Nº 152 A CIÊNCIA E A ARTE, SÂO AUXILIARES PRECIOSOS NOS ESPÍRITOS. UNIÃO DOS DOIS, ENGRANDECEU A HISTÓRIA DE POTUGAL
Foto: Luciano da Silva e Sílvia da Silva com a Placa-Tributo conferida no "American Film Institute Theater", Silver Spring, contígua a Washington, D. C.Em crónicas anteriores, tivemos a Honra de mencionar os nomes de dois cientistas portugueses, emigrados na América: Dr. Manuel Luciano da Silva e sua Esposa, Dra. Sílvia Silva.
O médico, Dr. Manuel Luciano da Silva, actualmente aposentado da profissão sacrossanta de restaurar ou amenizar a saúde do humano enfatuado no verbo, mas fraco de corpo, abraçou a paixão pela Família, pela Ciência e pela História. Dia a dia, o tempo cumprido na profissão, continuava no Lar. Era a busca do descanso, em simultâneo com o fortalecimento da família, logo seguido ao estudo para ampliar a responsabilidade de restituir o bem estar dos que solicitavam cura do sofrimento. Um transporte contínuo do consultório para casa, e vice versa, dos métodos utilizados na sua especialidade.
Foto: Manoel de Oliveira e esposa Isabel de Oliveira na parte final do filme, representando Luciano da Silva e Sílvia da Silva
Sua Esposa, Dra. Sílvia Silva, após o Magistério, refortalecia a ambiência do lar, ajuntava-se ao Marido nas obrigações conjugais, harmonizava a meninice dos filhos ao preparo do futuro e retomava a atenção às narrativas de acontecimentos que fizeram Pátrias. Posta a casa em ordem, embrenhavam-se os dois em pesquisas no desbravamento da História. Em especial, da História do Portugal nunca esquecido.
Num período em que a vida de Cristóvão Colombo, era tema central das suas pesquisas - em Fevereiro de 1990 – o Dr. Luciano, ao ler o tratado de Tordesilhas, de 1493, lembrou-se que se este «Acórdão» fora assinado, com autorização do Papa Alexandre VI, outros documentos existiriam relacionados com a descoberta da América. A simplicidade do raciocínio não atrapalhou o estudioso casal e no «tira dúvidas» de verdadeiros cientistas, passaram as férias numa viagem a Roma, para visita à « Biblioteca do Vaticano». Encontraram 4 bulas, mencionando o nome de Cristofôm Cólon, contradizendo a primitiva tradução, de Christopher Columbus, que passou a ser e ainda hoje é, a «oficial» ou pública, até ver… depois do livro e do filme…
Cristo + Fõm (ou Vão) + Colon
Esta descoberta foi registada como ORIGINAL no MUNDO CIENTÍFIC na Biblioteca do Congresso Americano, em Washington, D.C..
O motivo pode clarear-se na Fé Religiosa e na Fé Mitológica do Grande Almirante. Convenceu-se que era um predestinado na expansão do obra de CRISTO , ultrapassando a PONTE ou VÃO dos Mares, condensado no Pseudónimo ( CRISTÓVÃO ) e REPOPULARIZADOR, ou Aumentador dos Povos no sobrenome COLON: - CRISTO + VÃO = CRISTÓVÃO + COLON, símbolo da reprodução, ou «crescei e multiplicai-vos».
E na rebusca de « rabiscos e «pontos de mosca», descobriram que afinal eram nomes. E encontraram o nome de baptismo de Cristóvão Colombo, até então indecifrável.
Nos documentos assinados por Cristóvão Colombo, lá está o monograma – enigma, desvendado em Janeiro de 1989, pelo casal cientista Dr. Luciano da Silva:

A prática de bordar da Dra. Sílvia, com três lápis de cor diferentes, vermelho, azul e amarelo, ponto a ponto, contorno a contorno, deslindou em três letras:
Esta autêntica « segunda descoberta» a «Nível Mundial», entusiasmou os nossos dois cientistas, a compilar extraordinária documentação que pelos anos fora, tinham, por métodos meticulosos, conseguido extrair do que a mão do Grande Navegador deixara escrito e do que estava narrado nos alfarrábios que descansam nas prateleiras destinadas às particularidades da sua vida, por falta de provas documentadas, imaginada misteriosa e que agora, surge clara e quase completa, à Luz da realidade. Nasceu, assim, o livro « Cristóvão Cólon Era Português », repleto de ensinamentos de extraordinários valores histórico e científico, donde nos foi possível apetrecharmo-nos de conhecimento mínimo, mas suficiente, para podermos transmitir aos nosso leitores o limitado a esta «crónica de jornal». Ler o livro, porém, tem muito mais vigor humano, patriótico e chamamento à verdade que muito interessa ao Mundo e mais a Portugal.
Habituado ao alimento da leitura, o cineasta português, Senhor Manuel de Oliveira, soube temperar todo o conteúdo do trabalho do casal Dr. Luciano da Silva e, num gesto de atenção à persistência de quem se dedicou e continua no mesmo rumo ao bem comum, ao «Amor da Família» e à ciência, adicionou a sua arte e sensibilidade pessoal e patriótica, a complementar, com brilho, a oferta a Portugal. E produziu um filme, descrevendo a «dor atroz do emigrante», a glória do saber conquistado nos períodos que poderiam ser de repouso diário profissional e do «matrimónio do Amor às inteligências e aos corações». A vida do casal cientista Dr. Manuel Luciano da Silva e Dra. Sílvia Silva.
Em 1 de Novembro, passado, na estreia, privada a convidados, do filme CRISTOVÂO COLON – O ENIGMA, no Teatro do «American Film Institute», o Produtor e Realizador Manuel de Oliveira e sua Esposa, Isabel de Oliveira, receberam uma Placa-Tributo, como Homenagem do American Film Institute e da Presidência Portuguesa da União Europeia. Igual distinção recebeu o Dr. Manuel L. da Silva e Dra. Sílvia Silva. Mestre Manuel de Oliveira, foi agraciado, também, com o Troféu, SILVER LEGACY AWARD, o de maior brilho do American Film Institute, - só atribuído, até agora, ao Actor e Realizador Clint Eastwood - por ser o mais idóneo Realizador do Mundo – 99 anos, completados em 12 de Dezembro de 2007.
O Filme já recebeu, as seguintes distinções:
1 - O Director Manuel de Oliveira, em 7 de Setembro de 2007, a Medalha de Ouro –Bisato d´Oro, no Festival Cinematográfico de Veneza, Itália.
2 - Em Setembro de 2007, no Festival de Toronto, Canadá, o Presidente Bryn Mawr, do Film Institute Americano de Pensilvânia- EUA, evidendiou: «Manuel de Oliveira, conseguiu convencer-me que Cristóvão Colombo, era um judeu safardita português e não um italiano».
Paremos, hoje, por aqui.
Os nossos louvores, pouco contam Aguardemos discursos e escritos mais altos…
Até próximo.



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