Nº 165 ESTADO… DIREITOS E REVIRALHOS… LEI… A CIVILIZAÇÃO SEMPRE APAPARICOU OS DIREITOS… MAS…
A Civilização, não fora ela chamada para aflorar a amizade e o empenho de engrossar forças que refreassem os arrebatamentos das ferocidades à solta nas ocasiões de matar a fome, foi o método lento, mas acertado da «humanidade» entrar no Homem para desenvolver o carinho. Entre actos de benevolência e trambolhões de brutezas, chegou a hora de merecer absolvição das pedradas que atirou e dos ferros que fizeram correr sangue e lágrimas àquele que lhe roubou comida, matou companheiros e destruiu o lugar de repouso.
Olhou para o semelhante e sentiu-lhe as dores, as tristezas, as mágoas da solidão, as lutas em companheirismo e a busca ao auxílio. Terá acordado a sequência do tempo e substituído o amanhã incerto, pelos agregados da amizade. Nesse momento, lançou mais sementes de perdão, do que de maldizer. Deu a mão ao civilizável…
No título desta crónica, colocámos DIREITOS E REVIRALHOS, no meio de ESTADO e da LEI. De propósito…
Enquanto a grosseria dos cérebros, se enredava no acerto da convivência, para decidir qual o ponto de começo, para instalar a harmonia, o instinto construía paliçadas para defesa da crueldade que nada poupa para subjugar as partes fracas da Natureza. Aí, foi delineada a separação do bem e do mal, simplificando a tarefa mais adequada à materialidade humana.
Os usos e costumes de maior abrangência, agregaram-se em povoados, tomando o nome de Nações ou Estados. A finalidade, todavia, não especificava o indivíduo, ou grupos deles. Destinava-se a impedir as agressões que dizimam a eito, à indiferença da paulada e do gume da foice. Por isso se passou a chamar Pátria.
Arautos da paz, anunciaram regras para estancar abusos. Uma a uma, ordenaram-se em regulamentos, donde nasceram as «Leis».
O êxito, porém, não cobriu todas as fraquezas nascidas de raiz.
Miríades de motivos, adversos da concórdia, salientaram correcções, desde as físicas às morais, em debates onde o egoísmo sempre tomou lugar de defensor dos seus «direitos». Então as «Leis», abrandaram a rigidez inicial, crentes na brandura do espírito, mas, sobretudo pelo receio do castigo poder vir a atingir quem o propôs e redigiu.
Assim se traçam, o poder do Estado, a força da Lei, mas onde a autoridade nem sempre se poderá manter sem a grilheta das armas, que ferem e amarrotam … contrariam e pulverizam ...
A razão e as convicções, vestem-se de irmãos querubins, no intuito de esfumarem os borrões disformes, por falta de prática e carência de aviamentos..
Na anterior crónica, retransmitimos, excertos do livro do 12º ano - História – da Dra. Rosário Lobato Faria e Dra. Olinda Dagge – página 166. E propuzemo-nos insistir no período :
Portugal ganhara dinheiro com a guerra e com a política de neutralidade… mas Salazar, não pretendia desenvolver o país. Procurava, antes, estabilidade financeira. Por isso, o investimento era reduzido e a economia estagnada, apesar do aumento das reservas de ouro e da moeda forte.
É um período, relativamente ( com visos de dúvidas ) aceitável de entender, quando ainda pairavam os ventos de 1789 e 1974, obcecados no acerto do «ideal + Ismo», nas questões financeiras. Era só pensar e a lâmpada de Aladino punha a mesa e oferecia, em instantes, as iguarias aos bons «garfos e colheres», ou a argamassa das paredes do aparelho digestivo. Grande farra, para os novos gerentes da «coisa pública»… de 1974 em diante.
Os Órgãos de Comunicação Social, badalaram triunfos e comendas para as ressonâncias que tomaram o diapasão das «perenes» riquezas do Erário Público». E com óptimos resultados, para os bolsos das verbosidades mais convincentes.
Porque o lucro, enxuto na carteira, corre para o verbo… e o trabalho pingão, humedece e desentope os poros dos necessitados…
E, «num pronto», se acrescenta, o comentário «sapiente» do passado, do presente e do futuro: - Salazar não pretendia desenvolver o país, antes estabilidade financeira. … economia estagnada…aumento das reservas de ouro… moeda forte…
Leitor Amigo, acredite no que estamos a escrever. Era favor consultar o livro do 12º ano, aqui mencionado, a descrever a administração «sombria e pecaminosa», em 1950 e compará-la com o « Céu Aberto » de 2008.
A nós, parece fotocópia… ou…sonho de historietas que nos tivessem contado, no passatempo de serão académico… Mas o livro existe, está impresso e continua a desencinar os jovens que atingem o 12º ano. E o Ministério, empertigado na sua inculpabilidade, não dá pela «distracção»…
A Emigração, anátema salazarista, em 1950, em que virtudes se deverá enquadrar no crescimento no ano 2.000, quando intelectos «super», ou im preparados, governam o Portugal em franca decadência?
Considerando a ECONOMIA ESTAGNADA, E O INVESTIMENTO REDUZIDO, em 1950 – cinco anos após o termo da guerra 1939l1945 - como se interpreta a expansão na indústria – 1º Plano de Fomento Nacional, com incremento da Indústria Química, Adubos, Metalurgia, Celulose e Petróleo; da criação de grandes Grupos Económicos, fruto da união dos bancos com a indústria,, como a CUF ( Companhia União Fabril), Grupo Espírito Santo e, Champalimaud; Plano Hidroeléctrico Nacional, PARA APOIO AO DESENVOLVIMENTO?
Tudo isto está escrito na livro do 12º ano.
Mas há mais um item: Adesão à EFTA ( 1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial era deficitária…
Ao País pequeno, como o nosso, valeu a neutralidade, mantida do princípio ao fim da guerra. O Primeiro Ministro Português, afirmava e cumpria, convictamente, que « em política, o que parece, é…», o que pode e deve ser traduzido, como: « é feio mentir, não fugindo a esta regra, mas até com mais RESPONSABILIDADE os responsáveis máximos das NAÇÕES». O Chefe do Governo, era tido como «Homem de Palavra». Tanto do lado Japonês e Alemão, como do Inglês e Americano. Ao que permitiu o Presidente do Conselho Português, falar com a autoridade de forças iguais para os dois lados, tendo, ambos recebido admoestações por apressadas decisões que pretendiam mandar executar, pondo em jogo o crédito da neutralidade e começo da matança do escol da Nação.
Ainda durante a contenda, o Chefe do Governo de Portugal – do Portugal, avesso a estrangeiros +ismos - recebeu louvores dos dois oponentes.
Como, também, da Espanha, no contrabalanço que manteve durante algum tempo e que deixava os beligerantes no temor de serem preteridos.
A «mentira» se resolve na ocasião, não evita a consequência.
A que traficâncias estaremos sentenciados a enfrentar … a não longo prazo ?… O brio da palavra dada, passou de moda…
Em quem acreditar ?... Onde mora a confiança?...
Até próximo.
Olhou para o semelhante e sentiu-lhe as dores, as tristezas, as mágoas da solidão, as lutas em companheirismo e a busca ao auxílio. Terá acordado a sequência do tempo e substituído o amanhã incerto, pelos agregados da amizade. Nesse momento, lançou mais sementes de perdão, do que de maldizer. Deu a mão ao civilizável…
No título desta crónica, colocámos DIREITOS E REVIRALHOS, no meio de ESTADO e da LEI. De propósito…
Enquanto a grosseria dos cérebros, se enredava no acerto da convivência, para decidir qual o ponto de começo, para instalar a harmonia, o instinto construía paliçadas para defesa da crueldade que nada poupa para subjugar as partes fracas da Natureza. Aí, foi delineada a separação do bem e do mal, simplificando a tarefa mais adequada à materialidade humana.
Os usos e costumes de maior abrangência, agregaram-se em povoados, tomando o nome de Nações ou Estados. A finalidade, todavia, não especificava o indivíduo, ou grupos deles. Destinava-se a impedir as agressões que dizimam a eito, à indiferença da paulada e do gume da foice. Por isso se passou a chamar Pátria.
Arautos da paz, anunciaram regras para estancar abusos. Uma a uma, ordenaram-se em regulamentos, donde nasceram as «Leis».
O êxito, porém, não cobriu todas as fraquezas nascidas de raiz.
Miríades de motivos, adversos da concórdia, salientaram correcções, desde as físicas às morais, em debates onde o egoísmo sempre tomou lugar de defensor dos seus «direitos». Então as «Leis», abrandaram a rigidez inicial, crentes na brandura do espírito, mas, sobretudo pelo receio do castigo poder vir a atingir quem o propôs e redigiu.
Assim se traçam, o poder do Estado, a força da Lei, mas onde a autoridade nem sempre se poderá manter sem a grilheta das armas, que ferem e amarrotam … contrariam e pulverizam ...
A razão e as convicções, vestem-se de irmãos querubins, no intuito de esfumarem os borrões disformes, por falta de prática e carência de aviamentos..
Na anterior crónica, retransmitimos, excertos do livro do 12º ano - História – da Dra. Rosário Lobato Faria e Dra. Olinda Dagge – página 166. E propuzemo-nos insistir no período :
Portugal ganhara dinheiro com a guerra e com a política de neutralidade… mas Salazar, não pretendia desenvolver o país. Procurava, antes, estabilidade financeira. Por isso, o investimento era reduzido e a economia estagnada, apesar do aumento das reservas de ouro e da moeda forte.
É um período, relativamente ( com visos de dúvidas ) aceitável de entender, quando ainda pairavam os ventos de 1789 e 1974, obcecados no acerto do «ideal + Ismo», nas questões financeiras. Era só pensar e a lâmpada de Aladino punha a mesa e oferecia, em instantes, as iguarias aos bons «garfos e colheres», ou a argamassa das paredes do aparelho digestivo. Grande farra, para os novos gerentes da «coisa pública»… de 1974 em diante.
Os Órgãos de Comunicação Social, badalaram triunfos e comendas para as ressonâncias que tomaram o diapasão das «perenes» riquezas do Erário Público». E com óptimos resultados, para os bolsos das verbosidades mais convincentes.
Porque o lucro, enxuto na carteira, corre para o verbo… e o trabalho pingão, humedece e desentope os poros dos necessitados…
E, «num pronto», se acrescenta, o comentário «sapiente» do passado, do presente e do futuro: - Salazar não pretendia desenvolver o país, antes estabilidade financeira. … economia estagnada…aumento das reservas de ouro… moeda forte…
Leitor Amigo, acredite no que estamos a escrever. Era favor consultar o livro do 12º ano, aqui mencionado, a descrever a administração «sombria e pecaminosa», em 1950 e compará-la com o « Céu Aberto » de 2008.
A nós, parece fotocópia… ou…sonho de historietas que nos tivessem contado, no passatempo de serão académico… Mas o livro existe, está impresso e continua a desencinar os jovens que atingem o 12º ano. E o Ministério, empertigado na sua inculpabilidade, não dá pela «distracção»…
A Emigração, anátema salazarista, em 1950, em que virtudes se deverá enquadrar no crescimento no ano 2.000, quando intelectos «super», ou im preparados, governam o Portugal em franca decadência?
Considerando a ECONOMIA ESTAGNADA, E O INVESTIMENTO REDUZIDO, em 1950 – cinco anos após o termo da guerra 1939l1945 - como se interpreta a expansão na indústria – 1º Plano de Fomento Nacional, com incremento da Indústria Química, Adubos, Metalurgia, Celulose e Petróleo; da criação de grandes Grupos Económicos, fruto da união dos bancos com a indústria,, como a CUF ( Companhia União Fabril), Grupo Espírito Santo e, Champalimaud; Plano Hidroeléctrico Nacional, PARA APOIO AO DESENVOLVIMENTO?
Tudo isto está escrito na livro do 12º ano.
Mas há mais um item: Adesão à EFTA ( 1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial era deficitária…
Ao País pequeno, como o nosso, valeu a neutralidade, mantida do princípio ao fim da guerra. O Primeiro Ministro Português, afirmava e cumpria, convictamente, que « em política, o que parece, é…», o que pode e deve ser traduzido, como: « é feio mentir, não fugindo a esta regra, mas até com mais RESPONSABILIDADE os responsáveis máximos das NAÇÕES». O Chefe do Governo, era tido como «Homem de Palavra». Tanto do lado Japonês e Alemão, como do Inglês e Americano. Ao que permitiu o Presidente do Conselho Português, falar com a autoridade de forças iguais para os dois lados, tendo, ambos recebido admoestações por apressadas decisões que pretendiam mandar executar, pondo em jogo o crédito da neutralidade e começo da matança do escol da Nação.
Ainda durante a contenda, o Chefe do Governo de Portugal – do Portugal, avesso a estrangeiros +ismos - recebeu louvores dos dois oponentes.
Como, também, da Espanha, no contrabalanço que manteve durante algum tempo e que deixava os beligerantes no temor de serem preteridos.
A «mentira» se resolve na ocasião, não evita a consequência.
A que traficâncias estaremos sentenciados a enfrentar … a não longo prazo ?… O brio da palavra dada, passou de moda…
Em quem acreditar ?... Onde mora a confiança?...
Até próximo.



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