Nº 229 INDEPENDÊNCIA, REQUER ECONOMIA ACERTADA COM O TRABALHO
A épocas afastadas, é costume denunciá-las «tempo dos afonsinos». A Primeira Dinastia, ou sequência de Reis, do mesmo tronco genealógico – D. Afonso Henriques - foi chamada «Afonsina», mas, sendo este filho do conde Henrique de Borgonha, bisneto do Rei D. Roberto II, de França, a História, fez o acrescento de «Dinastia de Borgonha».
Nesse tempo já havia moeda a circular, o morabitino, o marco de prata, o soldo.
Por consequência, a ECONOMIA, movimentava-se na produção, trocas e vendas, contendo, portanto, três apoios, como na actualidade : - 1) - Agricultura e pesca ( a base produtiva) – mais tarde, no Século XVII, pela nascente «Indústria», a maquinaria, a desobrigar o esforço Humano »; 2) - a Banca e 3) - o Comércio. Bem entendido, incomparáveis na orgânica, no intervalo do milénio, 1000 aos 2000 anos. Mas o princípio fundamental, já lá resultava.
Apontamento a vincar: - o raciocínio condutor de hoje, não muito discrepante do de 1140.
A diferença… a grande disparidade de que se não conhece o fim, azeda o fermento do patriotismo. Amesquinha o carácter e valentia dos primeiros Reis e dos súbditos ensanguentados, conscientes do ganho de uma Pátria, pequena, embora, lhes afiançaria a repulsa de jugo estranho e abusador.
Confrange ver Portugal, desacreditado, em deslize para a berma da dependência, desagradando a memória dos que tudo sacrificaram, para que vivesse e desse exemplos de grandeza física, emocional e do intelecto… E deu… a conhecer o Mundo, aproximando a civilização… energia para o iluminar… e o desenvolvimento da ciência…tacanha continuaria, sem as DESCOBERTAS.
Na crónica anterior, referenciámos o reinado do Primeiro Rei, repleto de lutas, a dizimar combatentes, numa Nação capaz de se manter congregada e auto abastecida com o trabalho próprio e de acordos verbais e escritos, com as entidades legais, de então, sem faltar o alimento apaziguador dos ânimos incultos da Idade Média.
Segundo a Enciclopédia Visum, tomo 8- página 292, a população portuguesa, no Século XII, acercava-se a 500.000 habitantes, número possível de ser posto em dúvida, se confrontado com o primeiro «recenseamento», ou Cômputo Geral da População, em 1527, que dava 1.100.000. incluindo os territórios até ao Algarve, que só foi conquistado em 1249 – Século XIII. Portanto, no Século XII, com menos superfície, menos habitantes, onde constavam os combatentes, regressados a camponeses nas folgas das pelejas, os idosos aptos a todos serviços de paz e de guerra e os agregados familiares, futuras sociedades organizadas. Em comum, todos necessitavam de alimento. O solo, fértil e trabalhado pelos homens quando disponíveis e das mulheres empenhadas no esforço para a criação da raça com sensibilidade patriótica, oferecia colheitas bastantes para aumentar a pertinácia de poderem escolher a posição vertical e rejeitar a subserviência. E adicionar têmpera, no afino da sonoridade e ritmo da língua, para a composição imortal do grande POEMA … A EPOPEIA de Camões… OS LUSÍADES.
A História, de certo com lacunas, ainda contém a narrativa credível, próxima dos acontecidos que se pretendem resguardar do esquecimento. Provam-no, a engrossada documentação, resistente aos séculos, trazida para a luz da ciência, por filólogos de idades recentes. Por isso, avancemos com mais alguns trechos da vida dos nossos valentes antepassados :-
O segundo Rei, D. Sancho I – O POVOADOR - 1154 – 26-03-1212), herdou matos, lezírias, baldios, terra arável, ávidas de população destemida e ansiosa de perpetuar a Família na descendência, por esforço no trabalho e expansão da alma que forma Povo.
Ser Senhor da responsabilidade de defesa, da área superior oferecida pelo Pai, sem a principal abastança granjeada dos terrenos cultivados pelo trabalho do camponês/soldado, com caminho feito para complemento da civilização, induziu o jovem monarca a preencher os extensos ermos, com gente corajosa e alfaias agrícolas capazes de, voluntária e interessadamente, arriscarem vir humedecer a semente e a terra com o suor da esperança no amor de uma Pátria protectora de usos, costumes e sentimentos unificados, garantias das Famílias e dos agregados reprodutores de fibra intrépida.
Não podendo desperdiçar tempo na amálgama de questões primordiais, pois todas tinham importância para PORTUCALE, tentou resolver as que se foram deparando no decorrer do seu reinado de 26 anos.
De início, pôs cobro a dissensões com a Corte do reino de Leão, consta, por estímulo da juventude, ter invadido a Galiza, em tentativa de alargar a área herdada. Valeu-se da passagem das frotas de Cruzados, para restabelecer ou conquistar cidades e superfícies ocupadas pelos árabes, como Silves e parte do Algarve. Foi obrigado a saldar a dívida contraída pelo Pai, para com o Papa. De má vontade o fez, pois era poupança destinada ao desenvolvimento do país ainda informe, porém, já em fase de estabilidade, embora a par de lutas com o clero.
A ECONOMIA, contudo, deu passos acertados na unidade dos direitos e deveres da população
Tomou o trono, o 3º Rei, D. Afonso II - O GORDO, 1185 a 25-03-1223, por falecimento de seu Pai, D. Sancho I.
Reuniu em Coimbra uma CURIA, constituída com membros do Clero e de Nobreza, resultando nas PRIMEIRAS CÔRTES PORTUGUESAS, Assembleia, onde o Rei discutiu e OUVIU as opiniões dos membros das duas classes. Este primeiro acto governativo, foi, largamente louvado.
Tenaz defensor do direito de propriedade do Reino.
Não hesitou combater a fúria dos irmãos e irmãs, por lhes negar o que por testamento lhes pertenceria, para não recortar parcelas do reino, como fizera o Avô e que o Pai muito lutara, para repor as fronteiras naturais ao País reunificado. Condescendeu, todavia, na usufruição, pelos irmãos e irmãs, dos respectivos rendimentos, obtendo a anuência do Papa, Inocêncio III, em 1214.
Fez parte, da sanguinolenta Batalha de Navas de Tolosa, em aliança com os restantes reinos cristãos da Península, no ano de 1212, contra inesperada e forte invasão, terminada em repetido desengano das pretensões árabes de fixação na Europa.
A memória do animal que a cativa, é demasiado curta, para merecer confiança a primeira gravação na «caixa craniana natural». E as sucessivas realizações, em consecutivos fracassos Humanos, caem desamparados de qualquer protecção à imparcialidade, porventura procurada e nunca mais sabida.
Do dedutivo, até agora, do contexto da nossa História, será a singeleza dos acontecimentos, seguirem a confiança no destino da Economia Pura, baseada na agricultura e pesca… dependentes do «trabalho manual, das intempéries e da sorte das armas.
Quase só, a agricultura sustentou o Portugal nascente, nos Séculos XII e XIII, conquanto enleado em lutas contra invasores, para segurar a independência e internas com a mesma finalidade, acrescida de razões enganosas da unificação em torno de uma única «bandeira». Sem faltar o alimento, à população intemerata à guerra, atraída para «mais pão» no anunciado novo Reino, a crescer com o viço lusitano.
Nesses distantes e desfocados dois Séculos, (XII e XIII), não havia, «engenharias financeiras», nem sequer era hipótese, a coabitação de álgebra diferente, no que não fosse o composto real «económico». Havia «apertos do cinto», por via das «perturbações atmosféricas» arrasarem telhados e culturas, mas não «depressões», como as «modernas», nos valores circulantes. As carestias existiram, paulatinamente sanadas, pela reposição das colheitas, da pesca e dos trabalhos intercalares a forçarem a busca de alimento, na caça ao animal que comia as ervas apressadas em ver a luz do Sol. Tudo dependia da Natureza, na sua lenta reanimação da vida, nas «novidades» saídas do solo fecundo, quando revolvido pelos braços do humano receoso da fome.
Na actualidade, há diferenças a rever, para tornar mais nítido o embaciado pela catadupa de «filosofias», após a arrogante ferocidade de 1789 e evitar a reformulação mais eficaz e rápida, da técnica «guilhotinada», ( Deus permita não se venha a repetir).
Aí, entrou de rompante e altiva, uma das artes do Humano, o discurso em «massa», a transformar a razão em termos industriais, a justiça ao preço do mercado, ainda hoje de grande produção e consumo garantido, deixando vácuos acessíveis à tagarelice interesseira de ganhar «maná» na profissão, ao abrigo da ingenuidade indolente, do semelhante mal preparado, confiante em feitiços de aprendizes.
E logo veio o pensamento, aparentado de «brilhante»: - Se a melhoria e continuidade da vida, depende do «salário», nada mais fácil do que aumentá-lo na proporção das necessidades do humano individual e associativo, carecido da evolução da ciência e da técnica, a crescer para todos, pois que representa o maior «bem» universal…
Foi o imane da implantação da SEGURANÇA SOCIAL, desbloqueada no Século XX e que nós, - o escrevinhador destas crónicas – está, felizmente, a usufruir. ( Se para um bem… parte mal imaginada…).
O que o «humano «pensa ou faz», porém, nunca chega a ser definitivo, por conter, na generalidade, um lado «roto», para onde escorrem as imperfeições das partes fracas da mente, aquém da realidade.
A base «económica», assenta na verdade «límpida», sem misturas. Os aumentos do SALÀRIO, destinados ao trabalho, são um factor desordenado na repartição do volume, portanto, não entram, por osmose, no produto final. Dependem, somente, do critério sensível do humano. É constituído por uma importância destinada ao «indivíduo trabalhador», pouco restando para a entidade empregadora justificar o volume de negócios, que paga impostos e tem de assistir à Saúde, à Justiça, à Defesa, ao Civismo Público, à Educação e Instrução, aos diversos problemas administrativos e legais.
À Paz interna e externa, para serem verdadeiras, escusam artifícios da susceptibilidade humana, embora seja para ela o factor inevitável do trabalho.
O SALÁRIO, actualmente, reflecte, o prestígio de cada indústria e sobe a cada País. A matéria-prima e a mão-de-obra, não se fixam num sítio isolado. Saltam de lugar em lugar, de técnica em técnica, de moda em moda, de gosto em gosto para a melhor ou necessária aplicação. O produto final, nem sempre é o mais valioso, mas é o que atrai mais atenção. Estas variantes, desnorteiam as contas económicas e industriais, a tal nível, que prevalece o conceito do SALÁRIO, resolver os amontoados problemas sociais.
Infelizmente, apesar de resolver alguns, tende a vir provocar, maiores «embrulhos» nas nações, nas sociedades, nos Continentes e no Mundo. Cada produto no mercado de consumo, é precedido de «diversos «salários» nos locais de aperfeiçoamento.
O exemplo mais simples… a Agricultura. Há o SALÁRIO do «amanho da terra», o SALÁRIO da sementeira, o SALÁRIO da, ou das sachas, o SALÁRIO das colheitas, o SALÁRIO (no singular ou no plural) da comercialização. Tem competido à ciência e técnica, o encolhimento dos valores SALARIAIS, mas permanecem no débito, os prejuízos das intempéries e… das incompletas e anárquicas deduções administrativas…
Até próximo.
Nesse tempo já havia moeda a circular, o morabitino, o marco de prata, o soldo.
Por consequência, a ECONOMIA, movimentava-se na produção, trocas e vendas, contendo, portanto, três apoios, como na actualidade : - 1) - Agricultura e pesca ( a base produtiva) – mais tarde, no Século XVII, pela nascente «Indústria», a maquinaria, a desobrigar o esforço Humano »; 2) - a Banca e 3) - o Comércio. Bem entendido, incomparáveis na orgânica, no intervalo do milénio, 1000 aos 2000 anos. Mas o princípio fundamental, já lá resultava.
Apontamento a vincar: - o raciocínio condutor de hoje, não muito discrepante do de 1140.
A diferença… a grande disparidade de que se não conhece o fim, azeda o fermento do patriotismo. Amesquinha o carácter e valentia dos primeiros Reis e dos súbditos ensanguentados, conscientes do ganho de uma Pátria, pequena, embora, lhes afiançaria a repulsa de jugo estranho e abusador.
Confrange ver Portugal, desacreditado, em deslize para a berma da dependência, desagradando a memória dos que tudo sacrificaram, para que vivesse e desse exemplos de grandeza física, emocional e do intelecto… E deu… a conhecer o Mundo, aproximando a civilização… energia para o iluminar… e o desenvolvimento da ciência…tacanha continuaria, sem as DESCOBERTAS.
Na crónica anterior, referenciámos o reinado do Primeiro Rei, repleto de lutas, a dizimar combatentes, numa Nação capaz de se manter congregada e auto abastecida com o trabalho próprio e de acordos verbais e escritos, com as entidades legais, de então, sem faltar o alimento apaziguador dos ânimos incultos da Idade Média.
Segundo a Enciclopédia Visum, tomo 8- página 292, a população portuguesa, no Século XII, acercava-se a 500.000 habitantes, número possível de ser posto em dúvida, se confrontado com o primeiro «recenseamento», ou Cômputo Geral da População, em 1527, que dava 1.100.000. incluindo os territórios até ao Algarve, que só foi conquistado em 1249 – Século XIII. Portanto, no Século XII, com menos superfície, menos habitantes, onde constavam os combatentes, regressados a camponeses nas folgas das pelejas, os idosos aptos a todos serviços de paz e de guerra e os agregados familiares, futuras sociedades organizadas. Em comum, todos necessitavam de alimento. O solo, fértil e trabalhado pelos homens quando disponíveis e das mulheres empenhadas no esforço para a criação da raça com sensibilidade patriótica, oferecia colheitas bastantes para aumentar a pertinácia de poderem escolher a posição vertical e rejeitar a subserviência. E adicionar têmpera, no afino da sonoridade e ritmo da língua, para a composição imortal do grande POEMA … A EPOPEIA de Camões… OS LUSÍADES.
A História, de certo com lacunas, ainda contém a narrativa credível, próxima dos acontecidos que se pretendem resguardar do esquecimento. Provam-no, a engrossada documentação, resistente aos séculos, trazida para a luz da ciência, por filólogos de idades recentes. Por isso, avancemos com mais alguns trechos da vida dos nossos valentes antepassados :-
O segundo Rei, D. Sancho I – O POVOADOR - 1154 – 26-03-1212), herdou matos, lezírias, baldios, terra arável, ávidas de população destemida e ansiosa de perpetuar a Família na descendência, por esforço no trabalho e expansão da alma que forma Povo.
Ser Senhor da responsabilidade de defesa, da área superior oferecida pelo Pai, sem a principal abastança granjeada dos terrenos cultivados pelo trabalho do camponês/soldado, com caminho feito para complemento da civilização, induziu o jovem monarca a preencher os extensos ermos, com gente corajosa e alfaias agrícolas capazes de, voluntária e interessadamente, arriscarem vir humedecer a semente e a terra com o suor da esperança no amor de uma Pátria protectora de usos, costumes e sentimentos unificados, garantias das Famílias e dos agregados reprodutores de fibra intrépida.
Não podendo desperdiçar tempo na amálgama de questões primordiais, pois todas tinham importância para PORTUCALE, tentou resolver as que se foram deparando no decorrer do seu reinado de 26 anos.
De início, pôs cobro a dissensões com a Corte do reino de Leão, consta, por estímulo da juventude, ter invadido a Galiza, em tentativa de alargar a área herdada. Valeu-se da passagem das frotas de Cruzados, para restabelecer ou conquistar cidades e superfícies ocupadas pelos árabes, como Silves e parte do Algarve. Foi obrigado a saldar a dívida contraída pelo Pai, para com o Papa. De má vontade o fez, pois era poupança destinada ao desenvolvimento do país ainda informe, porém, já em fase de estabilidade, embora a par de lutas com o clero.
A ECONOMIA, contudo, deu passos acertados na unidade dos direitos e deveres da população
Tomou o trono, o 3º Rei, D. Afonso II - O GORDO, 1185 a 25-03-1223, por falecimento de seu Pai, D. Sancho I.
Reuniu em Coimbra uma CURIA, constituída com membros do Clero e de Nobreza, resultando nas PRIMEIRAS CÔRTES PORTUGUESAS, Assembleia, onde o Rei discutiu e OUVIU as opiniões dos membros das duas classes. Este primeiro acto governativo, foi, largamente louvado.
Tenaz defensor do direito de propriedade do Reino.
Não hesitou combater a fúria dos irmãos e irmãs, por lhes negar o que por testamento lhes pertenceria, para não recortar parcelas do reino, como fizera o Avô e que o Pai muito lutara, para repor as fronteiras naturais ao País reunificado. Condescendeu, todavia, na usufruição, pelos irmãos e irmãs, dos respectivos rendimentos, obtendo a anuência do Papa, Inocêncio III, em 1214.
Fez parte, da sanguinolenta Batalha de Navas de Tolosa, em aliança com os restantes reinos cristãos da Península, no ano de 1212, contra inesperada e forte invasão, terminada em repetido desengano das pretensões árabes de fixação na Europa.
A memória do animal que a cativa, é demasiado curta, para merecer confiança a primeira gravação na «caixa craniana natural». E as sucessivas realizações, em consecutivos fracassos Humanos, caem desamparados de qualquer protecção à imparcialidade, porventura procurada e nunca mais sabida.
Do dedutivo, até agora, do contexto da nossa História, será a singeleza dos acontecimentos, seguirem a confiança no destino da Economia Pura, baseada na agricultura e pesca… dependentes do «trabalho manual, das intempéries e da sorte das armas.
Quase só, a agricultura sustentou o Portugal nascente, nos Séculos XII e XIII, conquanto enleado em lutas contra invasores, para segurar a independência e internas com a mesma finalidade, acrescida de razões enganosas da unificação em torno de uma única «bandeira». Sem faltar o alimento, à população intemerata à guerra, atraída para «mais pão» no anunciado novo Reino, a crescer com o viço lusitano.
Nesses distantes e desfocados dois Séculos, (XII e XIII), não havia, «engenharias financeiras», nem sequer era hipótese, a coabitação de álgebra diferente, no que não fosse o composto real «económico». Havia «apertos do cinto», por via das «perturbações atmosféricas» arrasarem telhados e culturas, mas não «depressões», como as «modernas», nos valores circulantes. As carestias existiram, paulatinamente sanadas, pela reposição das colheitas, da pesca e dos trabalhos intercalares a forçarem a busca de alimento, na caça ao animal que comia as ervas apressadas em ver a luz do Sol. Tudo dependia da Natureza, na sua lenta reanimação da vida, nas «novidades» saídas do solo fecundo, quando revolvido pelos braços do humano receoso da fome.
Na actualidade, há diferenças a rever, para tornar mais nítido o embaciado pela catadupa de «filosofias», após a arrogante ferocidade de 1789 e evitar a reformulação mais eficaz e rápida, da técnica «guilhotinada», ( Deus permita não se venha a repetir).
Aí, entrou de rompante e altiva, uma das artes do Humano, o discurso em «massa», a transformar a razão em termos industriais, a justiça ao preço do mercado, ainda hoje de grande produção e consumo garantido, deixando vácuos acessíveis à tagarelice interesseira de ganhar «maná» na profissão, ao abrigo da ingenuidade indolente, do semelhante mal preparado, confiante em feitiços de aprendizes.
E logo veio o pensamento, aparentado de «brilhante»: - Se a melhoria e continuidade da vida, depende do «salário», nada mais fácil do que aumentá-lo na proporção das necessidades do humano individual e associativo, carecido da evolução da ciência e da técnica, a crescer para todos, pois que representa o maior «bem» universal…
Foi o imane da implantação da SEGURANÇA SOCIAL, desbloqueada no Século XX e que nós, - o escrevinhador destas crónicas – está, felizmente, a usufruir. ( Se para um bem… parte mal imaginada…).
O que o «humano «pensa ou faz», porém, nunca chega a ser definitivo, por conter, na generalidade, um lado «roto», para onde escorrem as imperfeições das partes fracas da mente, aquém da realidade.
A base «económica», assenta na verdade «límpida», sem misturas. Os aumentos do SALÀRIO, destinados ao trabalho, são um factor desordenado na repartição do volume, portanto, não entram, por osmose, no produto final. Dependem, somente, do critério sensível do humano. É constituído por uma importância destinada ao «indivíduo trabalhador», pouco restando para a entidade empregadora justificar o volume de negócios, que paga impostos e tem de assistir à Saúde, à Justiça, à Defesa, ao Civismo Público, à Educação e Instrução, aos diversos problemas administrativos e legais.
À Paz interna e externa, para serem verdadeiras, escusam artifícios da susceptibilidade humana, embora seja para ela o factor inevitável do trabalho.
O SALÁRIO, actualmente, reflecte, o prestígio de cada indústria e sobe a cada País. A matéria-prima e a mão-de-obra, não se fixam num sítio isolado. Saltam de lugar em lugar, de técnica em técnica, de moda em moda, de gosto em gosto para a melhor ou necessária aplicação. O produto final, nem sempre é o mais valioso, mas é o que atrai mais atenção. Estas variantes, desnorteiam as contas económicas e industriais, a tal nível, que prevalece o conceito do SALÁRIO, resolver os amontoados problemas sociais.
Infelizmente, apesar de resolver alguns, tende a vir provocar, maiores «embrulhos» nas nações, nas sociedades, nos Continentes e no Mundo. Cada produto no mercado de consumo, é precedido de «diversos «salários» nos locais de aperfeiçoamento.
O exemplo mais simples… a Agricultura. Há o SALÁRIO do «amanho da terra», o SALÁRIO da sementeira, o SALÁRIO da, ou das sachas, o SALÁRIO das colheitas, o SALÁRIO (no singular ou no plural) da comercialização. Tem competido à ciência e técnica, o encolhimento dos valores SALARIAIS, mas permanecem no débito, os prejuízos das intempéries e… das incompletas e anárquicas deduções administrativas…
Até próximo.



<< Home