Nº 143 O PIB… MAIS UMA VEZ… O FULCRO DA INDEPENDÊNCIA…
O medo de morrer, sob o sofrimento angustiante da fome, espicaça as duas classes do animal, na procura de garantia das refeições. A que só vive para comer caça, conseguida e trinchada na hora… e a outra – somos nós – que tem de inventar remuneração para ingerir as vitaminas, indispensáveis à nutrição, ganhas pelo próprio esforço.
Neste planeta de condições atmosféricas milagrosas para os reinos animal e vegetal, a continuidade da vida não marcava prazos ou preocupava tendências para medir quantidades e qualidades do que a Natureza, livremente oferecia ao consumo das espécies. O reino mineral, porém, fazia e faz excepções desagradáveis e apronta-se a praticar outras mais violentas num futuro que só falhará por calendário de fenómenos vindos do centro da massa giratória em volta do Sol, que tem, por sua vez, anos contados em zeros à direita. Doloroso fim para os nossos descendentes que ainda mantiverem o ADN, que hoje nos é caro, pela herança recebida, o esforço do presente e a incógnita do futuro. É nestes termos, que os cientistas nos predizem o apagar a luz na nossa minúscula Galáxia.
Para aparentar coragem, aceitamos natural o último e definitivo holocausto previsto pela ciência e pelas alterações climatéricas dos nossos dias.
Persistimos, contudo, a congeminar num bambúrrio da sorte, a impedir a pulverização dos nossos ossos, de forma oposta às conhecidas, Universal e humana que, de boa ou má vontade, sabemos terem sido sempre solícitas a recompor o que tragédias se comprazeram em destruir. Tem havido sempre, para nossa acalmia, um sorriso ao progresso para melhorar o Mundo, quando retrogradado por hecatombes causadas no laboratório das reacções físicas e químicas do Globo Terrestre, ou, ainda, da desopilação dos maus fígados de condutores humanos.
A Natureza, irrequieta no controlo dos seus fenómenos e causas, resolve submissa aos compostos que lhe constituem a massa, sujeita à corrosão dos elementos que a envolvem. O Homem, conquistador de segredos, « nunca dantes imaginados», não encontra solução para problemas construídos na sua central de ilusões. As instalações da células nervosas ligadas ao pensamento, abrem-se em circuitos caprichosos e variam em cada caixa craniana. Por esta tentativa de explicação, a lógica fica à vontade, na mesa redonda da oratória. Não se lhe leva a mal, ser ou não coerente consigo própria.
Não é fácil encontrar concordância - estamos ao lado das palavras desafinadas que nos possam dirigir - mas simplifica a desculpa a processos que passam ao largo da razão. Ao menos, fingimos não perceber as críticas justas de quem nos queira atirar alguma pedrada, por nos metermos em terrenos de quem manda. O que seria, por muito que nos venham a doer as pedras que nos atingirem, um acto desopilante a quem nos lê para se distrair.
O PIB, sempre existiu e ainda hoje é o ponto forte da nossa existência.
Antes e depois da representação gráfica fazer parte das cautelas em reservar comida ou arma para a adquirir. O baptismo só veio a acontecer no pleno desenvolvimento do intelecto, cá nos séculos da muleta filosófica abrir as portas à economia para prevenir reservas e poupar na distribuição.
, No propósito de ajustamento da razão, compreendemos haver alguns pareceres confusos, com a intervenção altruísta da União Europeia. Os dinheiros que de lá vêm, misturam-se com os locais e os governantes consideram-nos SEUS. E fica-se sem saber o que consta do PIB real e até que altura pode valer ao ISMO que está a governar.
Na nossa última crónica, referenciámos «políticas e políticos», que têm marcado presença excepcional, neste conturbado Mundo, cada vez mais dorido da cabeça, que tentaram medicar, aplicando o princípio de defesa do Povo.
Marx, Lenine, Estaline, Mussolini, Hitler, todos eles, começaram por «assistir» à precaridade de vida dos seus povos. Fome,,, mesmo fome, a envergonhar na via pública, a tuberculizar crianças e adultos. Perante tais factos, actuaram conforme a visão do momento. A princípio alegraram as gentes. A turbulência de apressar resultados positivos, com o velho sistema da explodir guerra, porém, alterou prognósticos.
Acrescendo, depender o percurso das nações da constituição do seu PIB.
Se abastado, a predisposição de mandar emerge, naturalmente nas personagens ambiciosas dos altos cargos. Se «magro», a carência da produtividade, é preenchida na escala alta da expressão verbal.
Os sucessos iniciais, mais os deduzidos pela imaginação de vanguarda, deslumbraram os interventores, contudo, irritando os contrários às perdas resultantes. Os processos, os tropeços, as contrariedades, desorientaram as trajectórias e as dúvidas desanimaram os Povos que as tinham de percorrer. Os insucessos estão à vista e nada de concreto ainda se vislumbra no futuro. E os Povos, desfalcados da bússola que lhe indique rumo, aguardam uma intervenção… um gesto… um farol que ilumine os rochedos, para fugir deles, ou o cais de salvação para descanso dos pés e adormecer a tristeza.
As ideias, volúveis e abstractas, obrigam a despesas que não podem pagar, pois que o etéreo não se transforma em matéria. Entretanto, os Povos, continuam com o encargo de ter direitos e, para isso, desembolsam moedas em metal ou papel, visíveis e contadas, se quiserem gozar liberdade.
Por seu lado, os idealismos, entram nos ocos das cabeças que encimam troncos e membros, apresentam cheques sem assinatura, por não usarem canetas, nem conta no banco e sacrificam em esforço físico o que a fantasia da ideia, lançou na responsabilidade ilimitada.
Face ao presenciado por todos os olhos que viram e fazem relembrar os acontecidos e pelos espíritos intencionados ao bem humano, uma paragem de meditação, contribuirá para reconciliar os PIBs mais fortes, com os mais fracos, conquanto de antemão se não preveja a igualdade, nem a solução experimentada em polémicas e duelos.
Os delineamentos de partidos, dos seus progenitores ou dirigistas, que tiveram aparências prometedoras, nenhum, solucionou a contenda dos haveres dos PIBs. e as benfeitorias que se desejam aos Povos. Nenhum atingiu meta. Os PIBs usam a álgebra para dividir o produto «matéria». As benfeitorias imaginam o idealizado no estado aeriforme. São dois valores, mas só o primeiro, comerciável.
O que conduz a interrogações, ou tira dúvidas, são as crenças de que ambos podem intervir com igualdade de meios. O PIB, movimenta «euros», o idealismo faz correr verbosidade. Euro, é palpável e compra coisas. Palavras, leva-as o vento e só merecem crédito, as substituídas por valores reais, chancelados no estabelecimento oficialmente autorizado.
Incompleta esta crónica, sem espaço para alongamento.
Até próximo.



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