Nº 62 RASTOS...
Reentremos nas transcrições da Comunicação Social, do que se passava, nas disparidades sociais.
Prossigamos o relato, da brincadeira de rapazes, incompleta na crónica anterior:
Os mandatários da intentona de 1974, credenciaram-se no fluido de sábia prepotência, com a atenuante, da curvatura a representantes de nações europeias, também membros de partido e «aliviar» Portugal dos encargos, para conservar o «Ultramar» e provocando susto, com a palavra «guerra». A realidade, todavia, não confirmava.
O que actuava era a «guerrrilha», aquela modalidade de matar, umas vezes « sou eu que disparo» , outras cabe-te a ti, mas temporária e limitada ao consumo dos cartuchos. Era a mesma continuidade de discórdia, dos povos «Descobertos» na época de quinhentos, opositores à convivência com a civilização, arreigados ao solo, produtor completo das necessidades elementares da existência e espaçoso bastante, para a largueza de usos, costumes e ambições, alinhadas à cabana, à mulher, aos filhos, à floresta, à sesta, após a refeição crua ou encruada.
Havia, sem dúvida, um maior preparo do lado da rebeldia, financiada por moedas estrangeiras, especialmente «rublos stalinistas», desenvolvida pela ambição de novos diplomados, a maior parte nas Universidades Portuguesas, a quererem ocupar as cadeiras do mando, sendo oriundos das Províncias para onde tinham regressado.
Os países limítrofes desses territórios, conservavam e ainda mantêm usos e costumes que se misturam uns com os outros e entre ajudam-se como irmãos se tratam na floresta e no borborejo das nascentes.
Os de nacionalidade portuguesa, recebendo a intuição de «alma grande», peculiar ao povo que se abalançara a descobrir desconhecidas terras e a abastardar os úteros reprodutores, absorviam a civilização com a displicência normal à índole milenária, porém, com muito mais actualização do que a dos vizinhos. Onde a bandeira portuguesa se elevou, o drapejo fazia lembrar mais ordem e respeito nos agregados sociais.
Com lentidão, pois claro, visto a rotura dos milénios, ser labuta de centénios. Contribuíram, profundamente, para o progresso dos que com eles privavam. Enquanto posse de Portugal, mantiveram-se com dignidade e muito menos sacrifício humano.
Sombrio exemplo, sem fim â vista, os rancores, zangas e matadouros que estão a acontecer, dizimando povoados, antes vivendo em pacíficas comunidades. Mais o encargo de contribuir para os auxílios angustiosos dos sobreviventes, sem alimentos e remédios para suster a vida, as doenças e as expectativas de cada momento.
Todos esses novos países estendem a mão à benemerência... E gritam, em voz alta, a quem os condenou ao desnorte e à dúvida, submetidos a forças de várias ideologias, falhas de ferramentas e mão-de-obra para consertar o que fora, ideologicamente, destruído... A ideia, fácil constrói e desbarata. Mas só é, na realidade útil, se anexa ao benefício das necessidades essenciais ao fraco ser humano.
Portugal, a custo, poderá contribuir ao apelo de D. Ximenes Belo, pois nem coordena, para tapar os «buracos» profundos, no seu reduzido território, após o referido e infantil desarranjo nacional. As províncias, lá se foram, entregues ao romanesco de canções e liberdade.
O rectângulo hispânico, ferido e magoado pelo desconforto da perda dos apoios, moldados e trazidos com os sacrifícios a desbravar os mares tenebrosos, alumiando o Mundo, sentiu a responsabilidade acrescida, de D. Afonso Henriques, em 1143, pelo tratado de Zamora. Estava só, sem bafo de simpatia, procurando sustentáculo para defender a nacionalidade.
O nosso primeiro Rei, analfabeto, instruído pela experiência, medindo responsabilidades, tinha a percepção de que ganhara a coroa no campo da luta, mas não vencera as contrariedades inevitáveis de gerir e segurar o futuro. Ao exército que comandava, juntou a força da marinha e nomeou Almirante, D. Fuas Roupinho. Fortalecer sempre, mais e melhor, para firmar o direito e a razão do trono para que arriscara vida e haveres, desoprimido para dirigir o seu destino.
Portugal, ainda sob os tremores da insubordinação de 1974, aos seus olhos maravilhados, as duas Regiões Autónomas – Açores e Madeira - cresceram de tamanho e valor estratégico. Era o que lhe restava e o que mais tarde se fina – a Esperança. Seriam os quatro – Continente, Açores, Madeira e Esperança - em abraço fraterno, a usufruir da riqueza periclitante disponível. Com juízo, a Nação, mesmo truncada, responderia ao apelo dos heróis que a fundaram e defenderam. O analfabetismo, quando consciente, do acabado de deduzir, valeu muito mais que doutoramentos, sob pressão idearia, de ídolos fracassados.
Não havendo escolha, o futuro pareceu mais prometedor. Tábuas, mesmo não pregadas, também servem para salvar…
Boa previsão, necessita espírito limpo… Muito limpo.
Até próximo.
Prossigamos o relato, da brincadeira de rapazes, incompleta na crónica anterior:
Os mandatários da intentona de 1974, credenciaram-se no fluido de sábia prepotência, com a atenuante, da curvatura a representantes de nações europeias, também membros de partido e «aliviar» Portugal dos encargos, para conservar o «Ultramar» e provocando susto, com a palavra «guerra». A realidade, todavia, não confirmava.
O que actuava era a «guerrrilha», aquela modalidade de matar, umas vezes « sou eu que disparo» , outras cabe-te a ti, mas temporária e limitada ao consumo dos cartuchos. Era a mesma continuidade de discórdia, dos povos «Descobertos» na época de quinhentos, opositores à convivência com a civilização, arreigados ao solo, produtor completo das necessidades elementares da existência e espaçoso bastante, para a largueza de usos, costumes e ambições, alinhadas à cabana, à mulher, aos filhos, à floresta, à sesta, após a refeição crua ou encruada.
Havia, sem dúvida, um maior preparo do lado da rebeldia, financiada por moedas estrangeiras, especialmente «rublos stalinistas», desenvolvida pela ambição de novos diplomados, a maior parte nas Universidades Portuguesas, a quererem ocupar as cadeiras do mando, sendo oriundos das Províncias para onde tinham regressado.
Os países limítrofes desses territórios, conservavam e ainda mantêm usos e costumes que se misturam uns com os outros e entre ajudam-se como irmãos se tratam na floresta e no borborejo das nascentes.
Os de nacionalidade portuguesa, recebendo a intuição de «alma grande», peculiar ao povo que se abalançara a descobrir desconhecidas terras e a abastardar os úteros reprodutores, absorviam a civilização com a displicência normal à índole milenária, porém, com muito mais actualização do que a dos vizinhos. Onde a bandeira portuguesa se elevou, o drapejo fazia lembrar mais ordem e respeito nos agregados sociais.
Com lentidão, pois claro, visto a rotura dos milénios, ser labuta de centénios. Contribuíram, profundamente, para o progresso dos que com eles privavam. Enquanto posse de Portugal, mantiveram-se com dignidade e muito menos sacrifício humano.
Sombrio exemplo, sem fim â vista, os rancores, zangas e matadouros que estão a acontecer, dizimando povoados, antes vivendo em pacíficas comunidades. Mais o encargo de contribuir para os auxílios angustiosos dos sobreviventes, sem alimentos e remédios para suster a vida, as doenças e as expectativas de cada momento.
Todos esses novos países estendem a mão à benemerência... E gritam, em voz alta, a quem os condenou ao desnorte e à dúvida, submetidos a forças de várias ideologias, falhas de ferramentas e mão-de-obra para consertar o que fora, ideologicamente, destruído... A ideia, fácil constrói e desbarata. Mas só é, na realidade útil, se anexa ao benefício das necessidades essenciais ao fraco ser humano.
Portugal, a custo, poderá contribuir ao apelo de D. Ximenes Belo, pois nem coordena, para tapar os «buracos» profundos, no seu reduzido território, após o referido e infantil desarranjo nacional. As províncias, lá se foram, entregues ao romanesco de canções e liberdade.
O rectângulo hispânico, ferido e magoado pelo desconforto da perda dos apoios, moldados e trazidos com os sacrifícios a desbravar os mares tenebrosos, alumiando o Mundo, sentiu a responsabilidade acrescida, de D. Afonso Henriques, em 1143, pelo tratado de Zamora. Estava só, sem bafo de simpatia, procurando sustentáculo para defender a nacionalidade.
O nosso primeiro Rei, analfabeto, instruído pela experiência, medindo responsabilidades, tinha a percepção de que ganhara a coroa no campo da luta, mas não vencera as contrariedades inevitáveis de gerir e segurar o futuro. Ao exército que comandava, juntou a força da marinha e nomeou Almirante, D. Fuas Roupinho. Fortalecer sempre, mais e melhor, para firmar o direito e a razão do trono para que arriscara vida e haveres, desoprimido para dirigir o seu destino.
Portugal, ainda sob os tremores da insubordinação de 1974, aos seus olhos maravilhados, as duas Regiões Autónomas – Açores e Madeira - cresceram de tamanho e valor estratégico. Era o que lhe restava e o que mais tarde se fina – a Esperança. Seriam os quatro – Continente, Açores, Madeira e Esperança - em abraço fraterno, a usufruir da riqueza periclitante disponível. Com juízo, a Nação, mesmo truncada, responderia ao apelo dos heróis que a fundaram e defenderam. O analfabetismo, quando consciente, do acabado de deduzir, valeu muito mais que doutoramentos, sob pressão idearia, de ídolos fracassados.
Não havendo escolha, o futuro pareceu mais prometedor. Tábuas, mesmo não pregadas, também servem para salvar…
Boa previsão, necessita espírito limpo… Muito limpo.
Até próximo.



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