Nº 82 … FACTOS… A LIÇÃO ESTUDADA…
Ninguém sabe tudo. Nem a memória retém a resposta para cada momento. Interpõem-se as lacunas que separam conclusões. A separação de advertências, requisita estudo e exemplo no texto do saber. Enfim, o absorvido, é a matéria de facto integrada no questionário, útil e seguro. A Confiança nas imagens das virtudes teologais, espelha-se na Fé, Imprime-se na Esperança, Humilha-se na Caridade. O Facto, decide. A Historia, lecciona, não deixa esquecer.
O núcleo intelectual desenvolvido no reinado de Luís XIV, ou a ideia a ultrapassar, em vagas ofensivas, o moroso crescimento da matéria, fez decepar a cabeça do neto, Luís XVI. Os borbotões de sangue, reformas e contra reformas, dos substitutos, deveras enfronhados na crítica, mas incipientes na realidade administrativa ( característica comum no «revolucionário ), tantas voltas percorreram, que entroncaram com o deposto, não como «ferro velho», mas merecedor de lustre e reciclagem.
O trono do Rei, passou a chamar-se cadeira de cônsules e os cônsules, nas mudanças de lugares, esculpiram os enfeites, para mais alta categoria – UM IMPERADOR. Que venha ELE.
Não será assim tão fácil a mudança, mas Rei, foi termo para pessoa mais simples, de menos valimento. O enciclopedismo, tanto pretendeu denegrir, que ergueu o Império. Falhado, por só ser retido meio feito.
Caberia ao novo inquilino, o pretendente a Imperador, completar a obra, porque a França… entenda-se… a França podia muito bem pagar a despesa. Se os nobres não sabiam administrar, os actuais inquilinos no Governo, multiplicavam o poder das finanças em rufos de leis. Era só pensar... e a fina flor de nova doutrina, era impressa e aparecia a «nota»
Os ideais voavam em todas as direcções. Ambiente estruturante, para ser entregue a um corajoso inteligente, ousado, ambicioso e bom aproveitador das ocasiões que fazem a celebridade ou o fracasso.
Direitos… eram direitos. A França, tinha direitos e o direito maior de impor a garantia da «paparoca«, para completar o meio «Império», herdado da matança «notável» que provocou o rareamento de títulos e nobiliarquias. Façanha com «direito» a retribuição…
A Itália, compreenderia tal «altruísmo», estampado em letra de forma. Poderia, ao abrigo dos «direitos franceses» garantir «as provisões» para a expansão imperial.
O jovem Napoleão, a quem Robespierre, um ano antes de sofrer a sua própria justiça em 1794, que a milhares de nacionais havia sentenciado, ao deixar rolar a cabeça, nomeara no posto de General de brigada, por actos de « valentias e bravezas», coloridas do vermelho de artérias e veias. No mesmo ano do casamento com a idolatrada Josefina, recebeu o comando em 1796, de um exército para resguardar «grão alimentício», enquanto a França não dispunha de tempo suficiente na retoma da agricultura e rareava a azáfama da guilhotina. Com este «Bonapartoso» «afago de convivência», se reataram as refeições da França, na mesa da Itália.
Na acumulação de vitórias, regressado a Paris em 1797, agiganta-se o Homem a escrever o futuro, em letras de ouro maciço de vencedor.
Napoleão, alastrando antipatia, não se detém a alisar a testa, incluindo louros e colher frutos no regozijo palaciano. Ataca a Áustria e em 1798, embarca para o Egipto, para puxar as orelhas à inimiga Inglaterra, no caminho para a Índia. Interrompe o «passeio», para vir a Paris, completar o golpe de Estado, que lhe vai entregar o poder.
Depois, mais lutas ganhadoras com os vizinhos temerosos de tal poderio, mas fracos para contrapor resistência. Fazem coligações, Como a primeira, em 1793, não tinha dado resultado, ao ser vencida em 1794, fazem outra em 1799 e mais outras, ao todo sete, sendo a última em 1815, para o golpe final de Waterloo. A Inglaterra, o mais persistente adversário de Napoleão, que não da França, por fortuna e mérito do seu General Wellington, deu o «golpe sem misericórdia» definitivo.
Mas antes de cair no golpe final, Napoleão fez muitos estragos.
Assinou tratados, renegou palavras e juras, desenvolveu a escola de que em política «vale tudo» para mandar e obter o que os adversários guardam de valor e estimam a liberdade. Deu aula psicológica ao advindo Hitler ou outro que aceitasse posições maganas.
Divorciou-se de Josefina, casou com a Arquiduquesa de Áustria, Maria Luiza, de quem teve o filho, logo levantado em braços como troféu maior e crismado Rei de Roma, em 1811, no ano que Massena, o comandante da terceira invasão, foi obrigado a ausentar-se de Portugal.
Tomou as rédeas da administração, grande parte destruída pela ânsia revolucionária. Corrigiu, a seu critério, o aparelho do Estado. Muitas reformas, ainda hoje aproveitadas.
A Família Bonaparte, passou a ser a herdeira das monarquias, na Europa semi-vencida.
Para encurtar a crónica, referiremos que Napoleão atacou a Rússia em 1812. O heroísmo russo, recebeu auxílio do único aliado que o poderia amparar na invasão de um exército melhor organizado que o defensor. Sua magnificência, o INVERNO, com os rigores máximos do seu poder destruidor, desfalcaram homens e animais intrusos, anunciando o declínio de quem se convenceu dominar um Império para todo o sempre.
Foi o desmoronar da necessidade de aumentar rendimentos, subtraindo de quem os possuía pelo seu trabalho, amalgamando a aventura, o sangue, a ambição, a ânsia de salvar erros ideológicos, tudo reunido na « Declaração dos Direitos do Homem». Tanto suor, lágrimas, desunião entre povos, para repetir ou plagiar o que já estava proclamado na «Magna Carta, em 1215», em diversas leis, no Século XVII, acentuando-se nos Estados Unidos em 1776, na « Declaração dos Direitos» e nas « Constituições de 1777 e 1784.
Este trecho da História, é parte do símbolo da vida difícil, sofrida pelo trabalhador europeu. A tendência humana, inclina-se para o esquecimento. Por um lado, descarrega a compressão psicológica, da amargura dos nossos antepassados. Por outro, esvai-lhe a resistência para evitar reproduções de ocorrências semelhantes. Não há emenda…
Até próximo.
O núcleo intelectual desenvolvido no reinado de Luís XIV, ou a ideia a ultrapassar, em vagas ofensivas, o moroso crescimento da matéria, fez decepar a cabeça do neto, Luís XVI. Os borbotões de sangue, reformas e contra reformas, dos substitutos, deveras enfronhados na crítica, mas incipientes na realidade administrativa ( característica comum no «revolucionário ), tantas voltas percorreram, que entroncaram com o deposto, não como «ferro velho», mas merecedor de lustre e reciclagem.
O trono do Rei, passou a chamar-se cadeira de cônsules e os cônsules, nas mudanças de lugares, esculpiram os enfeites, para mais alta categoria – UM IMPERADOR. Que venha ELE.
Não será assim tão fácil a mudança, mas Rei, foi termo para pessoa mais simples, de menos valimento. O enciclopedismo, tanto pretendeu denegrir, que ergueu o Império. Falhado, por só ser retido meio feito.
Caberia ao novo inquilino, o pretendente a Imperador, completar a obra, porque a França… entenda-se… a França podia muito bem pagar a despesa. Se os nobres não sabiam administrar, os actuais inquilinos no Governo, multiplicavam o poder das finanças em rufos de leis. Era só pensar... e a fina flor de nova doutrina, era impressa e aparecia a «nota»
Os ideais voavam em todas as direcções. Ambiente estruturante, para ser entregue a um corajoso inteligente, ousado, ambicioso e bom aproveitador das ocasiões que fazem a celebridade ou o fracasso.
Direitos… eram direitos. A França, tinha direitos e o direito maior de impor a garantia da «paparoca«, para completar o meio «Império», herdado da matança «notável» que provocou o rareamento de títulos e nobiliarquias. Façanha com «direito» a retribuição…
A Itália, compreenderia tal «altruísmo», estampado em letra de forma. Poderia, ao abrigo dos «direitos franceses» garantir «as provisões» para a expansão imperial.
O jovem Napoleão, a quem Robespierre, um ano antes de sofrer a sua própria justiça em 1794, que a milhares de nacionais havia sentenciado, ao deixar rolar a cabeça, nomeara no posto de General de brigada, por actos de « valentias e bravezas», coloridas do vermelho de artérias e veias. No mesmo ano do casamento com a idolatrada Josefina, recebeu o comando em 1796, de um exército para resguardar «grão alimentício», enquanto a França não dispunha de tempo suficiente na retoma da agricultura e rareava a azáfama da guilhotina. Com este «Bonapartoso» «afago de convivência», se reataram as refeições da França, na mesa da Itália.
Na acumulação de vitórias, regressado a Paris em 1797, agiganta-se o Homem a escrever o futuro, em letras de ouro maciço de vencedor.
Napoleão, alastrando antipatia, não se detém a alisar a testa, incluindo louros e colher frutos no regozijo palaciano. Ataca a Áustria e em 1798, embarca para o Egipto, para puxar as orelhas à inimiga Inglaterra, no caminho para a Índia. Interrompe o «passeio», para vir a Paris, completar o golpe de Estado, que lhe vai entregar o poder.
Depois, mais lutas ganhadoras com os vizinhos temerosos de tal poderio, mas fracos para contrapor resistência. Fazem coligações, Como a primeira, em 1793, não tinha dado resultado, ao ser vencida em 1794, fazem outra em 1799 e mais outras, ao todo sete, sendo a última em 1815, para o golpe final de Waterloo. A Inglaterra, o mais persistente adversário de Napoleão, que não da França, por fortuna e mérito do seu General Wellington, deu o «golpe sem misericórdia» definitivo.
Mas antes de cair no golpe final, Napoleão fez muitos estragos.
Assinou tratados, renegou palavras e juras, desenvolveu a escola de que em política «vale tudo» para mandar e obter o que os adversários guardam de valor e estimam a liberdade. Deu aula psicológica ao advindo Hitler ou outro que aceitasse posições maganas.
Divorciou-se de Josefina, casou com a Arquiduquesa de Áustria, Maria Luiza, de quem teve o filho, logo levantado em braços como troféu maior e crismado Rei de Roma, em 1811, no ano que Massena, o comandante da terceira invasão, foi obrigado a ausentar-se de Portugal.
Tomou as rédeas da administração, grande parte destruída pela ânsia revolucionária. Corrigiu, a seu critério, o aparelho do Estado. Muitas reformas, ainda hoje aproveitadas.
A Família Bonaparte, passou a ser a herdeira das monarquias, na Europa semi-vencida.
Para encurtar a crónica, referiremos que Napoleão atacou a Rússia em 1812. O heroísmo russo, recebeu auxílio do único aliado que o poderia amparar na invasão de um exército melhor organizado que o defensor. Sua magnificência, o INVERNO, com os rigores máximos do seu poder destruidor, desfalcaram homens e animais intrusos, anunciando o declínio de quem se convenceu dominar um Império para todo o sempre.
Foi o desmoronar da necessidade de aumentar rendimentos, subtraindo de quem os possuía pelo seu trabalho, amalgamando a aventura, o sangue, a ambição, a ânsia de salvar erros ideológicos, tudo reunido na « Declaração dos Direitos do Homem». Tanto suor, lágrimas, desunião entre povos, para repetir ou plagiar o que já estava proclamado na «Magna Carta, em 1215», em diversas leis, no Século XVII, acentuando-se nos Estados Unidos em 1776, na « Declaração dos Direitos» e nas « Constituições de 1777 e 1784.
Este trecho da História, é parte do símbolo da vida difícil, sofrida pelo trabalhador europeu. A tendência humana, inclina-se para o esquecimento. Por um lado, descarrega a compressão psicológica, da amargura dos nossos antepassados. Por outro, esvai-lhe a resistência para evitar reproduções de ocorrências semelhantes. Não há emenda…
Até próximo.



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