Nº 209 PROTAGONISMO, EXTRAVASA FRÍVOLIDADE E ORGULHO. COMPETÊNCIA… AGONIZA NA OCACIDADE PROTAGONISTA…
A competência, advém do vulcão «interior» reencher-se dos elementos complexos, das variantes do juízo humano. A ebulição na caldeira do raciocínio, é o «cadinho da ciência e das artes, onde se decompõe a mestria em especialidade e em abarque ao universal.
Antes da chegada da capacidade resolver o fácil e as constantes complexidades ofensivas a todo o mortal, porém, intervém o intervalo que precede a maior idade, de quando em quando, modesta na obediência e mais das vezes a protagonizar a frivolidade e orgulho, enquanto não chega a fusão com o discernimento fundamentado.
A modéstia é achega para o rompimento com a má figura que ataca o aprendiz e, não só, pois acontece prolongar-se pela vida fora, e, naturalmente, a desfear adultos, o que já era feio quanto ao procedimento juvenil.
As «trocas da passada» no decurso da assimilação do aprendizado, na baralha de opiniões nas escolas de condução do senso à realidade, estão sujeitas às epidemias dos pensamentos em voga, aprendidos de cor, nas tertúlias atraídas para o idealismo de responsabilidade volátil, em aquecimento para atingir o estado gasoso, esquivo à obediência de formato.
E só, quando o diálogo aproxima o frio e mecânico computador e as dores físicas e morais se fazem sentir, fugindo do entendimento dos benefícios aguardados pelo comodismo humano, é que vem a reflexão para novo pólo de atenções e cuidados. Como nada se torna tarde, recomeçam as ideias a martelar no destino ao perfeito.
Assim, se acumula a documentação dos processos experimentais e as transformações lentas, no desenvolvimento progressivo do ideal humano.
A relação da inteligência, com os movimentos consertados ao progresso, faz-se acompanhar das regras dos sentidos, proporcionando a vontade e a sensatez, à escala de valores da física, inseparável da Natureza.
Enquanto as ideias preparam hipóteses, em soluções relacionadas ao momento e nas projecções no ecrã volante do futuro, a mistura delas, todavia, transfere as virtudes e forma a «miscelânea», donde se geram os idealismos e depende a canseira, a sapiência e a arte mágica de acerto no colorido da decoração. E quanto é diferente o perto e o longínquo…
O leitor Amigo e Paciente destes nossos escritos, tem o direito de pensar, ser o intróito, nesta crónica, desfasado das questões expostas, e, portanto mais uma divagação a «fundo perdido» ou, pelo menos, inoportuna no rigor e critério acostumados.
De facto, parece que o BOLO, o GORDO, o PÂNTANO, e, porque não, a PROMESSA, são símbolos postos ao «calhas», para alongar crónicas.
Engano, nas hostes da distracção.
Aquele quarteto de palavras, na observação consciente e na lógica das ciências da Natureza, sugere objectivos petrificados na falácia ilusória.
São chamarizes da verbosidade, para a massa ingénua dos votantes, predispostos a riscar a cruz legal e logo a seguir dançar o vira, o «baile ou balho furado», ou a «saudade» antecipada, a um advir cobiçado, de farturas dependuradas na testa de unicórdio. Correspondem a artifícios para captação das vontades de ânimo leve, no amontoo do estudo.
Mas, por outro lado, duvidamos – parecer pessoal – se não explodem uma interior denúncia de incipiente treino na liga da virtude à sabedoria, de quem ambiciona altos voos na responsabilidade de gestão da «coisa » pública… Dos «bens», defensores do Povo…?...
A credulidade empanturrada na oratória, deixa-se seduzir, pelo alto-falante que, do palco encenado, tenta acordar a plateia sonolenta pela ameaça de comportamento na preferível fuga às responsabilidades. Ter razão é um fito, ligá-la aos deveres, na linha de prumo, estará no convencimento «domjoanesco» à autoridade pública, onde reside a Lei.
O BOLO, capta a suposta afinidade de empenhos e proporcionalidades comuns, às fatias para um mesmo grau da «fome», se para encher o estômago ou pitéu depôs da refeição. Pelos hábitos vulgares, ou «comuns», BOLO é guloseima, no fim da «refeição», depois de refeitas as forças no aparelho digestivo, preparando as condições necessárias ao trabalho. O principal no repasto, é a ingestão de alimentos. Mesmo que não haja sobremesa, BOLO ou fruta, o organismo fica satisfeito e o aparelho digestivo não esperneia em contorções violentas.
Ao sairmos do Coliseu Micaelense - pouco falta para concluir 35 anos – desilusão inesperada nos matraqueava o espírito. Serão destes vendedores de promessas, que sairão os substitutos, do regime deposto? Existirão condições receptivas a profetas ou adivinhos superficiais, enlevados no imaginário, distantes das reais consequências que nem de passagem no horizonte, colocaríamos a nossa imaginação? …
Nessa altura, já nos pesavam 55 anos de idade e tínhamos aprendido, na «prática do trabalho e da responsabilidade, que o «dinheiro», merecia ponderação e sensatez, para exercer as funções educadoras nas sociedades.
Anos depois, ( em 2001) confirmou-se o nosso presságio. Para lisonjear decisão pessoal e do grupo governativo de « ter aberto as torneiras do « Tesouro Público » ( Tesouro = Riqueza Volumosa ), sem contas a prever cautela, evidenciando «olho vivo», e competência à larga, reluziu o baptismo GORDO, o Erário Público, não obstante a «bronquite inflamatória», no discurso das redes económica e financeira.
O governo iniciado em Outubro de 1995, de verbo folião, alegrou louvores à labareda que lhe caiu no espírito, à laia de maravilha celestial, cantando loas ao gesto compassivo para os que mais precisavam e hoje permanecem como dantes. Obteve eco harmonioso nas caixas dos votos… Acendeu mais lume nas cozinhas de maior pobreza. Os pobres, contudo, continuaram na mendigagem de trabalho e correspondente valor…
A riqueza, porém, no meio da esquerda e da direita, indecisa no avanço ou no recuo, saltitou do vagado para o oportuno e deste para a verbosidade na oposição a mealheiros …de «massas corpulentas»...
No mar de rosas, balançava o optimismo na denúncia à pobreza infeliz, inspiradora de piedade …quando, alto o sino tocou e se ouviu o brado do «Ministério das Finanças», boiar em PÂNTANO.... A maçaneta bateu no gongo do alarme, pela mão do responsável da enxurrada. Corajosa e dignamente, o 1º Ministro escolheu a «demissão».
Sob o aspecto altruísta, o crescimento compensatório do trabalho e da invalidez, mereceu, sem dúvida, encómios a assinatura da legislação benfazeja. E os louvores teriam sido atinados e bem sucedidos, ainda que abaixo do mínimo desejável e suficiente, se não fora o lodaçal das dificuldades subsequentes, a arruinar a quebradiça economia, a endividar mais entradas do que saídas, a passos largos para débitos acima da produção nacional.
A adversidade, contudo, chegou. Os vivas dos votantes de intenção idealizada, mas de submissão à lista enigmática da sorte, baixaram a sonoridade. Os candidatos prometedores da confiança nos desejos absolutos, desapontaram-se à vanglória de anunciar o «paraíso perdido».
Não haveria impacto na frustração das blandícias proféticas, se as consequências inevitáveis não viessem a oprimir o Homem e a Mulher, no casamento crédulo da estrutura na orgânica e necessidades do POVO a que pertencemos.
Até Próximo.
Antes da chegada da capacidade resolver o fácil e as constantes complexidades ofensivas a todo o mortal, porém, intervém o intervalo que precede a maior idade, de quando em quando, modesta na obediência e mais das vezes a protagonizar a frivolidade e orgulho, enquanto não chega a fusão com o discernimento fundamentado.
A modéstia é achega para o rompimento com a má figura que ataca o aprendiz e, não só, pois acontece prolongar-se pela vida fora, e, naturalmente, a desfear adultos, o que já era feio quanto ao procedimento juvenil.
As «trocas da passada» no decurso da assimilação do aprendizado, na baralha de opiniões nas escolas de condução do senso à realidade, estão sujeitas às epidemias dos pensamentos em voga, aprendidos de cor, nas tertúlias atraídas para o idealismo de responsabilidade volátil, em aquecimento para atingir o estado gasoso, esquivo à obediência de formato.
E só, quando o diálogo aproxima o frio e mecânico computador e as dores físicas e morais se fazem sentir, fugindo do entendimento dos benefícios aguardados pelo comodismo humano, é que vem a reflexão para novo pólo de atenções e cuidados. Como nada se torna tarde, recomeçam as ideias a martelar no destino ao perfeito.
Assim, se acumula a documentação dos processos experimentais e as transformações lentas, no desenvolvimento progressivo do ideal humano.
A relação da inteligência, com os movimentos consertados ao progresso, faz-se acompanhar das regras dos sentidos, proporcionando a vontade e a sensatez, à escala de valores da física, inseparável da Natureza.
Enquanto as ideias preparam hipóteses, em soluções relacionadas ao momento e nas projecções no ecrã volante do futuro, a mistura delas, todavia, transfere as virtudes e forma a «miscelânea», donde se geram os idealismos e depende a canseira, a sapiência e a arte mágica de acerto no colorido da decoração. E quanto é diferente o perto e o longínquo…
O leitor Amigo e Paciente destes nossos escritos, tem o direito de pensar, ser o intróito, nesta crónica, desfasado das questões expostas, e, portanto mais uma divagação a «fundo perdido» ou, pelo menos, inoportuna no rigor e critério acostumados.
De facto, parece que o BOLO, o GORDO, o PÂNTANO, e, porque não, a PROMESSA, são símbolos postos ao «calhas», para alongar crónicas.
Engano, nas hostes da distracção.
Aquele quarteto de palavras, na observação consciente e na lógica das ciências da Natureza, sugere objectivos petrificados na falácia ilusória.
São chamarizes da verbosidade, para a massa ingénua dos votantes, predispostos a riscar a cruz legal e logo a seguir dançar o vira, o «baile ou balho furado», ou a «saudade» antecipada, a um advir cobiçado, de farturas dependuradas na testa de unicórdio. Correspondem a artifícios para captação das vontades de ânimo leve, no amontoo do estudo.
Mas, por outro lado, duvidamos – parecer pessoal – se não explodem uma interior denúncia de incipiente treino na liga da virtude à sabedoria, de quem ambiciona altos voos na responsabilidade de gestão da «coisa » pública… Dos «bens», defensores do Povo…?...
A credulidade empanturrada na oratória, deixa-se seduzir, pelo alto-falante que, do palco encenado, tenta acordar a plateia sonolenta pela ameaça de comportamento na preferível fuga às responsabilidades. Ter razão é um fito, ligá-la aos deveres, na linha de prumo, estará no convencimento «domjoanesco» à autoridade pública, onde reside a Lei.
O BOLO, capta a suposta afinidade de empenhos e proporcionalidades comuns, às fatias para um mesmo grau da «fome», se para encher o estômago ou pitéu depôs da refeição. Pelos hábitos vulgares, ou «comuns», BOLO é guloseima, no fim da «refeição», depois de refeitas as forças no aparelho digestivo, preparando as condições necessárias ao trabalho. O principal no repasto, é a ingestão de alimentos. Mesmo que não haja sobremesa, BOLO ou fruta, o organismo fica satisfeito e o aparelho digestivo não esperneia em contorções violentas.
Ao sairmos do Coliseu Micaelense - pouco falta para concluir 35 anos – desilusão inesperada nos matraqueava o espírito. Serão destes vendedores de promessas, que sairão os substitutos, do regime deposto? Existirão condições receptivas a profetas ou adivinhos superficiais, enlevados no imaginário, distantes das reais consequências que nem de passagem no horizonte, colocaríamos a nossa imaginação? …
Nessa altura, já nos pesavam 55 anos de idade e tínhamos aprendido, na «prática do trabalho e da responsabilidade, que o «dinheiro», merecia ponderação e sensatez, para exercer as funções educadoras nas sociedades.
Anos depois, ( em 2001) confirmou-se o nosso presságio. Para lisonjear decisão pessoal e do grupo governativo de « ter aberto as torneiras do « Tesouro Público » ( Tesouro = Riqueza Volumosa ), sem contas a prever cautela, evidenciando «olho vivo», e competência à larga, reluziu o baptismo GORDO, o Erário Público, não obstante a «bronquite inflamatória», no discurso das redes económica e financeira.
O governo iniciado em Outubro de 1995, de verbo folião, alegrou louvores à labareda que lhe caiu no espírito, à laia de maravilha celestial, cantando loas ao gesto compassivo para os que mais precisavam e hoje permanecem como dantes. Obteve eco harmonioso nas caixas dos votos… Acendeu mais lume nas cozinhas de maior pobreza. Os pobres, contudo, continuaram na mendigagem de trabalho e correspondente valor…
A riqueza, porém, no meio da esquerda e da direita, indecisa no avanço ou no recuo, saltitou do vagado para o oportuno e deste para a verbosidade na oposição a mealheiros …de «massas corpulentas»...
No mar de rosas, balançava o optimismo na denúncia à pobreza infeliz, inspiradora de piedade …quando, alto o sino tocou e se ouviu o brado do «Ministério das Finanças», boiar em PÂNTANO.... A maçaneta bateu no gongo do alarme, pela mão do responsável da enxurrada. Corajosa e dignamente, o 1º Ministro escolheu a «demissão».
Sob o aspecto altruísta, o crescimento compensatório do trabalho e da invalidez, mereceu, sem dúvida, encómios a assinatura da legislação benfazeja. E os louvores teriam sido atinados e bem sucedidos, ainda que abaixo do mínimo desejável e suficiente, se não fora o lodaçal das dificuldades subsequentes, a arruinar a quebradiça economia, a endividar mais entradas do que saídas, a passos largos para débitos acima da produção nacional.
A adversidade, contudo, chegou. Os vivas dos votantes de intenção idealizada, mas de submissão à lista enigmática da sorte, baixaram a sonoridade. Os candidatos prometedores da confiança nos desejos absolutos, desapontaram-se à vanglória de anunciar o «paraíso perdido».
Não haveria impacto na frustração das blandícias proféticas, se as consequências inevitáveis não viessem a oprimir o Homem e a Mulher, no casamento crédulo da estrutura na orgânica e necessidades do POVO a que pertencemos.
Até Próximo.



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