Nº 73 POPULAÇÃO CRESCIMENTO…CIÊNCIA… NATUREZA…
Os crescimentos das populações, em particular do Homem, que se alimenta das restantes, é uma das preocupações de quem economiza algum tempo para saber mais do que as chocalhadas no aparelho digestivo.
A sobrevivência comum dos seres vivos, conta com o reforço instintivo de cada indivíduo se englobar a outros da mesma espécie, fortalecendo-se mutuamente. Esta sabedoria explica que a Natureza, toda se preenche pelos princípios da matemática e que é elementar o funcionamento de que UM mais muitos, é o poder da física na UNIÃO FAZ a FORÇA: - nos oceanos, mares, lagos, lagoas, rios, nos ares, no subsolo, no solo selvático, …no empedrado, no asfalto, nas moradias, A cada conjunto de genes semelhantes, se dá o nome de «população».
O impulso natural de afligir e fazer adiamento à morte, é conter a alimentação necessária para moer os sucos gástricos e construir forte vedação, para esconjurar os perigos das imprevisíveis ferocidades do abocanho para prova.
As populações, aprontam-se para comer o que está mais à boca mas, se preciso, lutam sem aviso para manter a vida. A finalidade, justifica os meios. Compreensível, que o ser que pensa, faça contas à sua própria estabilidade e, sobretudo, às populações que o sustentam e lhe dão lucro.
A Natureza, ao ceder à procriação, liberalidade de peias, criou animais diferentes, para que, uns aos outros fossem dizimando os excessos, a impedir o desfalque nos sistemas ecológicos e corrigir o equilíbrio de vagas para os reinos animal e vegetal.
No princípio, os seres vivos eram todos irracionais e comiam sôfregos, na pressa de calar a fome. Ao passar do tempo, os cérebros foram assentando e, perante a abundância existente, a ingestão diminuiu para a sobriedade do indispensável para calar o aparelho digestivo.
Dentro da caixa craniana, do animal que viria a raciocinar, porém, a massa encefálica foi-se modificando, com melhorias na distribuição sensitiva, e o alargamento de comunicações, para dentro e, também para o exterior. Estes fenómenos físicos, completaram-se na instalação neurótica com os telefones do raciocínio. O animal, provido de tamanhos dotes de aplicação prática, constituiu família à parte, afastou-se da classe e auto se classificou de humano.
E, conquanto inclinado à regra do menor esforço, foi desvendando a ciência, a técnica, a arte, em seu próprio benefício, a avantajar-lhe condições mais excepcionais de procriação do que aos outros seres vivos. À primeira vista, nada de mal resultaria, se não desproporcionasse o ecossistema natural.
Ao passo que a generalidade dos irracionais, continua a ingerir, sempre à pressa, o suficiente para não desfalecer, o único que faz uso da mecânica cerebral, com medidas, previsões e espertezas, escusou-se a fazer parte do conjunto, envaideceu-se e subiu de categoria, por auto aclamação, como usufruidor de todo o espaço e dos alhos e bugalhos que em volta contenha, por muitos mais motivos.
Fincou na terra o bastão da autoridade e arquitectou subir aos céus. O prodígio da lenda, levou-o à arrogância de construir a «Torre de Babel». Mãos à Obra, que a humanidade se uniu. Súbito, a Obra parou. A «língua de gente», a que se faz entender no ajuntamento de raças, cores, costumes e amizades, decompôs-se e ninguém mais se entendeu para cumprir tarefa. Sem intérpretes, cada qual regressou às origens.
Então, os agrupamentos das inteligências em ebulição, iniciaram as civilizações. Na África, Oriente, Europa, Américas.
O solo, o clima, a língua, as quantidades e sabores dos alimentos, aproximaram as temperanças mais condizentes umas com as outras e, para estorvar disputas, demarcaram fronteiras, de para cá mandamos nós. E mandam, sem dúvida, até à entrada em actividade da procriação, que salta todos os tapumes e limites, mistura e confunde modos de estar, altera circunstâncias de pobreza e magnificência, até ao aterro da igualdade.
Além da necessidade orgânica, medricas à espera da fome, enfarda para reserva, não venham a faltar os almoços e jantaradas para os dias seguintes. Colhe para venda aos distraídos e de profissões sentadas em gabinetes de materiais de construção e papeis, garantia de lucros, que não entram nos digestivos. Inventa apetrechos para aumento de capturas e embolso das receitas comerciais. Transforma vegetais e animais, em produtos diferentes, para atrair o paladar ao consumo mais consonante com a gula para os compradores e a usura para quem vende.
Apesar dos bons efeitos de ter sorvido a leitura e ganha-pão na tabuada, o «humano» pratica caça, pesca e corte do arvoredo, desleixando contas do isco e de munições e termina, por desnecessário, atirando fora, o que diminuíra das populações de animais e vegetais.
Desta maneira, a população humana cresce, desnaturada das restantes Ufana preponderância, na táctica e nos instrumentos .
Ceptro intelectual, projecta ferramentas para dominar o que lhe der no encanto de paixões. As gentes de outras germinações, contidas e desbastadas pela de maior volume e armas extra-naturais, sem pólvora, seta, anzol, ou serra, voam, nadam, espairecem, juntando-se em cada vez menor no número.
Entrementes, face ao decréscimo de vegetais e animais para a mesa e negócio, o homem, trava a ambição. Reconsidera e repisa as malas artes de pensar. O seu futuro está em jogo. Sozinho não sobrevive.
Escolhe aumentar o número de companheiros. Tornam-se mais espaçosas, as superfícies de convívio. Formam-se as nações. Uma autoridade que contenha a palavra de suster a maldade e a descoordenação, toma assento em lugar proeminente. Assumem-se os chefes, sobas, reis, ditadores, tiranos, faraós, incas, monarcas, caciques e quantas mais designações, para cada uma de per si, representar a mesma finalidade – o ceptro, a coroa ou a supremacia de dirigir.
A constituição de nações, reuniu o cadinho, para que se fossem fundindo as simpatias, as amizades, os costumes, as crenças, o patriotismo, a confiança nos auxílios, pessoa a pessoa, na defesa em conjunto e na sentimentalidade de uma saudação de unidade à resistência, em prol dos que habitam no somatório de leis, ou as restrições e avanços do que mais interessa ao gentio, sem descurar o indivíduo no meio do mato.
Nesta peculiar esfera de constituir família, os nascimentos são facilitados e a «população» se multiplica à revelia das contagens reguladas por graças e moderações.
A Enciclopédia, descreve …as preocupações mundiais.. …..crescimento assustador da população……descida da taxa de mortalidade……subida da natalidade…..a medicina e higiene..….a longevidade ( feliz esta, para nós)….
O Homem, é um divertido inconsolável. Irreverente, no bulício de uma tertúlia, perdulário no centro de uma festividade… temeroso quando tem de prestar contas.
No entusiasmo desta conversa semanal, espalhámos o tempo e o assunto. E não concluímos o premeditado, que terá de sofrer adiamento.
Indulgências pedimos.
Até para a semana.
A sobrevivência comum dos seres vivos, conta com o reforço instintivo de cada indivíduo se englobar a outros da mesma espécie, fortalecendo-se mutuamente. Esta sabedoria explica que a Natureza, toda se preenche pelos princípios da matemática e que é elementar o funcionamento de que UM mais muitos, é o poder da física na UNIÃO FAZ a FORÇA: - nos oceanos, mares, lagos, lagoas, rios, nos ares, no subsolo, no solo selvático, …no empedrado, no asfalto, nas moradias, A cada conjunto de genes semelhantes, se dá o nome de «população».
O impulso natural de afligir e fazer adiamento à morte, é conter a alimentação necessária para moer os sucos gástricos e construir forte vedação, para esconjurar os perigos das imprevisíveis ferocidades do abocanho para prova.
As populações, aprontam-se para comer o que está mais à boca mas, se preciso, lutam sem aviso para manter a vida. A finalidade, justifica os meios. Compreensível, que o ser que pensa, faça contas à sua própria estabilidade e, sobretudo, às populações que o sustentam e lhe dão lucro.
A Natureza, ao ceder à procriação, liberalidade de peias, criou animais diferentes, para que, uns aos outros fossem dizimando os excessos, a impedir o desfalque nos sistemas ecológicos e corrigir o equilíbrio de vagas para os reinos animal e vegetal.
No princípio, os seres vivos eram todos irracionais e comiam sôfregos, na pressa de calar a fome. Ao passar do tempo, os cérebros foram assentando e, perante a abundância existente, a ingestão diminuiu para a sobriedade do indispensável para calar o aparelho digestivo.
Dentro da caixa craniana, do animal que viria a raciocinar, porém, a massa encefálica foi-se modificando, com melhorias na distribuição sensitiva, e o alargamento de comunicações, para dentro e, também para o exterior. Estes fenómenos físicos, completaram-se na instalação neurótica com os telefones do raciocínio. O animal, provido de tamanhos dotes de aplicação prática, constituiu família à parte, afastou-se da classe e auto se classificou de humano.
E, conquanto inclinado à regra do menor esforço, foi desvendando a ciência, a técnica, a arte, em seu próprio benefício, a avantajar-lhe condições mais excepcionais de procriação do que aos outros seres vivos. À primeira vista, nada de mal resultaria, se não desproporcionasse o ecossistema natural.
Ao passo que a generalidade dos irracionais, continua a ingerir, sempre à pressa, o suficiente para não desfalecer, o único que faz uso da mecânica cerebral, com medidas, previsões e espertezas, escusou-se a fazer parte do conjunto, envaideceu-se e subiu de categoria, por auto aclamação, como usufruidor de todo o espaço e dos alhos e bugalhos que em volta contenha, por muitos mais motivos.
Fincou na terra o bastão da autoridade e arquitectou subir aos céus. O prodígio da lenda, levou-o à arrogância de construir a «Torre de Babel». Mãos à Obra, que a humanidade se uniu. Súbito, a Obra parou. A «língua de gente», a que se faz entender no ajuntamento de raças, cores, costumes e amizades, decompôs-se e ninguém mais se entendeu para cumprir tarefa. Sem intérpretes, cada qual regressou às origens.
Então, os agrupamentos das inteligências em ebulição, iniciaram as civilizações. Na África, Oriente, Europa, Américas.
O solo, o clima, a língua, as quantidades e sabores dos alimentos, aproximaram as temperanças mais condizentes umas com as outras e, para estorvar disputas, demarcaram fronteiras, de para cá mandamos nós. E mandam, sem dúvida, até à entrada em actividade da procriação, que salta todos os tapumes e limites, mistura e confunde modos de estar, altera circunstâncias de pobreza e magnificência, até ao aterro da igualdade.
Além da necessidade orgânica, medricas à espera da fome, enfarda para reserva, não venham a faltar os almoços e jantaradas para os dias seguintes. Colhe para venda aos distraídos e de profissões sentadas em gabinetes de materiais de construção e papeis, garantia de lucros, que não entram nos digestivos. Inventa apetrechos para aumento de capturas e embolso das receitas comerciais. Transforma vegetais e animais, em produtos diferentes, para atrair o paladar ao consumo mais consonante com a gula para os compradores e a usura para quem vende.
Apesar dos bons efeitos de ter sorvido a leitura e ganha-pão na tabuada, o «humano» pratica caça, pesca e corte do arvoredo, desleixando contas do isco e de munições e termina, por desnecessário, atirando fora, o que diminuíra das populações de animais e vegetais.
Desta maneira, a população humana cresce, desnaturada das restantes Ufana preponderância, na táctica e nos instrumentos .
Ceptro intelectual, projecta ferramentas para dominar o que lhe der no encanto de paixões. As gentes de outras germinações, contidas e desbastadas pela de maior volume e armas extra-naturais, sem pólvora, seta, anzol, ou serra, voam, nadam, espairecem, juntando-se em cada vez menor no número.
Entrementes, face ao decréscimo de vegetais e animais para a mesa e negócio, o homem, trava a ambição. Reconsidera e repisa as malas artes de pensar. O seu futuro está em jogo. Sozinho não sobrevive.
Escolhe aumentar o número de companheiros. Tornam-se mais espaçosas, as superfícies de convívio. Formam-se as nações. Uma autoridade que contenha a palavra de suster a maldade e a descoordenação, toma assento em lugar proeminente. Assumem-se os chefes, sobas, reis, ditadores, tiranos, faraós, incas, monarcas, caciques e quantas mais designações, para cada uma de per si, representar a mesma finalidade – o ceptro, a coroa ou a supremacia de dirigir.
A constituição de nações, reuniu o cadinho, para que se fossem fundindo as simpatias, as amizades, os costumes, as crenças, o patriotismo, a confiança nos auxílios, pessoa a pessoa, na defesa em conjunto e na sentimentalidade de uma saudação de unidade à resistência, em prol dos que habitam no somatório de leis, ou as restrições e avanços do que mais interessa ao gentio, sem descurar o indivíduo no meio do mato.
Nesta peculiar esfera de constituir família, os nascimentos são facilitados e a «população» se multiplica à revelia das contagens reguladas por graças e moderações.
A Enciclopédia, descreve …as preocupações mundiais.. …..crescimento assustador da população……descida da taxa de mortalidade……subida da natalidade…..a medicina e higiene..….a longevidade ( feliz esta, para nós)….
O Homem, é um divertido inconsolável. Irreverente, no bulício de uma tertúlia, perdulário no centro de uma festividade… temeroso quando tem de prestar contas.
No entusiasmo desta conversa semanal, espalhámos o tempo e o assunto. E não concluímos o premeditado, que terá de sofrer adiamento.
Indulgências pedimos.
Até para a semana.



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