Nº 101 QUERER… É OPINIÃO… REALIZÁVEL… OU NÃO…
A última crónica, andarilhou sobre o poder da Europa. Mas não completou os seus efeitos práticos.
A pujança das duas primeiras guerras que envolveram Continentes, foram provas visíveis, da perversão e a crueldade, andarem de mãos dadas, com o choro e a valentia do ser humano. Não há mal que se não acabe… porque a ventura… também não dura sempre… O perdão e o auxílio, chegam juntos, para sugarem a lágrima esguichada pelo desgosto.
Terminado a disputa de 1914-1918, a realidade europeia subiu à superfície, na jangada de salvamento. Por todas as juntas, metia água. Mussolini, primeiro e a seguir Hitler, ofereceram os seus serviços para calafetarem as embarcações. O trabalho meio feito, entusiasmou a que 21 anos depois, em 1939, se experimentasse a desforra. Seis anos depois, em 1945, venceu quem dispôs de maior número de soldados e finanças sólidas para pagar as despesas a pronto. A falta de recursos do Continente Europeu, veio outra vez ao de cima. Fanfarrice para começar a bulha… fumo de tiros para a acabar.
O prestimoso auxílio do plano Marshall, salientou a peitaça de atleta de alta competição, para vencer corridas económicas nas competições internacionais e ganhar lutas greco-romanas nas compras, vendas e fura vidas. A obtenção de capitais fáceis para recuperar a economia, convenceu a Europa que era obra exclusiva do esforço e poder que possuía dentro de si. A teimosa ilusão de que o cofre, meio cheio… está a trasbordar…
Preencher as clareiras existentes, era, portanto, obra do QUERER dos governantes e dos favores a prestar ao cidadão descontente das regalias que desfrutava. A Europa, afinal, teria às suas ordens, soluções de custo controlado e alheias a deseducações de classes e partidos. Abrangendo as medidas, a pobres, ricos e aos mais recalcitrantes, os divorciados do trabalho. O dinheiro tudo paga. E fá-lo, com à vontade e prazer.
Mas…mas…se estiver dentro da carteira do encarregado de liquidar a obrigação contraída. Promessa, só tem valor relativo no ânimo do beneficiado, quando haja condições para a paga, acalmando sentimentos e proveitos, porém, na presença do preço «prometido, contado e certo».
Atingir o alvo, não basta ter à mão arco ou pistola. É preciso seta ou bala. A máquina, por muito completa que seja, só vale, quando produz valor para a pagar e rendimento para manter o proprietário e a mão de obra que a serve. A continuidade de vida na Terra, tem dois vectores. O racional, que vem do trabalho do Homem e o outro, o que provém da Natureza para humanos, bichos e plantas.
O europeu diverte-se, praticando desporto e aperfeiçoando armas de arremesso. Distrai-se das porções a ajuntar em depósito e dos desembolsos desproporcionados do municionamento.
Nas regalias sociais, de igual modo se entusiasma que, em desacordo com o efectivo, atribui à BONDADE, as qualidades virtuosas, unidas ao MARTELO e muitas vezes, ao ESCOPRO e à FOICE, para as deliberações legais se encaixarem no ânimo do contribuinte manso ou azedo. E deixa andar…até ao momento decisivo, se o cofre pode ou não alimentar o crédito e a caridade. Ou seja, até, travagem forçada por quantias fora das receitas, ou escoamentos por sócios e afins … na escalada para os votos.
Em Portugal, os factos, são descargas eléctricas de efeitos de pouca dura. Ninguém os fixa, nem retém na memória. Mas os raios, quando caem, fazem moça…podem ferir e até queimar…
O Engenheiro António Guterres, feito Primeiro-Ministro em 1995, encontrou o «bolo do Estado» GORDO, portanto, forte, segundo as suas palavras, ouvidas, em transmissão directa pela televisão. Descontraído, fez distribuir pelos pobres que estavam a aumentar, o que, em cálculo por alto, considerou excessivo, nos cofres do Estado. Louvável intento, amenizador das dolorosas carências nas famílias.
Sensível, qual Péricles, aos louvores públicos e sonantes, distribuiu remunerações como semente que viesse a dar colheita. Não fez contas, tal como o ditador grego. Era herói sem prováveis competidores.
Na hora de reflexão das consequências das energias dispendidas – há sempre esse instante – o Engenheiro Guterres, estacou surpreso. O «caldo» que tão bem tinha cozinhado, ficara «aguado e sem sabor» por falta de GORDURA. E entornara-se…
Então, desiludido e sem norte, aprontou-se para viajar rápido, para longe, declarando, em ligeira confissão, que as Finanças estavam num PÂNTANO. Em seis anos, o cofre público, de GORDO, passou a PANTANAL. Mau não seria de todo, pois muitos portugueses beneficiaram do que os favoreceu, nos seus magros proventos. O deslize foi, que esses valores distribuídos, eram empréstimos da EU, para serem subdivididos. Uma parte para dar rendimento ao sustento de Portugal, como Nação independente e a outra, então, para os que terão sido beneficiados, infelizmente em importâncias mais baixas, para não afectar os caboucos do edifício Nacional.
Pouco era, com certeza, mas o futuro indefinido, que o Dr. Medina Carreira, prevê dificultoso e mais pedinte que o actual, talvez esteja, a ser rasado pelo ano de 1926, nos conteúdos das ideias, das circulações fiduciárias … e dos receios da dívida portuguesa, subordinar a independência de novecentos anos.
O dinheiro é maganão… tanto se eleva, poupado em menções honrosas, como se dessora em mãos largas e mentes pródigas para pagamento de votos e avaras nos lucros particularizados e encobertos no egocentrismo.
O Engenheiro António Guterres, fez trabalho de conjunto, com os camaradas que escolheu no seu consulado governativo. Mencionar alguns, completará o imaginário da época. Lisonjear o partido, fazia parte do «serviço público» exercido por quem fosse ministro.
O Senhor Doutor Pina Moura, apesar do seu Ministério – o das Finanças – boiar em calda de água estagnada e líquens cor de esperança, dedicava hossanas a quem fizera tal afirmação. Muito honrado em ter sido Ministro, chefiado pelo Senhor Engenheiro António Guterres.
O Senhor Doutor José da Silva Lopes, num dos programas «Prós e Contras», confessava-se, também responsabilizado, pela situação de descalabro económico do País e que se poderiam reduzir as verbas em vigor. Perguntando-lhe um dos presentes, que haveria de atender a «direitos adquiridos», respondeu: - Os nobres franceses, também tinham «direitos adquiridos» e perderam-nos.
Não se referiu, directamente, à trilogia que só se firma, ligada à EDUCAÇÃO - «Fraternidade, Igualdade, Liberdade» - que embandeirou a Revolução Francesa e ergueu a «guilhotina» como máquina eficiente a desmanchar posses legítimas ou demasiado antigas para mudar de mãos. Mas se pretendeu incluir «cabeças» … foi derrapagem «por mor do partido sem defeito» … que tudo merecia para resguardo da sensibilidade intima… que não convinha passar a pública.
O actual Primeiro Ministro, Engenheiro José Sócrates, também, camarada no elenco do Engenheiro António Guterres, está a tentar resolver os arrebatamentos programados e «inocentes» do referido ministério. E fá-lo, com a «confusa isenção, teatral austeridade e rigor optimista», do agrupamento governativo «inculpável» em falhanços, que passaram ao ignoto vasto e barulhento, da discussão entusiasta em discutir, misturadora da verdade, das dúvidas e dos logros.
Querer, é, portanto um desejo… realizável, ou não. A Europa, Portugal, as restantes nações, QUEREM vida folgada. Mas é necessário e urgente tomar sentido dos meios reais à justificação. Não é tarefa de um partido milagroso… mas de juízo.
Até próximo.
A pujança das duas primeiras guerras que envolveram Continentes, foram provas visíveis, da perversão e a crueldade, andarem de mãos dadas, com o choro e a valentia do ser humano. Não há mal que se não acabe… porque a ventura… também não dura sempre… O perdão e o auxílio, chegam juntos, para sugarem a lágrima esguichada pelo desgosto.
Terminado a disputa de 1914-1918, a realidade europeia subiu à superfície, na jangada de salvamento. Por todas as juntas, metia água. Mussolini, primeiro e a seguir Hitler, ofereceram os seus serviços para calafetarem as embarcações. O trabalho meio feito, entusiasmou a que 21 anos depois, em 1939, se experimentasse a desforra. Seis anos depois, em 1945, venceu quem dispôs de maior número de soldados e finanças sólidas para pagar as despesas a pronto. A falta de recursos do Continente Europeu, veio outra vez ao de cima. Fanfarrice para começar a bulha… fumo de tiros para a acabar.
O prestimoso auxílio do plano Marshall, salientou a peitaça de atleta de alta competição, para vencer corridas económicas nas competições internacionais e ganhar lutas greco-romanas nas compras, vendas e fura vidas. A obtenção de capitais fáceis para recuperar a economia, convenceu a Europa que era obra exclusiva do esforço e poder que possuía dentro de si. A teimosa ilusão de que o cofre, meio cheio… está a trasbordar…
Preencher as clareiras existentes, era, portanto, obra do QUERER dos governantes e dos favores a prestar ao cidadão descontente das regalias que desfrutava. A Europa, afinal, teria às suas ordens, soluções de custo controlado e alheias a deseducações de classes e partidos. Abrangendo as medidas, a pobres, ricos e aos mais recalcitrantes, os divorciados do trabalho. O dinheiro tudo paga. E fá-lo, com à vontade e prazer.
Mas…mas…se estiver dentro da carteira do encarregado de liquidar a obrigação contraída. Promessa, só tem valor relativo no ânimo do beneficiado, quando haja condições para a paga, acalmando sentimentos e proveitos, porém, na presença do preço «prometido, contado e certo».
Atingir o alvo, não basta ter à mão arco ou pistola. É preciso seta ou bala. A máquina, por muito completa que seja, só vale, quando produz valor para a pagar e rendimento para manter o proprietário e a mão de obra que a serve. A continuidade de vida na Terra, tem dois vectores. O racional, que vem do trabalho do Homem e o outro, o que provém da Natureza para humanos, bichos e plantas.
O europeu diverte-se, praticando desporto e aperfeiçoando armas de arremesso. Distrai-se das porções a ajuntar em depósito e dos desembolsos desproporcionados do municionamento.
Nas regalias sociais, de igual modo se entusiasma que, em desacordo com o efectivo, atribui à BONDADE, as qualidades virtuosas, unidas ao MARTELO e muitas vezes, ao ESCOPRO e à FOICE, para as deliberações legais se encaixarem no ânimo do contribuinte manso ou azedo. E deixa andar…até ao momento decisivo, se o cofre pode ou não alimentar o crédito e a caridade. Ou seja, até, travagem forçada por quantias fora das receitas, ou escoamentos por sócios e afins … na escalada para os votos.
Em Portugal, os factos, são descargas eléctricas de efeitos de pouca dura. Ninguém os fixa, nem retém na memória. Mas os raios, quando caem, fazem moça…podem ferir e até queimar…
O Engenheiro António Guterres, feito Primeiro-Ministro em 1995, encontrou o «bolo do Estado» GORDO, portanto, forte, segundo as suas palavras, ouvidas, em transmissão directa pela televisão. Descontraído, fez distribuir pelos pobres que estavam a aumentar, o que, em cálculo por alto, considerou excessivo, nos cofres do Estado. Louvável intento, amenizador das dolorosas carências nas famílias.
Sensível, qual Péricles, aos louvores públicos e sonantes, distribuiu remunerações como semente que viesse a dar colheita. Não fez contas, tal como o ditador grego. Era herói sem prováveis competidores.
Na hora de reflexão das consequências das energias dispendidas – há sempre esse instante – o Engenheiro Guterres, estacou surpreso. O «caldo» que tão bem tinha cozinhado, ficara «aguado e sem sabor» por falta de GORDURA. E entornara-se…
Então, desiludido e sem norte, aprontou-se para viajar rápido, para longe, declarando, em ligeira confissão, que as Finanças estavam num PÂNTANO. Em seis anos, o cofre público, de GORDO, passou a PANTANAL. Mau não seria de todo, pois muitos portugueses beneficiaram do que os favoreceu, nos seus magros proventos. O deslize foi, que esses valores distribuídos, eram empréstimos da EU, para serem subdivididos. Uma parte para dar rendimento ao sustento de Portugal, como Nação independente e a outra, então, para os que terão sido beneficiados, infelizmente em importâncias mais baixas, para não afectar os caboucos do edifício Nacional.
Pouco era, com certeza, mas o futuro indefinido, que o Dr. Medina Carreira, prevê dificultoso e mais pedinte que o actual, talvez esteja, a ser rasado pelo ano de 1926, nos conteúdos das ideias, das circulações fiduciárias … e dos receios da dívida portuguesa, subordinar a independência de novecentos anos.
O dinheiro é maganão… tanto se eleva, poupado em menções honrosas, como se dessora em mãos largas e mentes pródigas para pagamento de votos e avaras nos lucros particularizados e encobertos no egocentrismo.
O Engenheiro António Guterres, fez trabalho de conjunto, com os camaradas que escolheu no seu consulado governativo. Mencionar alguns, completará o imaginário da época. Lisonjear o partido, fazia parte do «serviço público» exercido por quem fosse ministro.
O Senhor Doutor Pina Moura, apesar do seu Ministério – o das Finanças – boiar em calda de água estagnada e líquens cor de esperança, dedicava hossanas a quem fizera tal afirmação. Muito honrado em ter sido Ministro, chefiado pelo Senhor Engenheiro António Guterres.
O Senhor Doutor José da Silva Lopes, num dos programas «Prós e Contras», confessava-se, também responsabilizado, pela situação de descalabro económico do País e que se poderiam reduzir as verbas em vigor. Perguntando-lhe um dos presentes, que haveria de atender a «direitos adquiridos», respondeu: - Os nobres franceses, também tinham «direitos adquiridos» e perderam-nos.
Não se referiu, directamente, à trilogia que só se firma, ligada à EDUCAÇÃO - «Fraternidade, Igualdade, Liberdade» - que embandeirou a Revolução Francesa e ergueu a «guilhotina» como máquina eficiente a desmanchar posses legítimas ou demasiado antigas para mudar de mãos. Mas se pretendeu incluir «cabeças» … foi derrapagem «por mor do partido sem defeito» … que tudo merecia para resguardo da sensibilidade intima… que não convinha passar a pública.
O actual Primeiro Ministro, Engenheiro José Sócrates, também, camarada no elenco do Engenheiro António Guterres, está a tentar resolver os arrebatamentos programados e «inocentes» do referido ministério. E fá-lo, com a «confusa isenção, teatral austeridade e rigor optimista», do agrupamento governativo «inculpável» em falhanços, que passaram ao ignoto vasto e barulhento, da discussão entusiasta em discutir, misturadora da verdade, das dúvidas e dos logros.
Querer, é, portanto um desejo… realizável, ou não. A Europa, Portugal, as restantes nações, QUEREM vida folgada. Mas é necessário e urgente tomar sentido dos meios reais à justificação. Não é tarefa de um partido milagroso… mas de juízo.
Até próximo.



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