Nº 16 DAS CULTURAS
Dos gestos, â articulação da voz e a silabação para troca das palavras, demorados milénios fizeram iluminar o raciocínio para conjugar o entendimento entre os semelhantes. As necessidades de defesa e do convívio, espicaçaram a formação da linguagem, a marcar a diferença da grosseria na animalidade e do humano indeciso, se fica na família de nascença, ou se cria outra civilizada. Ainda hoje, o Homem se divide e pergunta qual a que deveria ter preferido... Se a brutidade ... tem algo para dar...
O ser pensante, reuniu grupos moldados a índoles comuns, ensinou uma língua e monopolizou uma cultura. Miríades de outras, pelo preceito da imitação egocêntrica, se independeram. Obter alimento, chama esforço associativo, repartir, escolhe simpatia ou piedade, nem sempre o devido. A lei da força, toma posição, desfaz culturas. O comiserado, refugia-se na sobrevivência carente e apela ao menor esforço. A mendicância.
Esta prosa em soluços, do nascimento de culturas para garantir alimento e o insucesso na distribuição, por nunca presentear, â vontade, o imperativo físico do agremiado, expressará a expectativa ou a quimera da igualdade, nas pretensas ambições de todos os tempos.
O Senhor J. H. Greenberg, deu-se ao trabalho de contar as línguas que o Homem se obrigou a idear para se entender com o parceiro, desde que passou a utilizar as cordas vocais, que lhe foram doadas para as juntar à imagem e se assemelhar ao Supremo. Os gestos, enterneceram a amizade, a voz, «abriu os olhos» aos sentidos.
O critério utilizado pelo Senhor Greenberg, determinou a posição exacta, que não valerá a pena referir. E adiantou:
Na América No resto do Mundo
O número de falantes... 13.440.800 3.758.850.850
o número de «línguas
que o mundo ouviu»...... 881 3.907
o número de línguas
que mais duraram»........ 71 99
A proporção directa dos números, servirá para brincar em matemática, pois os resultados, nem de longe, nem de perto, corresponderão a comparações fiáveis a conclusões históricas. . Agora, o que à primeira vista se aceita, apesar de não incluir o factor espaço - tempo, nem os influentes miríades micro climas, nem os estouvados terramotos e dilúvios, nem as desalmadas doenças, é que na América – Norte e Sul juntas – nasceram, em proporção, mais línguas que no resto do Mundo.
A conta é fácil.
Se o «resto do Mundo», com 3.758.850.850 falantes, se acercou da « Ciência Magister» 3.907 vezes e obteve a responsabilidade do entendimento entre os Homens, na América, com 13.440.800, corresponderia a 14,39 línguas, ou culturas.
O Senhor Greenberg, porém, contou 881, que juntando às 3.907 do resto do Mundo, deu 4.788 incursões com sucesso, do embrionário espírito humano, ao reino da sabedoria, para não ter ninguém acima dele. O Supremo, complacente, ainda sem arrelias, acabou por aventurar o prodígio da «fala», ao giratório e ingénuo raciocínio. Vezes há, que a Providência acertou... mas ouvir o que nos têm falado... Deus nos valha ......
O genetista, especializado em populações, Sforza, afirma que todos os homens são da mesma raça e que línguas e genes, embora estes sem influência directa, têm progredido de forma paralela.
A composição de línguas, em espaços próximos, em princípio, construiria a «Torre de Babel». A inevitável troca de pareceres, porém, consente a cada comunidade falante, absorver das outras, os elementos que lhe faltam em profissões e técnica. A culinária, é um meio excelente para a fusão linguística e socialização dos agrupamentos.
Neste período evolutivo, existem na América do Norte, dois factos originais, merecedores de referência.
No aspecto linguístico, a «hopi», língua do grupo tribal do Arizona, possui uma faculdade de entendimento da dimensão temporal diferente da de qualquer falante de uma língua indo-europeia. Já tem noção, não obstante vaga, dos pretéritos perfeito e imperfeito.
Sobre ciência de governar ( ou ser «mais grande» que maior) um arreganho de modelo, na costa oeste dos Estados Unidos.
A etnia dos «quaquiutl», que lá vive, resolve as rivalidades dos «manda chuva» da comunidade, com modelo de pena oposta ao proveito do vingador..
O mandão que pretende ser «mais maior» ou galardoar-se de outro, reúne os apaniguados, parentes e aliados, para preparar o «potlatch».
Todos acumularão o máximo de víveres e riquezas que possam ser cobiçadas em toda a comunidade.
Abarrotados os armazéns, o visado ao «castigo», recebe o convite da praxe.
É um tal comer e beber. A gula não tem fundo. Não afirmamos, mas poderá deduzir-se que haveria o «vomitorium» romano...
É preciso comprovar que ali há fartura, não esbanjamento económico. Além do consumo pelo aparelho digestivo – ou indigesto – acumulará peles e óleos de peixe no meio do povoado. Com uma tocha atiçará o fogo.
A fogueira sobe, alastra, chamusca e entra na casa do anfitrião, sorridente ao ver as chamas transformarem em cinza a moradia que muito trabalho deu a construir.
A indiferença vê-se estampada nas feições do obsequiador e dos convidados. Ambos são mestres na arte de não darem parte de fracos.
Os Homens da selva, ofereciam a fatuidade à inveja para dar lição. Os Homens, ditos civilizados, engraçam-se à fatuidade e, a sós com ela, dão recreio. O progresso, não foi assim tão grande. ..
Os objectos, por mais macieza que queiram aparentar, se trabalhados em forja, apresentarão sempre, as cicatrizes da moldagem.
As fraquezas humanas, são universais. Têm de padecer a forja, antes de serem polidas Passam na fornalha do ódio, no fole da vaidade e na postura entre o martelo e a bigorna a darem o formato.. Entram nos carris, com roldanas a suspender o receio e mais marteladas para ajuste.
Demorado e sofrido ciclo de aprendizagem, até dominar ou corromper a arte do bem-me-quer da vida.
O ser pensante, reuniu grupos moldados a índoles comuns, ensinou uma língua e monopolizou uma cultura. Miríades de outras, pelo preceito da imitação egocêntrica, se independeram. Obter alimento, chama esforço associativo, repartir, escolhe simpatia ou piedade, nem sempre o devido. A lei da força, toma posição, desfaz culturas. O comiserado, refugia-se na sobrevivência carente e apela ao menor esforço. A mendicância.
Esta prosa em soluços, do nascimento de culturas para garantir alimento e o insucesso na distribuição, por nunca presentear, â vontade, o imperativo físico do agremiado, expressará a expectativa ou a quimera da igualdade, nas pretensas ambições de todos os tempos.
O Senhor J. H. Greenberg, deu-se ao trabalho de contar as línguas que o Homem se obrigou a idear para se entender com o parceiro, desde que passou a utilizar as cordas vocais, que lhe foram doadas para as juntar à imagem e se assemelhar ao Supremo. Os gestos, enterneceram a amizade, a voz, «abriu os olhos» aos sentidos.
O critério utilizado pelo Senhor Greenberg, determinou a posição exacta, que não valerá a pena referir. E adiantou:
Na América No resto do Mundo
O número de falantes... 13.440.800 3.758.850.850
o número de «línguas
que o mundo ouviu»...... 881 3.907
o número de línguas
que mais duraram»........ 71 99
A proporção directa dos números, servirá para brincar em matemática, pois os resultados, nem de longe, nem de perto, corresponderão a comparações fiáveis a conclusões históricas. . Agora, o que à primeira vista se aceita, apesar de não incluir o factor espaço - tempo, nem os influentes miríades micro climas, nem os estouvados terramotos e dilúvios, nem as desalmadas doenças, é que na América – Norte e Sul juntas – nasceram, em proporção, mais línguas que no resto do Mundo.
A conta é fácil.
Se o «resto do Mundo», com 3.758.850.850 falantes, se acercou da « Ciência Magister» 3.907 vezes e obteve a responsabilidade do entendimento entre os Homens, na América, com 13.440.800, corresponderia a 14,39 línguas, ou culturas.
O Senhor Greenberg, porém, contou 881, que juntando às 3.907 do resto do Mundo, deu 4.788 incursões com sucesso, do embrionário espírito humano, ao reino da sabedoria, para não ter ninguém acima dele. O Supremo, complacente, ainda sem arrelias, acabou por aventurar o prodígio da «fala», ao giratório e ingénuo raciocínio. Vezes há, que a Providência acertou... mas ouvir o que nos têm falado... Deus nos valha ......
O genetista, especializado em populações, Sforza, afirma que todos os homens são da mesma raça e que línguas e genes, embora estes sem influência directa, têm progredido de forma paralela.
A composição de línguas, em espaços próximos, em princípio, construiria a «Torre de Babel». A inevitável troca de pareceres, porém, consente a cada comunidade falante, absorver das outras, os elementos que lhe faltam em profissões e técnica. A culinária, é um meio excelente para a fusão linguística e socialização dos agrupamentos.
Neste período evolutivo, existem na América do Norte, dois factos originais, merecedores de referência.
No aspecto linguístico, a «hopi», língua do grupo tribal do Arizona, possui uma faculdade de entendimento da dimensão temporal diferente da de qualquer falante de uma língua indo-europeia. Já tem noção, não obstante vaga, dos pretéritos perfeito e imperfeito.
Sobre ciência de governar ( ou ser «mais grande» que maior) um arreganho de modelo, na costa oeste dos Estados Unidos.
A etnia dos «quaquiutl», que lá vive, resolve as rivalidades dos «manda chuva» da comunidade, com modelo de pena oposta ao proveito do vingador..
O mandão que pretende ser «mais maior» ou galardoar-se de outro, reúne os apaniguados, parentes e aliados, para preparar o «potlatch».
Todos acumularão o máximo de víveres e riquezas que possam ser cobiçadas em toda a comunidade.
Abarrotados os armazéns, o visado ao «castigo», recebe o convite da praxe.
É um tal comer e beber. A gula não tem fundo. Não afirmamos, mas poderá deduzir-se que haveria o «vomitorium» romano...
É preciso comprovar que ali há fartura, não esbanjamento económico. Além do consumo pelo aparelho digestivo – ou indigesto – acumulará peles e óleos de peixe no meio do povoado. Com uma tocha atiçará o fogo.
A fogueira sobe, alastra, chamusca e entra na casa do anfitrião, sorridente ao ver as chamas transformarem em cinza a moradia que muito trabalho deu a construir.
A indiferença vê-se estampada nas feições do obsequiador e dos convidados. Ambos são mestres na arte de não darem parte de fracos.
Os Homens da selva, ofereciam a fatuidade à inveja para dar lição. Os Homens, ditos civilizados, engraçam-se à fatuidade e, a sós com ela, dão recreio. O progresso, não foi assim tão grande. ..
Os objectos, por mais macieza que queiram aparentar, se trabalhados em forja, apresentarão sempre, as cicatrizes da moldagem.
As fraquezas humanas, são universais. Têm de padecer a forja, antes de serem polidas Passam na fornalha do ódio, no fole da vaidade e na postura entre o martelo e a bigorna a darem o formato.. Entram nos carris, com roldanas a suspender o receio e mais marteladas para ajuste.
Demorado e sofrido ciclo de aprendizagem, até dominar ou corromper a arte do bem-me-quer da vida.



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