Nº 19 INTELECTO... PUZZLE ... DIRECTRIZ ...
As múltiplas coincidências observadas nos distanciados Continentes, nos primórdios de civilização do nosso Globo Terrestre, forçam a sair da sonolência do fatalismo mórbido e improdutivo e abrir ao intelecto a franqueza, liberta de preconceitos e determinismos.
O intelecto, é o promotor do ente civilizado. Mas convém prevenir, que antes de se preocupar com o estado civil e trato das pessoas, teve de resolver a questão do alimento. Foi aí que o intelecto começou a tomar forma, a encorajar decisões para a continuidade ou falência em cada local habitado. O aparelho digestivo, sempre ocupou a presidência dos votos.
A Natureza, não obstante a generosidade de não faltar ajuda aos seres vivos que criou, distribui-se de forma atabalhoada, subserviente aos improvisos das erupções vulcânicas, das descargas diluvianas, dos destroços pelos vendavais, dos rombos das placas submarinas, dos bombardeamentos de aerolitos que batem sem lugar certo e... à dubiedade do Sol, que tanto fecunda e verdeja, como queima, apodrece e extermina a vida. Estouvada, será a classificação que pode não se ajustar pelo muito que dá ao desbarato, mas que sai espontânea, logo que o estômago pede combustível e não é satisfeito.
No Continente americano, o povo do SAPA ( ou divindade) INCA, desenvolveu o intelecto para sobreviver. Conservava-se, não sabia bem porquê, naquele território comprido, estreito, trabalhoso e agreste, onde a pedra predominava em altura e área, e os intervalos para os vegetais, obrigavam a moer os corpos, sem descanso Já o descrevemos na nossa anterior crónica. O Perú.
Por cerca de 2.000 anos AC., começaram a formar-se agregados sedentários, com base de agricultura do feijão e abóbora, de imigrantes vindos do norte, constituídos por pescadores e caçadores, com as suas armas de madeira, pedra e osso.
Um povo, denominado «Moxo», nos anos 300 AC. a 800 DC., gostou dos obstáculos da pedreira do chão, aproveitou barro seco ao sol e pôs-se a construir terraços, aquedutos e canais, alguns com 120 quilómetros de comprimento e, ao mesmo tempo, dava largas ao artesanato de milhares de vasilhas, pintadas com árvores, caça, rostos humanos.
O desolado planalto, próximo do Lago Titicata, a 3.900 metros acima do nível do mar, terá alterado a inspiração artística, para desenharem o deus alado Viracocha, de lágrimas nos olhos, bastão em cada mão, rodeado de pumas e condores. Em Tiahuanaco, que se pensa ter sido o principal santuário, no Noroeste da Bolívia, ainda hoje se vêm grandes estátuas de pedra, colunas de granito, pátios terraplenados e recintos de pedra.
Nos anos 1.000 a 1.400, da nossa era, os Chimus, construíram estradas e fortalezas e, à semelhança de outros soberanos mais ao Sul, deram forma a um estado bem organizado.
O SAPA ( ou Rei) INCA, de uma só interpretação para as suas gentes, porventura de intelecto mais aperfeiçoado que o das restante comunidades, fez-se Deus obedecido. Reuniu forças belicosas e decidiu desfrutar aquelas montanhas de horizontes de pedra, com 4.000 e 5.000 metros de altura, agressivas de clima e cansativas de transpor, arrostando a aridez asfixiante dos desertos disseminados, para tirar proveito dos espaços cultivados para o sustento, posto que de feias aparências, a impor esforço e cuidados intensivos.
Três reinos, ao dispor da autoridade divinizada do INCA: animal, vegetal e mineral. Os «Moxos» e os «Chimus» haviam demonstrado que era possível dominar animais, vegetais e minerais. E tinham construído obras prodigiosas, a amansar as pedreiras e a alargar os terrenos de semeadura. Agora, tudo era acessível ao bem estar, ao conforto das cozinhas, a folgas nos esforços para arrecadar com que comer.
O discernimento, contudo, interveio, a pedir senso ao êxito.
Exercer o domínio, vencer, eleva o prestígio ... mas é só o princípio. Há que pensar nos dias seguintes.
Depois das inovações dos povos do Peru, a favor do aparelho digestivo, a arte de governar tinha, também de ser inventada, para manter o ritmo de produção e, assim satisfazer as bocas dos que nascem, em maior quantidade das que morrem, Paragem, é só para deixar outro seguir. A cadência e a submissão a regulamentos, que deverão ser comuns, têm de participar no factor que dá frutos, vegetais e legumes.
O SAPA INCA, de um só parecer e uma só ordenança, levantou a auréola de Deus, santo ou Rei e determinou RIGOR e ORDEM ... Se já eram aplicadas pelos seus antecessores, renovou o método. Para cumprir, sem privilégios, alicerces apropriados à melhor perfeição das pessoas no regulamento de sociedades.
A inspiração, valeu, nos resultados que o império ganhou. Apesar dos milénios decorridos, poderia servir de referência, para colocar nos gonzos, a desengonçada gestão do moço Século XXI, enquanto vai retirando as ramelas do berço e dá de frente com a balbúrdia que, por herança, terá de ir resolvendo, com baralho de habilidades, desacertos, politiquices e ... peritagens.
Extraordinária e bem organizada sociedade se formou, gerida por um serviço público quase perfeito; ganhando a capacidade de planeamento social e económico, mais perícia técnica.
As armas usadas, eram machados de bronze, maças de bronze ou pedra e a funda de longo alcance, que também servia para afastar animais e aves de rapina dos rebanhos e das sementeiras.
Desconhecendo a escola de «Esparta», que no Século VI estava no seu apogeu na Grécia, mas com a mesma finalidade de insuflar coragem, os filhos dos oficiais, treinavam-se em rigorosas competições anuais e grupos de jovens eram abandonados nas montanhas, sem armas nem sandálias, durante nove dias, para sofrerem a prova de sobrevivência. O sofrimento físico enrija os ânimos e abranda a têmpera.
Os inimigos vencidos, não consumiam víveres em celas ou concentrações. Dentre eles, os engenheiros eram incumbidos de construir fortes, estradas e escadarias para ligar funduras à superfície. Produziam, também para a comunidade. Eram feitos convites aos chefes e soberanos inimigos para exercerem lugares na administração do Império. Era vedado desperdiçar trabalho.
Os INCAS não sentiram grande urgência de inventar rodados, visto as estradas facilitarem o trânsito e os animais de carga não serem suficientemente fortes para a tracção. Os lamas, sempre ocuparam lugar de destaque no pastoreio, dando transporte, leite, carne, lã, excrementos, parte para adubo e a restante, depois de seca, para dar calor, debaixo da panela ou ao redor das cavaqueiras. Com a finalidade de remediar a falha de animais fortes, os INCAS estabeleceram entrepostos de alimentos, vestuário e armas, distanciados de um dia de marcha, a pé.
A orgânica dos INCAS, não acaba aqui. Tem mais a descrever.
A «crónica» é que termina, pois que já vai longa.
O intelecto, é o promotor do ente civilizado. Mas convém prevenir, que antes de se preocupar com o estado civil e trato das pessoas, teve de resolver a questão do alimento. Foi aí que o intelecto começou a tomar forma, a encorajar decisões para a continuidade ou falência em cada local habitado. O aparelho digestivo, sempre ocupou a presidência dos votos.
A Natureza, não obstante a generosidade de não faltar ajuda aos seres vivos que criou, distribui-se de forma atabalhoada, subserviente aos improvisos das erupções vulcânicas, das descargas diluvianas, dos destroços pelos vendavais, dos rombos das placas submarinas, dos bombardeamentos de aerolitos que batem sem lugar certo e... à dubiedade do Sol, que tanto fecunda e verdeja, como queima, apodrece e extermina a vida. Estouvada, será a classificação que pode não se ajustar pelo muito que dá ao desbarato, mas que sai espontânea, logo que o estômago pede combustível e não é satisfeito.
No Continente americano, o povo do SAPA ( ou divindade) INCA, desenvolveu o intelecto para sobreviver. Conservava-se, não sabia bem porquê, naquele território comprido, estreito, trabalhoso e agreste, onde a pedra predominava em altura e área, e os intervalos para os vegetais, obrigavam a moer os corpos, sem descanso Já o descrevemos na nossa anterior crónica. O Perú.
Por cerca de 2.000 anos AC., começaram a formar-se agregados sedentários, com base de agricultura do feijão e abóbora, de imigrantes vindos do norte, constituídos por pescadores e caçadores, com as suas armas de madeira, pedra e osso.
Um povo, denominado «Moxo», nos anos 300 AC. a 800 DC., gostou dos obstáculos da pedreira do chão, aproveitou barro seco ao sol e pôs-se a construir terraços, aquedutos e canais, alguns com 120 quilómetros de comprimento e, ao mesmo tempo, dava largas ao artesanato de milhares de vasilhas, pintadas com árvores, caça, rostos humanos.
O desolado planalto, próximo do Lago Titicata, a 3.900 metros acima do nível do mar, terá alterado a inspiração artística, para desenharem o deus alado Viracocha, de lágrimas nos olhos, bastão em cada mão, rodeado de pumas e condores. Em Tiahuanaco, que se pensa ter sido o principal santuário, no Noroeste da Bolívia, ainda hoje se vêm grandes estátuas de pedra, colunas de granito, pátios terraplenados e recintos de pedra.
Nos anos 1.000 a 1.400, da nossa era, os Chimus, construíram estradas e fortalezas e, à semelhança de outros soberanos mais ao Sul, deram forma a um estado bem organizado.
O SAPA ( ou Rei) INCA, de uma só interpretação para as suas gentes, porventura de intelecto mais aperfeiçoado que o das restante comunidades, fez-se Deus obedecido. Reuniu forças belicosas e decidiu desfrutar aquelas montanhas de horizontes de pedra, com 4.000 e 5.000 metros de altura, agressivas de clima e cansativas de transpor, arrostando a aridez asfixiante dos desertos disseminados, para tirar proveito dos espaços cultivados para o sustento, posto que de feias aparências, a impor esforço e cuidados intensivos.
Três reinos, ao dispor da autoridade divinizada do INCA: animal, vegetal e mineral. Os «Moxos» e os «Chimus» haviam demonstrado que era possível dominar animais, vegetais e minerais. E tinham construído obras prodigiosas, a amansar as pedreiras e a alargar os terrenos de semeadura. Agora, tudo era acessível ao bem estar, ao conforto das cozinhas, a folgas nos esforços para arrecadar com que comer.
O discernimento, contudo, interveio, a pedir senso ao êxito.
Exercer o domínio, vencer, eleva o prestígio ... mas é só o princípio. Há que pensar nos dias seguintes.
Depois das inovações dos povos do Peru, a favor do aparelho digestivo, a arte de governar tinha, também de ser inventada, para manter o ritmo de produção e, assim satisfazer as bocas dos que nascem, em maior quantidade das que morrem, Paragem, é só para deixar outro seguir. A cadência e a submissão a regulamentos, que deverão ser comuns, têm de participar no factor que dá frutos, vegetais e legumes.
O SAPA INCA, de um só parecer e uma só ordenança, levantou a auréola de Deus, santo ou Rei e determinou RIGOR e ORDEM ... Se já eram aplicadas pelos seus antecessores, renovou o método. Para cumprir, sem privilégios, alicerces apropriados à melhor perfeição das pessoas no regulamento de sociedades.
A inspiração, valeu, nos resultados que o império ganhou. Apesar dos milénios decorridos, poderia servir de referência, para colocar nos gonzos, a desengonçada gestão do moço Século XXI, enquanto vai retirando as ramelas do berço e dá de frente com a balbúrdia que, por herança, terá de ir resolvendo, com baralho de habilidades, desacertos, politiquices e ... peritagens.
Extraordinária e bem organizada sociedade se formou, gerida por um serviço público quase perfeito; ganhando a capacidade de planeamento social e económico, mais perícia técnica.
As armas usadas, eram machados de bronze, maças de bronze ou pedra e a funda de longo alcance, que também servia para afastar animais e aves de rapina dos rebanhos e das sementeiras.
Desconhecendo a escola de «Esparta», que no Século VI estava no seu apogeu na Grécia, mas com a mesma finalidade de insuflar coragem, os filhos dos oficiais, treinavam-se em rigorosas competições anuais e grupos de jovens eram abandonados nas montanhas, sem armas nem sandálias, durante nove dias, para sofrerem a prova de sobrevivência. O sofrimento físico enrija os ânimos e abranda a têmpera.
Os inimigos vencidos, não consumiam víveres em celas ou concentrações. Dentre eles, os engenheiros eram incumbidos de construir fortes, estradas e escadarias para ligar funduras à superfície. Produziam, também para a comunidade. Eram feitos convites aos chefes e soberanos inimigos para exercerem lugares na administração do Império. Era vedado desperdiçar trabalho.
Os INCAS não sentiram grande urgência de inventar rodados, visto as estradas facilitarem o trânsito e os animais de carga não serem suficientemente fortes para a tracção. Os lamas, sempre ocuparam lugar de destaque no pastoreio, dando transporte, leite, carne, lã, excrementos, parte para adubo e a restante, depois de seca, para dar calor, debaixo da panela ou ao redor das cavaqueiras. Com a finalidade de remediar a falha de animais fortes, os INCAS estabeleceram entrepostos de alimentos, vestuário e armas, distanciados de um dia de marcha, a pé.
A orgânica dos INCAS, não acaba aqui. Tem mais a descrever.
A «crónica» é que termina, pois que já vai longa.



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