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Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

25 de agosto de 2008

Nº 177 NOVIDADES NA MATEMÁTICA:PLANETA TERRA = VALOR NATUREZA REAL = VALOR PIB.. IDEAL + ISMO = PIBVALOR EXPECTÁVEL < VALOR EXPANSÍVEL…

A espreita a todas as horas do dia e da noite, por aviões, mísseis, naves tripuladas, parece ter desnudado o Planeta Terra Natureza, de todas as atracções resguardadas em milhões de séculos, até o Americano Neil Armstrong dar os primeiros passos na Lua em 1969.

          Os mistérios do céu, o azul da atmosfera, ou camada  gasosa que envolve as estrelas e planetas da nossa galáxia, aos poucos têm sido desvendados por força intelectual de Homens excepcionais no cultivo da ciência filosófica, acompanhando as miríades de ramificações que compõem a coroa de glória do progresso, hoje envaidecido  pelo próprio cérebro que o criou e não desiste  de aperfeiçoar.

          Enquanto a rudeza do raciocínio se acanhava nas alfaias agrícolas, nas sementeiras do grão, colheitas dos legumes, tubérculos, do centeio, trigo, frutos, do gado complemento alimentar e auxílio das fadigas mais pesadas, o Homem sentia-se presente, como única voz autoritária no Planeta Terra.

         Era a uniformização de questões salientes e válidas na continuação da vida, se a terem de ser discutidas, respeitariam, em particular aos pensantes  e às suas habilidades manuais.  A inteligência,  prestava respeito à Natureza, posto que subordinando-a à sua ilimitada curiosidade de revelar os encobertos.  

         O advento da pesquisa espiã dos segredos brincalhões do «ferro quente» com a sagacidade humana, entusiasmou a sinalizar os elementos naturais, escondidos e dispersos em afastados locais do Planeta, para deles retirar benefícios ao bem estar e progresso da civilização.   O que foi concretizado  muito à custa da gente que partiu de Belém, tripulando as caravelas  e,  parte avultada o mar tragou, afundando, consigo, o que seria o lucro da patriótica Empresa comandada por Henrique, o Infante sábio e profeta…herói de espada na mão  em Ceuta  e Santo em abnegação nacional e ao Mundo.

           As «Descobertas», resultaram da interpretação efectiva do que contém o Planeta Terra, sem a verbosidade que lhe pretende alterar condições, méritos e prodígios, em «sabença» de fantasiado astro.     

          Ambas coexistem e se apoiam mutuamente. Não possuem, porém os mesmos antepassados e opõem-se na consistência e na durabilidade.

        PIB, é o extracto sólido e trabalhoso da continuação da vida no nosso Planeta. O acessório IDEAL, será  a ambição e a esperança de o tornar inesgotável e perfeito, sem afadigamentos corporais.  Na Natureza, o Átomo suporta a ordem e o método, ensinados pela Ideia,  aceitando o convénio do estudo para a beleza retocar o tosco e a construção se adaptar à habilidade para chegar ao consolo e tirar proveito do bem estar.

          Para melhor entendimento do pretexto desta crónica, cumpre-nos reavaliar as letras em tipo maior, pomposas a titular o ponto principal a ser vazado na engrenagem da realidade.

          O Planeta Terra, igual a si mesmo, é, onde se sabe, haver vida inteligente, apta a canalizar o PIB nas diversas utilidades resistentes às cinzas.

       Desde então,  sentiu ambiguidade em afirmar-se único e real.    

       A ideia,  amimada na França em 1789, elevada a «idealismo», no encadeamento das deduções, espargidas com louros cheirando a bondade universal, para omitir o vermelho da mistura dos sangues derramados, essa espécie de argamassa pegajosa do intelecto, assumiu ligação pegada à matéria, sem ensejo de mutualidade de independências. Os metediços direitos filosóficos, bifurcaram-se em realidade e demagogia e os factos arrepiaram definições submetidas ao Planeta Terra, deixando livres  as aspirações imaginadas, mas com um pé na Natureza incontornável e outro  nas fumarolas de hipotéticos vulcões  de «classes».    

       Perene, na evolução humana, a dúvida do «ser ou não ser».  E do ter ou não ter, pródigo em amuos, ameaças, enjaulamentos impiedosos e matanças irracionais.   

       Fazer adivinha do facultado à sociedade, mais baixo do ambicionado, compreenderá a decifração  do «expectável», ou desejadas regalias igualitárias, que o Planeta Terra não pode dar, em simultâneo com o expansível pensamento, em contínuos estenderetes de lições mal aprendidas.     

       Em duas equações, ou fórmulas da fria e insensível ciência dos números, se demonstra a resposta «mirrada de valores» e rígida na autoridade, deste nosso  Planeta. A vida em sociedade civilizada, terá de mudar o conceito administrativo.  Obrigar-se-á  saber usar a realidade económica, respeitando os tempos e as quantidades das fontes de riqueza de uma nação, de um Continente.  O Globo Terrestre, não tem afinidades com fole de encher e vazar ao compasso de músicas celestiais. A atomicidade, ou sobreposição de átomos para o crescimento, impede-o por completo.     

       Por este motivo, o PLANETA TERRA TEM UM VALOR REAL FIXADO NO PIB.  Ou Produto Interno Bruto. Portanto, o atingível na coisa produzida.

       Por outro lado, parecendo uma tramóia, o IDEAL+ISMO= Produto EXPECTÁVEL, que consta no calculado e, politicamente crescido, do tamanho das necessidades  = EXPANSÍVELou condicionado a dilatações, pelo menos iguais às geradas nos pensamentos teóricos da sociologia.

      A nossa Natureza, condiz com o Ideal, se o pensamento harmonizar o disponível e a ambição.  Quando o Ideal se associa ao ISMO, a dissemelhança toma conta do governo das nações.  

       A diferença encontrada na contabilidade  do valor real e na do constatado no Ideal +ismo, nada afectaria, se fizesse parte dos programas da álgebra e, sobretudo, nos códigos partidários, para que, no ajuste dos quinhões a dividir pela «massa pobre e anónima», mais os compromissos de Estado, fossem cumpridos, com a lisura das regras socais e ao abrigo da Lei.

      No planeta Terra, as boas contas, dependem do PIB.

      No Idealismo, extrai-se todo o consumível, incluindo o último pingo do PIB e condena-se – ao acaso, para não resultarem ferimentos embaraçosos - a adulteração invisível, por encobrir o EXPECTÁVEL que, por sua vez, acusa o EXPANSÍVEL, faltoso de não satisfazer a colectânea das ideias.     

      Destas deficiências, desculpavelmente arrebentadas, nascem discussões…

      É no meio das dissidências entre o PIB ( Produto Interno Bruto - repete-se) e o IEE  ( Idealismo Expectável e Expansível ) onde, em realidade, o Idealismo se sente na liberdade de expandir as «qualidades que o tornaram famoso : discutir… atacar e defender…criticar…debater questões, sabidas ou por saber…enfim, toda uma colectânea de troca de palavras e de «ecos» do que se passa em redor, com valor mais ou menos comercial ou agrícola, mas justificativo na avaliação do emprego e respectivo salário.

      Evidentemente, não é coisa que dê lucro social visível e imediato, mas é uma amostra fecunda de uma nova indústria a oferecer «língua-de-obra» a classes de têmperas agressivas, mas de bondades inexcedíveis, diante de imagens do partido.   Valiam « contos de reis», quando havia monarcas a mandar e, hoje, recebem milhões de euros, não se vislumbrando quem é que manda.   

              Acabar a crónica, era nosso intento. Costurá-la, primeiro é nossa obrigação.

             Até próximo.