Nº 156 O IMPÉRIO DA IDEIA… A SUBALTERNIDADE DA SUBSTÂNCIA.
A ascensão valentona da «ideia» ao pedestal da fama, no incentivo ao rebentamento de 1789, ela imaginou poder servir-se da ocasião, para o pulo acima da «substância», descendo esta para humilde receptora de ordens, da recém promovida super classe mais elevada. Ficou legalizado e assente, portanto, o posto superior da ideia, voluntariosa a mudar de tamanho e rumo, sobre o sector da matéria lenta, dos «reinos» mineral, vegetal e animal.
Para justificar a mudança de cenário no novo regime, foi buscado ao exemplo grego do século V, A.C., o esquema a aplicar nos séculos XVIII e seguintes, depois de Cristo, visto os conhecimentos adquiridos na Revolução Francesa, não terem clareado os objectivos previstos. Primeiro, porque a sequência de acontecimentos se desviaram das previsões de serenidade nas soluções, obrigando à intervenção útil, conquanto severa, do Imperador Napoleão, na retoma de prestígio da Nação sacrificada ao Terror, para chegar à acalmia. E, porque os anos adiante, muito lentamente, têm trazido ligeiros retoques, na generalidade ofertas da ciência e da técnica, o que se deseja rápido e bem feito. A confiança na tranquilidade social, não pára de mudar de sítio, nem consegue encontrar tempo de cavar caboucos, onde assentem alicerces das buscadas doutrinas sem avarias.
Nos nossos tempos, permanentes interrogações, se bem que advindas de espíritos excepcionais, espalham ansiedades e pessimismos nos programas elaborados por causas de acabamentos felizes. Mas, ao fim dos projectados bons intentos, chegam à meta, diatribes e afrontas, trocadilhos e distorções, trapalhadas e desenganos. O contradito, oficializado e …aplaudido.
Em tamanho caldo de responsabilidades, a «mea -culpa», puxou a matraca da consciência e pôs a ideia a tomar posição e arcar com parte nos encargos dos dispendiosos desentendimentos.
Numa espécie de «lavar de mãos», o regresso à Grécia A.C ( antes de Cristo), foi essencial, na busca de uma palavra, que ajudasse a precaridade de 2500 anos depois. Política, foi a palavra escolhida, pelo que na sua juventude realizara consensos e boas administrações.
A pretensão de fazer acreditar, serem as inteligências actuais, sobrelevadas às de Arquimedes, ao descobrir a lei do peso específico dos corpos, saiu o grito «Eureca», a ribombar sobre a Europa e no Mundo.
PolítiKa…a salvação das sociedades… crentes no maná» da perfeição.
Dentro do conceito «grego», em número de funcionários e alcances práticos, a «política foi cumprindo, as obrigações para que era chamada, submetida, somente ao erro normal, concedido à margem da instalação na «caixa craniana».
Mas «Política», começou a dar rendimento… canal aberto a uma profissão lucrativa. A afluência dos intervenientes nos grupos políticos, aumentou, grandemente, em desproporção com os necessários e prováveis à admissão, segundo as quantidades existentes há 2.500 anos e os estudos dos filósofos gregos. A Natureza, usa balança, se não aferida, mas respeita as regras horizontais e verticais.
O prevalecimento do equilíbrio, está sintetizado no sinal da igualdade na aritmética e de proporção na geometria. Não dispensa os dois ao mesmo tempo, pois ambos contam nas leis naturais.
A abundância dos concorrentes, quase desafina o maquinismo e não dá tempo na escolha dos vocacionados à difícil profissão. Para agravar a qualidade menos homogénea dos concorrentes à «política», os Homens dedicados às convenções sociais, semeiam pensamentos de corrigenda aos falhanços de maior evidência: - Adam Smith (1723-1790), List (1789-1846), Proudhom (1809- 1865), Karl Marx (1818-1883), só referindo alguns, como ajuda ao leitor paciente.
A rarefacção da pureza política, no emaranhado da quantidade, fundida na filosofia moral e científica, tendente à perfeição, resultou na mal cozinhada sobremesa, prometida pelos idealismos de farturas à experiência.
A diluição dos concentrados, ou é devidamente proporcionada a um novo produto de préstimos definidos, ou diminui os efeitos previstos e naturais, decepcionando a física, elemento pontificante nos movimentos variáveis da vida e fazedor das leis em constante mutação. Foi assim, mudando políticas e autoridades que as lutas para a sobrevivência, em vez de decrescerem, ao abrigo da esperança (e medo), passaram a tomar o gosto pela desavença diária
e nunca mais paralisada.
Tudo o que é demasiado, todavia, tem efeitos negativos intemporais.
A Esperança, na trajectória da convivência Humana, arranja sempre, ardis de soluções extremas, confiada na irrequietude e histrionia da ideia que, por sua vez, reconhecendo em si qualidades mais versáteis que persistentes, se reuniu aos molhos, para dar os «ideal+ismos», maior eficiência na fragilidade da memória.
Por suposições interrompidas e, por esse motivo, inacabadas, por batalhas, guerras, fomes, crises… pairam mal entendidos, da Europa ter estado algum dia. abonada de riqueza bastante para dar execução às determinações da ideia, sem primeiramente contabilizar o PIB. Reviravolta da brusquidão revolucionária, sem deixar rastos de evidente clareza. Deste caso do reviralho de 1789, ter deixado pistas ensanguentadas, mas não provas «dos nove» ou «real», submetidas a demonstrações em juízo, seguiu-se a corrida de bem-fazer, no preenchimento dos horrores praticados, à sombra da bem-aventurança.
Para tal, repartir a incumbência de governar, a sectores de cidadãos, para se prepararem nas corrigendas favoráveis ao fortalecimento da harmonia que deve imperar entre os povos. Não fora o impacto da ciência e técnica, inventando maquinismos a decrescer mão de obra, o previsto andaria na habitual rotina da «lavoura» em primeiro lugar, e os seus períodos sazonais.
Visto a «política» ter reentrado na gerência dos governos, os agrupamentos de cidadãos, gerentes voluntários das nações, passaram a denominar-se «partidos políticos», espalhando-se por pontos estratégicos, onde a verbosidade se sentisse mais livre de peias e argumentos.
Havendo quem afirmasse, situar-se o início da decadência de Portugal, no Século XVl, quando ainda estava a acender «luzes ao Mundo», os políticos, afirmando seguir conselhos dos filósofos dos séculos XVII e seguintes, imaginaram detê-la, sobrepondo ao PIB, de então, o travão mecânico da IDEIA + ISMO. O idealismo, postou-se, impávido e convicto, a enfrentar a missionação de deter a decadência e melhorar o mercado de fornecimento às populações. E, para difundir ondas luminosas nas promessas, apresentou novas tácticas na reviravolta, mais tarde aproveitadas nas equipas de futebol e, nestas crónicas já citadas :- centro, esquerda, direita, etc., que quer dizer infinitas.
Até hoje, o Mundo tende a ser cada vez mais, tumultuoso e agressivo. As tácticas, ficam-se por ciência de palavras de teor variante. Ricas de «votos», pobres no PIB. As inteligências desencontram-se, quanto ao critério do «Idealismo». Magníficas no bazar das promessas, mesquinhas na subalternidade da substância, financiadora do aparelho digestivo.
Um ditado antigo, avisa que quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Caminha-se para o dilema de dizer o que se quer… ou ter pão na mesa.
Até próximo.
Para justificar a mudança de cenário no novo regime, foi buscado ao exemplo grego do século V, A.C., o esquema a aplicar nos séculos XVIII e seguintes, depois de Cristo, visto os conhecimentos adquiridos na Revolução Francesa, não terem clareado os objectivos previstos. Primeiro, porque a sequência de acontecimentos se desviaram das previsões de serenidade nas soluções, obrigando à intervenção útil, conquanto severa, do Imperador Napoleão, na retoma de prestígio da Nação sacrificada ao Terror, para chegar à acalmia. E, porque os anos adiante, muito lentamente, têm trazido ligeiros retoques, na generalidade ofertas da ciência e da técnica, o que se deseja rápido e bem feito. A confiança na tranquilidade social, não pára de mudar de sítio, nem consegue encontrar tempo de cavar caboucos, onde assentem alicerces das buscadas doutrinas sem avarias.
Nos nossos tempos, permanentes interrogações, se bem que advindas de espíritos excepcionais, espalham ansiedades e pessimismos nos programas elaborados por causas de acabamentos felizes. Mas, ao fim dos projectados bons intentos, chegam à meta, diatribes e afrontas, trocadilhos e distorções, trapalhadas e desenganos. O contradito, oficializado e …aplaudido.
Em tamanho caldo de responsabilidades, a «mea -culpa», puxou a matraca da consciência e pôs a ideia a tomar posição e arcar com parte nos encargos dos dispendiosos desentendimentos.
Numa espécie de «lavar de mãos», o regresso à Grécia A.C ( antes de Cristo), foi essencial, na busca de uma palavra, que ajudasse a precaridade de 2500 anos depois. Política, foi a palavra escolhida, pelo que na sua juventude realizara consensos e boas administrações.
A pretensão de fazer acreditar, serem as inteligências actuais, sobrelevadas às de Arquimedes, ao descobrir a lei do peso específico dos corpos, saiu o grito «Eureca», a ribombar sobre a Europa e no Mundo.
PolítiKa…a salvação das sociedades… crentes no maná» da perfeição.
Dentro do conceito «grego», em número de funcionários e alcances práticos, a «política foi cumprindo, as obrigações para que era chamada, submetida, somente ao erro normal, concedido à margem da instalação na «caixa craniana».
Mas «Política», começou a dar rendimento… canal aberto a uma profissão lucrativa. A afluência dos intervenientes nos grupos políticos, aumentou, grandemente, em desproporção com os necessários e prováveis à admissão, segundo as quantidades existentes há 2.500 anos e os estudos dos filósofos gregos. A Natureza, usa balança, se não aferida, mas respeita as regras horizontais e verticais.
O prevalecimento do equilíbrio, está sintetizado no sinal da igualdade na aritmética e de proporção na geometria. Não dispensa os dois ao mesmo tempo, pois ambos contam nas leis naturais.
A abundância dos concorrentes, quase desafina o maquinismo e não dá tempo na escolha dos vocacionados à difícil profissão. Para agravar a qualidade menos homogénea dos concorrentes à «política», os Homens dedicados às convenções sociais, semeiam pensamentos de corrigenda aos falhanços de maior evidência: - Adam Smith (1723-1790), List (1789-1846), Proudhom (1809- 1865), Karl Marx (1818-1883), só referindo alguns, como ajuda ao leitor paciente.
A rarefacção da pureza política, no emaranhado da quantidade, fundida na filosofia moral e científica, tendente à perfeição, resultou na mal cozinhada sobremesa, prometida pelos idealismos de farturas à experiência.
A diluição dos concentrados, ou é devidamente proporcionada a um novo produto de préstimos definidos, ou diminui os efeitos previstos e naturais, decepcionando a física, elemento pontificante nos movimentos variáveis da vida e fazedor das leis em constante mutação. Foi assim, mudando políticas e autoridades que as lutas para a sobrevivência, em vez de decrescerem, ao abrigo da esperança (e medo), passaram a tomar o gosto pela desavença diária
e nunca mais paralisada.
Tudo o que é demasiado, todavia, tem efeitos negativos intemporais.
A Esperança, na trajectória da convivência Humana, arranja sempre, ardis de soluções extremas, confiada na irrequietude e histrionia da ideia que, por sua vez, reconhecendo em si qualidades mais versáteis que persistentes, se reuniu aos molhos, para dar os «ideal+ismos», maior eficiência na fragilidade da memória.
Por suposições interrompidas e, por esse motivo, inacabadas, por batalhas, guerras, fomes, crises… pairam mal entendidos, da Europa ter estado algum dia. abonada de riqueza bastante para dar execução às determinações da ideia, sem primeiramente contabilizar o PIB. Reviravolta da brusquidão revolucionária, sem deixar rastos de evidente clareza. Deste caso do reviralho de 1789, ter deixado pistas ensanguentadas, mas não provas «dos nove» ou «real», submetidas a demonstrações em juízo, seguiu-se a corrida de bem-fazer, no preenchimento dos horrores praticados, à sombra da bem-aventurança.
Para tal, repartir a incumbência de governar, a sectores de cidadãos, para se prepararem nas corrigendas favoráveis ao fortalecimento da harmonia que deve imperar entre os povos. Não fora o impacto da ciência e técnica, inventando maquinismos a decrescer mão de obra, o previsto andaria na habitual rotina da «lavoura» em primeiro lugar, e os seus períodos sazonais.
Visto a «política» ter reentrado na gerência dos governos, os agrupamentos de cidadãos, gerentes voluntários das nações, passaram a denominar-se «partidos políticos», espalhando-se por pontos estratégicos, onde a verbosidade se sentisse mais livre de peias e argumentos.
Havendo quem afirmasse, situar-se o início da decadência de Portugal, no Século XVl, quando ainda estava a acender «luzes ao Mundo», os políticos, afirmando seguir conselhos dos filósofos dos séculos XVII e seguintes, imaginaram detê-la, sobrepondo ao PIB, de então, o travão mecânico da IDEIA + ISMO. O idealismo, postou-se, impávido e convicto, a enfrentar a missionação de deter a decadência e melhorar o mercado de fornecimento às populações. E, para difundir ondas luminosas nas promessas, apresentou novas tácticas na reviravolta, mais tarde aproveitadas nas equipas de futebol e, nestas crónicas já citadas :- centro, esquerda, direita, etc., que quer dizer infinitas.
Até hoje, o Mundo tende a ser cada vez mais, tumultuoso e agressivo. As tácticas, ficam-se por ciência de palavras de teor variante. Ricas de «votos», pobres no PIB. As inteligências desencontram-se, quanto ao critério do «Idealismo». Magníficas no bazar das promessas, mesquinhas na subalternidade da substância, financiadora do aparelho digestivo.
Um ditado antigo, avisa que quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Caminha-se para o dilema de dizer o que se quer… ou ter pão na mesa.
Até próximo.



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