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Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

29 de junho de 2009

Nº 211 BOLOS E GORDOS NOS PERGAMINHOS EXCLUSIVOS PARTIDÁRIOS … PÂNTANOS E PROMESSAS NAS SAÌDAS … SANDÉUISTAS

Dá-nos cuidado, a descrição dos baldões por que têm passado, BOLOS, GORDOS, PÂNTANOS E PROMESSAS, na aprendizagem política dos nossos tempos, variável da antiga, somente na ciência dos armamentos e munições, para tirar a limpo e logo sujar, mais do que uma dúvida, impedindo a razão venha ela donde vier.
Conforme o anteriormente escrito e repetido, o BOLO, (o nosso dito), elevou-se, majestosamente, no Coliseu Micaelense, já lá vão trinta e tal anos. Comício a que assistimos, sentado no mais alto degrau, do palqueton, ou a GERAL, hoje reformado em mais alta categoria dos frequentadores. Mesas e cadeiras para o elegante ( e democrático) serviço de comidas salgadas e apimentadas, sedentas de bebidas finas ou do carrascão, tremoço e pevide …
Nunca mais esqueceremos essa «prova», «provada» do «ser ou não ser» da obra dos mistérios de Shakespear. Ser ou não, profeta, nem grande, nem pequeno Isaías, nem «caveira» a merecer o monólogo…
O currículo do Dr. Mário Soares, é deveras interessante. Ao já descrito na crónica antecedente, há a acrescentar, ter desempenhado o cargo de Deputado do Parlamento Europeu, entre 1999 e 2004. Perdeu a eleição renovada, a favor de Nicole Fontaine. O historiador da Internet, bazófia a favor de bazófia, conclui: - O Dr. Mário Soares, não teve PROBLEMA, de chamar «dona de casa», no sentido pejorativo.
A chapa de competência… o cargo ou a jactância…um só deles, permite alforria, sobre e «falta de educação»… Dá que pensar…se é verdadeira, ou amanho amigável… a livrar de culpa, desobediência ao civismo, na excepção de «beliscar» Senhoras...mesmo que atinja o patamar de «animal político»…
Calino, nas últimas eleições presidenciais, ao ouvido, lembrou-lhe o Dr. Cavaco Silva, não ter «perfil» para a disputa do cargo. O Dr. M. Soares, logo concordou ser ele o único a perfilar-se ao mandato. Não aconteceu…
Instituidor da «Fundação Mário Soares – 1991.
Breve referência ao « homem da rádio» do últimos anos, no acrescento de lucros na carteira, na entrevista, cerca de seis meses atrás, com o Presidente Fradique de Meneses, de S. Tomé e Príncipe.: -.
Dr. Mário Soares: - S.Tomé e Príncipe, estará a atravessar período de prosperidade. O cacau, representa grande contributo…
Presidente Fradique de Meneses: - Engano. As dificuldades avolumam-se. A produção que em 1974, era de 11 mil toneladas/ano, está reduzida a 2 mil e tal, não chegando às 3 mil. Mesmo que fossem as 11 mil, ao preço de venda actual, não daria para as necessidades do País.
D. M.S.: - Mas agora, tem o petróleo, a substituir a queda do cacau…
P. F. M. – Não me fale em petróleo. Ainda não se iniciaram os estudos concludentes do rendimento, nem se sabe quando começarão. Ainda é incógnita.
D. M. S. – Então vou dar-lhe uma grande notícia: O Novo Presidente da América, Barac Obama, vai eliminar os males de que enferma o Mundo…
P.F. M. - O Presidente Obama tem muito para resolver na América. Para chegar aé nós lucro com o qual possamos contar, quanto tempo esperaremos? Se chegar…
D.M.S. - ( Depois de divagações de importância menor). Temos de terminar a entrevista…. pois esta já vai longa…
Neste diálogo, a nossa memória não reteve as frases exactas, mas o sentido está certo. É confrangedora, a imodéstia de entrevistar… A pergunta, esforça-se percorrer meio círculo, para trazer a resposta «sim senhor ex-presidente »…. Como esta ficou no ar…sem o «louvor público da descolonização» interrompeu-se a conversa e evitaram-se equívocos incómodos.
A crendice de que o Presidente Obama, irá solucionar os «embrulhos» extensos, árduos e malbaratado
s da América, e os teimosamente pródigos, dos restantes continentes, será ingenuidade fora do «perfil de presidente», pequeno embora … Cada qual, terá de assumir responsabilidades e não contar com o trabalho alheio…
Na «Internet», mais se menciona: - «ministro dos Negócios Estrangeiros, de Maio de 1974 a Março de 1975; foi um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas; em Março de 1977, iniciou o processo de adesão de Portugal à CEE e subscreveu, como 1º ministro o tratado, em 12 de Junho de 1985; Foi 1º ministro de Portugal, nos seguintes períodos:
«- I governo constitucional entre 1976 e 1977;
- II « « em 1978;
- IX « « entre 1983 e 1985.
«Presidente da República entre 1986 e 1996 ( 1º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996). Mundial Independente Sobre os Oceanos: em Março de 1997, a Presidência da Fundação
«Em 13 de de Dezembro de 1995, assume a presidência da Comissão Portugal África e a Presidência do Movimento Europeu¸ em Setembro, a Presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água.
« Como ex-presidente da República, é, também Conselheiro de Estado.
« Foi, em 2005, aos 80 anos o segundo candidato – após Jerónimo de Sousa pelo PCP- a assumir a candidatura à Presidência da República ( o que seria um inédito terceiro mandato), após algumas crispações entre amigos, principalmente com o seu amigo de longa data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro lugar, com 14% dos votos.
« Em 2007, foi nomeado presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.
Currículo extenso, o acabado de ser transcrito da Internet.
Não é referido o motivo da deportação para S. Tomé e Príncipe, por enviar calúnias para o estrangeiro, sobre membros do governo, então vigente e ter fugido ao julgamento da Justiça Portuguesa, como qualquer outro cidadão. Ele é que tomou conta do privilégio de se julgar a si próprio, inocentando-se em Paris, como se fora mártir de perseguição do 1º Ministro do Portugal.
Chamam a atenção os cargos exercidos. Os exigentes de trabalho e estudo, pouco duraram. O mais longo, – Presidente da República. Representou para os seus apoiantes, o desencardir de manchas de percurso e bom rasteirador no serviço prestado aos colegas de equipa e seus vassalos nas manigâncias do parecer e não ser.

O procriador do GORDO, chama-se António Manuel de Oliveira Guterres, nascido em 30 de Abril de 1949. Recebeu prémio por ter sido o melhor aluno dos Liceus em 1965. Formado em Engenharia Electrotécnica, com distinção em 1971. Inicia carreira política em 1972, no partido do Dr. M. Soares, conquanto, como católico, tivesse de enfrentar na confraria, «ateístas ou agnósticos, com forte influência maçónica, como consta na Internet. Nomeado Secretário-Geral, ganha as eleições legislativas de 1995 e 1999 – portanto chefe do governo.. Demite-se, de chofre, em 2001. Ouvimos na televisão, por sua boca, confessar o motivo do Ministério das Finanças se encontrar em PÂNTANAL. Ele, que o encontrou GORDO, ele que o atirou ao CHARCO.
Apesar da evidência de má gestão, dos recursos financeiros do Povo, o «historiador», ( se o é ) da Internet, descreve um círculo completo, para encontrar subterfúgio, capaz de abrir buraco, onde esconder mais um «rombo» nos interesses públicos e não haver chamada à responsabilidade, do culpado em carne e osso.
Eis, o que consta na Internet: - «Demite-se após as eleições autárquicas de Dezembro de 2001, em que o PS sofre uma derrota muito significativa. No acto inesperado da demissão declara demitir-se para evitar que o País caia num pântano democrático, devido à falta de apoio ao governo que os resultados eleitorais indicavam. É sucedido por Eduardo Ferro Rodrigues na liderança do PS e por José Manuel Durão Barroso no cargo de primeiro-ministro».
Como é diferente… (perdão), como tem estado distorcida…a História, em Portugal… Foi nesta conjuntura aflitiva e perigosa , que o Dr. Durão Barroso, exclamou desgostoso, ao tomar posse de Primeiro-Ministro, que sabe fazer contas :- VOCÊS, DEIXARAM PORTUDAL DE TANGA.
Era verdade… e ainda é verdade. E com o decorrer de governos, auto indigitados de «melhores que os antecedentes», a verdade aumenta de significado e atrai a tentação do «abismo». Por imaginário que pareça, não se afina a travagem aconselhada, mas o acelerador para avançar nos trambolhões por caminhos alcantilados e levantadores da poeira para encandear o português Zé Povo.
O PÂNTANO, de exalações de metano venenoso e cheiro desagradável, usufruindo da manobra política usual, passou a barreira do culpado directo, para a escapatória do partido e dos camaradas a jogar da bancada, com louros e aplausos.
Assim, se passou do concreto, ( e continua ao desbarato ), do tira-dúvidas, incidente na culpa, para a evasiva impessoal, mais rendosa no mercado do pensamento, através da aspereza nas palavras, no «dize – tu - direi eu», altercação a exigir maior número de questionandos, ou aumento do «mercado do trabalho» «verbal», melhor remunerado que na pastorícia, na charrua ou na serralharia.
Mudam-se os ventos, mudam-se os pensamentos, ditado antigo, paliativo de infelicidades individuais e fatalidades colectivas. O que se aprecia, nestes tempos de agitações violentas, são impulsos de intelectos desmoronados por convicções ultra radicais, invertendo a rota, referenciada pelo norte verdadeiro, desviando para praias de calhaus pontiagudos, os locais de desembarque.
Até, próximo

22 de junho de 2009

Nº 210 DO BOLO E DO GORDO … AO PÂNTANO E À PROMESSA…TRÊS DÈCADAS E MEIA… ET COETERA.

Nos estabelecimentos de ensino, é estabelecida uma escala, para classificação dos instruendos ajuntados à «educação»
Como é moda variar, apresentamos uma antiga, por ordem decrescente, não nos preocupando em saber se está, ou não, no activo. Admitimos, sem críticas, ser possível corte na escala, dado que a «educação» e, até mesmo a instrução, requerem, no presente, maior «brandura política», na essência «política, elaborada pela competência «política» com rumo a unificação política. A repetição de política, é apenas o corolário político, da função política.
NOTAS NEGATIVAS:
De 0 a 4 valores ,,,,,,,,,,,, Péssimo
DE 5 a 7 “………….. Mau
De 8 e 9 …”” ………… Medíocre
NOTAS POSITIVAS:
DE 10 e 11………….. Sofrível
De 12 e 13 “………. Suficiente
De 14 e 15 “……… Bom
De 16 a 18 “…….. Muito bom
De 19 e 20 “……. Óptimo
Se a memória nos falha, não será por grande diferença.
Daqui para a frente, o «saber», continua na mesma, não ocupa lugar. Os lugares, necessitados de acompanhar a ciência e a técnica, é que têm de se contentar com os «saberes brandos» para adquirir votos. «Saberes brandos», mas sobretudo, pincelados com «cola tudo» no índice das matérias narradas com os pós benzedores contra os feitiços da verdade, como abaixo se dará exemplo.
Na crónica 209, reportámo-nos a 1974 e o imprevisível decepcionante, de ouvir um orador apessoado e convicto, no Coliseu Micaelense, a agitar, o rendimento público, como um BOLO, apetecido de votos na mudança do regime. Sem demora nos ocorreu o período de 1910 a 1926, quando o dito não existia, mas sim facturas a descoberto, para a compra de farinha, para amassar e cozer, não se ponha na mesa « pão duro» todos os dias... Sem mais acompanhante…
Não nos olhe com espanto, leitor Amigo.
O nosso abalo no final daquela sessão de propaganda a novas doutrinas, - passado recente, 35 anos apenas - teve motivo para receios futuros. Já nos acalmavam optimismos milagrosos, 55 anos de vida e a permanência na posição de aluno desejoso de entrar nos recônditos da verdade, apurada das impurezas do protagonismo, com bandeira numa mão e rifa, na outra. No mesmo princípio, se nos deparou o termo GORDO, o cobrado dos contribuintes após liquidação das despesas obrigatórias.
Nos cofres do Estado, não era segredo para ninguém, não abundavam valores volumosos, suficientes para acompanhar os ideais progressistas que os governantes e o Povo, desejariam alcançar, com presteza e prudência nas medidas convenientes.
Com o BOLO, ainda em « banho-maria », na expectativa das provas da espampanante competência governativa, exposta no Coliseu Micaelense, a nós próprios refreámos ímpetos de recepção a mais um, do modelo à força experimentado na Rússia que se sabia sofredora de insipiências internas, conquanto o esforço dos simpatizantes externos, acobertasse a infelicidade disfarçada sobre o Povo Russo.
A nossa intuição de vivência, nunca nos emparedou a partidarismos de artes politizadas. Cedo aprendemos, ou descortinámos, serem os canhenhos com laudas cheias de «pontos fundamentais, considerados incontestados por um «grupo», ao ser alterada a redacção por outro, lhe atribui sentido oposto.
Corresponderá, salvo melhor parecer, na escolha dos intervenientes. Qual o ponderado, inflexível da verdade?. Porque o contestante, não deverá merecer grande atenção… .
Mas onde encontrar o «juiz», VERTICAL e SAPIENTE para fazer a destrinça? Se a LIBERADE é para todos, o «Juiz» tem direito a ser político, enquanto a «JUSTIÇA», com a missão de poder vir a «julgar» a Política, não deva gozar do mesmo direito…
Cara a cara, o antagonismo do Homem. A excelência do entendimento e as qualidades exigidas às «missões»…
A vontade, quer e manda… Impõe a sua presença e decisão, na orgânica da Lei.
Na concorrência a fins pacíficos, segue regras indispensáveis à correcção do antes e depois do aperfeiçoamento.. Logo a seguir à aprovação, porém, o juízo do Homem já tem afiada a condenatória destinada a diferente critério. Criar e condenar até à inconstância, é a controversa hereditariedade do parecer acertado, não passar de erro teimoso.
A carência de sossego no sensismo interno, é muito mais acutilante e impertinente que a sensatez pachorrenta, matutante e desapressada.
Recapitulando os modelos a serem imitados e as opiniões firmes e persuasivas, dos correspondentes anunciadores, poderemos retirar ilações da fragilidade dos anúncios de actos antecipados ao complemento da promessa.
Em troféu de vitória, há três décadas e meia, despontou o BOLO, sucessor do milagre dos pães, a confortar os bem-aventurados que irão gozar as delícias dos recém chegados à governação pública. À «Internet», pedimos informes mais completos dos que correm na imprecisa voga do «diz-se »., sobre o orador no Coliseu Micaelense.
De nome completo, Dr. Mário Alberto Lopes Soares, filho de João Soares, antigo sacerdote, pedagogo, ministro na 1ª República e combatente do regime salazarista.
Acrescenta a Internet, ter sido o Dr. Mário, um dos mais famosos resistentes ao Estado Novo e preso doze vezes, a última para S. Tomé e Príncipe. Não há referência aos motivos das perdas da liberdade. No livro « O Estado Novo – pág. 462, linha 22 – do idóneo ex- ministro dos Negócios Estrangeiros, já falecido, Dr. Alberto Franco Nogueira, lê-se que fora enviado para aquele território, por ser ACUSADO DE PROMOVER NO ESTRANGEIRO NOTÍCIAS FALSAS E DIFAMATÓRIAS PARA MEMBROS DO GOVERNO DE OLIVEIRA SALAZAR.
Causa excedente do limite da oposição política, para transpor a barreira despatriota.
Acrescenta o livro do Dr. Franco Nogueira: - Quanto ao Dr. Mário Soares, foi autorizado pouco depois, a regressar a Lisboa e participou na campanha e disputou ulteriormente as eleições de 1969: empreendeu depois, no estrangeiro uma intensa actividade contra a política portuguesa na África, tendo-lhe sido instaurado processo; por motivos de família, foi-lhe permitido vir a Portugal, o que fez, mas optou, seguidamente, pelo regresso ao estrangeiro,, de preferência a responder no processo, com todas as consequências legais.
Também constou, ter pontapeado a bandeira portuguesa, em momento de desespero. Presumimos, por não constar na lista dos ministeriáveis da Nação. Mas tanto bateu, que conseguiu as suas premeditações. Reescrevê-las, todavia, servirá para ilibar o Dr. M. Soares, dos anátemas de fuga à justiça portuguesa e antipatriotismo, irreconciliável com os cargos exercidos em rentável loquacidade...
Não está ao nosso alcance, nem no intento, deslindar as acusações aqui expostas.
Foi Primeiro-Ministro : I governo constitucional – 1976 e 1977
II « - 1978
IX « - 1983 e 1985
Presidente da República - l986 1996
Dizem técnicos que não entendeu bem o cargo administrativo. O exemplo de considerar os fundos públicos como um farto BOLO, faz-nos crer, que, na realidade, não joga muito bem com números. O estratagema pregado ao Primeiro-Ministro, Dr. Cavaco Silva, de aproveitar a ausência deste no estrangeiro, assinando o Decreto de permissão da entrada de imigrantes sem estudo prévio e cauteloso, é disso prova. Ambos tinham combinado estudo mais profundo, pois Portugal, pequeno e de finanças cautelosas, não podia, nem devia proceder como os países de muito maior área e rendimento. O Presidente esquecera, ou desconhecia medidas a tomar… porque estava seguro do BOLO ideológico.
Donde se deduz, lacuna no «deve e haver»…na álgebra de pagar com ou sem recursos naturais.
Até próximo.

14 de junho de 2009

Nº 209 PROTAGONISMO, EXTRAVASA FRÍVOLIDADE E ORGULHO. COMPETÊNCIA… AGONIZA NA OCACIDADE PROTAGONISTA…

A competência, advém do vulcão «interior» reencher-se dos elementos complexos, das variantes do juízo humano. A ebulição na caldeira do raciocínio, é o «cadinho da ciência e das artes, onde se decompõe a mestria em especialidade e em abarque ao universal.
Antes da chegada da capacidade resolver o fácil e as constantes complexidades ofensivas a todo o mortal, porém, intervém o intervalo que precede a maior idade, de quando em quando, modesta na obediência e mais das vezes a protagonizar a frivolidade e orgulho, enquanto não chega a fusão com o discernimento fundamentado.
A modéstia é achega para o rompimento com a má figura que ataca o aprendiz e, não só, pois acontece prolongar-se pela vida fora, e, naturalmente, a desfear adultos, o que já era feio quanto ao procedimento juvenil.
As «trocas da passada» no decurso da assimilação do aprendizado, na baralha de opiniões nas escolas de condução do senso à realidade, estão sujeitas às epidemias dos pensamentos em voga, aprendidos de cor, nas tertúlias atraídas para o idealismo de responsabilidade volátil, em aquecimento para atingir o estado gasoso, esquivo à obediência de formato.
E só, quando o diálogo aproxima o frio e mecânico computador e as dores físicas e morais se fazem sentir, fugindo do entendimento dos benefícios aguardados pelo comodismo humano, é que vem a reflexão para novo pólo de atenções e cuidados. Como nada se torna tarde, recomeçam as ideias a martelar no destino ao perfeito.
Assim, se acumula a documentação dos processos experimentais e as transformações lentas, no desenvolvimento progressivo do ideal humano.
A relação da inteligência, com os movimentos consertados ao progresso, faz-se acompanhar das regras dos sentidos, proporcionando a vontade e a sensatez, à escala de valores da física, inseparável da Natureza.
Enquanto as ideias preparam hipóteses, em soluções relacionadas ao momento e nas projecções no ecrã volante do futuro, a mistura delas, todavia, transfere as virtudes e forma a «miscelânea», donde se geram os idealismos e depende a canseira, a sapiência e a arte mágica de acerto no colorido da decoração. E quanto é diferente o perto e o longínquo…
O leitor Amigo e Paciente destes nossos escritos, tem o direito de pensar, ser o intróito, nesta crónica, desfasado das questões expostas, e, portanto mais uma divagação a «fundo perdido» ou, pelo menos, inoportuna no rigor e critério acostumados.
De facto, parece que o BOLO, o GORDO, o PÂNTANO, e, porque não, a PROMESSA, são símbolos postos ao «calhas», para alongar crónicas.
Engano, nas hostes da distracção.
Aquele quarteto de palavras, na observação consciente e na lógica das ciências da Natureza, sugere objectivos petrificados na falácia ilusória.
São chamarizes da verbosidade, para a massa ingénua dos votantes, predispostos a riscar a cruz legal e logo a seguir dançar o vira, o «baile ou balho furado», ou a «saudade» antecipada, a um advir cobiçado, de farturas dependuradas na testa de unicórdio. Correspondem a artifícios para captação das vontades de ânimo leve, no amontoo do estudo.
Mas, por outro lado, duvidamos – parecer pessoal – se não explodem uma interior denúncia de incipiente treino na liga da virtude à sabedoria, de quem ambiciona altos voos na responsabilidade de gestão da «coisa » pública… Dos «bens», defensores do Povo…?...
A credulidade empanturrada na oratória, deixa-se seduzir, pelo alto-falante que, do palco encenado, tenta acordar a plateia sonolenta pela ameaça de comportamento na preferível fuga às responsabilidades. Ter razão é um fito, ligá-la aos deveres, na linha de prumo, estará no convencimento «domjoanesco» à autoridade pública, onde reside a Lei.
O BOLO, capta a suposta afinidade de empenhos e proporcionalidades comuns, às fatias para um mesmo grau da «fome», se para encher o estômago ou pitéu depôs da refeição. Pelos hábitos vulgares, ou «comuns», BOLO é guloseima, no fim da «refeição», depois de refeitas as forças no aparelho digestivo, preparando as condições necessárias ao trabalho. O principal no repasto, é a ingestão de alimentos. Mesmo que não haja sobremesa, BOLO ou fruta, o organismo fica satisfeito e o aparelho digestivo não esperneia em contorções violentas.
Ao sairmos do Coliseu Micaelense - pouco falta para concluir 35 anos – desilusão inesperada nos matraqueava o espírito. Serão destes vendedores de promessas, que sairão os substitutos, do regime deposto? Existirão condições receptivas a profetas ou adivinhos superficiais, enlevados no imaginário, distantes das reais consequências que nem de passagem no horizonte, colocaríamos a nossa imaginação? …
Nessa altura, já nos pesavam 55 anos de idade e tínhamos aprendido, na «prática do trabalho e da responsabilidade, que o «dinheiro», merecia ponderação e sensatez, para exercer as funções educadoras nas sociedades.
Anos depois, ( em 2001) confirmou-se o nosso presságio. Para lisonjear decisão pessoal e do grupo governativo de « ter aberto as torneiras do « Tesouro Público » ( Tesouro = Riqueza Volumosa ), sem contas a prever cautela, evidenciando «olho vivo», e competência à larga, reluziu o baptismo GORDO, o Erário Público, não obstante a «bronquite inflamatória», no discurso das redes económica e financeira.
O governo iniciado em Outubro de 1995, de verbo folião, alegrou louvores à labareda que lhe caiu no espírito, à laia de maravilha celestial, cantando loas ao gesto compassivo para os que mais precisavam e hoje permanecem como dantes. Obteve eco harmonioso nas caixas dos votos… Acendeu mais lume nas cozinhas de maior pobreza. Os pobres, contudo, continuaram na mendigagem de trabalho e correspondente valor…
A riqueza, porém, no meio da esquerda e da direita, indecisa no avanço ou no recuo, saltitou do vagado para o oportuno e deste para a verbosidade na oposição a mealheiros …de «massas corpulentas»...
No mar de rosas, balançava o optimismo na denúncia à pobreza infeliz, inspiradora de piedade …quando, alto o sino tocou e se ouviu o brado do «Ministério das Finanças», boiar em PÂNTANO.... A maçaneta bateu no gongo do alarme, pela mão do responsável da enxurrada. Corajosa e dignamente, o 1º Ministro escolheu a «demissão».
Sob o aspecto altruísta, o crescimento compensatório do trabalho e da invalidez, mereceu, sem dúvida, encómios a assinatura da legislação benfazeja. E os louvores teriam sido atinados e bem sucedidos, ainda que abaixo do mínimo desejável e suficiente, se não fora o lodaçal das dificuldades subsequentes, a arruinar a quebradiça economia, a endividar mais entradas do que saídas, a passos largos para débitos acima da produção nacional.
A adversidade, contudo, chegou. Os vivas dos votantes de intenção idealizada, mas de submissão à lista enigmática da sorte, baixaram a sonoridade. Os candidatos prometedores da confiança nos desejos absolutos, desapontaram-se à vanglória de anunciar o «paraíso perdido».
Não haveria impacto na frustração das blandícias proféticas, se as consequências inevitáveis não viessem a oprimir o Homem e a Mulher, no casamento crédulo da estrutura na orgânica e necessidades do POVO a que pertencemos.
Até Próximo.

8 de junho de 2009

Nº 208 PIB… É A FASQUIA QUE MARCA O SALTO EM ALTURA DA RIQUEZA DE UMA REGIÃO, CIDADE, PAÍS…DO MUNDO REAL

Estamos a escrever esta crónica, em princípios de Fevereiro de 2009.

O «quebra-cabeças da actualidade, influente dos receios sem fronteiras, assente arraiais em Setembro de 2008, na América, consta de discussões generalizadas, acesas em todas as categorias sociais, dando pelo nome antipático de « depressão económica».

Ao resultar de sistemas de medição de Leis, na circulação dos valores integrados por hábitos, instintivamente assimilados pela facilidade de trocas, as causas confundem as explicações, desdobrando palavrório desafectado a conferências de alto nível, sem a certeza legítima do antecedente e do consequente. O controlo da exactidão, será ou é, inatingível…

Nestas nossas intromissões em pontos da realidade nacional, temos estacionado por mais tempo, no sector «verificável», para onde vai a coerência dos acontecimentos assinalantes das dúvidas e dos certificados.

Assim, passámos ao computador, a acção exercida no cruzamento, em Portugal, de um BOLO… de um GORDO…de um PÂNTANO e da função melindrosa da PROMESSA, para cobrir o embaraço, dos estalos da «castanha» no forno, para chegar a ser saboreada.

Para tornar inteligível a distância entre o ponto de partida, ou proposta do sucesso e as consequências lógicas da posse legal, formaram-se partidos, armados de exposições orais e escritas, pré imaginadas, na Promessa que adia sem compromisso de data, e pode aguardar o impossível, ou o duvidoso, condicionados ao complexo do porvir. O certeiro, só o é, por virtude de si próprio… e no trilho do real.

Sem protagonistas, o BOLO, O GORDO e o PÂNTANO, esgrimem animação, na engendrada solução social. Entretém o desejo e torna pacientes, as necessidades imediatas. A demora, também serve de trunfo…se é bisca em jogo varonil, enquanto não chega a contradição a desmanchar o pensamento. Naqueles três pontos, todavia, se concentram idealismos a prometer vitórias e retrocessos a repensar estratégias. A luta interminável para subir o pódio da perícia… Atrai o instinto animal no relampejo das actividades adequadas à conservação do indivíduo e da espécie…

A resignação do Povo, contudo, aceita o sacrifício no altar da compaixão, mas recusa adiamentos do prometido, nas falhas de lealdade.

Da Nação mais poderosa do Mundo, ouviu-se um estrondo e sirenes de alarme a prevenir baixas pressões e valores decrescentes, sintomas de doença grave ou asmática, a dificultar a respiração saudável da economia. E, logo chegou o «baptismo», para regalia do estudo da medicamentação apropriada :- DEPRESSÃO ECONÓMICA».

Como era maleita, quase já mal lembrada do longínquo 1929, pedimos ao dicionário a informação do seu significado e dos germes implicados na renovada epidemia. E lemos, admirados, mas não surpresos: - « Abaixamento de nível – perturbação económica, caracterizada pela quebra da produção e do desemprego – fase de viragem do ciclo económico que antecede a fase de expansão, etc., etc.».

O nosso atarantamento cresceu, ao advir a sensação de já termos assistido a situações semelhantes, tratadas nessa altura, como inspirações geniais, a prever o empreendimento exemplar, portador da paz, há muito nas bolandas da «incapacidade da sapiência governadora». Agora sim… estava descoberta a nova presunção administrativa…

« Eis, senão quando…», a lembrança nos abriu o portal dos já experimentados, malfazejos e acontecidos, soterrados nas quebradas da ineficácia. À vista desarmada, defronte de nós, esticavam-se para não serem confundidos com bizarria vulgar, o BOLO, O GORDO, O PÂNTANO, e por fim, a PROMESSA, impossível de faltar, pelo condão de acalmar ânimos.

Apresentavam argumentos de serem o «esboço» do que reinava nas ambiências económicas, portuguesa, europeia… extensiva à universalidade.

O BOLO, caberia ao implantado nas mentes políticas. O PIB tinha de ser, senão rico, mas com capacidade de atender o todos os cidadãos. Princípio taxativo e sem apelo. Em muita maior generosidade de oferta, aos munidos de «alvará» para o obtenção de votos e conseguirem assento na cadeira do compromisso de disparos nos aumentos.

Se assim não fora, deixaria de ser apetitoso o trono do poder e ficaria vazio de ministérios, por falência do número de «pastas» a transferir responsabilidades. Ninguém quereria ser ministro principal, sem a liberdade de aumentar o que desejasse, ilibado da obrigação de pensar a valer, na procura do acerto. Esta cláusula, facilitando a propaganda a coberto da palavra-chave «democracia», sem dependência de travão ao embuste, entrou em vigor em todo o sítio, onde o «voto» seleccionasse competências.

Os encargos subiram, com proveito para justiça ao HOMEM, os preços acompanharam, como equilíbrio «à indústria e ao comércio», o consumo adaptou-se às ondas da produção e as sociedades, desintegradas das consequências, votaram, consoante o número das ofertas e valores de compra no mercado do «bom gosto», em bens e serviços.

A «justiça» ao Homem, até então, um abstracto na contagem total dos produtos, foi enviada à construção da «ponte» económica, da passagem sem altos, nem baixos na superfície de ligação entre o produzido e o consumido. Deitou-se ao esquecimento, que justiça, nem sempre condiz com economia.

O PIB real, continuou igual a si mesmo e o acréscimo da «justiça», patente no « quadro HUMANO», se bem como «ajustamento», foi remendo de objectivos imediatos, mas não eternos. Embutiu-se no produto acabado, mas

encorpou nova «zona» ou «remendo frágil», registada na engenharia do PIB, como correia de transmissão para a justiça.

Sem dar conta da fragilidade do «remendo», na «ponte» alongada, a indústria, a JUSTIFICAÇÃO NOS ENCARGOS SOCIAIS, o comércio, o consumo», à parte, os JUSTOS BENEFÍCIOS ÀS FAMÍLIAS, os mercados funcionaram como se nada de duvidoso existisse nas sociedades em franco progresso. Olvidaram-se desinteligências e atirava-se para a mudança, o suporte do PROGRESSO: - OS DIREITOS NOS ENCARGOS SOCIAIS.

Até que em 1929, o corroído remendo, se partiu e a ponte desabou. A CRISE, nem teve a atenção de bater à porta e pedir licença. Entrou com descaro e insensibilidade, destroçando fortunas, angustiando o trabalho e arruinando o cerne das Famílias .

A fortuna pode reproduzir-se… Mas o trabalho, onde o confiar?... Perdido uma vez, da inquietação ao pânico, a incerteza abala os ânimos e esfarela a moral…

Em Setembro de 2008, reapareceu, com vicissitudes acrescidas, origem da evolução científica e técnica, financiadoras de benesses ao comodismo físico, mantendo, porém, o elástico da fisga ao pretensioso pensamento, multiplicador de ambições e artes marciais.

Rompeu o remendo, ALINHAVADO AO PROGRESSO DA JUSTIÇA HUMANA. na ponte contínua da indústria, produção, ENCARGOS SOCIAIS, comércio e consumo.

Afirmam os economistas mais sabedores, de em Portugal ser o nível de vida, mais elevado do que permite o PIB real. Graças às verbas vindas da União Europeia. Vantagem fictícia, mais cedo ou mais tarde a desembolsar. É porém, a CRISE, infelizmente, de maior inclinação, após a queda voluntária e apressada do consulado do Eng.º Guterres. Esse novo percurso, entrou no sofrimento dos portugueses, para nunca mais o largar…

Reportando-nos ao período ousado/insano, a nossa DEPRESSÃO ECONÒMICA, alcançou a vanguarda na descida humilhação.

Culpa?.Ninguém é culpado… O sistema, com plumagem de pavão, merece algo de novo, no figurino e na indumentária.

Até próximo.

1 de junho de 2009

Nº 207 A PRIMAZIA DO IDEAL SOBRE A REALIDADE, TRANSGRIDE AS LEIS DA NATUREZA… PRELUDIA MAUS FINAIS…

A Historia do último quarto do Século XX, é um repertório de ocorrências/lições, de bastante proveito nos livros demarcados pelo Ministério da Instrução (ou Educação ?) e dos inúmeros, intencionados a contribuir para a evolução gradual da cultura.

O Século XX, trouxe bons auspícios ao Portugal consciente das suas responsabilidades territoriais e pundonor perante nacionais e estrangeiros.

A visita do Rei D. Carlos, ( 1843 – 1908 ) na aproximação aos Açores, em 1901, a sugestão do seu Amigo sincero, ocupando a «Pasta do Reino», o nosso Dr. Hintze Ribeiro, nascido em Ponta Delgada, ( 1849 - 1907 ) foi uma abertura, entre muitas outras, ao conhecimento da realidade portuguesa.

Em todas essas ocorrências/lições, se repuxaram méritos e deméritos das administrações, da geografia espalhada nas Cinco Partes do Mundo, das produções de cada região, Estados ou Continente. Da política de interesse para o País e vontade de resistir aos escolhos internos e «por em guarda os externos», geralmente desdenhosos da ética.

O que convém à maioria, participa em cada agrupamento associativo.

Não há independências absolutas. Como não há, ocorrências/lições, restritas a limitados espaços, habitados por civilização progressiva.

No Século XX, a Europa absorveu, com avidez, o que se havia escrito sobre a pesquisa racional, sobre o Mundo, o Homem e a coordenação global para o regresso do Paraíso Perdido. A excelência do pensamento, onde o Homem labutava no sector material, para obter os víveres reclamados pelo organismo, tornava-se rebelde e insurgia-se ao esforço físico, conduzindo a actos que nada tinham a haver, com a buscada realidade. Daí, o estouro de bombas de todos os tipos e inventos de armas para matar, relembrados em duas das «maiores razias a que assistiu, como autor e actor, a «carne com osso para canhão». No mar, em terra, e no ar…

Não se descortinava, sequer, o enlutado final do Século, como hipótese agoirenta a fatalidades inevitáveis.

O Portugal dos nossos avós, não acreditava em desarranjos de mudanças nocivas á normal conduta dos meios em harmonia com os actos. A fé na propriedade legal do território. paga com vidas e dinheiro dos nacionais, sobreponha-se às aventuras indesejáveis na «verdura» de ideólogos e nos feitiços alambazados de negociatas contra as regras. O senso da realidade, adivinhava-se mais cordato e preferido.

Cria-se, sim, no critério sensato, da soberania das nações no empenho de lhes manter valimento. O temor de cair nas misérias dos derrotados na Primeira Grande Guerra, para escapar à catástrofe, sem remédio, alargaram veredas, abriram caminhos e «fincaram o pé» para a Segunda.

Se no final das destruições de 1917/1918, tivesse havido um Plano Marchal, de dolars ou circulação de outros valores , ou se permanecessem territórios ultramarinos onde a Alemanha e a Itália pudessem encontrar colocação aos lutadores na sujidade das trincheiras da Flandres, talvez 1939/1945, não chegassem a elevar «altares de mártires e lugares santos» nas martirizadas França, Bélgica e Holanda. A transição da indústria de guerra, para o comércio na troca de sólidos a consumir à mesa da tranquilidade nas Famílias ou um só rumo e um só sentido, para os regressados dos horrores da matança, não derramou a angústia de querença na vida, sem meios de a manter.

Após 1914/1918, o comboio, onde foi assinada a Paz, foi o mesmo que transportou o embrião para 1939/1945, servindo de «sala de reuniões» para o convénio desta última. Parece o princípio de Lavoisier: - «Na Natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma». Este «relâmpago» do sábio francês, poderá aplicar-se aos banhos de luz, dos faróis – avisos prévios - do limitado poder da autoridade detentora de governo.

Na nómada escrita destas crónicas, ao dar mostra de mudança de assunto, no final, deparamos não haver desvio algum. Experimentemos.

O «Século das Luzes», começou bem para Portugal. A Europa, porém, na ânsia de apresentar valores intelectuais, mas, sobretudo, territoriais, como aparência de «Rico -Homem», embaraçou-se em conflitualidades exageradas ao que de real, comporta o solo, clima e riqueza circulante.

Tal é a força periclitante europeia, que antes de 1939/1945, Adolfo Hitler, proclamava que «tratados, são papeis». Ele lá tinha as suas razões, para considerar «razão», a estabilidade de «factos consumados»…

O que parecia modelar em Portugal, o «reviralho», liderado por «rapazes de todas as patentes, idades, diplomas, gabaritos e desinstruções, destituiu para a prateleira da velhice, o descanso sem regresso.

Por artes mágicas, os critérios da nova gerência, expulsaram das necessidades de governação, o palpável e visível nos Cofres Públicos. Incluindo 800 toneladas de ouro puro, consideradas como um excesso que já deveria ter sido aplicado em «gastos gerais». O que nos envia, outra vez, para as ocorrências /lições e tirar delas, a transmissão de realidades, muitas vezes fugidias por hábitos e conclusões, apanhadas no saco da tradição e outras por confiar mais na memória de agentes mal aprendidos, que no apanhado completo no estudo rigoroso, amassá-lo com a História bem intencionada e com os números rígidos da Matemática.

Repetem-se, como se fora novidade, as palavras do BOLO, a franqueza do GORDO, herdeiro do PANTANO e da PROMESSA, encouraçada pela insistência sem valor. O espanto entra em nós, encapotado na subserviência de desvios da insubmissão à regra geral, ou terrena.

Em verdade …verdade, olhamos para trás e não vemos o BOLO.

Desapareceu, como por mau feitiço.

Afinal, o BOLO encantou os recém chegados do reviralho, pois nunca o tinham imaginado tão grande e apetitoso… Mas julgavam-se capazes de o imitar pelos tempos adiante e, imodestamente, de lhe melhorar os condimentos e aumentar o tamanho. Os dinheiros da União Europeia, davam jeito… vinham mesmo a calhar, para esfregar na face do « velho e bafiento modelo de aproveitar progresso, o exagero de permitir em «balanço» anual o acréscimo de «ouro», em quilos e muito menos, em toneladas. Mas ainda era para vir a ser demonstrado…no cocuruto das ideias…

O BOLO, porém, não resistiu à tentação imaterial… simples chegou… simples correu pelos canos do consumo… Nem uma «nisca» restou…para servir de prova… nos «vasos contínuos» da química visual…

O GORDO, o «tecido adiposo» em excesso, tal como o BOLO, anterior, depressa sentiu a náusea de peso a mais e foi desfalcando o toucinho em paga da elegância física, não referenciando o número de votos na contrapartida. As gentes aprovaram, aplaudiram e nos quatro cantos do louvor, as saudações suavizaram-se na «flauta mágica» da atracção e do fascínio.

A chave regularizadora da torrente das despesas públicas, confiante no milagre inesgotável, abriu o volume e «deixou correr», não havendo razão para novo fecho a prevenir poupança desnecessária…

De facto, não houve indulgências nos gastos. Estes, os gastos, é que inundaram os cofres públicos, tornando-os PANTANAL de dívidas…

Foi assim, que a nova ciência administrativa, passou a usar a PROMESSA, como a grande esperança de resistir aos vendavais do Povo distraído, mas reaccionário, quando sente o ludíbrio dos vendedores de «banha de cobra». Quando se sabe que «banha», vem de outras origens.

O actual ocupante da cadeira do poder em Portugal, anda em bolandas, para repisar promessas e vantagens, de um futuro, à vista, «negro como breu»

Poderá cumprir «palavra», com a «unidade de «massa» a escorrer, minuto a minuto, fora da tigela pública?

Até próximo.