Nº 27 OS MAIAS, AINDA.... O ZERO... TAMBÉM...
A acuidade, ocupa lugar demarcado, em todos os cérebros. A altura é que varia. Os Maias tinham-na alto, na astúcia, perspicácia, subtileza, argúcia, engenho.
As tribos que vieram do norte, talvez cansadas ou perseguidas por perigos iminentes, estabeleceram-se na Península do Yucatan, regada com pouca água fresca nascente, que nem dá para caudal de rios, planalto manchado de sede e areia, bosques de essências valiosas, da piteira que fornece fibra para tear, da negaça de lagos e lagoas para seduzir habitabilidade. Decididos, deixaram-se ficar junto aos que já lá estavam com ideias em efervescência, muito aproveitáveis para juntar às suas, sem temer trabalhos, confiados da fusão dos pensamentos vir a fortalecer a resistência aos sacrifícios de todos os feitios, na afeição protectora de formar um só povo. O entendimento entre si e com os vizinhos, moldou aqueles que viriam a ser os MAIAS.
A fartura, atrai festança e pingola, desviando para alegrete, o que estorva a inspiração.
As três refeições diárias normais, nem sempre foram «pratos fortes» para os MAIAS. O regime alimentar, esteve sempre agrilhoado à precariedade das produções agrícolas.
Privações, são germe da angústia e mágoa, e o sinal de discórdia e desassossego que dão acesso a dois rumos antagónicos, ou à derrota anímica, ou à abertura da lucidez .
As tribos que entenderam instalar-se na América Central –hoje México, Guatemala, Honduras, S. Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, ocupando espaços trabalhosos de obter sustento, em primeiro lugar reuniram-se pela sensibilidade compartilhada e, com firmeza, prosseguiram, obrigando-se a acender a chama do movimento progressivo, com a faísca do senso e a conservá-la, sempre acesa, como estímulo à tenacidade.
Amantes da terra, não obstante exigente da labuta transpirada, teimaram na promessa franca de manutenção da vida, do amor da Família e do que houver, por colaboração de todos, a ser repartido, sem ninguém ficar de fora.
Os MAIAS, além da excepcional inovação da abóbada, construíram terraços, estátuas, sendo uma gigantesca, admirada pela composição de animais, do homem, de vegetais e seres de fantasia. Foram ceramistas, gravadores, decoradores, pintores, artífices de obras primas em tecidos de algodão, bordados, mantos, cestos, um sem número de utilidades que auxiliam a ocupação manual.
Perpetuaram o pensamento, em hieróglifos, com decifração engenhosa, conseguindo-se ler números e datas, na pedra de monumentos e estátuas.
Os, desenhados com intuição artística e utilizado o buril com habilidade melhorada e instruída. Dizem que foi a única civilização americana, verdadeiramente alfabetizada.
Os seus astrónomos, aplicavam cálculos precisos para saberem as rotas do Sol, da Lua, do planeta Vénus, das eclipses e outros que mais.
No ATLAS HISTÓRICO, lemos:
Esses cálculos exigiam conhecimentos matemáticos avançados e os meso - americanos inventaram, sem influência alguma, a ideia de casas decimais e o conceito do zero.
Do ZERO... repetimos. O invento excepcional árabe, nos compêndios actualizados...?!
A cidade de Tiotihuacán, 600 anos DC., albergava 125.000 habitantes e era construída em grelha, respeitando o plano demográfico dos actuais arquitectos, engenheiros, autarcas, ministros, etc. Foi, contudo destruída e abandonada 750 anos DC..
A riqueza, provinha da agricultura, artesanato, comércio, exportação de obsidiana – vidro vulcânico natural, usado em facas, pontas de lança, espelhos e bugigangas.
Outra civilização evoluída no continente americano, foi a ASTECA.
Situada no México Central e Meridional, confrontando a sul com a Península do Yucatan, banhada pelos Oceanos, Atlântico a leste e Pacífico a oeste, norte em Tenochtitlan, capital primeira, próxima da actual.
Data incerta na movimentação das tribos. O que parece credível, é o seu já elevado grau de cultura, derivado dos seus predecessores na região. Ora a cultura, é um «produto» de séculos.
Consta que navegadores chineses e, ou, japoneses, desembarcaram nas costas do Equador e da Colômbia, deduções, de semelhanças na arte cerâmica. Por analogias linguísticas, presumem-se contactos entre o Peru e a Polinésia.
A História, que se abre nas nossas relações, quando não sabe precisar datas de factos acontecidos, de registo incerto no tempo, para explicá-los, serve-se de balizas flexíveis, ou rochedo escalavrado, a avisar que por ali há vestígios e manchas, que o Sol, o vento e a chuva, nem por milhares de rajadas e lavações, conseguiram dar cabo da referência. Uma dessas datas, evidencia-se com o aparecimento do primeiro metal fabricado pelo Homem – o BRONZE, liga de cobre, estanho e zinco, que, mesmo notando-se alguma hesitação, é um importante «ponto notável» para localizar acontecimentos históricos, 1.800 anos antes do ferro.
A IDADE do BRONZE, apareceu 3.000 anos AC., no Médio Oriente No outro lado do Oceano Atlântico, quando se desembuçou o Continente Incógnito, mais tarde denominado América, os ASTECAS, os INCA e os MAIA., trabalhavam-no como peritos de muitos e muitos anos de prática. Quantas centenas, ou milhares? ..
O BRONZE, não passou pelas veredas do Estreito de Bering, para chegar ao Continente Americano, pois nessa altura já o nível do Oceano Atlântico havia subido para o actual e estavam debaixo de água. Também não foi oferta chinesa ou japonesa, nem indonésia, nos contactos, até agora conservados em hipóteses.
Thor Heyerdahl, em 1970, no barco de papiro KON-TIKI, atravessou o Atlântico, para demonstrar que os egípcios poderiam ter feito a mesma viagem, há 5.000 anos, por consequência, antes da IDADE do BRONZE. O que não comprovou, foi se houve algum regresso... para intercâmbio. Esta questão, desperta interesse, por não constar nos portulanos e cartas das descobertas e, por isso mesmo, mais tarde denominado Novo –o Novo Continente. Cristovão Colombo e outros já mencionados nestas crónicas, navegaram a aproar às suas costas, teimosos de ter atingido a Índia, mais distante. Mas, também demonstra que das costas europeias e africanas nenhuma influência civilizável lá chegou a dar-lhe qualquer alento.
Cingir-nos-emos, somente, ao concreto do BRONZE.
As tribos que vieram do norte, talvez cansadas ou perseguidas por perigos iminentes, estabeleceram-se na Península do Yucatan, regada com pouca água fresca nascente, que nem dá para caudal de rios, planalto manchado de sede e areia, bosques de essências valiosas, da piteira que fornece fibra para tear, da negaça de lagos e lagoas para seduzir habitabilidade. Decididos, deixaram-se ficar junto aos que já lá estavam com ideias em efervescência, muito aproveitáveis para juntar às suas, sem temer trabalhos, confiados da fusão dos pensamentos vir a fortalecer a resistência aos sacrifícios de todos os feitios, na afeição protectora de formar um só povo. O entendimento entre si e com os vizinhos, moldou aqueles que viriam a ser os MAIAS.
A fartura, atrai festança e pingola, desviando para alegrete, o que estorva a inspiração.
As três refeições diárias normais, nem sempre foram «pratos fortes» para os MAIAS. O regime alimentar, esteve sempre agrilhoado à precariedade das produções agrícolas.
Privações, são germe da angústia e mágoa, e o sinal de discórdia e desassossego que dão acesso a dois rumos antagónicos, ou à derrota anímica, ou à abertura da lucidez .
As tribos que entenderam instalar-se na América Central –hoje México, Guatemala, Honduras, S. Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, ocupando espaços trabalhosos de obter sustento, em primeiro lugar reuniram-se pela sensibilidade compartilhada e, com firmeza, prosseguiram, obrigando-se a acender a chama do movimento progressivo, com a faísca do senso e a conservá-la, sempre acesa, como estímulo à tenacidade.
Amantes da terra, não obstante exigente da labuta transpirada, teimaram na promessa franca de manutenção da vida, do amor da Família e do que houver, por colaboração de todos, a ser repartido, sem ninguém ficar de fora.
Os MAIAS, além da excepcional inovação da abóbada, construíram terraços, estátuas, sendo uma gigantesca, admirada pela composição de animais, do homem, de vegetais e seres de fantasia. Foram ceramistas, gravadores, decoradores, pintores, artífices de obras primas em tecidos de algodão, bordados, mantos, cestos, um sem número de utilidades que auxiliam a ocupação manual.
Perpetuaram o pensamento, em hieróglifos, com decifração engenhosa, conseguindo-se ler números e datas, na pedra de monumentos e estátuas.
Os, desenhados com intuição artística e utilizado o buril com habilidade melhorada e instruída. Dizem que foi a única civilização americana, verdadeiramente alfabetizada.
Os seus astrónomos, aplicavam cálculos precisos para saberem as rotas do Sol, da Lua, do planeta Vénus, das eclipses e outros que mais.
No ATLAS HISTÓRICO, lemos:
Esses cálculos exigiam conhecimentos matemáticos avançados e os meso - americanos inventaram, sem influência alguma, a ideia de casas decimais e o conceito do zero.
Do ZERO... repetimos. O invento excepcional árabe, nos compêndios actualizados...?!
A cidade de Tiotihuacán, 600 anos DC., albergava 125.000 habitantes e era construída em grelha, respeitando o plano demográfico dos actuais arquitectos, engenheiros, autarcas, ministros, etc. Foi, contudo destruída e abandonada 750 anos DC..
A riqueza, provinha da agricultura, artesanato, comércio, exportação de obsidiana – vidro vulcânico natural, usado em facas, pontas de lança, espelhos e bugigangas.
Outra civilização evoluída no continente americano, foi a ASTECA.
Situada no México Central e Meridional, confrontando a sul com a Península do Yucatan, banhada pelos Oceanos, Atlântico a leste e Pacífico a oeste, norte em Tenochtitlan, capital primeira, próxima da actual.
Data incerta na movimentação das tribos. O que parece credível, é o seu já elevado grau de cultura, derivado dos seus predecessores na região. Ora a cultura, é um «produto» de séculos.
Consta que navegadores chineses e, ou, japoneses, desembarcaram nas costas do Equador e da Colômbia, deduções, de semelhanças na arte cerâmica. Por analogias linguísticas, presumem-se contactos entre o Peru e a Polinésia.
A História, que se abre nas nossas relações, quando não sabe precisar datas de factos acontecidos, de registo incerto no tempo, para explicá-los, serve-se de balizas flexíveis, ou rochedo escalavrado, a avisar que por ali há vestígios e manchas, que o Sol, o vento e a chuva, nem por milhares de rajadas e lavações, conseguiram dar cabo da referência. Uma dessas datas, evidencia-se com o aparecimento do primeiro metal fabricado pelo Homem – o BRONZE, liga de cobre, estanho e zinco, que, mesmo notando-se alguma hesitação, é um importante «ponto notável» para localizar acontecimentos históricos, 1.800 anos antes do ferro.
A IDADE do BRONZE, apareceu 3.000 anos AC., no Médio Oriente No outro lado do Oceano Atlântico, quando se desembuçou o Continente Incógnito, mais tarde denominado América, os ASTECAS, os INCA e os MAIA., trabalhavam-no como peritos de muitos e muitos anos de prática. Quantas centenas, ou milhares? ..
O BRONZE, não passou pelas veredas do Estreito de Bering, para chegar ao Continente Americano, pois nessa altura já o nível do Oceano Atlântico havia subido para o actual e estavam debaixo de água. Também não foi oferta chinesa ou japonesa, nem indonésia, nos contactos, até agora conservados em hipóteses.
Thor Heyerdahl, em 1970, no barco de papiro KON-TIKI, atravessou o Atlântico, para demonstrar que os egípcios poderiam ter feito a mesma viagem, há 5.000 anos, por consequência, antes da IDADE do BRONZE. O que não comprovou, foi se houve algum regresso... para intercâmbio. Esta questão, desperta interesse, por não constar nos portulanos e cartas das descobertas e, por isso mesmo, mais tarde denominado Novo –o Novo Continente. Cristovão Colombo e outros já mencionados nestas crónicas, navegaram a aproar às suas costas, teimosos de ter atingido a Índia, mais distante. Mas, também demonstra que das costas europeias e africanas nenhuma influência civilizável lá chegou a dar-lhe qualquer alento.
Cingir-nos-emos, somente, ao concreto do BRONZE.



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