Nº 37... DA EVOLUÇÃO ATÉ À UNIÃO EUROPEIA...
O Homem evoluiu sem dar por isso e quando o pensamento lhe começou a estontear as ideias, quis saber como acontecera atingir o raciocínio e, mais sério ainda, donde viera, quais os seus Pais e os jardins das suas origens. Claro que se não conhecem, nem os primeiros, nem os curiosos que se lhes seguiram.
Durante muitos milhares de anos com os cérebros concentrados na luta pela existência, colhendo vegetais e frutos, pescando na costa o peixe desacautelado e os crustáceos trazidos pelas marés, atirando pau ou pedra ao roedor que por perto lhe passasse, para servir de almoço ou jantar, as interrogações ficaram a bailar nos poucos momentos de descanso para completar a digestão.
Há cerca de 10.000 anos, descrevem alguns livros, núcleos de casais, resolveram estacionar em locais abundantes de água, frutos, caça e pesca. A opção pelo sedentarismo facilitou o repouso, permitindo ao pensamento a reserva de avançar mais ao fundo no princípio dos tempos. A escrita germinou, para eternizar factos e conhecimentos.
A História começou a afirmar ocorrências com um mínimo de dúvidas, na Mesopotâmia, usando a escrita cuneiforme gravada em ladrilhos de barro cosido. Um dos povos que a habitaram, o Sumério, datou cerca de 3.000 anos AC a sua actividade e certificou a existência, cabendo à arqueologia descobrir que dois mil anos antes a civilização neolítica era já florescente o que quererá informar do sistema de trocas e, quem sabe, de compras e vendas seria conhecido, há 5.000 anos AC.
Fazemos uma pequena pausa neste ponto, para reavivar o já exposto em crónicas anteriores.
Os primeiros emigrantes que palmilharam a Estreito de Bering, descendo da Mongólia para a América há 10, 20 ou 30.000 ou mais milhares de anos, desenvolveram civilizações em datas que podem medir meças como as acabadas de referir, em gerais características. Talvez sejam contemporâneas, ou com poucos séculos de diferença, para mais ou para menos.
Se a Europa foi pioneira na evolução, a América não lhe ficou muito atrás, cada uma a trabalhar com seus próprios recursos. Nós não dispomos de elementos para atribuir primeiro prémio.
A norte da Suméria, viviam nómadas semitas que fundaram cidades e um dos mais antigos reinos do Mundo, ACAD. Ou seja, inauguraram fronteiras, até onde chegava a autoridade a aglomerados sociais, que se entendiam em usos e costumes, cortando cerce a intromissão de estranhos e influências que agitassem a concórdia. Pelos séculos fora, estes reinos, estenderam-se aos Continentes, dando lugar a independências de cariz PATRIÓTICO, de espírito aguerrido, tanto na defesa, como no ataque.
A Europa, pela situação de dilatada frente ao mar, irrigada por caudais grossos e extensos, por lagoas, lagos e mares, nutridos de alimento e gratuitos meios de comunicação e transportes, atraíu as massas que se esforçavam por encontrar paraísos e murá-los só para si. Na realidade, fortificaram-se «lugares de delícias», mas que deveriam ser incompletos, porque os vizinhos sempre estiveram em atalaia, para repelir correrias, visando surrupiar cofres e celeiros.
Unificar paixões, laços de sangue, apetites, patronos, com a calosidade de séculos, emoldurados para os cinco sentidos dos povos, será incumbência excedente à boa vontade dos bem intencionados.
O melhor é visitar a História.... Os Romanos...
Mas antes é preciso saber que Roma, foi fundada pelos Latinos, vindos do vale do Danúbio mil anos AC, desceram a Península e quando parecia que podiam estabelecer-se calmamente, desembarcaram nas costas orientais, os Etruscos, com os mesmos propósitos. Escusado será adiantar que se engalfinharam pelo fito da supremacia.
Os Romanos levaram vantagem, por melhor preparação guerreira e nunca mais tiveram oportunidade de depor as armas, não só porque os adversários, também eram teimosos, mas pelas dificuldades de empregar os soldados, se todos regressassem aos seus lares, ao mesmo tempo. Esta foi, também uma das razões que levou Roma a ser Império. O dilema exigia decisão. Ou parava, sujeitando-se a ser absorvida, ou prosseguia, na busca de alimentos e riqueza, para sobrevivência do seu Povo. A região do Lácio, não produzia para a população, correspondente crescimento e separar mantimentos para as tropas de combate.
A História, na sabedoria que se conhece, descreve a conquista de grande espaço europeu pelos Romanos, marcando rasto de desenvolvimento intelectual, o «direito das gentes» e a língua.
A UNIDADE EUROPEIA, nasceu no período das conquistas Romanas, até porque foram eles que deram uma «Única Administração» por onde passavam, virtude invulgar há dois mil anos.
Os Reis Francos, tentaram essa UNIFICAÇÃO, tendo Carlos Magno (742-814), sido coroado Imperador. Desmantelado o intento, substitui-o o Sacro Império Romano – Germânico (962-1453), roto, pelos Estados poderosos que recusaram a dependência à «santidade» proposta.
O Rei da Boémia (1420-1471), Henrique IV, Rei de França (1553-1610), Abade de S. Pedro (1658-1743), renovaram a Unificação Europeia. Napoleão (1769-1821), deu grande empurrão para esse fim. Depois da I Grande Guerra, (1914-1918), o Conde Austríaco Codenhove-Kalergi, nomeado Director do Movimento Pan–Europeu, diligenciou a aproximação das nações, sem sucesso. Aristide Briand, Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, redigiu um projecto, em 1929 e 1930, que não foi mais feliz. Hitler, pela força, (1889-1945), tentou o mesmo objectivo bem conhecido. Depois da II Grande Guerra, Winston Churchill, reiterou a tentativa. Em 1949, surgiu o «Concelho da Europa», pela mão do Ministro Francês Robert Schuman, mas só para a parte Ocidental, pois a Rússia, metida consigo, pretendia o seu Mundo, segundo os partidários de topo, por assalto.
Como nada se faz sem oposição, perfilou-se a Europa dos Seis – Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Alemanha Ocidental e Itália. A Alemanha Oriental já fazia parte de outra unificação, liderada pela Rússia, o Euro – Comunismo.
Não estando a «coisa» bem afinada, outra leva de dissidentes forma grupo em 1969 – Áustria, Dinamarca, Grã-Bretanha, Noruega, Portugal, Suécia e Suiça, juntando-se a Finlândia.
Durante muitos milhares de anos com os cérebros concentrados na luta pela existência, colhendo vegetais e frutos, pescando na costa o peixe desacautelado e os crustáceos trazidos pelas marés, atirando pau ou pedra ao roedor que por perto lhe passasse, para servir de almoço ou jantar, as interrogações ficaram a bailar nos poucos momentos de descanso para completar a digestão.
Há cerca de 10.000 anos, descrevem alguns livros, núcleos de casais, resolveram estacionar em locais abundantes de água, frutos, caça e pesca. A opção pelo sedentarismo facilitou o repouso, permitindo ao pensamento a reserva de avançar mais ao fundo no princípio dos tempos. A escrita germinou, para eternizar factos e conhecimentos.
A História começou a afirmar ocorrências com um mínimo de dúvidas, na Mesopotâmia, usando a escrita cuneiforme gravada em ladrilhos de barro cosido. Um dos povos que a habitaram, o Sumério, datou cerca de 3.000 anos AC a sua actividade e certificou a existência, cabendo à arqueologia descobrir que dois mil anos antes a civilização neolítica era já florescente o que quererá informar do sistema de trocas e, quem sabe, de compras e vendas seria conhecido, há 5.000 anos AC.
Fazemos uma pequena pausa neste ponto, para reavivar o já exposto em crónicas anteriores.
Os primeiros emigrantes que palmilharam a Estreito de Bering, descendo da Mongólia para a América há 10, 20 ou 30.000 ou mais milhares de anos, desenvolveram civilizações em datas que podem medir meças como as acabadas de referir, em gerais características. Talvez sejam contemporâneas, ou com poucos séculos de diferença, para mais ou para menos.
Se a Europa foi pioneira na evolução, a América não lhe ficou muito atrás, cada uma a trabalhar com seus próprios recursos. Nós não dispomos de elementos para atribuir primeiro prémio.
A norte da Suméria, viviam nómadas semitas que fundaram cidades e um dos mais antigos reinos do Mundo, ACAD. Ou seja, inauguraram fronteiras, até onde chegava a autoridade a aglomerados sociais, que se entendiam em usos e costumes, cortando cerce a intromissão de estranhos e influências que agitassem a concórdia. Pelos séculos fora, estes reinos, estenderam-se aos Continentes, dando lugar a independências de cariz PATRIÓTICO, de espírito aguerrido, tanto na defesa, como no ataque.
A Europa, pela situação de dilatada frente ao mar, irrigada por caudais grossos e extensos, por lagoas, lagos e mares, nutridos de alimento e gratuitos meios de comunicação e transportes, atraíu as massas que se esforçavam por encontrar paraísos e murá-los só para si. Na realidade, fortificaram-se «lugares de delícias», mas que deveriam ser incompletos, porque os vizinhos sempre estiveram em atalaia, para repelir correrias, visando surrupiar cofres e celeiros.
Unificar paixões, laços de sangue, apetites, patronos, com a calosidade de séculos, emoldurados para os cinco sentidos dos povos, será incumbência excedente à boa vontade dos bem intencionados.
O melhor é visitar a História.... Os Romanos...
Mas antes é preciso saber que Roma, foi fundada pelos Latinos, vindos do vale do Danúbio mil anos AC, desceram a Península e quando parecia que podiam estabelecer-se calmamente, desembarcaram nas costas orientais, os Etruscos, com os mesmos propósitos. Escusado será adiantar que se engalfinharam pelo fito da supremacia.
Os Romanos levaram vantagem, por melhor preparação guerreira e nunca mais tiveram oportunidade de depor as armas, não só porque os adversários, também eram teimosos, mas pelas dificuldades de empregar os soldados, se todos regressassem aos seus lares, ao mesmo tempo. Esta foi, também uma das razões que levou Roma a ser Império. O dilema exigia decisão. Ou parava, sujeitando-se a ser absorvida, ou prosseguia, na busca de alimentos e riqueza, para sobrevivência do seu Povo. A região do Lácio, não produzia para a população, correspondente crescimento e separar mantimentos para as tropas de combate.
A História, na sabedoria que se conhece, descreve a conquista de grande espaço europeu pelos Romanos, marcando rasto de desenvolvimento intelectual, o «direito das gentes» e a língua.
A UNIDADE EUROPEIA, nasceu no período das conquistas Romanas, até porque foram eles que deram uma «Única Administração» por onde passavam, virtude invulgar há dois mil anos.
Os Reis Francos, tentaram essa UNIFICAÇÃO, tendo Carlos Magno (742-814), sido coroado Imperador. Desmantelado o intento, substitui-o o Sacro Império Romano – Germânico (962-1453), roto, pelos Estados poderosos que recusaram a dependência à «santidade» proposta.
O Rei da Boémia (1420-1471), Henrique IV, Rei de França (1553-1610), Abade de S. Pedro (1658-1743), renovaram a Unificação Europeia. Napoleão (1769-1821), deu grande empurrão para esse fim. Depois da I Grande Guerra, (1914-1918), o Conde Austríaco Codenhove-Kalergi, nomeado Director do Movimento Pan–Europeu, diligenciou a aproximação das nações, sem sucesso. Aristide Briand, Ministro dos Negócios Estrangeiros Francês, redigiu um projecto, em 1929 e 1930, que não foi mais feliz. Hitler, pela força, (1889-1945), tentou o mesmo objectivo bem conhecido. Depois da II Grande Guerra, Winston Churchill, reiterou a tentativa. Em 1949, surgiu o «Concelho da Europa», pela mão do Ministro Francês Robert Schuman, mas só para a parte Ocidental, pois a Rússia, metida consigo, pretendia o seu Mundo, segundo os partidários de topo, por assalto.
Como nada se faz sem oposição, perfilou-se a Europa dos Seis – Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Alemanha Ocidental e Itália. A Alemanha Oriental já fazia parte de outra unificação, liderada pela Rússia, o Euro – Comunismo.
Não estando a «coisa» bem afinada, outra leva de dissidentes forma grupo em 1969 – Áustria, Dinamarca, Grã-Bretanha, Noruega, Portugal, Suécia e Suiça, juntando-se a Finlândia.



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