Nº 133 O IDEAL + ISMO, TOMOU CONTA DA ARTE DE GOVERNAR
O artista que quer ser governo, deve ingressar na Escola de fazer contas, remoer o quociente das probabilidades, deixar amadurecer a experiência nas diversas facetas humanas e aprontar-se para esgrimir o concebível e a adversidade, portadores de «novas» contraditórias, que entram, a sério, nas estantes da competência.
Os repentes superficiais, não se resolvem pelo que consta nos livros, mas pela massa cinzenta, devidamente preparada nos cérebros educados para assimilar a novidade. O que é novo, é um mistério receptivo pelas faculdades físicas, intelectuais e morais. Sem esses alicerces solidificados no estudo e no domínio do concreto, não será possível discernir serena e lucidamente, a exactidão das inesperadas incompatibilidades que grassam na volúvel espécie humana.
O relatado acima, traça, de forma vulgar e franca, o «robot» do que deve ser o HOMEM (com maiúscula), intrometido na ciência de gerir os valores arrecadados por leis, às populações assumidas para o trabalho, destinados à defesa da paz, da propriedade incentivadora do progresso e à constituição de uma «orgânica equilibrada», onde possam conviver os diferentes estratos sociais, animadores da evolução nos agregados que se movimentam e fazem pensar no aperfeiçoamento intelectual.
O ideal, mais o ismo dos companheiros, todavia, alterou os requisitos para os candidatos para «Chefes dos Governos». Abafa os «sócios», de tipo administrador e adianta os melhor falantes. Atira-os para discussões públicas e toma nota, dos aplausos duns e doutros. Vence a falácia.
A massa popular, também se embebeu nos melhor faladores. De pleno acordo, quer ouvir palavras … muitas palavras que o animem na monotonia das dúvidas, desilusões e na destrinça do verdadeiro e do falsificado. Apesar de réstias de certezas deixarem passar fios de luzes cruzadas, a fala insiste em mexer a atenção do voto.
Nada aconteceria de anormal, se «normal» decorressem os «acontecimentos» do Povo ordeiro que paga adiantado o seu quinhão nas despesas, consideradas «normais», para tratar a sua vida, nas condições «normalmente» assentes de «casa em ordem».
O que parecia direito e pacífico, porém, inesperadamente, apresenta carranca tirana e o cobrador das boas contas – as que fazem bons amigos – gasta as solas dos sapatos, no vaivém dos adiamentos prolongados, causadores do desacreditado paradeiro fiduciário. Até então, as vozes arrítmicas a prometer distribuição de abundâncias, que tinham sido ouvidas e acatadas, como intenções louváveis, passam a eco roufenho a soar desafinado, pelos efeitos nocivos nos bolsos dos contribuintes.
Nessa ocasião, o pagador na despesa comum, nota em volta de si, o vácuo que, à sua frente, se desenrolou, enquanto ouvia o canto mitológico da autoridade desprovida de conhecimentos, a artificiar o sucesso, mesmo à beira da rampa ensaboada da ruína. Personagens de ousadia interesseira a pesquisar profissão, contudo, acusam o descalabro de nefastas consequências e reatam a luta de bem fazer, em especial para agasalho dos amigos, parentes e aderentes.
Com esses propósitos dedicados ao «próximo» mais chegado e simpático, se formaram os ISMOS, na «rosa dos ventos, tomando o título de «partidos», com os melhores intentos verbalizados, mas com modos similares de actuação, em virtude do estudo administrativo, se manter ao nível corrente. Sapiência não cai do céu, nem germina no diploma contratado por tabela, pago no dia da assinatura escolar.
Passo atrás, passo à frente, o votante vai observando a aptidão de quem recebeu o cartão com a cruz do seu apoio. Com dificuldade, porém, conclui que o falador, por muito que se esforce, não convence a rigidez da realidade, nem impede as consequências nocivas de quem desconhece a medida de valores, nos pratos de uma balança.
A estreiteza da competência, cria o ar encanado dos resultados. E… dos olhos amortecidos e tristes dos adivinhadores frustrados, correm as gotas de desgosto, a aguar e descolorir as faces da esperança… quando não chispam fagulhas de ódios incontidos a incitar represálias aos culpados ou às vítimas dos voos das administrações vadias do estudo consciencioso.
Os exemplos estão perceptíveis.
Marx, enquanto a Família encolhia o aparelho digestivo, deliciava-se com o sabor e aroma do charuto, pondo-se a contar os pontos que guarneciam uma peça de vestuário para lhe apor o preço. Da ciência e da técnica, a cortar a tradição, veio a máquina substituir a agulha manual. O contabilista, não se deixou envolver em dúvidas, perante os custos e a mão-de-obra na equiparação de valores e espalhou o parecer a todos os postos onde o martelo batia, a plaina alisava e a fazenda entrava na moda.
O que parecia não temer oposição evidente, porém, continuava a não progredir. Materializava-se um novo teorema, a matracar as instalações neuróticas das ideias e as pretensões ao bem social. Entenda-se que isto não criou um impasse . O advogado Lenine, decidiu no alargamento. Retirar a uns, dar a outros. Deste pensamento «milagroso», alisava a superfície do recinto artístico de quem aprontava o espaço, para os patins correrem livremente.
De geração em geração, o Império do Czares, não temeu as novas teorias condensadas no «teorema» não demonstrado. Continuou a beber, calma e, deliciosamente o vinho açoriano da Ilha do Pico. Lenine, que não era convidado, zangou-se. Mau humor de revolucionário ciumento de raiz, não olha a meios para atingir os fins do que está inquieto de ascender a mais altos patamares especializados e de melhor alívio económico.
Eliminação, pura e simples da Família Romanoff. Assim começou o trabalho prático, do idealizado por Marx+ ISMO.
Depois… proprietários, camponeses, novos, velhos, mortos aos montes… rezas e benzeduras, na falta de conhecimentos, para transferências darem certo… experiências falhadas… bastantes para abortar… algumas a corrigir. Já nos nossos dias, a presença de «máfias» mais especializadas das italianas…a implantarem-se, no à vontade, do proletariado emergente das promessas, tardia ou mal cumpridas.
De todos os quadrantes, a contabilidade, qual «resposta» ou «ziguezague» de fogo de artifício, procura a evidência de razões ou motivos do tal teorema, pensado do meio para cima.
Cinco anos depois do Max + ISMO, apresentar as provas práticas no seu exame de terror envolvente nas estepes dos cossacos, iniciado em Outubro de 1917, o ferreiro, professor e jornalista, Mussolini, em 1922, magoado com o alastramento da pobreza cada vez mais a «definhar» a Itália, vencida na guerra, discordando dos métodos leninescos, também repudiados pelos países europeus, propagou outros, baseado na fragilidade de um vime solitário, tornado forte, se junto a muitos, feito molho ou feixe, ou «Fáscio». Cá temos o lugar vago do mesmo sufixo: Fáscio + ISMO. Fascismo, foi apoiado por muitos intelectuais, entre eles o grande poeta e escritor Gabriel d´ Annúnzio, homens do sector da indústria e do Povo que beneficiou da evolução notória em toda a Nação, durando de 1922 a 24 de Julho de 1943, quando o Grande Conselho Fascista, desligou a autoridade a Mussolini.
As batalhas perdidas no ar, nos campos e no mar, pelas forças armadas italianas, deram ao Rei Victor Emanuel, a força do cargo, para chamar o DUCE e dizer –lhe: - «Devo informá-lo de que já foi designado o seu sucessor na Presidência do Conselho, o qual entrou, virtualmente em funções».
Mussolini, perdeu, a par com as derrotas da exército italiano, nas batalhas sangrentas da 2ª Guerra Mundial, no ar, nos campos e no mar. Foi duro com os adversários políticos. Morreu às balas dos que ele combateu: - os amigo de Marx e Lenine.
Deixemos a História Italiana julgá-lo…no que ele deixou feito de bem para o seu País e dos defeitos que, também o acompanharam. A canção : - «O Povo Unido, jamais será vencido» é o «lema» do «feixe» ou fáscio, concebido por Mussolini… Nada de novo tem soado no nosso decadente País. Apresentem-se... homens ponderados, justiceiros e sapientes…
Em seguida, perante a economia mirrada da Alemanha, as cozinhas ambulantes, de rua em rua, a distribuir o «rancho», à população faminta, da rebelião ao tratado de Versalhes de 1919, surge Hitler + ISMO, ou nazi + ISMO. Opostos, também, a Marx + ISMO.
O espaço terminou.



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