Nº 63 NORMAS E PROCEDIMENTOS
Associar pessoas, é o princípio de harmonizar costumes e hábitos, deles fundir as leis para a sã convivência, donde se desenvolverá a amizade, a matizar a coesão de sentimentos. Assim se unem dezenas, milhares, milhões dos seres humanos, em lugares, regiões, países. continentes.
Portugal, no ano 70, do Século XX, estaria a aproximar-se dos 25 milhões de concidadãos. Escusamo-nos a pesquisar os números reais, nem valerá a pena acertá-los, pois a subtracção foi consumada.
Cinco anos passados, tertúlias de rapazes que lhe defendiam o património, solicitaram aumento do salário. Atrasado o deferimento, «amizades calculadoras confinantes», avistaram probabilidades de relampejar êxito, a um reviralho, aprovado por outra nação representativa das delícias terrenas, a quem conviria prestar vénia e favor. A juventude, animada com as próprias previsões de sucesso, acreditou nos aconselhadores que lhes ofereciam mais do que o premeditado. E deram ordem de marchar … marchar… olhos absortos no final ambicionado.
Planos estratégicos, elaborados em tertúlia ou retiro, vieram a coincidir, por mero acaso, com momentos singulares imprevistos, tirados do cartucho das sortes, facilitando a vitória, associada à paz existente, pois esta faz abrandar a segurança e os avisos de precaução.
Magote de representantes do partido organizado para proceder à divisão das partilhas, ceifou a herança de «nove» séculos dignos de memória e deixou, por complacência dos renovadores administrativos, o território conquistado pela primeira dinastia Henriquina, mais as primeiras duas luzes que iluminaram, guiaram e serviram de farol ao Mundo e poiso às restantes «Descobertas».
Já escrevemos, ser a resistência de Portugal tamanha, que o seu decaimento só seria possível, vindo de dentro do seu íntimo. Não poderia vir de origens menos conhecedoras do patriotismo lusíada. As funções vitais, recebem o mesmo alimento das células que as destroem.
A articulação das nações, obedece a sucessão de circunstâncias, encorajadoras para a toma de se bastarem, dentro de bitolas de conciliação umas com as outras, nunca eternizando compromissos definitivos. A tolerância pára, quando os planos de convívio, extravasam a comodidade uniformizada. Cada um por si… Orquestras separadas… Cada qual com sua batuta…
Na anterior crónica, abordámos o aspecto da perda de territórios. Agora, estamos na contagem, aproximada do número de portugueses. Até 1975, contavam-se, cerca de 25 milhões. O encantado ensaio de feitiçaria, reduziu para dez milhões e tal.
Os mandões aprendizes, previam folga nos bens de consumo no remanescente humano, no espaço da Primeira Dinastia e nos Arquipélagos Adjacentes. E acreditavam no fulgor rentável dos novos Países, protegidos pelas maravilhas mágicas, das graças partidárias da União de Lenine, que se estenderiam até onde houvesse carência alimentar, de habitação e extras para recreio. Seria o SOL, todo o ano, vindo de leste, segundo glorificava o Dr. Cunhal, ao regressar a Lisboa, depois de visita a Moscovo, após esse Abril que ainda tem muito para alumiar.
A mágica redução dos 25 milhões de portugueses, para 10 milhões, desacautelando entendimentos preparatórios de mútua convivência, assevera a puerilidade da intenção aguerrida para ganhar aumento de ordenado, depois, por desventura, desviada de rumo, por adversa estratégia, na extensão das consequências.
Era manifesto o desnorteio da mistura, rapaziada e inflexibilidade despótica, insegura no lucro e arrasante da ordem.
Os americanos, opinavam, na impossibilidade de sucesso na invasão de Timor, sem a colaboração dos timorenses. A irregularidade do terreno, não permitia facilidades a quaisquer forças armadas do Mundo. Acrescia, em território português, nunca ter sido aplicado o «apartheid», libertando as relações inter - raciais. Havia simpatia aos portugueses, o que se não revelava para outros povos.
Neste quadro específico, invadir Timor, seria viável com a dinâmica portuguesa e a amizade timorense.
Os amigos não devem receber desapego, em especial nos momentos de mudança da estabilidade, para a incerteza de regularizar a vida de povos milenares, merecedoras de continuarem nos seus territórios, expondo os seus intrínsecos temperamentos, em usos e costumes.
Um lote de portugueses, discursando defesa e prestar contas, armou cenário, sem intento de corrigir da melhor maneira.
A Fé, a Boa Fé, rumou nas DESCOBERTAS, em cata de melhorar a vida e a Nação. Foi fama que rendeu frutos, proveitos e honorabilidade.
A Natureza, omnipotente, verdeja os campos, engrinalda a confiança, abre o regaço da fertilidade e promete farófias ao sabor do necessitado. No final, todavia, desmemoria-se, umas vazes é pródiga, outras, unhas de fome.
A FÉ, o subsídio mais carente do espírito humano, sofre desgaste que lhe enfraquece a faculdade de se desempenhar com a moral activa.
Os Anos amolecem-na, a Bonança insensibiliza-a, a Serenidade entontece-a, as Comodidades apatizam-na. O encarquilhamento, estorva-a de partilhar na Paz. Desta sorte, se mudam os tempos, se alteram os pensamentos… São desvios que emurchecem as flores, anulam ganhos e desvalorizam o cumprimento do dever.
A FÉ, a força íntima do Homem e escora alerta da Esperança, o que une a sociedade e corrige falhas na obra humana, também se esgota no elixir da imaginação…
A graça, angélica, bela, na mesma estrada da fealdade sabichona, quer confundir o traje ataviado das lisonjas, dos procedimentos que o equívoco mal - encara… A FÉ…reage ao desmaio…reeduca a alma… volta a crença na virtude…
Dignidade… faz crescer o carácter e dá paz ao íntimo humano. Santa leitura…
Até próximo.
Portugal, no ano 70, do Século XX, estaria a aproximar-se dos 25 milhões de concidadãos. Escusamo-nos a pesquisar os números reais, nem valerá a pena acertá-los, pois a subtracção foi consumada.
Cinco anos passados, tertúlias de rapazes que lhe defendiam o património, solicitaram aumento do salário. Atrasado o deferimento, «amizades calculadoras confinantes», avistaram probabilidades de relampejar êxito, a um reviralho, aprovado por outra nação representativa das delícias terrenas, a quem conviria prestar vénia e favor. A juventude, animada com as próprias previsões de sucesso, acreditou nos aconselhadores que lhes ofereciam mais do que o premeditado. E deram ordem de marchar … marchar… olhos absortos no final ambicionado.
Planos estratégicos, elaborados em tertúlia ou retiro, vieram a coincidir, por mero acaso, com momentos singulares imprevistos, tirados do cartucho das sortes, facilitando a vitória, associada à paz existente, pois esta faz abrandar a segurança e os avisos de precaução.
Magote de representantes do partido organizado para proceder à divisão das partilhas, ceifou a herança de «nove» séculos dignos de memória e deixou, por complacência dos renovadores administrativos, o território conquistado pela primeira dinastia Henriquina, mais as primeiras duas luzes que iluminaram, guiaram e serviram de farol ao Mundo e poiso às restantes «Descobertas».
Já escrevemos, ser a resistência de Portugal tamanha, que o seu decaimento só seria possível, vindo de dentro do seu íntimo. Não poderia vir de origens menos conhecedoras do patriotismo lusíada. As funções vitais, recebem o mesmo alimento das células que as destroem.
A articulação das nações, obedece a sucessão de circunstâncias, encorajadoras para a toma de se bastarem, dentro de bitolas de conciliação umas com as outras, nunca eternizando compromissos definitivos. A tolerância pára, quando os planos de convívio, extravasam a comodidade uniformizada. Cada um por si… Orquestras separadas… Cada qual com sua batuta…
Na anterior crónica, abordámos o aspecto da perda de territórios. Agora, estamos na contagem, aproximada do número de portugueses. Até 1975, contavam-se, cerca de 25 milhões. O encantado ensaio de feitiçaria, reduziu para dez milhões e tal.
Os mandões aprendizes, previam folga nos bens de consumo no remanescente humano, no espaço da Primeira Dinastia e nos Arquipélagos Adjacentes. E acreditavam no fulgor rentável dos novos Países, protegidos pelas maravilhas mágicas, das graças partidárias da União de Lenine, que se estenderiam até onde houvesse carência alimentar, de habitação e extras para recreio. Seria o SOL, todo o ano, vindo de leste, segundo glorificava o Dr. Cunhal, ao regressar a Lisboa, depois de visita a Moscovo, após esse Abril que ainda tem muito para alumiar.
A mágica redução dos 25 milhões de portugueses, para 10 milhões, desacautelando entendimentos preparatórios de mútua convivência, assevera a puerilidade da intenção aguerrida para ganhar aumento de ordenado, depois, por desventura, desviada de rumo, por adversa estratégia, na extensão das consequências.
Era manifesto o desnorteio da mistura, rapaziada e inflexibilidade despótica, insegura no lucro e arrasante da ordem.
Os americanos, opinavam, na impossibilidade de sucesso na invasão de Timor, sem a colaboração dos timorenses. A irregularidade do terreno, não permitia facilidades a quaisquer forças armadas do Mundo. Acrescia, em território português, nunca ter sido aplicado o «apartheid», libertando as relações inter - raciais. Havia simpatia aos portugueses, o que se não revelava para outros povos.
Neste quadro específico, invadir Timor, seria viável com a dinâmica portuguesa e a amizade timorense.
Os amigos não devem receber desapego, em especial nos momentos de mudança da estabilidade, para a incerteza de regularizar a vida de povos milenares, merecedoras de continuarem nos seus territórios, expondo os seus intrínsecos temperamentos, em usos e costumes.
Um lote de portugueses, discursando defesa e prestar contas, armou cenário, sem intento de corrigir da melhor maneira.
A Fé, a Boa Fé, rumou nas DESCOBERTAS, em cata de melhorar a vida e a Nação. Foi fama que rendeu frutos, proveitos e honorabilidade.
A Natureza, omnipotente, verdeja os campos, engrinalda a confiança, abre o regaço da fertilidade e promete farófias ao sabor do necessitado. No final, todavia, desmemoria-se, umas vazes é pródiga, outras, unhas de fome.
A FÉ, o subsídio mais carente do espírito humano, sofre desgaste que lhe enfraquece a faculdade de se desempenhar com a moral activa.
Os Anos amolecem-na, a Bonança insensibiliza-a, a Serenidade entontece-a, as Comodidades apatizam-na. O encarquilhamento, estorva-a de partilhar na Paz. Desta sorte, se mudam os tempos, se alteram os pensamentos… São desvios que emurchecem as flores, anulam ganhos e desvalorizam o cumprimento do dever.
A FÉ, a força íntima do Homem e escora alerta da Esperança, o que une a sociedade e corrige falhas na obra humana, também se esgota no elixir da imaginação…
A graça, angélica, bela, na mesma estrada da fealdade sabichona, quer confundir o traje ataviado das lisonjas, dos procedimentos que o equívoco mal - encara… A FÉ…reage ao desmaio…reeduca a alma… volta a crença na virtude…
Dignidade… faz crescer o carácter e dá paz ao íntimo humano. Santa leitura…
Até próximo.



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