um, de 1789, informa ser a França de então, o segundo Pais mais poderoso da Europa. O «poder» de uma Nação, está no seu povo, no trabalho, no PIB e na ordem. O TERROR, quando surge, destina-se a «tapar os buracos» provocados pelos incitadores, assalariados ou pretendentes a lugares rendosos, mesmo que isolados. Pagaram com a vida, os que aterrorizaram a França e o Mundo.
No ponto dois, diz que a Revolução Francesa, foi a única destinada a questões «sociais de massa».
Os países sempre viveram a solucionar os problemas sociais. Parte da França, não aderiu à revolução.
No ponto três, vem a afirmação de 1789, ser o ano do ecumenismo revolucionário. E segue, com a invasão dos exércitos franceses a espalhar a «nova» aos restantes (horrorizados, dizemos nós) países. Em Portugal, por exemplo, Junot, Soult e Massena, não conseguiram conter a maldade desses «extra-ordinários» representantes da Revolução Francesa. Falhas contrárias às leis comuns, nos campos, nas Igrejas, nos conventos, nos museus, nas casas particulares, dos ouros e pratas de maior valor, levados nas mochilas e malas, nos «vapores» contratados pelo povo vítima. E quantos aldeãos portugueses, serviram de tiro ao alvo, ao defenderem os parcos haveres do seu suor e honradez?... Os exércitos franceses, invadiram. Mas não para ofertas de amores ideológicos. Foram obrigados a ir buscar o «pão» que faltava em França, na proporção dos que percebiam de agricultura iam perdendo a cabeça na máquina de matar, aperfeiçoada por Luís XVI. Quando se mata quem sabe de uma especialidade, indústria, agricultura, comércio, as
consequências nocivas são previsíveis pela coerência, exceptuando o revolucionário, geralmente insensível à razão. Napoleão, quando invadiu a Itália, foi buscar as colheitas do Povo trabalhador italiano.
O propósito de misturar religiões com revoltas, é panaceia às injustiças de ocasião e das malfeitorias levianas. Chamar o Cristianismo e o Islão, como guias das rebeliões e matanças de 1789, quando foram, barbaramente perseguidas, confirma a necessidade de arranjar desculpas à desumanidade de gente europeia, ser capaz de vandalismo para com o seu semelhante a viver na
mesma aldeia ou cidade, na mesma rua ou habitação.
A meio da Revolução de 1789, desaparecidas as poucas inteligências capazes de manterem, de pé, o prestígio nacional e soubessem reimprimir o comando e a dignidade, Napoleão fez-se ouvir para travar a irreflexão. De forma peremptória. Em 8-XII-1804, coroou-se a si próprio Imperador dos Franceses, se bem que dispensasse outrem para o fazer. Mostrava, assim, demarcar-se de outras mãos, nem as do Papa Pio VII, ali presente, nem da decadência
francesa. Os franceses, - surpresa da idealidade - repudiando o absolutismo, com ministros de várias áreas sociais, orgulharam-se do Imperialismo de um só homem.
Opina mais, o Senhor Hobsbawm, que para serem encontradas, as origens da Revolução Francesa, tem de se descer às condições gerais da Europa e à situação específica da França.
Sobre a Europa, cremos as condições serem semelhantes em 2007, a antes de 1789, com a diferença de hoje, a escrita e o verbo se exprimirem no plano horizontal da boa e da má educação. Indiferente. A educação, depois de séculos a aperfeiçoar, até abaixar o incorrecto para "debaixo do tapete", não fosse destemperar o convívio civilizável, deixou-se encurralar pelo igual+ismo e modificou usos e costumes.
No aspecto de riqueza, a ciência e a técnica, têm contribuído para a facilitação no trabalho, aumento de empregos, movimentação fiduciária, rapidez nos transportes, telegrafia com e sem fios, telefone e televisão, maior aproximação individual e colectiva, alargamento da instrução, mais e melhores habitações construídas, pontes, estradas e carreiras aéreas, progressos no saneamento básico, mais comodidades nos lares e locais de trabalho, lazeres melhor preenchidos e …livre trânsito do futebol… da Inglaterra para todo o Mundo seguir com entusiasmo a bola tocada pelos pés mais habilidosos. Não esquecer o aperfeiçoamento das máquinas de calcular,
a preterir a memória consciente, na aprendizagem da tabuada, mas que uma troca de tecla mantém o ditado latino «Errare humanum est». como facto inevitável. Neste apanhado da posição europeia no progresso da humanidade, nenhum ISMO, provou estar presente em qualquer degrau da civilização e nos efeitos bem vindos da junção do espírito inventivo, com o trabalho, o esforço, e a abnegação.
De 1789 a 2007, muitos êxitos e fatalidades aconteceram. As Guerras de maior poder destruidor, vieram parar ao Século XX, mas no Mundo, a sanha de mal fazer, cresce na forma incontrolável de «guerrinhas localizadas» que, na soma e na desgraça, vão desmascarando o «pacifismo» altifalante das «lições» preparadas na Revolução Francesa. Exagero?... Talvez…Deus nos perdoe.
A Europa, na sua ascensão civilizacional, tem exemplificado, em ondas de chinfrins, de aparência acidentais, a dureza do esforço humano, para equilibrar o PIB, à exigência do consumo. O solo –o elemento chave do sucesso alimentar – não é uniforme, nem, na totalidade admite média que a
todos os habitantes, possa oferecer colheitas suficientes para satisfazer mercados e preferências, no tratado de compensações. A trilogia, «Liberdade, Igualdade, Fraternidade», idealisticamente, «Super Estrela» do bem estar social, tomba para dúvidas mantidas até aos nossos dias.
Desde então, tem prevalecido o pensamento, que o PIB, - matéria - acompanha os repentes e caprichos da ideia – volátil e etérea. A ciência afirma ser tudo o que existe, composto de 92 elementos, juntando-se de miríades de compostos, resultando água, pedra, animais, vegetais, minerais.
Assim se conclui desculpável às competências administradoras dos bens terrenos, terem as mesmas condições de vivência feliz, as populações de 10, 20, 50 ou 100 milhões de habitantes. Uma distorção, que demora a ser banida.
Caro Leitor, mais uma vez, desculpe.
Até próximo!
1 - A Revolução de 1789, ocorreu no segundo país mais poderoso da Europa, ano em que em cada cinco europeus, um era francês.
2 - De todas as revoluções que a precederam e lhe sucederam, foi a única revolução social de massas, infinitamente mais radical do que qualquer sublevação que se lhe possa comparar. Não surpreende que os revolucionários americanos e os «jacobinos ingleses» que emigraram para a França, devido às suas simpatias políticas, fossem considerados moderados em França. …
3 - De todas as revoluções contemporâneas, a francesa, foi a
única revolução «ecuménica». Os seus exércitos marcharam para revolucionar o Mundo; as suas ideias conseguiram esse objectivo…
Tem-se afirmado e com razão, que ela foi « o primeiro grande movimento ideológico da Cristandade Ocidental com efeito real e quase simultâneo no mundo do Islão…….
As suas origens têm, portanto, de ir buscar-se, não só às condições gerais na Europa, como à situação especifica da França, O Senhor E.J. Hobsbawm, dixit. Nós já afirmamos, mais de uma vez, sem modéstia descabida, que não somos historiadores, nem por curso, nem por farfância volátil.
Como teimoso em não esquecer o aprendido, na leitura para aperfeiçoar o conhecimento, permitimo-nos transmitir nestas crónicas, a absorção dos factos que importam ao que foi real. Tudo ao dispor de quem pretender avançar em estudos que optem mais pela verdade que por idealismos improdutivos.
Retomemos a nossa narrativa.
O Senhor Hobsbawm, no ponto um, de 1789, informa ser a França de então, o segundo Pais mais poderoso da Europa. O «poder» de uma Nação, está no seu povo, no trabalho, no PIB e na ordem. O TERROR, quando surge, destina-se a «tapar os buracos» provocados pelos incitadores, assalariados ou pretendentes a lugares rendosos, mesmo que isolados. Pagaram com a vida, os que aterrorizaram a França e o Mundo.
No ponto dois, diz que a Revolução Francesa, foi a única destinada a questões «sociais de massa».
Os países sempre viveram a solucionar os problemas sociais. Parte da França, não aderiu à revolução.
No ponto três, vem a afirmação de 1789, ser o ano do ecumenismo revolucionário. E segue, com a invasão dos exércitos franceses a espalhar a «nova» aos restantes (horrorizados, dizemos nós) países. Em Portugal, por exemplo, Junot, Soult e Massena, não conseguiram conter a maldade desses «extra-ordinários» representantes da Revolução Francesa. Falhas contrárias às leis comuns, nos campos, nas Igrejas, nos conventos, nos museus, nas casas particulares, dos ouros e pratas de maior valor, levados nas mochilas e malas, nos «vapores» contratados pelo povo vítima. E quantos aldeãos portugueses, serviram de tiro ao alvo, ao defenderem os parcos haveres do seu suor e honradez?... Os exércitos franceses, invadiram. Mas não para ofertas de amores ideológicos. Foram obrigados a ir buscar o «pão» que faltava em França, na proporção dos que percebiam de agricultura iam perdendo a cabeça na máquina de matar, aperfeiçoada por Luís XVI. Quando se mata quem sabe de uma especialidade, indústria, agricultura, comércio, as
consequências nocivas são previsíveis pela coerência, exceptuando o revolucionário, geralmente insensível à razão. Napoleão, quando invadiu a Itália, foi buscar as colheitas do Povo trabalhador italiano.
O propósito de misturar religiões com revoltas, é panaceia às injustiças de ocasião e das malfeitorias levianas. Chamar o Cristianismo e o Islão, como guias das rebeliões e matanças de 1789, quando foram, barbaramente perseguidas, confirma a necessidade de arranjar desculpas à desumanidade de gente europeia, ser capaz de vandalismo para com o seu semelhante a viver na
mesma aldeia ou cidade, na mesma rua ou habitação.
A meio da Revolução de 1789, desaparecidas as poucas inteligências capazes de manterem, de pé, o prestígio nacional e soubessem reimprimir o comando e a dignidade, Napoleão fez-se ouvir para travar a irreflexão. De forma peremptória. Em 8-XII-1804, coroou-se a si próprio Imperador dos Franceses, se bem que dispensasse outrem para o fazer. Mostrava, assim, demarcar-se de outras mãos, nem as do Papa Pio VII, ali presente, nem da decadência
francesa. Os franceses, - surpresa da idealidade - repudiando o absolutismo, com ministros de várias áreas sociais, orgulharam-se do Imperialismo de um só homem.
Opina mais, o Senhor Hobsbawm, que para serem encontradas, as origens da Revolução Francesa, tem de se descer às condições gerais da Europa e à situação específica da França.
Sobre a Europa, cremos as condições serem semelhantes em 2007, a antes de 1789, com a diferença de hoje, a escrita e o verbo se exprimirem no plano horizontal da boa e da má educação. Indiferente. A educação, depois de séculos a aperfeiçoar, até abaixar o incorrecto para "debaixo do tapete", não fosse destemperar o convívio civilizável, deixou-se encurralar pelo igual+ismo e modificou usos e costumes.
No aspecto de riqueza, a ciência e a técnica, têm contribuído para a facilitação no trabalho, aumento de empregos, movimentação fiduciária, rapidez nos transportes, telegrafia com e sem fios, telefone e televisão, maior aproximação individual e colectiva, alargamento da instrução, mais e melhores habitações construídas, pontes, estradas e carreiras aéreas, progressos no saneamento básico, mais comodidades nos lares e locais de trabalho, lazeres melhor preenchidos e …livre trânsito do futebol… da Inglaterra para todo o Mundo seguir com entusiasmo a bola tocada pelos pés mais habilidosos. Não esquecer o aperfeiçoamento das máquinas de calcular,
a preterir a memória consciente, na aprendizagem da tabuada, mas que uma troca de tecla mantém o ditado latino «Errare humanum est». como facto inevitável. Neste apanhado da posição europeia no progresso da humanidade, nenhum ISMO, provou estar presente em qualquer degrau da civilização e nos efeitos bem vindos da junção do espírito inventivo, com o trabalho, o esforço, e a abnegação.
De 1789 a 2007, muitos êxitos e fatalidades aconteceram. As Guerras de maior poder destruidor, vieram parar ao Século XX, mas no Mundo, a sanha de mal fazer, cresce na forma incontrolável de «guerrinhas localizadas» que, na soma e na desgraça, vão desmascarando o «pacifismo» altifalante das «lições» preparadas na Revolução Francesa. Exagero?... Talvez…Deus nos perdoe.
A Europa, na sua ascensão civilizacional, tem exemplificado, em ondas de chinfrins, de aparência acidentais, a dureza do esforço humano, para equilibrar o PIB, à exigência do consumo. O solo –o elemento chave do sucesso alimentar – não é uniforme, nem, na totalidade admite média que a
todos os habitantes, possa oferecer colheitas suficientes para satisfazer mercados e preferências, no tratado de compensações. A trilogia, «Liberdade, Igualdade, Fraternidade», idealisticamente, «Super Estrela» do bem estar social, tomba para dúvidas mantidas até aos nossos dias.
Desde então, tem prevalecido o pensamento, que o PIB, - matéria - acompanha os repentes e caprichos da ideia – volátil e etérea. A ciência afirma ser tudo o que existe, composto de 92 elementos, juntando-se de miríades de compostos, resultando água, pedra, animais, vegetais, minerais.
Assim se conclui desculpável às competências administradoras dos bens terrenos, terem as mesmas condições de vivência feliz, as populações de 10, 20, 50 ou 100 milhões de habitantes. Uma distorção, que demora a ser banida.
Caro Leitor, mais uma vez, desculpe.
Até próximo!



<< Home