Nº32 DEPRESSÕES ... LIBERDADE... INDEPENDÊNCIA...
A nossa última crónica, a traços largos, descreveu o processo sensato de, na América, se achar solução para problemas económicos, sociais, patrióticos. Coerentes.
Não sendo nós técnicos na matéria de DEPRESSÕES ECONÓMICAS, dois palavrões de encabular economista vulgar, formado na forja de cunhas em ramalhete, dirigimo-nos ao optimismo do, ainda hoje lembrado como modelo para afastar responsabilidades, Marechal francês La Palice ( 1470-1523 ), herói, morto na Batalha de Pavia. Deveria ter sido um temperamento extravagante, de simpático optimismo, para os seus soldados, o homenagearem em canção que começava: Um quarto de hora antes de morrer, ainda estava vivo, a revelar e sobrepor a altivez, na comédia da vida, apagando a tristeza e desilusão, do quadro florido do triunfo.
Não obstante a filosofia que se conhece do inquirido, apontar o positivo, deduzido ou roçado do negativo, relembrá-lo 482 anos após a sua morte, tem sentido actualizado, pelos muitos admiradores e partidários que seguem à risca palavras e acções do finado, como se a estratégia da governança, definisse depressões, no sorumbático económico, pelas regras do optimismo sem concorrências opositoras.
Com laivos de orador de partido e conselheiro de comissão de estudos, La Palice, é um símbolo de decisões, que não servindo a lógica, pinta o Sol, quando há agitações atmosféricas.
. Por isso, o fenómeno indesejável «Depressão económica», esvoaça em ideias da produção à força e que a «banalidade» de incentivar excesso só ocupa espaço, com a desculpa acrescentada de que vender é o passo importante e quase único, seja com preço acima, abaixo ou ao lado do custo. O raciocínio La Palice, vê o produto e o escoamento, acredita na mão-de-obra mecanizada, obrigatoriamente activa e a receber a recompensa na respectiva moeda de troca, em notas ou em cheque.
Neste transe, a realidade difere da ideia simplista entre o comêço e fim da transformação da matéria prima em objecto vendável, logo seguida do consumo diário. A ingenuidade La Palice, falha.... ou esquece, ser necessária a presença de EMPREENDIMENTOS à sociedade, que são os verdadeiros distribuidores da moeda circulante a vitalizar a pujança da população.
Sem eles, a mão-de-obra abaixa os braços desalentada, regressa a casa de bolso vazio, os alimentos deixam de exercer a sua função fisiológica, o calçado e vestuário coçam-se pelo uso, enquanto o novo estaciona nas prateleiras que, normalmente só serviam de passagem, mas com a «depressão», passam a acumular a inércia, o pó e o bolor . O dinheiro – suporte da vida económica - não gira, entope as azáfamas industrial, comercial, agrícola. Estiola e entulha-se na «depressão».
O renome La Palice, condescende que economia se satisfaz com o movimento, mas se parar, é porque parou . Se não concorre ao bem, vira-se para o fogo, mas há bombeiros para o apagar. A desordem toca a rebate, mas também pode atirar foguetes As armas desviam a lição do tiro ao alvo e dão sinal de partida aos ajuntamentos que correm em busca de pão, mas também tem por norma altruística, fazer descargas de homenagem aos mortos. La Palice termina com a sentença, se não há paz, é porque há guerra. Engloba resposta e moralidade, com o extravagante antídoto ao pessimismo... ou a recusa de considerar legal a realidade, seus contornos e arremessos. A graça, seria engraçada, se não lesasse a consciência, a personalidade, o Homem e levantasse o remorso.
O optimismo passeia com o balofo e graceja ao folião. A realidade endurece as atribulações e transpira ousadia para as resolver.
«Hosanas à Liberdade», são as últimas três letras da nossa crónica anterior, complementares de uma frase plena de encanto e maravilha.
Hosanas, hino à Natureza, louvor ao próximo, saudação ao fraterno, amor curado, estima a céu aberto. Que mais, para expandir indulgências ao universo, agradecer o alimento, fruir a beleza das árvores, das flores, no repouso da tranquilidade...
E a última palavra, a celebrar o voo leve da passarada...
Liberdade ... simples e sedutora. A idade e a insistência de a repisar, porém, têm feito estragos na reputação, se bem que mantenha a compostura de representar o talento de cumprir a Lei; mostrar a sabedoria no respeito aos direitos de bem proceder; ser o ensejo de preparar o corpo e o espírito para as contingências da vida; e, em Ilhas no meio do Atlântico, expectar que do Céu, do Mar, do Milagre, Lhes chegue a Bem -Aventurança da sustentação, na graça das virtudes teologais e humanas.
Não sabemos se terá existido o homem livre. É facto pouco provável, dada a fragilidade física de defesa e ataque, mais o apetite para satisfazer e conservar a vida. Acreditamos sim, que o homem foi sempre um lutador para sobreviver. A ambiência, só lhe permitiu aberturas ocasionais, da tranquilidade, para o repouso. Os cinco sentidos, mantiveram-no sempre a aguardar visitas mal intencionadas. Onde encontrou a maior percentagem de liberdade, apesar de tudo, foi no trabalho. Isso fê-lo trabalhador por princípio e obrigação. E a sua sina...
Na «crónica» anterior, ao terminar a BARRAGEM HOOVER, pareceu-nos ouvir a América gritar hosanas à liberdade, a via que concede procedimentos voluntários e independentes. Completa e sã naturalidade. Havia vencido, com TRABALHO, as aflições da «depressão económica» dos anos trinta, do Século XX:
1 – Abrandar o desemprego. Distribuir pão e saúde.
2 – Controlar as cheias destruidoras do multissecular,
vagabundo e feroz Rio Colorado.
3 – Encaminhar as águas para vasta região inóspita,
sedenta para produzir e enriquecer, a curto e
prazo eterno.
4 – Fazer explodir altas rochas, para encaixar uma
barragem, para potentes centrais eléctricas distribuírem
benefícios a milhões de americanos.
Esse clamor, em 1935, ecoou por todo a Nação, despertou-a
para a retoma da paz, na actividade de todos os cidadãos. O Erário Público, teve de atender com «dinheiro sonante», para preencher a «rarefacção fiduciária», mas não rebaixou o Homem válido, com a esmola, camuflada de «rendimento» que a própria fantasia do nome, leva à «depressão» moral, ao vício e ao enfraquecimento do orgulho do Ser que pensa e respeita o semelhante.
Se o Erário Público tem fatias disponíveis, que elas sejam empregues, a resolver as urgências mais necessárias, a estimular a benemerência ao esforço de conjunto, mas por somatório e valorização dos contribuintes, produzindo proventos que suavizem os crescentes compromissos do Estado. Esmola ou « rendimento máximo ou mínimo mendigado», definha. Trabalho, valoriza.
Não sendo nós técnicos na matéria de DEPRESSÕES ECONÓMICAS, dois palavrões de encabular economista vulgar, formado na forja de cunhas em ramalhete, dirigimo-nos ao optimismo do, ainda hoje lembrado como modelo para afastar responsabilidades, Marechal francês La Palice ( 1470-1523 ), herói, morto na Batalha de Pavia. Deveria ter sido um temperamento extravagante, de simpático optimismo, para os seus soldados, o homenagearem em canção que começava: Um quarto de hora antes de morrer, ainda estava vivo, a revelar e sobrepor a altivez, na comédia da vida, apagando a tristeza e desilusão, do quadro florido do triunfo.
Não obstante a filosofia que se conhece do inquirido, apontar o positivo, deduzido ou roçado do negativo, relembrá-lo 482 anos após a sua morte, tem sentido actualizado, pelos muitos admiradores e partidários que seguem à risca palavras e acções do finado, como se a estratégia da governança, definisse depressões, no sorumbático económico, pelas regras do optimismo sem concorrências opositoras.
Com laivos de orador de partido e conselheiro de comissão de estudos, La Palice, é um símbolo de decisões, que não servindo a lógica, pinta o Sol, quando há agitações atmosféricas.
. Por isso, o fenómeno indesejável «Depressão económica», esvoaça em ideias da produção à força e que a «banalidade» de incentivar excesso só ocupa espaço, com a desculpa acrescentada de que vender é o passo importante e quase único, seja com preço acima, abaixo ou ao lado do custo. O raciocínio La Palice, vê o produto e o escoamento, acredita na mão-de-obra mecanizada, obrigatoriamente activa e a receber a recompensa na respectiva moeda de troca, em notas ou em cheque.
Neste transe, a realidade difere da ideia simplista entre o comêço e fim da transformação da matéria prima em objecto vendável, logo seguida do consumo diário. A ingenuidade La Palice, falha.... ou esquece, ser necessária a presença de EMPREENDIMENTOS à sociedade, que são os verdadeiros distribuidores da moeda circulante a vitalizar a pujança da população.
Sem eles, a mão-de-obra abaixa os braços desalentada, regressa a casa de bolso vazio, os alimentos deixam de exercer a sua função fisiológica, o calçado e vestuário coçam-se pelo uso, enquanto o novo estaciona nas prateleiras que, normalmente só serviam de passagem, mas com a «depressão», passam a acumular a inércia, o pó e o bolor . O dinheiro – suporte da vida económica - não gira, entope as azáfamas industrial, comercial, agrícola. Estiola e entulha-se na «depressão».
O renome La Palice, condescende que economia se satisfaz com o movimento, mas se parar, é porque parou . Se não concorre ao bem, vira-se para o fogo, mas há bombeiros para o apagar. A desordem toca a rebate, mas também pode atirar foguetes As armas desviam a lição do tiro ao alvo e dão sinal de partida aos ajuntamentos que correm em busca de pão, mas também tem por norma altruística, fazer descargas de homenagem aos mortos. La Palice termina com a sentença, se não há paz, é porque há guerra. Engloba resposta e moralidade, com o extravagante antídoto ao pessimismo... ou a recusa de considerar legal a realidade, seus contornos e arremessos. A graça, seria engraçada, se não lesasse a consciência, a personalidade, o Homem e levantasse o remorso.
O optimismo passeia com o balofo e graceja ao folião. A realidade endurece as atribulações e transpira ousadia para as resolver.
«Hosanas à Liberdade», são as últimas três letras da nossa crónica anterior, complementares de uma frase plena de encanto e maravilha.
Hosanas, hino à Natureza, louvor ao próximo, saudação ao fraterno, amor curado, estima a céu aberto. Que mais, para expandir indulgências ao universo, agradecer o alimento, fruir a beleza das árvores, das flores, no repouso da tranquilidade...
E a última palavra, a celebrar o voo leve da passarada...
Liberdade ... simples e sedutora. A idade e a insistência de a repisar, porém, têm feito estragos na reputação, se bem que mantenha a compostura de representar o talento de cumprir a Lei; mostrar a sabedoria no respeito aos direitos de bem proceder; ser o ensejo de preparar o corpo e o espírito para as contingências da vida; e, em Ilhas no meio do Atlântico, expectar que do Céu, do Mar, do Milagre, Lhes chegue a Bem -Aventurança da sustentação, na graça das virtudes teologais e humanas.
Não sabemos se terá existido o homem livre. É facto pouco provável, dada a fragilidade física de defesa e ataque, mais o apetite para satisfazer e conservar a vida. Acreditamos sim, que o homem foi sempre um lutador para sobreviver. A ambiência, só lhe permitiu aberturas ocasionais, da tranquilidade, para o repouso. Os cinco sentidos, mantiveram-no sempre a aguardar visitas mal intencionadas. Onde encontrou a maior percentagem de liberdade, apesar de tudo, foi no trabalho. Isso fê-lo trabalhador por princípio e obrigação. E a sua sina...
Na «crónica» anterior, ao terminar a BARRAGEM HOOVER, pareceu-nos ouvir a América gritar hosanas à liberdade, a via que concede procedimentos voluntários e independentes. Completa e sã naturalidade. Havia vencido, com TRABALHO, as aflições da «depressão económica» dos anos trinta, do Século XX:
1 – Abrandar o desemprego. Distribuir pão e saúde.
2 – Controlar as cheias destruidoras do multissecular,
vagabundo e feroz Rio Colorado.
3 – Encaminhar as águas para vasta região inóspita,
sedenta para produzir e enriquecer, a curto e
prazo eterno.
4 – Fazer explodir altas rochas, para encaixar uma
barragem, para potentes centrais eléctricas distribuírem
benefícios a milhões de americanos.
Esse clamor, em 1935, ecoou por todo a Nação, despertou-a
para a retoma da paz, na actividade de todos os cidadãos. O Erário Público, teve de atender com «dinheiro sonante», para preencher a «rarefacção fiduciária», mas não rebaixou o Homem válido, com a esmola, camuflada de «rendimento» que a própria fantasia do nome, leva à «depressão» moral, ao vício e ao enfraquecimento do orgulho do Ser que pensa e respeita o semelhante.
Se o Erário Público tem fatias disponíveis, que elas sejam empregues, a resolver as urgências mais necessárias, a estimular a benemerência ao esforço de conjunto, mas por somatório e valorização dos contribuintes, produzindo proventos que suavizem os crescentes compromissos do Estado. Esmola ou « rendimento máximo ou mínimo mendigado», definha. Trabalho, valoriza.



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