Nº 87 A GRÉCIA… A POLÍTICA E O MODELO DA PRAXE
O pequeno pais situado na parte meridional da Península dos Balcãs, constituído por mais montes que superfícies aráveis, não facultou a quem o quis habitar, folgas preguiçosas, no alcance de pão e saúde.
Pois, apesar do solo e clima desabridos, a instalação dos neurones, calhou bom alojamento no exercício de funções «para que foram indigitados», assumindo responsabilidades, divulgando rumo ao ensino e dando pistas ao discernimento e à coerência.
Ora, os gregos, porque já usavam bolso – ou bolsa, ou receptáculo de pano onde se guardavam objectos pessoais, inclusive, moedas, se as havia - e pesavam as despesas para poderem comer e conservarem cidadania, repararam que os intrometidos na administração da «coisa pública», sempre estavam habilitados a diferençar, quando se tratava dos seus interesses que dracma valia seis óbolos, que 100 dracmas, valiam uma «mina» e 100 «minas», um talento. Mas se o trato abrangia o colectivo, baralhavam os valores e faziam-nos seguir destinos não inscritos na função. Isto é, nem todos se apegavam muito a prestar contas ao inocente que as pagava.
Então passaram a atribuir-lhes classificações de acordo com as participações comunitárias, «limpeza higiénica» privada e explicações dos caminhos extravagantes que os trocos tomam, enquanto não é paga a conta do merceeiro: - de administradores óptimos, muito bons, bons, suficientes, medíocres, maus e péssimos.
Como intróito, atribuíram o nome de «Tirano», porque se a princípio eram 30, o número foi descendo até ser um só a responder pelos seu actos. Quando, porém, pelo aumento das populações, muitos mais pessoas teriam de intervir e os «tiranos» perderam a fama, inventaram uma só referência, para definir a « verdadeira imaginação doutrinal». A extensão do significado, mereceu de Aristóteles, ser o primeiro a escrever livro sobre as autênticas intenções em dinâmica, diplomacia, legislação, direito administrativo, que assinalou de: A POLÍTICA.
Políticos, seriam chamados os que a servissem e a arte de representar, intitular – se - ia, à maneira de Aristóteles.
Os romanos, na pressa das conquistas, não se preocuparam alterar a palavra, deixaram-na ficar, visto se enquadrar nos administradores que iam semeando no império crescente. E depois dos romanos… o plagiato, para respeitar o vocábulo.
Em seguida a esta breve passagem pela Grécia, para reaprender o significado da palavra mais referida na Europa e… em Portugal, passemos a tornar mais claro, o nosso modo de observar assuntos passados e deduções tiradas dos efeitos da realidade presente.
Em 1789, governava a «realeza» e os amigos mais chegados que forneciam os colaboradores na administração, denominados «nobres». A Revolução, concebida para clarear responsabilidades, fez uma «limpeza geral». Restaram poucos e os que escaparam preferiram arrefecer os ânimos, evitando, assim, maiores desgastes para revalidar influências. As «impurezas» que desfeavam as sociedades, receberam jactos de perfumes para criarem uma sociedade nova, vigorosa, ascendente ao bem estar dos «sem colete», ou sem vestuário completo.
Na governança das nações, sempre se discriminava uma camada social, próxima das cúpulas, a fornecer os elementos mais aptos para conseguirem as harmonizações possíveis, no emaranhado dos pareceres.
Abatida a Nobreza, considerada avelhentada, incapaz e perturbadora das ansiedades dos humanos em sociedade, outra classe, essa então com todos os quesitos de sucesso, teria de se apressar na ocupação do lugar vago, apetecível para demonstrar que o passado se tinha entretido com bagatelas egocêntricas e nocivas, todavia sanáveis, na amplitude da competência, da sabedoria e… com os padrões do quilo e do metro em cada mão. Seria o advento do martelo da justiça, a bater forte e certo, no tribunal da aspiração humana.
Entra um, sai outro, nunca faltou gente para ocupar postos vagos.
A desfiguração de capacidades capazes, contudo, não correspondia ao que estava no ouvido das massas, compreensivelmente a gastar paciência, até lhe entrar em casa, o que constava existir quantidades, em outras de maior sorte e haveres rendosos, destinados ao viajante, pedinte de direitos. Algo indefinido, se recusava a aparecer, na defesa dos profundos pensamentos dos Homens que tanto trabalho sacrificaram a escrever os métodos do bem social, de qualidade evidente e perfeição das virtudes solenes e finitas
Pondo termo a indecisões, regressou-se ao País robusto em ideias e que era um símbolo a copiar no presente, para endireitar o futuro. Boa sugestão. A Grécia tinha muito a dar, se bem que não vivesse entre riquezas, nem as tivesse herdado de algum Arquimedes, que gritasse «Heureca», ao pastar ovelhas de gestação multiplicável, ou pescasse cardumes pela graça do milagre, ou, ainda, que comercializasse fortunas, à boa sorte de milionários Onassis. O destino tem destas coisas, por justa fama que promova… só dá o visível e criador.
Mas o conselho era válido. A camada social a substituir a nobreza», seria a encarecida por Aristóteles, um pensador sublime, com afinidades intelectuais de belezas cristãs.
Consumada a ausência da «nobreza» nas administrações da república, da lotaria e do trabalho, outra espécie de dirigentes se postou a ocupar a vaga em aberto. Foram os «políticos», formados para convencer.
Até próximo.
Pois, apesar do solo e clima desabridos, a instalação dos neurones, calhou bom alojamento no exercício de funções «para que foram indigitados», assumindo responsabilidades, divulgando rumo ao ensino e dando pistas ao discernimento e à coerência.
Ora, os gregos, porque já usavam bolso – ou bolsa, ou receptáculo de pano onde se guardavam objectos pessoais, inclusive, moedas, se as havia - e pesavam as despesas para poderem comer e conservarem cidadania, repararam que os intrometidos na administração da «coisa pública», sempre estavam habilitados a diferençar, quando se tratava dos seus interesses que dracma valia seis óbolos, que 100 dracmas, valiam uma «mina» e 100 «minas», um talento. Mas se o trato abrangia o colectivo, baralhavam os valores e faziam-nos seguir destinos não inscritos na função. Isto é, nem todos se apegavam muito a prestar contas ao inocente que as pagava.
Então passaram a atribuir-lhes classificações de acordo com as participações comunitárias, «limpeza higiénica» privada e explicações dos caminhos extravagantes que os trocos tomam, enquanto não é paga a conta do merceeiro: - de administradores óptimos, muito bons, bons, suficientes, medíocres, maus e péssimos.
Como intróito, atribuíram o nome de «Tirano», porque se a princípio eram 30, o número foi descendo até ser um só a responder pelos seu actos. Quando, porém, pelo aumento das populações, muitos mais pessoas teriam de intervir e os «tiranos» perderam a fama, inventaram uma só referência, para definir a « verdadeira imaginação doutrinal». A extensão do significado, mereceu de Aristóteles, ser o primeiro a escrever livro sobre as autênticas intenções em dinâmica, diplomacia, legislação, direito administrativo, que assinalou de: A POLÍTICA.
Políticos, seriam chamados os que a servissem e a arte de representar, intitular – se - ia, à maneira de Aristóteles.
Os romanos, na pressa das conquistas, não se preocuparam alterar a palavra, deixaram-na ficar, visto se enquadrar nos administradores que iam semeando no império crescente. E depois dos romanos… o plagiato, para respeitar o vocábulo.
Em seguida a esta breve passagem pela Grécia, para reaprender o significado da palavra mais referida na Europa e… em Portugal, passemos a tornar mais claro, o nosso modo de observar assuntos passados e deduções tiradas dos efeitos da realidade presente.
Em 1789, governava a «realeza» e os amigos mais chegados que forneciam os colaboradores na administração, denominados «nobres». A Revolução, concebida para clarear responsabilidades, fez uma «limpeza geral». Restaram poucos e os que escaparam preferiram arrefecer os ânimos, evitando, assim, maiores desgastes para revalidar influências. As «impurezas» que desfeavam as sociedades, receberam jactos de perfumes para criarem uma sociedade nova, vigorosa, ascendente ao bem estar dos «sem colete», ou sem vestuário completo.
Na governança das nações, sempre se discriminava uma camada social, próxima das cúpulas, a fornecer os elementos mais aptos para conseguirem as harmonizações possíveis, no emaranhado dos pareceres.
Abatida a Nobreza, considerada avelhentada, incapaz e perturbadora das ansiedades dos humanos em sociedade, outra classe, essa então com todos os quesitos de sucesso, teria de se apressar na ocupação do lugar vago, apetecível para demonstrar que o passado se tinha entretido com bagatelas egocêntricas e nocivas, todavia sanáveis, na amplitude da competência, da sabedoria e… com os padrões do quilo e do metro em cada mão. Seria o advento do martelo da justiça, a bater forte e certo, no tribunal da aspiração humana.
Entra um, sai outro, nunca faltou gente para ocupar postos vagos.
A desfiguração de capacidades capazes, contudo, não correspondia ao que estava no ouvido das massas, compreensivelmente a gastar paciência, até lhe entrar em casa, o que constava existir quantidades, em outras de maior sorte e haveres rendosos, destinados ao viajante, pedinte de direitos. Algo indefinido, se recusava a aparecer, na defesa dos profundos pensamentos dos Homens que tanto trabalho sacrificaram a escrever os métodos do bem social, de qualidade evidente e perfeição das virtudes solenes e finitas
Pondo termo a indecisões, regressou-se ao País robusto em ideias e que era um símbolo a copiar no presente, para endireitar o futuro. Boa sugestão. A Grécia tinha muito a dar, se bem que não vivesse entre riquezas, nem as tivesse herdado de algum Arquimedes, que gritasse «Heureca», ao pastar ovelhas de gestação multiplicável, ou pescasse cardumes pela graça do milagre, ou, ainda, que comercializasse fortunas, à boa sorte de milionários Onassis. O destino tem destas coisas, por justa fama que promova… só dá o visível e criador.
Mas o conselho era válido. A camada social a substituir a nobreza», seria a encarecida por Aristóteles, um pensador sublime, com afinidades intelectuais de belezas cristãs.
Consumada a ausência da «nobreza» nas administrações da república, da lotaria e do trabalho, outra espécie de dirigentes se postou a ocupar a vaga em aberto. Foram os «políticos», formados para convencer.
Até próximo.



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