Nº 52 O CUSTO DA PAZ (10)
Ambicionar Paz, tem princípio definido na rejeição ao chinfrim e fuga à bala errante que atinge sem escolha e pode fazer ricochete. Definir Paz, será capricho, como qualquer outro, semelhante à bala vagabunda, mas acaba por deixar vestígio ou conselho, à preferência de acostar ao dever e cumprir na compostura dos direitos, das obrigações e do aprumo seguro na rectidão. Paz, é bem para magnânimo repartir e proveito a receber, afirmando responsabilidade.
Continuemos a acompanhar o Dr. Franco Nogueira, agora luzindo a esperança da perda de forças para porfiar na guerra.
Em 2 de Maio de 1945, Hitler, introverteu o âmago do sofrimento, ao ouvir as descargas dos canhões soviéticos nos bairros de Berlim. Com sua esposa, Eva Braun, pistola oposta a pistola, as balas tiraram as vidas ... o fumo levou a quimera.
O Almirante Doenitz, novo chefe da Alemanha, assinou o tratado em 5 de Maio, acabando com a ambição pervertida. Salazar, na Assembleia Nacional, bem –diz a Paz, a vitória, a Inglaterra, por se situar nos principais vencedores. Falta ainda resolver o caso de Timor, na execução do acordo com os Estados Unidos.
O ministro do Japão, em Lisboa, em 11 de Agosto em 1945, é chamado pelo Primeiro Ministro, que pergunta, se em vista da situação política e estratégica, as forças japonesas tencionam retirar-se daquele território. No dia 17, Tóquio responde que os seus efectivos iriam partir e entregariam todos os poderes ao governador português.
O governo de Camberra, assumindo autoridade, determina que sejam forças australianas a ocupar o território, a receber a rendição, administrando-o até negociações com Lisboa e os navios portugueses que haviam aportado a Ceilão, não devem ser autorizados a prosseguir para Timor.
Salazar rejeita o cambapé australiano e manda seguir para Timor, os navios Angola e Sofala, com tropas, comboiados pelo aviso Afonso de Albuquerque, bem como os avisos que se encontravam em Ceilão.
Em Lisboa, Salazar declara que a entrada de tropas australianas em Timor será considerada nova invasão e todos os acordos assinados serão postos em causa. O governador de Timor, tomou posse em 15 de Setembro de 1945, em 20, a Austrália desiste das sua pretensões e em 27, chegaram as tropas portuguesas.
A política externa portuguesa, de 1939 a 1945,assentou, para manter a neutralidade:
1 – Salvaguarda da independência nacional e integridade territorial.
Salazar nunca se considerou DONO de Portugal. Somente seu administrador, impoluto e humilde.
2 - Defesa da dignidade nacional.
SALAZAR fez Portugal credível e justo.
3 - Prioridade absoluta dos direitos e interesses nacionais.
Salazar robusteceu a Nação UNA, INDIVISÍVEL.
4 - Autonomia de julgamento e de decisão.
Salazar elevou Portugal a auto defensor da justiça nos seus direitos e respeitador dos alheios.
Acima, as quatro linhas em que assentou a política externa portuguesa ( em itálico ) de 1939 a 1945, e as observações que pensamos ser equilibradas.
Sem subserviência, nem farfância, Portugal tomou o bom caminho de tratar da sua vida, não ofendendo as determinações da neutralidade, tanto para si próprio, como para os envolvidos na hegemonia de mandar. Saltou calhaus, equilibrou-se nos barrancos, desviou amizades. Tomou o rumo da coerência, a bandeira da Lei, o timão da honestidade e pôs a salvo a vida dos seu filhos e dos bens que a todos pertenciam.
Poderá afirmar-se que o juízo lhe sorriu, pois que, na Primeira Grande Guerra ( 1914/1918), apesar dos ingleses aconselharem a Portugal confinar a defender-se as colónias, «altos pensadores de vanguarda», como os há em todas as épocas, mandaram para a França gente de coragem inflexível, para lutar com armamento em franco desuso e munições contadas... para inimigo temer...
Não foram os tempos que mudaram, mas a presença de um Homem de raras qualidades de direito. Direito...
Revendo o período enfumaçado pelas armas, Portugal, ou o Primeiro Ministro, ou Salazar, que vem a dar tudo no mesmo, quatro questões agitaram a normalidade:
1 – Manter potencial militar suficiente para conter actos de força.
2 - Açores.
3– Volfrâmio.
4- Timor
A primeira questão, assentou na confiança no « erário público» que resistiu, a todas as despesas indispensáveis, para manter Portugal neutro e independente. Neste aspecto, existem duas modalidades de administração:
Primeira modalidade:
1º lugar - Estado, ou entidade empregadora
2º « - Cidadão ou trabalhador.
Segunda modalidade:
1º lugar - Cidadão ou trabalhador
2º « - Estado ou entidade empregadora.
A primeira modalidade, era a seguida na altura, pois é o Estado, responsável pelos cidadãos e trabalhadores e a quem lhe é exigida a tomada de medidas para o bem comum. Ter em conta, todavia, que a mão e o critério do Homem, respondem pelo sucesso ou mau êxito, das duas modalidades, logo se depreende que nenhuma conserva a perfeição do seu lado. Uma delas, porém, tem primazia. Cidadão ou o homem das funções incontáveis, dependem da robustez do Estado ou empregador. A faculdade de agir no mais acertado, é posta à prova, na cooperação entre o mais potente e o fomentador de riqueza.
Continuemos a acompanhar o Dr. Franco Nogueira, agora luzindo a esperança da perda de forças para porfiar na guerra.
Em 2 de Maio de 1945, Hitler, introverteu o âmago do sofrimento, ao ouvir as descargas dos canhões soviéticos nos bairros de Berlim. Com sua esposa, Eva Braun, pistola oposta a pistola, as balas tiraram as vidas ... o fumo levou a quimera.
O Almirante Doenitz, novo chefe da Alemanha, assinou o tratado em 5 de Maio, acabando com a ambição pervertida. Salazar, na Assembleia Nacional, bem –diz a Paz, a vitória, a Inglaterra, por se situar nos principais vencedores. Falta ainda resolver o caso de Timor, na execução do acordo com os Estados Unidos.
O ministro do Japão, em Lisboa, em 11 de Agosto em 1945, é chamado pelo Primeiro Ministro, que pergunta, se em vista da situação política e estratégica, as forças japonesas tencionam retirar-se daquele território. No dia 17, Tóquio responde que os seus efectivos iriam partir e entregariam todos os poderes ao governador português.
O governo de Camberra, assumindo autoridade, determina que sejam forças australianas a ocupar o território, a receber a rendição, administrando-o até negociações com Lisboa e os navios portugueses que haviam aportado a Ceilão, não devem ser autorizados a prosseguir para Timor.
Salazar rejeita o cambapé australiano e manda seguir para Timor, os navios Angola e Sofala, com tropas, comboiados pelo aviso Afonso de Albuquerque, bem como os avisos que se encontravam em Ceilão.
Em Lisboa, Salazar declara que a entrada de tropas australianas em Timor será considerada nova invasão e todos os acordos assinados serão postos em causa. O governador de Timor, tomou posse em 15 de Setembro de 1945, em 20, a Austrália desiste das sua pretensões e em 27, chegaram as tropas portuguesas.
A política externa portuguesa, de 1939 a 1945,assentou, para manter a neutralidade:
1 – Salvaguarda da independência nacional e integridade territorial.
Salazar nunca se considerou DONO de Portugal. Somente seu administrador, impoluto e humilde.
2 - Defesa da dignidade nacional.
SALAZAR fez Portugal credível e justo.
3 - Prioridade absoluta dos direitos e interesses nacionais.
Salazar robusteceu a Nação UNA, INDIVISÍVEL.
4 - Autonomia de julgamento e de decisão.
Salazar elevou Portugal a auto defensor da justiça nos seus direitos e respeitador dos alheios.
Acima, as quatro linhas em que assentou a política externa portuguesa ( em itálico ) de 1939 a 1945, e as observações que pensamos ser equilibradas.
Sem subserviência, nem farfância, Portugal tomou o bom caminho de tratar da sua vida, não ofendendo as determinações da neutralidade, tanto para si próprio, como para os envolvidos na hegemonia de mandar. Saltou calhaus, equilibrou-se nos barrancos, desviou amizades. Tomou o rumo da coerência, a bandeira da Lei, o timão da honestidade e pôs a salvo a vida dos seu filhos e dos bens que a todos pertenciam.
Poderá afirmar-se que o juízo lhe sorriu, pois que, na Primeira Grande Guerra ( 1914/1918), apesar dos ingleses aconselharem a Portugal confinar a defender-se as colónias, «altos pensadores de vanguarda», como os há em todas as épocas, mandaram para a França gente de coragem inflexível, para lutar com armamento em franco desuso e munições contadas... para inimigo temer...
Não foram os tempos que mudaram, mas a presença de um Homem de raras qualidades de direito. Direito...
Revendo o período enfumaçado pelas armas, Portugal, ou o Primeiro Ministro, ou Salazar, que vem a dar tudo no mesmo, quatro questões agitaram a normalidade:
1 – Manter potencial militar suficiente para conter actos de força.
2 - Açores.
3– Volfrâmio.
4- Timor
A primeira questão, assentou na confiança no « erário público» que resistiu, a todas as despesas indispensáveis, para manter Portugal neutro e independente. Neste aspecto, existem duas modalidades de administração:
Primeira modalidade:
1º lugar - Estado, ou entidade empregadora
2º « - Cidadão ou trabalhador.
Segunda modalidade:
1º lugar - Cidadão ou trabalhador
2º « - Estado ou entidade empregadora.
A primeira modalidade, era a seguida na altura, pois é o Estado, responsável pelos cidadãos e trabalhadores e a quem lhe é exigida a tomada de medidas para o bem comum. Ter em conta, todavia, que a mão e o critério do Homem, respondem pelo sucesso ou mau êxito, das duas modalidades, logo se depreende que nenhuma conserva a perfeição do seu lado. Uma delas, porém, tem primazia. Cidadão ou o homem das funções incontáveis, dependem da robustez do Estado ou empregador. A faculdade de agir no mais acertado, é posta à prova, na cooperação entre o mais potente e o fomentador de riqueza.



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