Nº 91 AS LIÇÕES GREGA E RUSSA
Temo-nos demorado a alongar as principais saliências em duas nações que marcaram épocas e acenderam archotes a iluminar intelectos e esperanças.
A busca da faculdade de conhecer e julgar e a conquista das forças bravias da Natureza, foram sempre as atracções primordiais do ser humano, a consciencializar o trabalho para a sobrevivência da espécie. Produzir, foi, sem dúvida, a resposta prudente de «valer a pena».
Este encadeamento das nossas crónicas, levou-nos a escolher, em propósito, a Grécia e a Rússia, a sintetizar ilações e saberes, de que a História é pródiga a prestar contas, conquanto algumas alisadas e tendenciosas, para olvidar a realidade terrena e embelecer a inverdade do sistema ideológico.
Falam-se nas virtudes «gregas» que servem de exemplos aos séculos. Mas foi SOLON, indivíduo… nascido na Grécia, o corretor de desacertos, de abusos, de despautérios gregos, semelhantes aos similares crescidos no seio de todas as civilizações… PÉRICLES, sucedeu-lhe no equilíbrio social, mas não conseguiu escapar-se da falibilidade humana. Sem estes dois Chefes, todavia, a Grécia, dificilmente atingiria o apogeu da fama, na ordem e na coerência e, talvez nós não estivéssemos a usufruir a liberdade que hoje faz parte do nosso quotidiano. Nem a «democracia» se deixaria enredar em ambiguidades e palratórios, na facilidade dos profissionais «bem falantes».
Não fora SOLON, nem Péricles, mentores da ordem e moral administrativas. Seriam outros, em outras regiões…
Mas PERSONALIDADES, desagregadas da vozearia de opções e interesses de nomes votados no escuro das consciências.
À Rússia, o nosso apreço pela coragem experimental, de avanço no aprimoramento do tecido governativo, para proveito da multidão dos governados. Aguentou luta singular, de persistência extravasada na expectativa dum final vitorioso, no intuito de encorajar e fortalecer o seu povo, para vir a ser o orientador de todos os povos.
O excesso de ambição, como os excessos na generalidade, não recebem aplauso à primeira vista, mas confirma merecimentos, pelo muito que padeceu e pelos tumores malignos que ficaram para tratamento. Ilusões governamentais, impostas na martelada do poder, saem sempre muito caras ao obediente, dia a dia lutador, que as tem de pagar sem prazos previsíveis, nem quantos trabalhos acrescentados.
Apesar das vicissitudes internas, a Rússia só veio a exteriorizar as falhas ideológicas, que espartilhavam os cidadãos, em 9 de Novembro de 1989. Caiu o «Muro de Berlim» e a verdade, espremida como pus infeccioso, pode sair do invólucro atarraxado à policia do Estado
Pelos anos 1960 a 1980, a enigmática Rússia, liderava as atenções do Mundo e não perdia terreno, no frente a frente da «guerra fria» com o portentosa América. Se bem que a América abrisse as portas à liberdade e mostrasse, ao vivo, o seu modo de ser, era para a Rússia misteriosa que a «malta nova» ponha as suas condescendências.
Portugal, não foi excepção. Entrou de rompante no período errático dos adolescentes. A paz existente, convidava ao reavivo dos movimentos pós 1910, para concretizar o que o Dr. António José de Almeida, anos antes tinha afirmado: Bastava a substituição da Monarquia, pela República, para todos os males portugueses desaparecerem, para todo o sempre.
Com actuações entusiásticas, o Dr. AJ Almeida, foi presidente da República de 1919 a 1923. O Produto Interno Bruto, permaneceu semelhante. Os gastos em greves e revoluções, acicatadas pela Rússia, que queria mais uma voz no ocidente europeu, mais empobreceram a nação. Em 1926, o Governo Português, pretendeu um empréstimo da Sociedade das Nações, com sede em Genebra, então a pacificadora europeia, para amanhos financeiros. Portugueses, idealistas – ou da fatalidade doentia - nas irresponsabilidades, alfinetaram os Directores de que Portugal não necessitava ajuda. Para tirar a limpo, cinco representantes estrangeiros, vieram examinar as contas públicas portuguesas. Portugal, de facto era pedinte sabido e provado.
Concedido o pedido se… viessem representantes da financiadora, fiscalizar aplicações e importâncias…
Assim, não, respondeu o Governo Português.
Por simples coincidência, é do conhecimento público, que Portugal, oitenta anos depois, em 2006, mais conto, menos milhões, está na mesma posição ingrata, de querer pagar o que deve… mas sente a bancarrota à porta.
Procuremos tornar claro, estas nossas referências à Grécia, Rússia e Dr. António José de Almeida.
A Grécia, é um foco ilimitado de informes e deduções. Pôs à prova o valimento da ideia e tentou nivelá-la à sensibilidade humana, no arranjo das suas falhas e direitos. Não conseguiu, porque o produzido, estava abaixo do expendido para pagar o consumo mediano de manter a vida, na população sempre em crescendo. Teve o seu auge… para depois cair, até aos nossos dias.
A Rússia, manejada por Pedro e Catarina, subiu alto. Filósofos, escritores, matemáticos e outros que mais, predisseram que a sua base, poderia sustentar alturas maiores. Mas sem os Romanoff. ..
Liquidou-se o Czar e a Família, não ficassem resíduos desmancha prazeres. Já vimos na anterior crónica, que a substituição redundou em atrasos, mortes, experimentações de todos os géneros. Os dirigentes, solícitos, ajudaram todas as bolsas menos abonadas. Fizeram o que humanamente estava ao seu alcance. Encobriram ao Mundo o que lhes minava vitória. De nada valeu a diligência. O tal dia de prestar contas, chegou. Novembro de 1989… Surge a verdade: - O Produto Interno Bruto, era insuficiente para pagar… O mesmo que fora passado com a Grécia…
O Dr. António José de Almeida, no arrebatamento da BONDADE, de que era simples governar, depois da Monarquia, deixou o País que tanto amava, em situação financeira, pior da de 1910. O Produto Interno Bruto, era inferior ao que a ideia tinha concebido. Situação idêntica, à que havia desfeiteado a Grécia e a Rússia.
Até próximo.
A busca da faculdade de conhecer e julgar e a conquista das forças bravias da Natureza, foram sempre as atracções primordiais do ser humano, a consciencializar o trabalho para a sobrevivência da espécie. Produzir, foi, sem dúvida, a resposta prudente de «valer a pena».
Este encadeamento das nossas crónicas, levou-nos a escolher, em propósito, a Grécia e a Rússia, a sintetizar ilações e saberes, de que a História é pródiga a prestar contas, conquanto algumas alisadas e tendenciosas, para olvidar a realidade terrena e embelecer a inverdade do sistema ideológico.
Falam-se nas virtudes «gregas» que servem de exemplos aos séculos. Mas foi SOLON, indivíduo… nascido na Grécia, o corretor de desacertos, de abusos, de despautérios gregos, semelhantes aos similares crescidos no seio de todas as civilizações… PÉRICLES, sucedeu-lhe no equilíbrio social, mas não conseguiu escapar-se da falibilidade humana. Sem estes dois Chefes, todavia, a Grécia, dificilmente atingiria o apogeu da fama, na ordem e na coerência e, talvez nós não estivéssemos a usufruir a liberdade que hoje faz parte do nosso quotidiano. Nem a «democracia» se deixaria enredar em ambiguidades e palratórios, na facilidade dos profissionais «bem falantes».
Não fora SOLON, nem Péricles, mentores da ordem e moral administrativas. Seriam outros, em outras regiões…
Mas PERSONALIDADES, desagregadas da vozearia de opções e interesses de nomes votados no escuro das consciências.
À Rússia, o nosso apreço pela coragem experimental, de avanço no aprimoramento do tecido governativo, para proveito da multidão dos governados. Aguentou luta singular, de persistência extravasada na expectativa dum final vitorioso, no intuito de encorajar e fortalecer o seu povo, para vir a ser o orientador de todos os povos.
O excesso de ambição, como os excessos na generalidade, não recebem aplauso à primeira vista, mas confirma merecimentos, pelo muito que padeceu e pelos tumores malignos que ficaram para tratamento. Ilusões governamentais, impostas na martelada do poder, saem sempre muito caras ao obediente, dia a dia lutador, que as tem de pagar sem prazos previsíveis, nem quantos trabalhos acrescentados.
Apesar das vicissitudes internas, a Rússia só veio a exteriorizar as falhas ideológicas, que espartilhavam os cidadãos, em 9 de Novembro de 1989. Caiu o «Muro de Berlim» e a verdade, espremida como pus infeccioso, pode sair do invólucro atarraxado à policia do Estado
Pelos anos 1960 a 1980, a enigmática Rússia, liderava as atenções do Mundo e não perdia terreno, no frente a frente da «guerra fria» com o portentosa América. Se bem que a América abrisse as portas à liberdade e mostrasse, ao vivo, o seu modo de ser, era para a Rússia misteriosa que a «malta nova» ponha as suas condescendências.
Portugal, não foi excepção. Entrou de rompante no período errático dos adolescentes. A paz existente, convidava ao reavivo dos movimentos pós 1910, para concretizar o que o Dr. António José de Almeida, anos antes tinha afirmado: Bastava a substituição da Monarquia, pela República, para todos os males portugueses desaparecerem, para todo o sempre.
Com actuações entusiásticas, o Dr. AJ Almeida, foi presidente da República de 1919 a 1923. O Produto Interno Bruto, permaneceu semelhante. Os gastos em greves e revoluções, acicatadas pela Rússia, que queria mais uma voz no ocidente europeu, mais empobreceram a nação. Em 1926, o Governo Português, pretendeu um empréstimo da Sociedade das Nações, com sede em Genebra, então a pacificadora europeia, para amanhos financeiros. Portugueses, idealistas – ou da fatalidade doentia - nas irresponsabilidades, alfinetaram os Directores de que Portugal não necessitava ajuda. Para tirar a limpo, cinco representantes estrangeiros, vieram examinar as contas públicas portuguesas. Portugal, de facto era pedinte sabido e provado.
Concedido o pedido se… viessem representantes da financiadora, fiscalizar aplicações e importâncias…
Assim, não, respondeu o Governo Português.
Por simples coincidência, é do conhecimento público, que Portugal, oitenta anos depois, em 2006, mais conto, menos milhões, está na mesma posição ingrata, de querer pagar o que deve… mas sente a bancarrota à porta.
Procuremos tornar claro, estas nossas referências à Grécia, Rússia e Dr. António José de Almeida.
A Grécia, é um foco ilimitado de informes e deduções. Pôs à prova o valimento da ideia e tentou nivelá-la à sensibilidade humana, no arranjo das suas falhas e direitos. Não conseguiu, porque o produzido, estava abaixo do expendido para pagar o consumo mediano de manter a vida, na população sempre em crescendo. Teve o seu auge… para depois cair, até aos nossos dias.
A Rússia, manejada por Pedro e Catarina, subiu alto. Filósofos, escritores, matemáticos e outros que mais, predisseram que a sua base, poderia sustentar alturas maiores. Mas sem os Romanoff. ..
Liquidou-se o Czar e a Família, não ficassem resíduos desmancha prazeres. Já vimos na anterior crónica, que a substituição redundou em atrasos, mortes, experimentações de todos os géneros. Os dirigentes, solícitos, ajudaram todas as bolsas menos abonadas. Fizeram o que humanamente estava ao seu alcance. Encobriram ao Mundo o que lhes minava vitória. De nada valeu a diligência. O tal dia de prestar contas, chegou. Novembro de 1989… Surge a verdade: - O Produto Interno Bruto, era insuficiente para pagar… O mesmo que fora passado com a Grécia…
O Dr. António José de Almeida, no arrebatamento da BONDADE, de que era simples governar, depois da Monarquia, deixou o País que tanto amava, em situação financeira, pior da de 1910. O Produto Interno Bruto, era inferior ao que a ideia tinha concebido. Situação idêntica, à que havia desfeiteado a Grécia e a Rússia.
Até próximo.



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