Nº 207 A PRIMAZIA DO IDEAL SOBRE A REALIDADE, TRANSGRIDE AS LEIS DA NATUREZA… PRELUDIA MAUS FINAIS…
A Historia do último quarto do Século XX, é um repertório de ocorrências/lições, de bastante proveito nos livros demarcados pelo Ministério da Instrução (ou Educação ?) e dos inúmeros, intencionados a contribuir para a evolução gradual da cultura.
O Século XX, trouxe bons auspícios ao Portugal consciente das suas responsabilidades territoriais e pundonor perante nacionais e estrangeiros.
A visita do Rei D. Carlos, ( 1843 – 1908 ) na aproximação aos Açores, em 1901, a sugestão do seu Amigo sincero, ocupando a «Pasta do Reino», o nosso Dr. Hintze Ribeiro, nascido em Ponta Delgada, ( 1849 - 1907 ) foi uma abertura, entre muitas outras, ao conhecimento da realidade portuguesa.
Em todas essas ocorrências/lições, se repuxaram méritos e deméritos das administrações, da geografia espalhada nas Cinco Partes do Mundo, das produções de cada região, Estados ou Continente. Da política de interesse para o País e vontade de resistir aos escolhos internos e «por em guarda os externos», geralmente desdenhosos da ética.
O que convém à maioria, participa em cada agrupamento associativo.
Não há independências absolutas. Como não há, ocorrências/lições, restritas a limitados espaços, habitados por civilização progressiva.
No Século XX, a Europa absorveu, com avidez, o que se havia escrito sobre a pesquisa racional, sobre o Mundo, o Homem e a coordenação global para o regresso do Paraíso Perdido. A excelência do pensamento, onde o Homem labutava no sector material, para obter os víveres reclamados pelo organismo, tornava-se rebelde e insurgia-se ao esforço físico, conduzindo a actos que nada tinham a haver, com a buscada realidade. Daí, o estouro de bombas de todos os tipos e inventos de armas para matar, relembrados em duas das «maiores razias a que assistiu, como autor e actor, a «carne com osso para canhão». No mar, em terra, e no ar…
Não se descortinava, sequer, o enlutado final do Século, como hipótese agoirenta a fatalidades inevitáveis.
O Portugal dos nossos avós, não acreditava em desarranjos de mudanças nocivas á normal conduta dos meios em harmonia com os actos. A fé na propriedade legal do território. paga com vidas e dinheiro dos nacionais, sobreponha-se às aventuras indesejáveis na «verdura» de ideólogos e nos feitiços alambazados de negociatas contra as regras. O senso da realidade, adivinhava-se mais cordato e preferido.
Cria-se, sim, no critério sensato, da soberania das nações no empenho de lhes manter valimento. O temor de cair nas misérias dos derrotados na Primeira Grande Guerra, para escapar à catástrofe, sem remédio, alargaram veredas, abriram caminhos e «fincaram o pé» para a Segunda.
Se no final das destruições de 1917/1918, tivesse havido um Plano Marchal, de dolars ou circulação de outros valores , ou se permanecessem territórios ultramarinos onde a Alemanha e a Itália pudessem encontrar colocação aos lutadores na sujidade das trincheiras da Flandres, talvez 1939/1945, não chegassem a elevar «altares de mártires e lugares santos» nas martirizadas França, Bélgica e Holanda. A transição da indústria de guerra, para o comércio na troca de sólidos a consumir à mesa da tranquilidade nas Famílias ou um só rumo e um só sentido, para os regressados dos horrores da matança, não derramou a angústia de querença na vida, sem meios de a manter.
Após 1914/1918, o comboio, onde foi assinada a Paz, foi o mesmo que transportou o embrião para 1939/1945, servindo de «sala de reuniões» para o convénio desta última. Parece o princípio de Lavoisier: - «Na Natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma». Este «relâmpago» do sábio francês, poderá aplicar-se aos banhos de luz, dos faróis – avisos prévios - do limitado poder da autoridade detentora de governo.
Na nómada escrita destas crónicas, ao dar mostra de mudança de assunto, no final, deparamos não haver desvio algum. Experimentemos.
O «Século das Luzes», começou bem para Portugal. A Europa, porém, na ânsia de apresentar valores intelectuais, mas, sobretudo, territoriais, como aparência de «Rico -Homem», embaraçou-se em conflitualidades exageradas ao que de real, comporta o solo, clima e riqueza circulante.
Tal é a força periclitante europeia, que antes de 1939/1945, Adolfo Hitler, proclamava que «tratados, são papeis». Ele lá tinha as suas razões, para considerar «razão», a estabilidade de «factos consumados»…
O que parecia modelar em Portugal, o «reviralho», liderado por «rapazes de todas as patentes, idades, diplomas, gabaritos e desinstruções, destituiu para a prateleira da velhice, o descanso sem regresso.
Por artes mágicas, os critérios da nova gerência, expulsaram das necessidades de governação, o palpável e visível nos Cofres Públicos. Incluindo 800 toneladas de ouro puro, consideradas como um excesso que já deveria ter sido aplicado em «gastos gerais». O que nos envia, outra vez, para as ocorrências /lições e tirar delas, a transmissão de realidades, muitas vezes fugidias por hábitos e conclusões, apanhadas no saco da tradição e outras por confiar mais na memória de agentes mal aprendidos, que no apanhado completo no estudo rigoroso, amassá-lo com a História bem intencionada e com os números rígidos da Matemática.
Repetem-se, como se fora novidade, as palavras do BOLO, a franqueza do GORDO, herdeiro do PANTANO e da PROMESSA, encouraçada pela insistência sem valor. O espanto entra em nós, encapotado na subserviência de desvios da insubmissão à regra geral, ou terrena.
Em verdade …verdade, olhamos para trás e não vemos o BOLO.
Desapareceu, como por mau feitiço.
Afinal, o BOLO encantou os recém chegados do reviralho, pois nunca o tinham imaginado tão grande e apetitoso… Mas julgavam-se capazes de o imitar pelos tempos adiante e, imodestamente, de lhe melhorar os condimentos e aumentar o tamanho. Os dinheiros da União Europeia, davam jeito… vinham mesmo a calhar, para esfregar na face do « velho e bafiento modelo de aproveitar progresso, o exagero de permitir em «balanço» anual o acréscimo de «ouro», em quilos e muito menos, em toneladas. Mas ainda era para vir a ser demonstrado…no cocuruto das ideias…
O BOLO, porém, não resistiu à tentação imaterial… simples chegou… simples correu pelos canos do consumo… Nem uma «nisca» restou…para servir de prova… nos «vasos contínuos» da química visual…
O GORDO, o «tecido adiposo» em excesso, tal como o BOLO, anterior, depressa sentiu a náusea de peso a mais e foi desfalcando o toucinho em paga da elegância física, não referenciando o número de votos na contrapartida. As gentes aprovaram, aplaudiram e nos quatro cantos do louvor, as saudações suavizaram-se na «flauta mágica» da atracção e do fascínio.
A chave regularizadora da torrente das despesas públicas, confiante no milagre inesgotável, abriu o volume e «deixou correr», não havendo razão para novo fecho a prevenir poupança desnecessária…
De facto, não houve indulgências nos gastos. Estes, os gastos, é que inundaram os cofres públicos, tornando-os PANTANAL de dívidas…
Foi assim, que a nova ciência administrativa, passou a usar a PROMESSA, como a grande esperança de resistir aos vendavais do Povo distraído, mas reaccionário, quando sente o ludíbrio dos vendedores de «banha de cobra». Quando se sabe que «banha», vem de outras origens.
O actual ocupante da cadeira do poder em Portugal, anda em bolandas, para repisar promessas e vantagens, de um futuro, à vista, «negro como breu»
Poderá cumprir «palavra», com a «unidade de «massa» a escorrer, minuto a minuto, fora da tigela pública?
Até próximo.
O Século XX, trouxe bons auspícios ao Portugal consciente das suas responsabilidades territoriais e pundonor perante nacionais e estrangeiros.
A visita do Rei D. Carlos, ( 1843 – 1908 ) na aproximação aos Açores, em 1901, a sugestão do seu Amigo sincero, ocupando a «Pasta do Reino», o nosso Dr. Hintze Ribeiro, nascido em Ponta Delgada, ( 1849 - 1907 ) foi uma abertura, entre muitas outras, ao conhecimento da realidade portuguesa.
Em todas essas ocorrências/lições, se repuxaram méritos e deméritos das administrações, da geografia espalhada nas Cinco Partes do Mundo, das produções de cada região, Estados ou Continente. Da política de interesse para o País e vontade de resistir aos escolhos internos e «por em guarda os externos», geralmente desdenhosos da ética.
O que convém à maioria, participa em cada agrupamento associativo.
Não há independências absolutas. Como não há, ocorrências/lições, restritas a limitados espaços, habitados por civilização progressiva.
No Século XX, a Europa absorveu, com avidez, o que se havia escrito sobre a pesquisa racional, sobre o Mundo, o Homem e a coordenação global para o regresso do Paraíso Perdido. A excelência do pensamento, onde o Homem labutava no sector material, para obter os víveres reclamados pelo organismo, tornava-se rebelde e insurgia-se ao esforço físico, conduzindo a actos que nada tinham a haver, com a buscada realidade. Daí, o estouro de bombas de todos os tipos e inventos de armas para matar, relembrados em duas das «maiores razias a que assistiu, como autor e actor, a «carne com osso para canhão». No mar, em terra, e no ar…
Não se descortinava, sequer, o enlutado final do Século, como hipótese agoirenta a fatalidades inevitáveis.
O Portugal dos nossos avós, não acreditava em desarranjos de mudanças nocivas á normal conduta dos meios em harmonia com os actos. A fé na propriedade legal do território. paga com vidas e dinheiro dos nacionais, sobreponha-se às aventuras indesejáveis na «verdura» de ideólogos e nos feitiços alambazados de negociatas contra as regras. O senso da realidade, adivinhava-se mais cordato e preferido.
Cria-se, sim, no critério sensato, da soberania das nações no empenho de lhes manter valimento. O temor de cair nas misérias dos derrotados na Primeira Grande Guerra, para escapar à catástrofe, sem remédio, alargaram veredas, abriram caminhos e «fincaram o pé» para a Segunda.
Se no final das destruições de 1917/1918, tivesse havido um Plano Marchal, de dolars ou circulação de outros valores , ou se permanecessem territórios ultramarinos onde a Alemanha e a Itália pudessem encontrar colocação aos lutadores na sujidade das trincheiras da Flandres, talvez 1939/1945, não chegassem a elevar «altares de mártires e lugares santos» nas martirizadas França, Bélgica e Holanda. A transição da indústria de guerra, para o comércio na troca de sólidos a consumir à mesa da tranquilidade nas Famílias ou um só rumo e um só sentido, para os regressados dos horrores da matança, não derramou a angústia de querença na vida, sem meios de a manter.
Após 1914/1918, o comboio, onde foi assinada a Paz, foi o mesmo que transportou o embrião para 1939/1945, servindo de «sala de reuniões» para o convénio desta última. Parece o princípio de Lavoisier: - «Na Natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma». Este «relâmpago» do sábio francês, poderá aplicar-se aos banhos de luz, dos faróis – avisos prévios - do limitado poder da autoridade detentora de governo.
Na nómada escrita destas crónicas, ao dar mostra de mudança de assunto, no final, deparamos não haver desvio algum. Experimentemos.
O «Século das Luzes», começou bem para Portugal. A Europa, porém, na ânsia de apresentar valores intelectuais, mas, sobretudo, territoriais, como aparência de «Rico -Homem», embaraçou-se em conflitualidades exageradas ao que de real, comporta o solo, clima e riqueza circulante.
Tal é a força periclitante europeia, que antes de 1939/1945, Adolfo Hitler, proclamava que «tratados, são papeis». Ele lá tinha as suas razões, para considerar «razão», a estabilidade de «factos consumados»…
O que parecia modelar em Portugal, o «reviralho», liderado por «rapazes de todas as patentes, idades, diplomas, gabaritos e desinstruções, destituiu para a prateleira da velhice, o descanso sem regresso.
Por artes mágicas, os critérios da nova gerência, expulsaram das necessidades de governação, o palpável e visível nos Cofres Públicos. Incluindo 800 toneladas de ouro puro, consideradas como um excesso que já deveria ter sido aplicado em «gastos gerais». O que nos envia, outra vez, para as ocorrências /lições e tirar delas, a transmissão de realidades, muitas vezes fugidias por hábitos e conclusões, apanhadas no saco da tradição e outras por confiar mais na memória de agentes mal aprendidos, que no apanhado completo no estudo rigoroso, amassá-lo com a História bem intencionada e com os números rígidos da Matemática.
Repetem-se, como se fora novidade, as palavras do BOLO, a franqueza do GORDO, herdeiro do PANTANO e da PROMESSA, encouraçada pela insistência sem valor. O espanto entra em nós, encapotado na subserviência de desvios da insubmissão à regra geral, ou terrena.
Em verdade …verdade, olhamos para trás e não vemos o BOLO.
Desapareceu, como por mau feitiço.
Afinal, o BOLO encantou os recém chegados do reviralho, pois nunca o tinham imaginado tão grande e apetitoso… Mas julgavam-se capazes de o imitar pelos tempos adiante e, imodestamente, de lhe melhorar os condimentos e aumentar o tamanho. Os dinheiros da União Europeia, davam jeito… vinham mesmo a calhar, para esfregar na face do « velho e bafiento modelo de aproveitar progresso, o exagero de permitir em «balanço» anual o acréscimo de «ouro», em quilos e muito menos, em toneladas. Mas ainda era para vir a ser demonstrado…no cocuruto das ideias…
O BOLO, porém, não resistiu à tentação imaterial… simples chegou… simples correu pelos canos do consumo… Nem uma «nisca» restou…para servir de prova… nos «vasos contínuos» da química visual…
O GORDO, o «tecido adiposo» em excesso, tal como o BOLO, anterior, depressa sentiu a náusea de peso a mais e foi desfalcando o toucinho em paga da elegância física, não referenciando o número de votos na contrapartida. As gentes aprovaram, aplaudiram e nos quatro cantos do louvor, as saudações suavizaram-se na «flauta mágica» da atracção e do fascínio.
A chave regularizadora da torrente das despesas públicas, confiante no milagre inesgotável, abriu o volume e «deixou correr», não havendo razão para novo fecho a prevenir poupança desnecessária…
De facto, não houve indulgências nos gastos. Estes, os gastos, é que inundaram os cofres públicos, tornando-os PANTANAL de dívidas…
Foi assim, que a nova ciência administrativa, passou a usar a PROMESSA, como a grande esperança de resistir aos vendavais do Povo distraído, mas reaccionário, quando sente o ludíbrio dos vendedores de «banha de cobra». Quando se sabe que «banha», vem de outras origens.
O actual ocupante da cadeira do poder em Portugal, anda em bolandas, para repisar promessas e vantagens, de um futuro, à vista, «negro como breu»
Poderá cumprir «palavra», com a «unidade de «massa» a escorrer, minuto a minuto, fora da tigela pública?
Até próximo.



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