Nº 163 A DIVAGAÇÃO É UM CHAMAMENTO À REALIDADE… A TEMPERANÇA, AVISA OS PERIGOS DAS FALTAS DE MEMÓRIA
Os actos cívicos de contorno aos perigos ou os couraçados de armas de arremesso, a proteger coragens ao sabor dos ventos agitados das ideias, em agrupamentos unipensantes, ou trocas de cunho social e histórico, geralmente não obtêm sucesso, além do recebido no imediato. A maior quantidade do anti-racional e demora à resposta à anti sátira, destroem-se a si mesmas, por descabidas no tempo certo, ofuscando a afoiteza do semelhante e, levando às trincheiras das hipóteses de estratégias temporárias. O desencaminho no desbarato de bombardeios de granadas de fumo, não deixam rasto ao faro das notícias de fabrico caseiro ou partidário.
O período gramatical, transcrito do livro do 12º ano de escolaridade, na crónica anterior, nunca será demais relê-lo, para avaliar a dimensão dos desvios necessários para dissipar efeitos nocivos, de propósitos mal engenhados : - No entanto, apesar das dificuldades económicas do país, este grupo de população reactivou sectores da economia e ajudou a mudar Portugal, acabando por se reintegrar na sociedade num curto espaço de tempo, fenómeno ímpar na história da sociedade europeia.»
A sobreexcelência de loas a sucessos de armas e metralha, para ser respeitada, convirá ser modesta. Não deve avançar além da verdade. A «pedreira» a romper, se abre túnel a transpor idealismos ambiciosos, pode avariar o maquinismo do que é, realmente sério e correcto.
E depois, abre-se a contenda da razão do «ser e não ser».
Começando pelo « apesar das dificuldades económicas » pergunta-se quais DIFICULDADES, se o negociador da entrega das Províncias Ultramarinas, Dr. Almeida Santos, seguindo «novo modelo de negociações» - pagar para vender sem licença do ou dos donos - entregou um ou mais cheques, no valor total de 6 ( seis ) milhões de contos, na moeda antiga, embora avisando que no ano seguinte, isso era assunto a não repetir. Note-se, que mesmo com a diferença de câmbio – de 1975 a 2008 –daria muito jeito em pagamentos a actuais credores do Estado.
Quais DIFICULDADES, se o Erário Público, pagou, de pronto, as hospedagens dos ditos «retornados», espalhadas por todo o País e, no final, os prejuízos causados pela criançada brincalhona e a leviandade de adultos promovidos a indigentes, que reduziram mobiliário em actividade para receber clientela « pagante », a lixo sem conserto?...
Quais «dificuldades» se os « displicentes retornados», receberam subsídios para poderem reentrar na ambiência de «pessoas» ? Que retomaram a personalidade em iniciativas ou continuidades de negócios, recebendo do Estado ( poupanças do REGIME anterior ), verbas que lhes permitissem negociar contratos?
Se se deu o FENÓMENO ÍMPAR NA HISTÓRIA DA SOCIEDADE EUROPEIA, com a facilidade descrita, o que impede, na ansiedade actual, de repetição de igual «milagre económico», na rampa ensebada que aterroriza o português que aprendeu a fazer contas à vida, para garantir o presente e precaver o futuro?
Como seria possível solucionar o RETORNO de 800.000 portugueses – na altura falava-se em 500.000 - que ao abandonarem a Terra Natal, pouco terão levado consigo, mas que esta devolução repentina às origens os trouxe com a «roupa do corpo», se não fora o «seguro» encontrado nos Cofres do Estado, pelos «descontentes« da PAZ exemplar portuguesa?
Como acabamos de referir, a iluminação por SOL ORIENTAL, da «Descolonização em 1974 – Guiné, 1975- Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe», Moçambique, Angola e Timor abrangia 500.000 deslocados. No livro atrás referido do 12º ano, procura acertar nos 800.000. Mas como a álgebra, desde então, tem deambulado por acertos e corrigendas, não nos atrevemos a entrar em discussões dos destronados estudos técnicos, pois que a ficção, tirou diploma na Universidade de Partidos..
A página 166, do mesmo livro do 12º ano, aponta a Instauração da democracia em Portugal e a consolidação das novas instituições.
Da nossa parte, ainda não nos chegou ao entendimento, o encaixe de termos verbais, com correspondência efectiva e definida...
Entre vários artigos a salientar nos anos 50, estão:
Grandes transformações na população activa ( emigração).
Recusa inicial de Salazar em receber auxílio do Plano Marchall, apesar do grande atrazo face ao resto da Europa ( 50 % da população ligada a uma agricultura arcaica). Posteriormente , aceitou verbas para investimento, com resultados visíveis.
Expansão na indústria (1º Plano de Fomento Nacional), com incremento na indústria química, adubos, metalurgia,, celulose e petróleo.
Criação de grandes grupos económicos, fruto da união de bancos, com a indústria, como a CUF, Grupo Espírito Santo, Champalimaud.
Plano hidroeléctrico nacional, para apoio ao desenvolvimento.
A sociedade portuguesa iniciou um grande processo de transformação dentro do regime salazarista.
Portugal ganhara dinheiro com a guerra e com a política de neutralidade durante a mesma, mas Salazar não pretendia desenvolver. Procurava, antes, estabilidade financeira. Por isso, o investimento era reduzido e a economia estagnada, apesar do aumento das reservas de ouro e da moeda forte.
Eleições de 1958: contradição entre a mudança que estava a ocorrer na sociedade e o imobilismo retrógrado do Estado Novo. Candidatura à presidência, nesse ano, do General Humberto Delgado.
Adesão à EFTA ( 1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial, era deficitária.
Eis, uma parte do «rosário de malefícios», existentes em Portugal, no ano de 1950, apontado pelas autoras do livro do 12º ano, para assentar os caboucos de uma democracia talhada a escopro, martelo, armas na mão de rapazes e diplomas de verbosidade.
Logo se infere, que o Dr. Salazar, por enquanto, não queria o voo livre do desenvolvimento do País. ... ?... ?
Porquê, então, não autorizou às primeiras, mas aceitou às segundas, o auxílio do Plano Marchall, com resultados visíveis – repete-se, com resultados visíveis, porque o País já tinha embalagem para prosseguir, com «expansão na indústria» - 1º Plano de Fomento Nacional e Criação de Grandes Grupos Económicos, sem os quais não seria possível atingir patamares sustentáveis à inevitável competição evolutiva. Acrescentando o «Plano hidroeléctrico nacional, para apoio ao DESENVOLVIMENTO. AO DESENVILVIMENTO que qualquer gerência deseja.
Lá se escreve que o Dr. Salazar, «procurava, antes, estabilidade financeira. E o que é que o actual Governo pretende, depois de alguns ministros terem pertencido a políticas de desgaste no Erário Público? Agora que se « atira terra aos olhos, quando ela deveria fazer parte do suporte dos «pés no chão »…
Também aparece referência da «Adesão à EFTA (1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial, era deficitária. O que estamos a presenciar nestes dias de 2008, de «aperto do cinto», esclarece que os dinheiros portugueses, mais os da União Europeia – um poder aumentado, mas falhos de tabuada - não só « marcha parado», como esvazia o ouro poupado para aflições.
Por fim, mencionam-se as eleições de 1958. Deus nos livre de serem dadas «altas», a doentes necessitados de tratamento…
Até próximo.
O período gramatical, transcrito do livro do 12º ano de escolaridade, na crónica anterior, nunca será demais relê-lo, para avaliar a dimensão dos desvios necessários para dissipar efeitos nocivos, de propósitos mal engenhados : - No entanto, apesar das dificuldades económicas do país, este grupo de população reactivou sectores da economia e ajudou a mudar Portugal, acabando por se reintegrar na sociedade num curto espaço de tempo, fenómeno ímpar na história da sociedade europeia.»
A sobreexcelência de loas a sucessos de armas e metralha, para ser respeitada, convirá ser modesta. Não deve avançar além da verdade. A «pedreira» a romper, se abre túnel a transpor idealismos ambiciosos, pode avariar o maquinismo do que é, realmente sério e correcto.
E depois, abre-se a contenda da razão do «ser e não ser».
Começando pelo « apesar das dificuldades económicas » pergunta-se quais DIFICULDADES, se o negociador da entrega das Províncias Ultramarinas, Dr. Almeida Santos, seguindo «novo modelo de negociações» - pagar para vender sem licença do ou dos donos - entregou um ou mais cheques, no valor total de 6 ( seis ) milhões de contos, na moeda antiga, embora avisando que no ano seguinte, isso era assunto a não repetir. Note-se, que mesmo com a diferença de câmbio – de 1975 a 2008 –daria muito jeito em pagamentos a actuais credores do Estado.
Quais DIFICULDADES, se o Erário Público, pagou, de pronto, as hospedagens dos ditos «retornados», espalhadas por todo o País e, no final, os prejuízos causados pela criançada brincalhona e a leviandade de adultos promovidos a indigentes, que reduziram mobiliário em actividade para receber clientela « pagante », a lixo sem conserto?...
Quais «dificuldades» se os « displicentes retornados», receberam subsídios para poderem reentrar na ambiência de «pessoas» ? Que retomaram a personalidade em iniciativas ou continuidades de negócios, recebendo do Estado ( poupanças do REGIME anterior ), verbas que lhes permitissem negociar contratos?
Se se deu o FENÓMENO ÍMPAR NA HISTÓRIA DA SOCIEDADE EUROPEIA, com a facilidade descrita, o que impede, na ansiedade actual, de repetição de igual «milagre económico», na rampa ensebada que aterroriza o português que aprendeu a fazer contas à vida, para garantir o presente e precaver o futuro?
Como seria possível solucionar o RETORNO de 800.000 portugueses – na altura falava-se em 500.000 - que ao abandonarem a Terra Natal, pouco terão levado consigo, mas que esta devolução repentina às origens os trouxe com a «roupa do corpo», se não fora o «seguro» encontrado nos Cofres do Estado, pelos «descontentes« da PAZ exemplar portuguesa?
Como acabamos de referir, a iluminação por SOL ORIENTAL, da «Descolonização em 1974 – Guiné, 1975- Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe», Moçambique, Angola e Timor abrangia 500.000 deslocados. No livro atrás referido do 12º ano, procura acertar nos 800.000. Mas como a álgebra, desde então, tem deambulado por acertos e corrigendas, não nos atrevemos a entrar em discussões dos destronados estudos técnicos, pois que a ficção, tirou diploma na Universidade de Partidos..
A página 166, do mesmo livro do 12º ano, aponta a Instauração da democracia em Portugal e a consolidação das novas instituições.
Da nossa parte, ainda não nos chegou ao entendimento, o encaixe de termos verbais, com correspondência efectiva e definida...
Entre vários artigos a salientar nos anos 50, estão:
Grandes transformações na população activa ( emigração).
Recusa inicial de Salazar em receber auxílio do Plano Marchall, apesar do grande atrazo face ao resto da Europa ( 50 % da população ligada a uma agricultura arcaica). Posteriormente , aceitou verbas para investimento, com resultados visíveis.
Expansão na indústria (1º Plano de Fomento Nacional), com incremento na indústria química, adubos, metalurgia,, celulose e petróleo.
Criação de grandes grupos económicos, fruto da união de bancos, com a indústria, como a CUF, Grupo Espírito Santo, Champalimaud.
Plano hidroeléctrico nacional, para apoio ao desenvolvimento.
A sociedade portuguesa iniciou um grande processo de transformação dentro do regime salazarista.
Portugal ganhara dinheiro com a guerra e com a política de neutralidade durante a mesma, mas Salazar não pretendia desenvolver. Procurava, antes, estabilidade financeira. Por isso, o investimento era reduzido e a economia estagnada, apesar do aumento das reservas de ouro e da moeda forte.
Eleições de 1958: contradição entre a mudança que estava a ocorrer na sociedade e o imobilismo retrógrado do Estado Novo. Candidatura à presidência, nesse ano, do General Humberto Delgado.
Adesão à EFTA ( 1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial, era deficitária.
Eis, uma parte do «rosário de malefícios», existentes em Portugal, no ano de 1950, apontado pelas autoras do livro do 12º ano, para assentar os caboucos de uma democracia talhada a escopro, martelo, armas na mão de rapazes e diplomas de verbosidade.
Logo se infere, que o Dr. Salazar, por enquanto, não queria o voo livre do desenvolvimento do País. ... ?... ?
Porquê, então, não autorizou às primeiras, mas aceitou às segundas, o auxílio do Plano Marchall, com resultados visíveis – repete-se, com resultados visíveis, porque o País já tinha embalagem para prosseguir, com «expansão na indústria» - 1º Plano de Fomento Nacional e Criação de Grandes Grupos Económicos, sem os quais não seria possível atingir patamares sustentáveis à inevitável competição evolutiva. Acrescentando o «Plano hidroeléctrico nacional, para apoio ao DESENVOLVIMENTO. AO DESENVILVIMENTO que qualquer gerência deseja.
Lá se escreve que o Dr. Salazar, «procurava, antes, estabilidade financeira. E o que é que o actual Governo pretende, depois de alguns ministros terem pertencido a políticas de desgaste no Erário Público? Agora que se « atira terra aos olhos, quando ela deveria fazer parte do suporte dos «pés no chão »…
Também aparece referência da «Adesão à EFTA (1959) e investimentos estrangeiros. Apesar da tentativa de fomento, a balança comercial, era deficitária. O que estamos a presenciar nestes dias de 2008, de «aperto do cinto», esclarece que os dinheiros portugueses, mais os da União Europeia – um poder aumentado, mas falhos de tabuada - não só « marcha parado», como esvazia o ouro poupado para aflições.
Por fim, mencionam-se as eleições de 1958. Deus nos livre de serem dadas «altas», a doentes necessitados de tratamento…
Até próximo.



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