Nº 134 OS ISMOS QUE APOQUENTAM O MUNDO… COMER, VESTIR, AMEALHAR… A PROSÁPIA FALHADA UM TEOREMA
O Humano, guarda no ponto mais íntimo da ambição, a meta volante do bem estar, em degrau distinto dos vizinhos. Não fixa méritos definidos. Mede, antes, a trabalheira de alcançar louvores ruidosos, na trajectória dos foguetes, sem prazo certo e vigia a perseverança no consumo de energias para alvos eminentes e lucrativos, mirando o vestido da jactância e a melodia da lisonja, no cortejo do convívio.
É modesto e atencioso. Defensor inquestionável do semelhante, impõe regras e modos de proceder. Escreve livros detalhados sobre direitos irrevogáveis e legisla as sentenças das razões que lhe movem o intento. Aprova medidas correctoras do que cinge liberdade. Solta o que oprime a ânsia de posse. Clama afronta, à incapacidade de atingir os desejos atraídos pelos olhos e mais os outros cobiçosos quatro sentidos. Acusa insatisfação aos bens da Natureza e do que a ciência pouco a pouco, aos solavancos de ameaças e padecimentos, vai desvendando para regalia da vontade, do prazer e do conforto. O Homem, é assim, todo presenteador do que lhe vai na instalação do pensamento. Dar é a sua alegria para abater a ira, disparate a estragar a acção educativa.
Mas o HOMEM, na sua essência, é uma interrogação polivalente ao exprimir doutrinas morais, apregoadas aos ventos da sorte e das oportunidades. Atrevemo-nos a reconhecer que de tudo acontece…
A uniformidade de desempenho, não se conforma com as obrigações físicas e a ocupação manual e intelectual para aquisição dos meios de subsistência.
Manter-se vivo, tal como qualquer outro animal, é a questão de maior influência na sensibilidade humana. Em todos os momentos se interroga a maneira de receber ganho… Neste ponto, tudo serve. O escrúpulo ou remorso, desce a fasquia da importância e a mão estende-se à moeda dos favores… prestados ou de hipótese sem data..
O Humano, segreda-se a si próprio, do entrado no bolso por simuladas graças a outrem. Agrada-se prestar serviços sem remuneração… mas apressa-se a ser compensado pela mais valia acabada de oferecer com pompa e condescendência planeadas.
Quando defende o semelhante, voluntária e benevolentemente; se escreve livros às massas bondosas das populações a propor ideais desigualados em concretizações; se mais realça os direitos que os deveres, sem a pesagem equilibrada em sociedade, está doando o éter do espírito sem valor comercial, mas metendo em cofre, a venda dos discursos, das palestra ou dos livros, transformados em notas de banco, reais e encantadoras. O Humano dá… dá o que lhe vem à memória, no momento… não o que deve saber, na comparticipação das responsabilidades de quem se orgulha da cabeça, tronco e membros.
Não basta o composto físico, requerer condicionalismos específicos, sem os quais se tornará, rapidamente em pó. Necessário é, o complemento intelectual remover os estorvos da Natureza moldável à existência e dos convivas que nunca chegam à sabedoria ideal.
O que parece deformado de motivos, porém, reencontra-se no somatório dos problemas exigidos a todas as obras e no acabamento de medida útil no tempo e nas ilações. Tudo tem razão de existir. Do óptimo ao péssimo e vice versa. É, todavia, necessário prevenir com demonstração prática, para retirar os grãos do joio tóxico, prejudicial ao sabor e alimento do pão.
Chegamos à ciência que estuda os teoremas. Demonstrar para crer, se acreditar é um fim ou uma simples meta de livrar de dúvidas, descuidos ou enigmas simulados.
… Porque ao tema «social», se aplica o mesmo sufixo ISMO, aos dos nomes próprios de idealistas que querem ou quereriam tornar iguais e perfeitos os esquemas orgânicos das raças, dos hábitos e costumes dos povos…?
… Porque aquecer, até ao ponto de fusão, temperamentos individuais e colectivos, esculpindo a massa humana, no molde de um disciplinado gigante Golias, apaziguador de Davides, pastores, artesãos, entremeados de inventos, artes e profissões, componentes e servidores das sociedades…?
… Por quê…uma mão cheia de motivos, para desejar união e paz e pouco avanço de concreto…?
POR QUÊ?
Um trabalhador incansável, sobressai na Século XIX, Karl MARX (1818-1883). Nascido na Alemanha, viajou até Paris e Bruxelas, onde se associou com Engels (1820 – 1895) para a produção «ideológica» do « Manifesto Comunista », pretendendo «apanhar» o torpedeiro da «Revolução Francesa», no dilema da singela bofetada… ou ensanguentamento entre as classes, para chegarem ao acordo… de quem melhor sabe acabar com os opositores.
Deu «brado» o Manifesto. Se não por efeitos benéficos e resolúveis, mas pelo ódio cultivado entre os que se continuam a guerrear, enfraquecendo o tecido social, não só da Europa, mas do Mundo.
MARXISMO… a Rússia que o descreva…pois foi ela que o sofreu.
Mussolini, imaginou o «povo unido» - em feixe, ou fáscio- para a Itália se não deixar vencer na «porca miséria» em que ficou, após a Primeira Grande Guerra (1914-1918) Legou «obra feita», em toda a Nação.
As «Forças de Produção e Armadas», receberam grandes melhorias. Nas batalhas no ar, nos campos e nos Mares, as «ARMAS italianas não obtiveram êxitos, contra as dos «Aliados, Inglaterra, França e América». Os mais conceituados dirigentes e apoiantes de Mussolini, esmigalhadas as pernas – ou as armas – destituiu o ditador.
Adolfo HITLER ( 1889-1945), resistiu, mal humorado, à distribuição da «sopa», por cozinhas ambulantes ao povo faminto alemão. Deprimente para o orgulho de uma raça europeia, a ser desfeiteada por outros europeus.
Gritou alto contra o tratado de Paz, assinado em 1919 e 1920. Os aliados, tanto apertaram contra o temor de nova guerra, após 1918, retirando os valores de recuperação, que despoletaram HITLER + ISMO: - Não pagamos… não temos dinheiro… para cumprir as cláusulas assinadas em Versalhes. Nem a nossa fome, beneficia o Continente…Desta revolta, justificativa ou não, dos acontecimentos futuros, nasceu o «HITLERISMO». Começar guerra, explode a saída da Paz saudável. Terminar, não contém o que se quer…mas o conteúdo do castigo.
Prosseguindo a abertura da demonstração, depara-se:
MARX, associou-se à Soberania Social ;
MUSSOLINI, fundou o Partido do fáscio + ISMO; o Povo Unido.
HITLER, Fundou o Partido Nacional Socialista, ou Nazi…
Nestes três exemplos, evidenciam-se os objectivos:
SOCIAL, FEIXE ou UNIÂO do POVO, NACIONAL/SOCIAL
Todos convergindo ao beneplácito das gentes, na facilitação do quotidiano. Três Homens de têmpera excepcional, com mistura de nacionalismo e socialismo, como «demonstráveis», não do fim atingido, mas do estrume de sangue que ficou derramado pelo caminho, sem «vigias» de localização estáveis e confiantes. Salientam-se as explicações dos fins em vista, mas ocultam-se os efeitos praticados por excessos individuais, deturpantes e funestos. Não basta bater na mesa com o martelo da autoridade e «botar sentença». É indispensável a justiça da razão, perante os Homens, a quantidade do alimento existente na despensa e a Lei que rege a harmonia no grupo social.
Até próximo



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