Nº 177 NOVIDADES NA MATEMÁTICA:PLANETA TERRA = VALOR NATUREZA REAL = VALOR PIB.. IDEAL + ISMO = PIBVALOR EXPECTÁVEL < VALOR EXPANSÍVEL…
A espreita a todas as horas do dia e da noite, por aviões, mísseis, naves tripuladas, parece ter desnudado o Planeta Terra Natureza, de todas as atracções resguardadas em milhões de séculos, até o Americano Neil Armstrong dar os primeiros passos na Lua em 1969.
Os mistérios do céu, o azul da atmosfera, ou camada gasosa que envolve as estrelas e planetas da nossa galáxia, aos poucos têm sido desvendados por força intelectual de Homens excepcionais no cultivo da ciência filosófica, acompanhando as miríades de ramificações que compõem a coroa de glória do progresso, hoje envaidecido pelo próprio cérebro que o criou e não desiste de aperfeiçoar.
Enquanto a rudeza do raciocínio se acanhava nas alfaias agrícolas, nas sementeiras do grão, colheitas dos legumes, tubérculos, do centeio, trigo, frutos, do gado complemento alimentar e auxílio das fadigas mais pesadas, o Homem sentia-se presente, como única voz autoritária no Planeta Terra.
Era a uniformização de questões salientes e válidas na continuação da vida, se a terem de ser discutidas, respeitariam, em particular aos pensantes e às suas habilidades manuais. A inteligência, prestava respeito à Natureza, posto que subordinando-a à sua ilimitada curiosidade de revelar os encobertos.
O advento da pesquisa espiã dos segredos brincalhões do «ferro quente» com a sagacidade humana, entusiasmou a sinalizar os elementos naturais, escondidos e dispersos em afastados locais do Planeta, para deles retirar benefícios ao bem estar e progresso da civilização. O que foi concretizado muito à custa da gente que partiu de Belém, tripulando as caravelas e, parte avultada o mar tragou, afundando, consigo, o que seria o lucro da patriótica Empresa comandada por Henrique, o Infante sábio e profeta…herói de espada na mão em Ceuta e Santo em abnegação nacional e ao Mundo.
As «Descobertas», resultaram da interpretação efectiva do que contém o Planeta Terra, sem a verbosidade que lhe pretende alterar condições, méritos e prodígios, em «sabença» de fantasiado astro.
Ambas coexistem e se apoiam mutuamente. Não possuem, porém os mesmos antepassados e opõem-se na consistência e na durabilidade.
PIB, é o extracto sólido e trabalhoso da continuação da vida no nosso Planeta. O acessório IDEAL, será a ambição e a esperança de o tornar inesgotável e perfeito, sem afadigamentos corporais. Na Natureza, o Átomo suporta a ordem e o método, ensinados pela Ideia, aceitando o convénio do estudo para a beleza retocar o tosco e a construção se adaptar à habilidade para chegar ao consolo e tirar proveito do bem estar.
Para melhor entendimento do pretexto desta crónica, cumpre-nos reavaliar as letras em tipo maior, pomposas a titular o ponto principal a ser vazado na engrenagem da realidade.
O Planeta Terra, igual a si mesmo, é, onde se sabe, haver vida inteligente, apta a canalizar o PIB nas diversas utilidades resistentes às cinzas.
Desde então, sentiu ambiguidade em afirmar-se único e real.
A ideia, amimada na França em 1789, elevada a «idealismo», no encadeamento das deduções, espargidas com louros cheirando a bondade universal, para omitir o vermelho da mistura dos sangues derramados, essa espécie de argamassa pegajosa do intelecto, assumiu ligação pegada à matéria, sem ensejo de mutualidade de independências. Os metediços direitos filosóficos, bifurcaram-se em realidade e demagogia e os factos arrepiaram definições submetidas ao Planeta Terra, deixando livres as aspirações imaginadas, mas com um pé na Natureza incontornável e outro nas fumarolas de hipotéticos vulcões de «classes».
Perene, na evolução humana, a dúvida do «ser ou não ser». E do ter ou não ter, pródigo em amuos, ameaças, enjaulamentos impiedosos e matanças irracionais.
Fazer adivinha do facultado à sociedade, mais baixo do ambicionado, compreenderá a decifração do «expectável», ou desejadas regalias igualitárias, que o Planeta Terra não pode dar, em simultâneo com o expansível pensamento, em contínuos estenderetes de lições mal aprendidas.
Em duas equações, ou fórmulas da fria e insensível ciência dos números, se demonstra a resposta «mirrada de valores» e rígida na autoridade, deste nosso Planeta. A vida em sociedade civilizada, terá de mudar o conceito administrativo. Obrigar-se-á saber usar a realidade económica, respeitando os tempos e as quantidades das fontes de riqueza de uma nação, de um Continente. O Globo Terrestre, não tem afinidades com fole de encher e vazar ao compasso de músicas celestiais. A atomicidade, ou sobreposição de átomos para o crescimento, impede-o por completo.
Por este motivo, o PLANETA TERRA TEM UM VALOR REAL FIXADO NO PIB. Ou Produto Interno Bruto. Portanto, o atingível na coisa produzida.
Por outro lado, parecendo uma tramóia, o IDEAL+ISMO= Produto EXPECTÁVEL, que consta no calculado e, politicamente crescido, do tamanho das necessidades = EXPANSÍVELou condicionado a dilatações, pelo menos iguais às geradas nos pensamentos teóricos da sociologia.
A nossa Natureza, condiz com o Ideal, se o pensamento harmonizar o disponível e a ambição. Quando o Ideal se associa ao ISMO, a dissemelhança toma conta do governo das nações.
A diferença encontrada na contabilidade do valor real e na do constatado no Ideal +ismo, nada afectaria, se fizesse parte dos programas da álgebra e, sobretudo, nos códigos partidários, para que, no ajuste dos quinhões a dividir pela «massa pobre e anónima», mais os compromissos de Estado, fossem cumpridos, com a lisura das regras socais e ao abrigo da Lei.
No planeta Terra, as boas contas, dependem do PIB.
No Idealismo, extrai-se todo o consumível, incluindo o último pingo do PIB e condena-se – ao acaso, para não resultarem ferimentos embaraçosos - a adulteração invisível, por encobrir o EXPECTÁVEL que, por sua vez, acusa o EXPANSÍVEL, faltoso de não satisfazer a colectânea das ideias.
Destas deficiências, desculpavelmente arrebentadas, nascem discussões…
É no meio das dissidências entre o PIB ( Produto Interno Bruto - repete-se) e o IEE ( Idealismo Expectável e Expansível ) onde, em realidade, o Idealismo se sente na liberdade de expandir as «qualidades que o tornaram famoso : discutir… atacar e defender…criticar…debater questões, sabidas ou por saber…enfim, toda uma colectânea de troca de palavras e de «ecos» do que se passa em redor, com valor mais ou menos comercial ou agrícola, mas justificativo na avaliação do emprego e respectivo salário.
Evidentemente, não é coisa que dê lucro social visível e imediato, mas é uma amostra fecunda de uma nova indústria a oferecer «língua-de-obra» a classes de têmperas agressivas, mas de bondades inexcedíveis, diante de imagens do partido. Valiam « contos de reis», quando havia monarcas a mandar e, hoje, recebem milhões de euros, não se vislumbrando quem é que manda.
Acabar a crónica, era nosso intento. Costurá-la, primeiro é nossa obrigação.
Até próximo.


