Nº 66 O ANOITECER…
Tragicomédia…. é uma peça de teatro, que como o próprio nome indica, começa com o poema da lágrima ( de Guerra Junqueiro?...) e termina com o hino à alegria ( de Beethoven?...). Junqueiro enterneceu a água sensitiva… líquido vertido pelos órgãos da visão, numa poesia encantadora, a: …lágrima celeste tremeu…tremeu…tremeu e caiu silenciosa; Beethoven, repicou a festa espiritual, no carrilhão da morada dos Deuses, numa composição de sons enlevados na mestria humana. Junqueiro e Beethoven, escreveram –poema e música – para todos nós, os figurantes nas representações do dia a dia. Pudéssemos, íntegros, sem excepção, ser os comparsas do poeta e do compositor.
A quem escreve como profissional, para divertimento de assembleias, Tragicomédia, exprime o significado pela sua ordem de composição e agrada na vitória final do júbilo, sobreposto à tristeza sorumbática e repelível. Na vida, porém, a realidade, não condescende a gostos e prazeres. Acontece… e há que contar com o remanescente, em bom ou mau estado, ao dispor para canto e baile, ou fado do tormento e da desdita.
A alegria de estar no Mundo, o gozo das dádivas da Natureza e as dos nossos semelhantes, semeia virtudes, extravasa complacências, esbanja amor. Faz correr…para um ponto no infinito. Ganha velocidade em busca do perfeito, cai no erro, levanta a emenda, volta ao princípio… abranda a passada, começa a pensar, mede consequências… pede conselho. Submete-se às leis comuns. Entra no activo social.
Nesta divagação, nela se inclui que as ocorrências, sobretudo as sensacionais, seguem uma movimentação ocasional, desobediente a directrizes conjecturadas.
Assim, Tragicomédia, segue o objectivo de atrair o aplauso mais de uma, bastantes vezes. Tem, por conseguinte, fim instrutivo e comercial.
No jardim da vida, benfeitorizado de flores e frutos, nascem, também os roseirais que pedem cautela com os picanços que magoam e as ervas daninhas que não deixam medrar beleza, nem proveito. A incerteza faz parte da vida. Mal estar é, quando a conformidade do dever e da moral se sentem confortados e, sem aviso prévio, sofrem mudança de lugar, por troca a situações indesejadas e de tema de caprichosa qualidade.
Prosseguindo nas declarações de Mari Alcatiri, actual Primeiro Ministro de Timor-Leste, interrompidas na nossa crónica anterior, constantes no jornal Açoriano Oriental, de 30-11-2005, ilações se podem tirar do subterfúgio dos rapazes sublevados:
…. o general Vasco Gonçalves e o vice almirante Rosa Coutinho, afirmavam que o poder português saído da revolução, achava que a lógica seria a integração de Timor, na Indonésia e tudo devia ser feito para facilitar essa integração.
E pronto, o que os rapazes tinham resolvido, era para acatar, acabando conversas com os timorenses, que a «democracia» jorrava das suas ordens indiscutíveis, pois que não pertenciam à classe amaldiçoada dos «ditadores`», mas modestos assessores dos que só mandavam… uma vez…se não… nem cautela, nem água benta…
Porque:
Os militares portugueses não tinham ilusão nenhuma sobre a FRETILIN, acabada de nascer e sem o apoio popular. O apoio popular seria o de manter Timor ligado a Portugal e, por isso mesmo, não havia razão, no período pós-descolonização, para manter uma colónia, para mais longínqua.
«O apoio popular…… manter Timor ligado a Portugal»… para os recentes autoritários ditadores, de tirania afiada, super guias , deste País… uma violação à soberania…? da infeliz Ilha de Timor…
A fase corrigível de criança, é retardada em espíritos demasiado amimados, dificilmente se abrindo ao endurecimento da realidade, deixando-se acocorar, na pieguice do menor esforço, no seguimento de acordos e das responsabilidades. Os anos passam, sem arranhaduras ou osso partido.
Desses ronronados pelas amizades, os que conseguiram decorar tratados específicos a uma profissão, obtêm doutoramentos em todos os ramos da ciência e galões, estrelas, divisas enfeitam-lhes as fardas, deixando correr, despreocupadamente, a chuva no telhado ou a enxurrada à porta da rua, desde que lhe não toque no interesse imediato.
Tudo correria bem, se, depois de conseguidos diplomas e condecorações, lhes não passasse pelo imaginário que os mesmos livros das graduações, os tinham preparado, também, para a ampla capacidade de tomar o leme a um País…
A ambição passa além de tapumes, armadilhas e dos ombros das competências. Pontapeia a obrigatoriedade no estudo… e na reflexão. Impõe herdar os melhores prazeres de uso geral, retendo o egoísmo a esbanjar benesses na gargalhada da impiedade.
Aprendizes, ainda na profissão, a balbuciar autoridade na experiência, rebelam-se a dar trabalho à mente. Depressa, é o lema e já, a pressa de escapar a perguntas, respostas e... apuramento de votos.
E se, como é o caso que estamos a descrever, ficam entontecidos com o trambolhado ensejo de poderem invadir o laboratório das leis, espiar os conhecimentos calejados e tanger… só roçar, ao de leve, nos preceitos legislativos e nos usos e convicções do Humano com raízes no solo, direitos na amizade associativa e nos deveres de defender a auto dependência, não recuam a ponderar efeitos. O dito, não volta atrás…, sobretudo, de quem pouco descortina… mas arvora o bastão do mando.
A inépcia, farfante, verde tenro, não sabe guiar. Inevitável, o desastre. Teria de embater na pesada carruagem do saber, anos e esforço sem medida, para amontoar privilégios, salvados do erro.
Homem criança, não expandas a tensão dos nervos, entremeada na perfeição entre educandos. O esperneio, sem pensar, dá mau parecer a quem assiste… e mostra má aprendizagem nos hábitos das boas maneiras em sociedade
Até próximo.
A quem escreve como profissional, para divertimento de assembleias, Tragicomédia, exprime o significado pela sua ordem de composição e agrada na vitória final do júbilo, sobreposto à tristeza sorumbática e repelível. Na vida, porém, a realidade, não condescende a gostos e prazeres. Acontece… e há que contar com o remanescente, em bom ou mau estado, ao dispor para canto e baile, ou fado do tormento e da desdita.
A alegria de estar no Mundo, o gozo das dádivas da Natureza e as dos nossos semelhantes, semeia virtudes, extravasa complacências, esbanja amor. Faz correr…para um ponto no infinito. Ganha velocidade em busca do perfeito, cai no erro, levanta a emenda, volta ao princípio… abranda a passada, começa a pensar, mede consequências… pede conselho. Submete-se às leis comuns. Entra no activo social.
Nesta divagação, nela se inclui que as ocorrências, sobretudo as sensacionais, seguem uma movimentação ocasional, desobediente a directrizes conjecturadas.
Assim, Tragicomédia, segue o objectivo de atrair o aplauso mais de uma, bastantes vezes. Tem, por conseguinte, fim instrutivo e comercial.
No jardim da vida, benfeitorizado de flores e frutos, nascem, também os roseirais que pedem cautela com os picanços que magoam e as ervas daninhas que não deixam medrar beleza, nem proveito. A incerteza faz parte da vida. Mal estar é, quando a conformidade do dever e da moral se sentem confortados e, sem aviso prévio, sofrem mudança de lugar, por troca a situações indesejadas e de tema de caprichosa qualidade.
Prosseguindo nas declarações de Mari Alcatiri, actual Primeiro Ministro de Timor-Leste, interrompidas na nossa crónica anterior, constantes no jornal Açoriano Oriental, de 30-11-2005, ilações se podem tirar do subterfúgio dos rapazes sublevados:
…. o general Vasco Gonçalves e o vice almirante Rosa Coutinho, afirmavam que o poder português saído da revolução, achava que a lógica seria a integração de Timor, na Indonésia e tudo devia ser feito para facilitar essa integração.
E pronto, o que os rapazes tinham resolvido, era para acatar, acabando conversas com os timorenses, que a «democracia» jorrava das suas ordens indiscutíveis, pois que não pertenciam à classe amaldiçoada dos «ditadores`», mas modestos assessores dos que só mandavam… uma vez…se não… nem cautela, nem água benta…
Porque:
Os militares portugueses não tinham ilusão nenhuma sobre a FRETILIN, acabada de nascer e sem o apoio popular. O apoio popular seria o de manter Timor ligado a Portugal e, por isso mesmo, não havia razão, no período pós-descolonização, para manter uma colónia, para mais longínqua.
«O apoio popular…… manter Timor ligado a Portugal»… para os recentes autoritários ditadores, de tirania afiada, super guias , deste País… uma violação à soberania…? da infeliz Ilha de Timor…
A fase corrigível de criança, é retardada em espíritos demasiado amimados, dificilmente se abrindo ao endurecimento da realidade, deixando-se acocorar, na pieguice do menor esforço, no seguimento de acordos e das responsabilidades. Os anos passam, sem arranhaduras ou osso partido.
Desses ronronados pelas amizades, os que conseguiram decorar tratados específicos a uma profissão, obtêm doutoramentos em todos os ramos da ciência e galões, estrelas, divisas enfeitam-lhes as fardas, deixando correr, despreocupadamente, a chuva no telhado ou a enxurrada à porta da rua, desde que lhe não toque no interesse imediato.
Tudo correria bem, se, depois de conseguidos diplomas e condecorações, lhes não passasse pelo imaginário que os mesmos livros das graduações, os tinham preparado, também, para a ampla capacidade de tomar o leme a um País…
A ambição passa além de tapumes, armadilhas e dos ombros das competências. Pontapeia a obrigatoriedade no estudo… e na reflexão. Impõe herdar os melhores prazeres de uso geral, retendo o egoísmo a esbanjar benesses na gargalhada da impiedade.
Aprendizes, ainda na profissão, a balbuciar autoridade na experiência, rebelam-se a dar trabalho à mente. Depressa, é o lema e já, a pressa de escapar a perguntas, respostas e... apuramento de votos.
E se, como é o caso que estamos a descrever, ficam entontecidos com o trambolhado ensejo de poderem invadir o laboratório das leis, espiar os conhecimentos calejados e tanger… só roçar, ao de leve, nos preceitos legislativos e nos usos e convicções do Humano com raízes no solo, direitos na amizade associativa e nos deveres de defender a auto dependência, não recuam a ponderar efeitos. O dito, não volta atrás…, sobretudo, de quem pouco descortina… mas arvora o bastão do mando.
A inépcia, farfante, verde tenro, não sabe guiar. Inevitável, o desastre. Teria de embater na pesada carruagem do saber, anos e esforço sem medida, para amontoar privilégios, salvados do erro.
Homem criança, não expandas a tensão dos nervos, entremeada na perfeição entre educandos. O esperneio, sem pensar, dá mau parecer a quem assiste… e mostra má aprendizagem nos hábitos das boas maneiras em sociedade
Até próximo.



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