Nº 53 O CUSTO DA PAZ ( 11)
Isto de passar no meio de metralha, a estilhaçar tudo o que se encontra por terras e mares e sair sem beliscadura, tem muito a agradecer, a reflectir e a futurar uma Paz de sinceridade aperfeiçoada, o melhor possível medida e responsável. Barafunda, é brincar às guerras, com segurança, tanto social como de forças militarizadas. Entra no rol de despesas estéreis e incobráveis.
Pensamos, por isso, não ser maçador recordar nestas crónicas escritas no meio do Atlântico, o martírio da nossa velha e desmemoriada Europa e relembrar-lhe que o ter-se levantado dos entulhos e misérias passadas no período de 1939 a 1945, não a deve capacitar que ficou a ser abastada e detentora da autoridade de resolver às primeiras impressões. Não tem rendimentos suficientes para sustentar duas, três ou mais forças, dentro de cada país ou região a espalhar antipatia e desentendimento, quando elas ainda são insuficientes para o progresso desejado e, mais, para o Bem Maior – a Paz. Dentro e fora de fronteiras... Fica-se, actualmente com a sensaboria de estar a assistir a brincadeiras de rapazes ociosos e traquinas. É pouco, para quem muito promete e, mal, sabendo eles, ou ignorando eles ( será a ignorância? ), que nem podem cumprir. Na grande superfície europeia, admiram-se os vai vens e os vai e estacionam, exploradores do espaço, antevendo mais delícias à mesa da diversão. Desvendar, para além dos nossos aviões, cobiça insaciável do homem, ao apoderar-se da ciência e da técnica. Onde se situa o mundo?
Terminámos a nossa crónica anterior, a ponderar a primeira questão sofrida, para Portugal respeitar a neutralidade, no conflito 1939-1945, sem chamuscar as asas da independência: – Potencial militar.
´ A segunda questão, dependeu da segurança ao Arquipélago dos Açores, sem por de parte, os territórios ultramarinos. Os Nove Picos Sobreviventes da Atlântida, espalham-se numa área complementar de defesa e ataque da Europa, e, embora um pouco mais distante da América, com semelhantes préstimos. Os « comboios» de abastecimento, vindos da América, tinham de sulcar os mares dos Açores. Os submarinos alemães, de tocaia, afundavam milhares de navios, reforçando o poder ofensivo da Alemanha e fazendo perigar a resistência dos Aliados. Compreensível a necessidade de terra firme, onde fosse mais facilitado vigiar os inimigos e iludir as destruidoras intenções. Era desejável ceder à Inglaterra, facilidades que lhe amenizassem os prejuízos. A neutralidade exigia presença de condições de foro legal. Encaixadas a vontade e a Lei, a Inglaterra foi servida. A seu tempo e ocasião.
A terceira apoquentação - o VOLFRÂMIO - felizmente surgiu quase ao findar o conflito. Mas ia fazendo «mossa» na neutralidade. O bom senso de Salazar, cortou em linha recta. Já não teve tempo de entrar em acção, mas o «dedo» da justiça esteve bem patente.
Finalmente, o quarto problema, retorcido, quezilento e exposto a convenções peculiares à distância – TIMOR. Sempre foi preciso ser patriota para o segurar à nação portuguesa. Patriotismo no rectângulo europeu e nessa meia Ilha, próxima da Austrália, que nunca escondeu as intenções de a ir ocupar um dia.
Salazar, contra o exército japonês e pretensões indonésias, pode dizer-se que reconquistou Timor. Umas poucas dezenas de pessoas, com «bilhete de identidade» português, apartadas do «Amor à Pátria», 30 anos depois, abandonaram ao vácuo de fugidos à legalidade, territórios que pertenciam à Nação. De repente, sem preparação de passar ao estado de independência. Ódios tribais, expeliram morticínios, onde havia calma ou ligeiros acidentes de convivência. Ainda hoje, se mata ou morre, por rancores que vêm do fundo da floresta, ou para matar a fome a pais e filhos. Os responsáveis vivem felizes...
Tanta superficialidade dos pequenos hitleres, não preparados para se constituírem decisórios de questões de tamanha envergadura e não autorizados, por quem de direito, a amputar o que pertencia à Nação de D. Afonso Henriques, de D. João II, de D. João IV de Luiz de Camões , de Mouzinho de Albuquerque e quantos mais, nobres e povo. E de um governo que funcionava e não fora substituído.
Onde está a Lei, a quem se possa entregar este processo?
Mataram a Lei, os eventuais processados, infiltraram-se no bom comportamento. A camuflagem, completou o resto.
Estes quatro mensageiros da Paz para Portugal, - Potencial militar, Açores, Volfrâmio e Timor - foram seguidos de perto, pela avidez de vários países. A aliança com a Inglaterra, suportou impactos favoráveis, alguns, apreensivos e receosos , outros.
Os Açores, mais a Madeira, o que resta desde a subida ao poder do hitlerismo português, os dois arquipélagos, vão-se aguentando, muito por esforçado mérito próprio, pois o mal da Nação é extensível à pequenez do seu todo e vai empobrecendo alegremente. O «mal de Hitler», a falha de profundar realidades e consequências, é uma doença que pegou em terreno de poucos recursos e esperanças vindas do céu.
Pensamos, por isso, não ser maçador recordar nestas crónicas escritas no meio do Atlântico, o martírio da nossa velha e desmemoriada Europa e relembrar-lhe que o ter-se levantado dos entulhos e misérias passadas no período de 1939 a 1945, não a deve capacitar que ficou a ser abastada e detentora da autoridade de resolver às primeiras impressões. Não tem rendimentos suficientes para sustentar duas, três ou mais forças, dentro de cada país ou região a espalhar antipatia e desentendimento, quando elas ainda são insuficientes para o progresso desejado e, mais, para o Bem Maior – a Paz. Dentro e fora de fronteiras... Fica-se, actualmente com a sensaboria de estar a assistir a brincadeiras de rapazes ociosos e traquinas. É pouco, para quem muito promete e, mal, sabendo eles, ou ignorando eles ( será a ignorância? ), que nem podem cumprir. Na grande superfície europeia, admiram-se os vai vens e os vai e estacionam, exploradores do espaço, antevendo mais delícias à mesa da diversão. Desvendar, para além dos nossos aviões, cobiça insaciável do homem, ao apoderar-se da ciência e da técnica. Onde se situa o mundo?
Terminámos a nossa crónica anterior, a ponderar a primeira questão sofrida, para Portugal respeitar a neutralidade, no conflito 1939-1945, sem chamuscar as asas da independência: – Potencial militar.
´ A segunda questão, dependeu da segurança ao Arquipélago dos Açores, sem por de parte, os territórios ultramarinos. Os Nove Picos Sobreviventes da Atlântida, espalham-se numa área complementar de defesa e ataque da Europa, e, embora um pouco mais distante da América, com semelhantes préstimos. Os « comboios» de abastecimento, vindos da América, tinham de sulcar os mares dos Açores. Os submarinos alemães, de tocaia, afundavam milhares de navios, reforçando o poder ofensivo da Alemanha e fazendo perigar a resistência dos Aliados. Compreensível a necessidade de terra firme, onde fosse mais facilitado vigiar os inimigos e iludir as destruidoras intenções. Era desejável ceder à Inglaterra, facilidades que lhe amenizassem os prejuízos. A neutralidade exigia presença de condições de foro legal. Encaixadas a vontade e a Lei, a Inglaterra foi servida. A seu tempo e ocasião.
A terceira apoquentação - o VOLFRÂMIO - felizmente surgiu quase ao findar o conflito. Mas ia fazendo «mossa» na neutralidade. O bom senso de Salazar, cortou em linha recta. Já não teve tempo de entrar em acção, mas o «dedo» da justiça esteve bem patente.
Finalmente, o quarto problema, retorcido, quezilento e exposto a convenções peculiares à distância – TIMOR. Sempre foi preciso ser patriota para o segurar à nação portuguesa. Patriotismo no rectângulo europeu e nessa meia Ilha, próxima da Austrália, que nunca escondeu as intenções de a ir ocupar um dia.
Salazar, contra o exército japonês e pretensões indonésias, pode dizer-se que reconquistou Timor. Umas poucas dezenas de pessoas, com «bilhete de identidade» português, apartadas do «Amor à Pátria», 30 anos depois, abandonaram ao vácuo de fugidos à legalidade, territórios que pertenciam à Nação. De repente, sem preparação de passar ao estado de independência. Ódios tribais, expeliram morticínios, onde havia calma ou ligeiros acidentes de convivência. Ainda hoje, se mata ou morre, por rancores que vêm do fundo da floresta, ou para matar a fome a pais e filhos. Os responsáveis vivem felizes...
Tanta superficialidade dos pequenos hitleres, não preparados para se constituírem decisórios de questões de tamanha envergadura e não autorizados, por quem de direito, a amputar o que pertencia à Nação de D. Afonso Henriques, de D. João II, de D. João IV de Luiz de Camões , de Mouzinho de Albuquerque e quantos mais, nobres e povo. E de um governo que funcionava e não fora substituído.
Onde está a Lei, a quem se possa entregar este processo?
Mataram a Lei, os eventuais processados, infiltraram-se no bom comportamento. A camuflagem, completou o resto.
Estes quatro mensageiros da Paz para Portugal, - Potencial militar, Açores, Volfrâmio e Timor - foram seguidos de perto, pela avidez de vários países. A aliança com a Inglaterra, suportou impactos favoráveis, alguns, apreensivos e receosos , outros.
Os Açores, mais a Madeira, o que resta desde a subida ao poder do hitlerismo português, os dois arquipélagos, vão-se aguentando, muito por esforçado mérito próprio, pois o mal da Nação é extensível à pequenez do seu todo e vai empobrecendo alegremente. O «mal de Hitler», a falha de profundar realidades e consequências, é uma doença que pegou em terreno de poucos recursos e esperanças vindas do céu.



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