Nº 4 Do Séc. XV ao Séc. XX
Em 1620, já os portugueses, estavam cientes das rotas que pretendiam sulcar. Os oceanos tinham-se aberto à comercialização nas costas oeste e este de África, no Brasil, na Índia, no Oriente.
Colombo, feito grumete a comandante de marinha em Portugal, mais aventura que génio, se bem com energia de dar e vender, para ganhar a vida, querendo encontrar a Índia, desembarcou na Ilha S. Salvador, no ano de 1492 e lhe chamou « Chave do Novo Mundo». Descobriu a «Redescoberta» da América, realizada pelo navegador português João Vaz Corte-Real em 1472, ao desembarcar na Terra Nova, ou Terra dos Bacalhaus. A distância dos paralelos ao equador, do Centro –as Antilhas- ao Norte –o Canadá-, tudo é América.
A confusão de Colombo, não lhe retira o mérito da proeza e se lhe pode acrescentar que apelidou as Ilhas da América Central, de Índias Ocidentais. Colombo tinha afirmado que chegava à Índia e não seria de bom tom negar-lhe a palavra. Índia seria o lugar onde desembarcasse. Assim, os habitantes, da Gronelândia à Patagónia, partindo de cima para baixo, atravessando Américas do Norte e os Brasis, receberam, em S. Salvador, a bênção Colombiana de Índios. Os outros, os verdadeiros habitantes da Índia, para não se baralharem, mudaram-se para Indianos.
A presença de repovoadores europeus na América do Norte, esteve ramificada em incertezas, até ao Século XX. A memória dos homens está mais aberta aos últimos acontecimentos, do que aos mais antigos, desviados para a penumbra do esquecimento.
É, porém, ao sucedido nas «raízes», junto às ocorrências que se lhe seguem, que se podem rebuscar deduções qualificadas para chegar à América dos nossos dias.
A América dispõe a quem a quizer estudar nas suas fases de desenvolvimento, de duas partes distintas: A primeira, de importância humana e histórica, refere-se a datas da Redescoberta pelos europeus. Entenda-se que europeus, só podem ser os iniciadores portugueses, seguidos a certa distância de espanhóis. A segunda, porventura mais chegada ao conceito da sua actual grandeza, o nível intelectual dos seus Repovoadores.
Para esclarecer datas, não faltam historiadores a esforçarem-se a apontá-las. Optamos, porém, por um Homem de História, nosso contemporâneo, felizmente ainda vivo, que, voluntário do «amor à camisola», sacrificando tempo e valores pessoais, só, sem qualquer auxílio, teimou perceber a mensagem de náufragos angustiados, gravada, com sangue, lágrimas e saudade desenganada, num calhau de 40 toneladas que a maré cheia encobria, nas costas da Nova Inglaterra, carregando os nomes de heróis Açorianos, santificados pelo desespero de não poderem ter salvo o transporte que até ali os viajara, para imporem bonança ao mar e reverem as Famílias.
O Médico português estabelecido em Bristol, Rhode Island, Dr. Manuel Luciano da Silva, nascido em 5-9-1926, na Aldeia de Cavião, Concelho de Vale de Cambra, Distrito de Aveiro, é o Historiador-investigador que, em pleno Século XX, desmistificou teorias e ilações, retiradas de lendas e indícios inseguros, em tentativas de explicar a meia- luz do passado.
É do livro deste escritor que vamos volver folha a folha « Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton», com o intuito de dar o nosso contributo a difundir a presença da História de Portugal, destacando os Açores, que nos são caros, para com a portentosa América.
A João Vaz Corte Real, 20 anos depois, é que Colombo, sem o saber, errando informes de ocasião, desenvolvendo anseios de aventura e poder ganhar a vida, arriba a uma ilha americana, como podia ter sido ao Continente em 1492, a expensas da Rainha Isabel, a Católica, de Espanha.
O entusiasmo de «redescobrir», não a América Continente, que já se sabia onde se situava, mas o que conteria no seu «bojo», levou João Fernandes, o lavrador, e Pedro de Barcelos e atingir a Groenlândia e a Península que tomou o nome da profissão do primeiro, de Labrador, em 1495.
Recomeça, então, a sagração dos açorianos, na América do Norte.
A Família Corte Real, era oriunda de Tavira, no Algarve.
João Vaz Corte Real, primeiro «redescobridor» da Terra Nova, recebeu uma parte do Governo da Ilha Terceira, pelo diploma de 2-O4-1474, ficando a parte da Praia, a Álvaro Martins Homem. D. Manuel, pelos serviços prestados, concedeu, ainda, a Ilha de S. Jorge.
Homem do Mar, não sentisse em todo o seu ser o chamamento da profissão que juntou à de investigador, legou aos filhos Gaspar e Miguel, a mesma têmpera de se não conformar com fronteiras.
Morto o Pai, em 1496, Gaspar, por carta do Rei D. Manuel, de 12-O5-1500, saíu de Lisboa para as Terras que viriam a tomar o nome de Cortes Reais. Obtidos êxitos, D. Manuel, repetiu autorização em 27-01-1501, acrescentando João Martins e outra em 15-01-1502.
Em consequência da política oficial de sigilo, Gaspar, não deixou nada escrito sobre as diversas viagens pesquizadoras que se abalançou «com muito trabalho e despesa da sua fazenda», como mandou escrever D. Manuel.
Colombo, feito grumete a comandante de marinha em Portugal, mais aventura que génio, se bem com energia de dar e vender, para ganhar a vida, querendo encontrar a Índia, desembarcou na Ilha S. Salvador, no ano de 1492 e lhe chamou « Chave do Novo Mundo». Descobriu a «Redescoberta» da América, realizada pelo navegador português João Vaz Corte-Real em 1472, ao desembarcar na Terra Nova, ou Terra dos Bacalhaus. A distância dos paralelos ao equador, do Centro –as Antilhas- ao Norte –o Canadá-, tudo é América.
A confusão de Colombo, não lhe retira o mérito da proeza e se lhe pode acrescentar que apelidou as Ilhas da América Central, de Índias Ocidentais. Colombo tinha afirmado que chegava à Índia e não seria de bom tom negar-lhe a palavra. Índia seria o lugar onde desembarcasse. Assim, os habitantes, da Gronelândia à Patagónia, partindo de cima para baixo, atravessando Américas do Norte e os Brasis, receberam, em S. Salvador, a bênção Colombiana de Índios. Os outros, os verdadeiros habitantes da Índia, para não se baralharem, mudaram-se para Indianos.
A presença de repovoadores europeus na América do Norte, esteve ramificada em incertezas, até ao Século XX. A memória dos homens está mais aberta aos últimos acontecimentos, do que aos mais antigos, desviados para a penumbra do esquecimento.
É, porém, ao sucedido nas «raízes», junto às ocorrências que se lhe seguem, que se podem rebuscar deduções qualificadas para chegar à América dos nossos dias.
A América dispõe a quem a quizer estudar nas suas fases de desenvolvimento, de duas partes distintas: A primeira, de importância humana e histórica, refere-se a datas da Redescoberta pelos europeus. Entenda-se que europeus, só podem ser os iniciadores portugueses, seguidos a certa distância de espanhóis. A segunda, porventura mais chegada ao conceito da sua actual grandeza, o nível intelectual dos seus Repovoadores.
Para esclarecer datas, não faltam historiadores a esforçarem-se a apontá-las. Optamos, porém, por um Homem de História, nosso contemporâneo, felizmente ainda vivo, que, voluntário do «amor à camisola», sacrificando tempo e valores pessoais, só, sem qualquer auxílio, teimou perceber a mensagem de náufragos angustiados, gravada, com sangue, lágrimas e saudade desenganada, num calhau de 40 toneladas que a maré cheia encobria, nas costas da Nova Inglaterra, carregando os nomes de heróis Açorianos, santificados pelo desespero de não poderem ter salvo o transporte que até ali os viajara, para imporem bonança ao mar e reverem as Famílias.
O Médico português estabelecido em Bristol, Rhode Island, Dr. Manuel Luciano da Silva, nascido em 5-9-1926, na Aldeia de Cavião, Concelho de Vale de Cambra, Distrito de Aveiro, é o Historiador-investigador que, em pleno Século XX, desmistificou teorias e ilações, retiradas de lendas e indícios inseguros, em tentativas de explicar a meia- luz do passado.
É do livro deste escritor que vamos volver folha a folha « Os Pioneiros Portugueses e a Pedra de Dighton», com o intuito de dar o nosso contributo a difundir a presença da História de Portugal, destacando os Açores, que nos são caros, para com a portentosa América.
A João Vaz Corte Real, 20 anos depois, é que Colombo, sem o saber, errando informes de ocasião, desenvolvendo anseios de aventura e poder ganhar a vida, arriba a uma ilha americana, como podia ter sido ao Continente em 1492, a expensas da Rainha Isabel, a Católica, de Espanha.
O entusiasmo de «redescobrir», não a América Continente, que já se sabia onde se situava, mas o que conteria no seu «bojo», levou João Fernandes, o lavrador, e Pedro de Barcelos e atingir a Groenlândia e a Península que tomou o nome da profissão do primeiro, de Labrador, em 1495.
Recomeça, então, a sagração dos açorianos, na América do Norte.
A Família Corte Real, era oriunda de Tavira, no Algarve.
João Vaz Corte Real, primeiro «redescobridor» da Terra Nova, recebeu uma parte do Governo da Ilha Terceira, pelo diploma de 2-O4-1474, ficando a parte da Praia, a Álvaro Martins Homem. D. Manuel, pelos serviços prestados, concedeu, ainda, a Ilha de S. Jorge.
Homem do Mar, não sentisse em todo o seu ser o chamamento da profissão que juntou à de investigador, legou aos filhos Gaspar e Miguel, a mesma têmpera de se não conformar com fronteiras.
Morto o Pai, em 1496, Gaspar, por carta do Rei D. Manuel, de 12-O5-1500, saíu de Lisboa para as Terras que viriam a tomar o nome de Cortes Reais. Obtidos êxitos, D. Manuel, repetiu autorização em 27-01-1501, acrescentando João Martins e outra em 15-01-1502.
Em consequência da política oficial de sigilo, Gaspar, não deixou nada escrito sobre as diversas viagens pesquizadoras que se abalançou «com muito trabalho e despesa da sua fazenda», como mandou escrever D. Manuel.



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