Nº 105 EUROPA… E AGORA?...
A História do Mundo, é contada por cada Continente, durante o recorte interno de fronteiras, assinalado pelo sangue vertido, nas rixas para acalmar a garantia das refeições. Somadas as cinco aventuras, ao crescimento das cinco coragens, o encarregado de as coligir, expõe o parecer, de acordo com o local do nascimento. A descrição, percorrerá o acto da luz alumiar as inteligências, por métodos diferenciados, somente, pelos expedientes proporcionados pela Natureza do solo e do clima.
O «maquinismo» do cérebro, acresce a cada molécula, a molécula que se segue, adaptada à solução da circunstância imprevista, dispor do elemento mais directo e atribuído ao proveito do selvagem que quer comer ou procura abrigo.
A igualdade não ocupa lugar na sequência das opções, por mais iguais que sejam as sensações da fome e a ingestão dos vegetais ou animais que por perto passem para a saciar. Os Continentes têm as suas características próprias e é delas que o bicho homem se alimenta.
Passemos ronda pelos Continentes.
A OCEÂNIA, o 5º Continente, tendo como centro de maior importância, a Austrália, a mais espaçosa, entre milhares de Ilhas, com desertos a ocidente e montes e terra arável a oriente, só foi considerada «rica», enquanto a população cresceu ao capricho do tempo . Migrações em jangadas a ligar Ilhas, dão a possibilidade de sustento, na pesca ou no comércio e em terra firme, o andarilho para avistar oásis ou mato, onde encontrar animal ou fruta, para matar a fome. As riquezas individuais surgiram nas superfícies onde a ambição, o desprezo pelo risco e das necessidades colectivas, consentiram aumentar a propriedade. No Século XXI, a Nação Austrália, já é menos atractiva, aos «bandeirantes» de fortunas a curto ou médio prazo. Produtos Internos Brutos, estão a ser mais poupados para distribuição às populações.
AMÉRICA, o 4º Continente. Esquecido, durante séculos, interpondo-se entre a Europa e a Ásia, só voltou ao convívio dos outros, quando lá chegaram os portugueses João Vaz Corte Real, em 1472, Cristóvão Cólon, em 1492 e os primeiros europeus – conhecidos e documentados - que lá viveram e morreram, os companheiros do filho de João Vaz, Miguel Corte Real, segundo o «documento escrito», na Pedra de Dinghton, com a data de 1511, decifrado pelo Dr. Manuel Luciano da Silva. O seu desenvolvimento, a Norte e a Sul, não tem sido homogéneo. As migrações constantes, o justificam no passado e no presente. O trabalho aplicado nos produtos de rendimento nacional, distribui-se desordenado no Sul, povoado por europeus, há pouco chegados da Idade Média e metódico no Norte, dirigidos pelos « peregrinos», os «puritanos» ingleses, transportadores da leitura, da obediência, da filosofia, do arado, da enxada, da Lei., desembarcados em Plymouth, em 1620..
ÁFRICA, o 3º Continente, onde o ser humano, na « depressão de Afar», germinou o intelecto e deu ânimo ao futuro. Na parte norte, civilizações nasceram e morreram, distinguindo-se a Egípcia, hoje e sempre, modelo do espaço «Nação». Os desertos, fizeram expandir o imaginário, destamparam a arte, encorajaram a grandeza. O Nilo deu alimento, sobretudo cebolas e alhos, para fortalecer o escravo construtor. As Pirâmides reuniram o lucro do trabalho que, se tivesse tido outra aplicação, escoar-se-ia fora da contabilidade do que hoje representa. As migrações foram uma constante no passado e permanecem nos nossos dias.
ÁSIA, o 2º Continente. Canalizador dos primeiros colonos da América do Norte, através do Estreito de Bering, com o mar mais abaixo, cerca de 150 metros, haverá – 20, 30 mil anos ? , numas das obrigadas e sofridas migrações para moderar as arremetidas do estômago. No Continente asiático, ondeavam e ainda hoje andam a pé descalço, povos a abandonar regiões onde só restolho fica, para dar tempo ao nascimento de nova vegetação a abrigar caça, cobrindo os campos a reatar a vida. O arroz, o trigo, oleaginosas, chá, café, algodão, linho, cana do açúcar, tabaco, são dádivas do cultivo trabalhoso para o sustento, mas que se espalham entre regiões não contínuas, por onde grandes espaços desertificados, mantêm povos em grandes sacrifícios para sobreviverem. O subsolo asiático, é rico de minérios, desde o ouro, ferro, petróleo, etc., etc.. A agressividade do terreno, os consumos e preços mundiais, às cambalhotas, não asseguram explorações firmes para dar à mão de obra, uma valorização consistente. Grandes aglomerados de pessoas, de fracos rendimentos no trabalho, acasulam crenças e afastam hipóteses de progresso.
EUROPA, o 1º Continente, segundo, a vulgar interpretação de que é o Mundo. Nasceu e desenvolveu-se por MIGRAÇÕES, de todos os quadrantes. Já antes dos árabes, bárbaros, vândalos. A Natureza sempre primou, por ser aparentemente atractiva, na agricultura e nas quantidades. As imigrações do Egipto, da Grécia, do Médio Oriente, da Ásia e da China, provocaram um caldeio para todos os gostos e tendências. Quem chegava, tinha onde alastrar o pensamento e no gosto a por no prato.
A capacidade reprodutiva das populações, sem especular espaços residenciais, nem quantidades de produtos, foi, gradualmente, agastando as paciências para preencher os armazéns e as cozinhas. Escaramuças, guerrilhas e guerras, deram toda a sua força para garantir refeição.
De forma breve e condensada, demos uma volta pelos cinco CONTINENTES. Não pretendemos diminuir ou aumentar valores. Nem penteámos a realidade, para lhe dar melhor ou pior aspecto. Nus os apanhámos, nus os apresentamos às nossas questões. Em todos, a Natureza distribuiu benesses e obstáculos, atracções e repulsas. Tanto para o positivo, como para o negativo, o trabalho sempre se submeteu à solução para o interesse comum,
Neste voo apressado pelo Mundo, não dispusemos de tempo ( nem tudo sabemos) para retirar conclusões que nos dessem conhecimentos exactos, das posses vitalícias dos seres que o habitam, à custa das dádivas da Natureza, em especial ao que se fez Rei, por graça da instalação neurótica lhe permitir uma existência mais cómoda e agradável, puxando para si, o valorizável nos três reinos. Mas, vislumbramos, o que há muito nos põe numa realidade comum. A Natureza, incapaz de contentar ao idealismo ambicioso, para mais sinecuras a sua Majestade humana, prepotente em caprichos e despromoções do trabalho, ao atingir a fronteira do possível, apresenta a realidade, para aclarar ordem na casa.
A realidade…essa certeza que, no fundo, se não gosta e Rousseau a tornou banal… detestando o que é, irremediavelmente, exacto.
O Mundo, ou seu resumo na Europa a esticar os cordelinhos da vaidade, obtém produto para sustentar a população, na mediania de seres organizados, trabalhadores e responsáveis. Ao aspirar distribuir a mesma fasquia de benesses, para quem não estiver em contacto directo com a produção – que tem limites atempados - tropeça, não na boa vontade do dar, mas encontra o vazio na dispensa dos géneros alimentícios.
A Europa, para suster guerras, arvorou-se em «ama voluntária» a alimentar esperanças de garantias ao humano carente e ao enfastiado no trabalho. Mas… não tem onde buscar ajuda. Nem pode criar postos de trabalho, à maneira dos nascituros exigirem um quinhão.
Os mais infelizes em suas terras de origem, para melhorar a vida, desembarcam nas suas costas, atraídos pelos arautos da «boa nova». E Ela, a Europa prometedora… que assumiu «ares de riqueza»… não dispõe do suficiente para a todos agradar. Por tal, atrasa a assinatura do «papel impresso», baptizado de Constituição.
E, agora, como resolver o dilema: « não ter » e «querer dar»? Se uniu as suas forças, se ao pobre prometeu… Posição preocupante, tanto no «hoje» como o «daqui a pouco».
Entretanto, o aperfeiçoamento das armas, mantém-se pronto para recuperar os equilíbrios ecológico… e económico… Com estes «remédios», não há problemas, nos erros crassos, dos mandões nos «Tesouros Públicos». Dá-se, tira-se, mente-se… tudo vai dar na mesma.
Até próximo.
O «maquinismo» do cérebro, acresce a cada molécula, a molécula que se segue, adaptada à solução da circunstância imprevista, dispor do elemento mais directo e atribuído ao proveito do selvagem que quer comer ou procura abrigo.
A igualdade não ocupa lugar na sequência das opções, por mais iguais que sejam as sensações da fome e a ingestão dos vegetais ou animais que por perto passem para a saciar. Os Continentes têm as suas características próprias e é delas que o bicho homem se alimenta.
Passemos ronda pelos Continentes.
A OCEÂNIA, o 5º Continente, tendo como centro de maior importância, a Austrália, a mais espaçosa, entre milhares de Ilhas, com desertos a ocidente e montes e terra arável a oriente, só foi considerada «rica», enquanto a população cresceu ao capricho do tempo . Migrações em jangadas a ligar Ilhas, dão a possibilidade de sustento, na pesca ou no comércio e em terra firme, o andarilho para avistar oásis ou mato, onde encontrar animal ou fruta, para matar a fome. As riquezas individuais surgiram nas superfícies onde a ambição, o desprezo pelo risco e das necessidades colectivas, consentiram aumentar a propriedade. No Século XXI, a Nação Austrália, já é menos atractiva, aos «bandeirantes» de fortunas a curto ou médio prazo. Produtos Internos Brutos, estão a ser mais poupados para distribuição às populações.
AMÉRICA, o 4º Continente. Esquecido, durante séculos, interpondo-se entre a Europa e a Ásia, só voltou ao convívio dos outros, quando lá chegaram os portugueses João Vaz Corte Real, em 1472, Cristóvão Cólon, em 1492 e os primeiros europeus – conhecidos e documentados - que lá viveram e morreram, os companheiros do filho de João Vaz, Miguel Corte Real, segundo o «documento escrito», na Pedra de Dinghton, com a data de 1511, decifrado pelo Dr. Manuel Luciano da Silva. O seu desenvolvimento, a Norte e a Sul, não tem sido homogéneo. As migrações constantes, o justificam no passado e no presente. O trabalho aplicado nos produtos de rendimento nacional, distribui-se desordenado no Sul, povoado por europeus, há pouco chegados da Idade Média e metódico no Norte, dirigidos pelos « peregrinos», os «puritanos» ingleses, transportadores da leitura, da obediência, da filosofia, do arado, da enxada, da Lei., desembarcados em Plymouth, em 1620..
ÁFRICA, o 3º Continente, onde o ser humano, na « depressão de Afar», germinou o intelecto e deu ânimo ao futuro. Na parte norte, civilizações nasceram e morreram, distinguindo-se a Egípcia, hoje e sempre, modelo do espaço «Nação». Os desertos, fizeram expandir o imaginário, destamparam a arte, encorajaram a grandeza. O Nilo deu alimento, sobretudo cebolas e alhos, para fortalecer o escravo construtor. As Pirâmides reuniram o lucro do trabalho que, se tivesse tido outra aplicação, escoar-se-ia fora da contabilidade do que hoje representa. As migrações foram uma constante no passado e permanecem nos nossos dias.
ÁSIA, o 2º Continente. Canalizador dos primeiros colonos da América do Norte, através do Estreito de Bering, com o mar mais abaixo, cerca de 150 metros, haverá – 20, 30 mil anos ? , numas das obrigadas e sofridas migrações para moderar as arremetidas do estômago. No Continente asiático, ondeavam e ainda hoje andam a pé descalço, povos a abandonar regiões onde só restolho fica, para dar tempo ao nascimento de nova vegetação a abrigar caça, cobrindo os campos a reatar a vida. O arroz, o trigo, oleaginosas, chá, café, algodão, linho, cana do açúcar, tabaco, são dádivas do cultivo trabalhoso para o sustento, mas que se espalham entre regiões não contínuas, por onde grandes espaços desertificados, mantêm povos em grandes sacrifícios para sobreviverem. O subsolo asiático, é rico de minérios, desde o ouro, ferro, petróleo, etc., etc.. A agressividade do terreno, os consumos e preços mundiais, às cambalhotas, não asseguram explorações firmes para dar à mão de obra, uma valorização consistente. Grandes aglomerados de pessoas, de fracos rendimentos no trabalho, acasulam crenças e afastam hipóteses de progresso.
EUROPA, o 1º Continente, segundo, a vulgar interpretação de que é o Mundo. Nasceu e desenvolveu-se por MIGRAÇÕES, de todos os quadrantes. Já antes dos árabes, bárbaros, vândalos. A Natureza sempre primou, por ser aparentemente atractiva, na agricultura e nas quantidades. As imigrações do Egipto, da Grécia, do Médio Oriente, da Ásia e da China, provocaram um caldeio para todos os gostos e tendências. Quem chegava, tinha onde alastrar o pensamento e no gosto a por no prato.
A capacidade reprodutiva das populações, sem especular espaços residenciais, nem quantidades de produtos, foi, gradualmente, agastando as paciências para preencher os armazéns e as cozinhas. Escaramuças, guerrilhas e guerras, deram toda a sua força para garantir refeição.
De forma breve e condensada, demos uma volta pelos cinco CONTINENTES. Não pretendemos diminuir ou aumentar valores. Nem penteámos a realidade, para lhe dar melhor ou pior aspecto. Nus os apanhámos, nus os apresentamos às nossas questões. Em todos, a Natureza distribuiu benesses e obstáculos, atracções e repulsas. Tanto para o positivo, como para o negativo, o trabalho sempre se submeteu à solução para o interesse comum,
Neste voo apressado pelo Mundo, não dispusemos de tempo ( nem tudo sabemos) para retirar conclusões que nos dessem conhecimentos exactos, das posses vitalícias dos seres que o habitam, à custa das dádivas da Natureza, em especial ao que se fez Rei, por graça da instalação neurótica lhe permitir uma existência mais cómoda e agradável, puxando para si, o valorizável nos três reinos. Mas, vislumbramos, o que há muito nos põe numa realidade comum. A Natureza, incapaz de contentar ao idealismo ambicioso, para mais sinecuras a sua Majestade humana, prepotente em caprichos e despromoções do trabalho, ao atingir a fronteira do possível, apresenta a realidade, para aclarar ordem na casa.
A realidade…essa certeza que, no fundo, se não gosta e Rousseau a tornou banal… detestando o que é, irremediavelmente, exacto.
O Mundo, ou seu resumo na Europa a esticar os cordelinhos da vaidade, obtém produto para sustentar a população, na mediania de seres organizados, trabalhadores e responsáveis. Ao aspirar distribuir a mesma fasquia de benesses, para quem não estiver em contacto directo com a produção – que tem limites atempados - tropeça, não na boa vontade do dar, mas encontra o vazio na dispensa dos géneros alimentícios.
A Europa, para suster guerras, arvorou-se em «ama voluntária» a alimentar esperanças de garantias ao humano carente e ao enfastiado no trabalho. Mas… não tem onde buscar ajuda. Nem pode criar postos de trabalho, à maneira dos nascituros exigirem um quinhão.
Os mais infelizes em suas terras de origem, para melhorar a vida, desembarcam nas suas costas, atraídos pelos arautos da «boa nova». E Ela, a Europa prometedora… que assumiu «ares de riqueza»… não dispõe do suficiente para a todos agradar. Por tal, atrasa a assinatura do «papel impresso», baptizado de Constituição.
E, agora, como resolver o dilema: « não ter » e «querer dar»? Se uniu as suas forças, se ao pobre prometeu… Posição preocupante, tanto no «hoje» como o «daqui a pouco».
Entretanto, o aperfeiçoamento das armas, mantém-se pronto para recuperar os equilíbrios ecológico… e económico… Com estes «remédios», não há problemas, nos erros crassos, dos mandões nos «Tesouros Públicos». Dá-se, tira-se, mente-se… tudo vai dar na mesma.
Até próximo.



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