Nº 230 SALÁRIO… O SALVADOR ?… CULPADO …OU INOCENTE DAS DESAVENÇAS SOCIAIS ?...
A agitação HUMANA, actual, espicaçada por filosofias nascentes em quartos fechados, sem contacto directo com a Naturalidade, todavia, repositórios de concentrados remexidos e idealistas, tem muito a ver com a descontinuidade de princípios racionais, terminados por acabamentos, à força «decorados» na memória falaciosa.
No solo e subsolo, a Natureza Pôs a MESA, ao Humano, donde lhe é facultado buscar o alimento indispensável para permanecer «vivo».
Sem outra saída aberta, para domar a «fera» do aparelho digestivo, o humano sentiu gratidão pela generosidade franqueada, não obstante a azáfama obrigatória. Sobre e sob o solo…
Enquanto os frutos, os vegetais, a caça, o peixe e a água eram abundantes para saciar os amigos, os desconhecidos e todas as caras alegres, em volta, o espectáculo festivo, ao som do «pandeiro» foi inventado, para preencher os intervalos da inactividade do sono e da preguiça. O humano apreciou a soberania da esperteza, no abocanho da melhor presa.
Entretanto, a povoação a crescer com mais outros semelhantes, veio aumentar o consumo do ofertado pela Natureza, pródiga, mas não ilimitada. Fazem-se ouvir e sofrer, o rugido e a dor das dentadas do apetite a precisar do alimento. O embaraço, não durou muito para harmonizar a sobrevivência e a Natureza. O TRABALHO ajuizou a questão e tomou-a a seu cargo. O Humano não ficou muito satisfeito… mas antes a labuta do que aceitar o fim da existência, de braços cruzados, sem gestos de coragem e sentimento de pavor à fatalidade do inevitável .
Assentiu na grandeza do emprego da capacidade manual e intelectual de conseguir colher o seu próprio sustento, isolado ou em companhia…
Desde então, tentou a aventura, defendeu a vida e não parou de promover melhoras à repartição e auxílio ao que poderia ser comum. O companheirismo, adiantou garantes como solução ideal. A variabilidade de temperamentos, porém, não terminava em acordo por maioria. A visão do ganho, desvirtuava o real empenho na aplicação dos afazeres completos e no consequente granjeio, na contagem dos resultados.
Perante a entrelaçada prestação de contas da actividade profissional acamarada, difícil foi encontrar modelo proporcionado ao valor final e dos participantes interessados, nas fatias individuais. Depois de tentados argumentos incontáveis e discutidas conclusões hesitantes, a querela não desmotivou a sua presença nos meios filosóficos. Pelo contrário, subiu a tribuna da mestria legalizada em assembleias políticas, o que quer dizer, em assembleias de leis, acertadas algumas, descontínuas e inconclusivas…as que foram atiradas à valeta … drenagem das águas turvas interesseiras, acabando no pó dos resíduos.
Nesta indecisão, as pessoas, por si próprias, foram-se «amanhando», umas com as outras no valor do trabalho, a questão essencial na inconstância de viver. As mais aptas ou sortudas, ocupariam o herdado ou conseguido, no patamar superior e o «resto» dispersar-se-ia, na planície imensurável, não vazia de serviços e funções, onde todas as probabilidades poderiam acontecer, dando azo a oportunidades de inversão do rebaixo, batendo os degraus do esforço e da fortuna. Separaram-se os bens, raiz da continuidade, dos serviços, garantes das especializações. O pagamento, meteu-se de permeio e predominou, nas mudanças de valor. As compras e vendas, surgiram como solução do rendimento.
Mas para haver compra, é preciso existir algo de concreto e só é possível apresentar «vendas», depois de muitas intervenções de mãos obedientes ao estudo, à prática e à experimentação, desde a ciência esmerada e caprichosa, ao sacho, ou ao mais simples apetrecho de caça ou pesca.
Deste dilema, impôs-se a paga aos participativos. Teve princípio a remuneração aos serviços prestados, com porções de sal e que os tempos acrescentaram a identidade de SALÁRIO, dependente da eficiência individual e dos valores do proveito da actividade e das subsistências necessárias ao operário.
O SALÁRIO, alcançou privilégios de importância, na ascensão da indústria, filha DILECTA do CAPITAL, amigo inseparável da ciência e da técnica, se bem que esta amizade, termine, em muitas ocasiões, por reveses , em passagem de conjunturas. Porque nem sempre o que parece… é… Frase que nos faz lembrar o honesto «orientador» do «Estado Novo», que seguia convictamente: - Em política, o que parece … é… «É» o que estamos a assistir, no nosso conturbado País…
Qualquer ambiguidade que tal premissa represente, contudo, não deixa de ser direccionada ao senso. Penderá para o lado da verdade, se o portador acerta em critério são… Exposto ao engano da prudência administrativa e de cada um dos cinco sentidos… mudará de figura, se «calha» em partidarismos tornados mais importantes que o Povo - o «bom cidadão» - obediente e serviçal a todo o «bicho careta», sofredor das travessuras da petulância, que não do conhecimento complexo de angariar substâncias agradáveis e nutritivas,
Por tais motivos, CAPITAL, não é personalidade DE CONFIANÇA. Desprovido do poder de locomoção autónoma, porém, está em todas as partes, arrepelado por manipuladores de todas as «artes» …de consórcios, industrias, negócios de tons claros, ou transacções nocturnas, mal cotadas com a «claridade» …
Não se confunde com a «esfinge» austera, mecânica ou personalizada, de comportamento rígido e inflexível, sugerido pelo Senhor Karl Marx. Antecedente da maquinaria que transforma a morosidade, em rapidez e produção, inconcebíveis no período de indagação do seu tempo.
CAPITAL, ausenta-se dos «pareceres purificantes», para usufruir a liberdade de influência, onde domine a circulação cadenciada, mais ou menos veloz para que foi criada, sem permitir congelamentos danosos ao modo escolhido para difundir a faculdade da razão e poder chegar à matemática, a união da ideia com a realidade.
Dada a sua diversa maneira de actuar nas presenças, em que é colocado, CAPITAL, é difícil, se não, enigmático de comandar. E a vulgaridade em que é tido e usado, piora a atenção recebida, sobretudo de quem o deveria melhor compreender e dar o exemplo na convivência humana.
Todavia, é a acumulação de mercadorias ou outros valores comercializáveis, os componentes do CAPITAL, donde irradia o trivial, SALÁRIO, incorporado na culinária dos bens entrados nos casais, pelo músculo adestrado a funções reprodutivas das prendas acrescidas da Natureza. Mas, por qualquer espécie que o CAPITAL se represente, o valor real, não deve receber alterações, a coberto dos pareceres, ou conveniências que digam respeito às comodidades do animal portador de maior inteligência. São, porém, as modificações, operadas nos períodos evolutivos, as mistificadoras da rectidão ou do desacerto. O que seria fácil de resolver, na serenidade do exacto, transforma-se em busílis trapalhão, à roda do ponto de fermento do acordo mais próximo da paz, do que a intromissão de questões complicativas, extremadas pela falta de coerência recíproca.
O SALÁRIO, já percorreu longo caminho, à procura do justo, separado da cobiça e da avareza. Foi aplicado por tempo, tarefa e progressivo. O condutor do capital e o trabalhador, por norma, actuam desconsolados. Ambos pelo mesmo motivo: - a quantidade e qualidade transportadas para a linha do mercado . O Primeiro acha pouco e dispendioso, o produto para venda. O segundo, queixa-se da verba retributiva, minguada e insuficiente para as despesas privadas.
A razão, ampara-se num e noutro lado…
A «economia», no entanto… acomoda-se ao Salário normal integrado no produto final… mas não se ajusta ao estranho que lhe é introduzido, à força da Segurança Social, quase na totalidade, destinado ao indivíduo trabalhador, melhorado, por outras vias, da justiça, da saúde, da segurança, construções e asseio, pouco restando para descalabros sociais traiçoeiros ou meteorológicos, caídos dos céus em enxurradas arruinadoras. A boa administração, prevê o inesperado, nas grandezas do tamanho e do custo. A cautela, todavia, geralmente erra por defeito. Mas o esquecimento da precaução, piora os malefícios chegados de improviso.
A «realidade económica», argumenta a média do ganho, «harmonizado com o fabrico» do produto, devidamente pronto para entrar na competição de compra e venda, para alcançar o resultado intermediário para a mesma ou outras e diferentes ocupações, que é o dinheiro e toda a sua amálgama de virtuosidades e defeitos. Mas não substituível, até ao momento, na rapidez da troca de valores. Nesta era de viagens interplanetárias…
Saem, por excesso, fora do Produto Interno Bruto, os aumentos salariais, ao suplemento das necessidades pessoais do trabalhador, até porque representam uma riqueza individual e colectiva irreais. Foi tornar efectiva, uma entrega, sem retenção de documento ou «bem», compensadores. do vazio formado. As consequências, porém, são de arrasto inevitável – não únicas - às DEPRESSÕES ECONÓMICAS. Provocam dívida malquista, a ser liquidada, triste e sombriamente… pelos nossos descendentes que esperarão receber, melhor oferta da nossa geração.
Cremos ser este estado económico, descarrilado da normalidade, que leva aos economistas mais conceituados, alertarem dos portugueses viverem acima das suas possibilidades. Mas foi a alternativa encontrada, em todos os países do Mundo, incluindo a presunçosa América, que nós muito respeitamos, para resolver os problemas que estão a opor à guerra … a Paz requerida pela inteligência e bom senso. E, nem um nem outro – inteligência e bom senso – se estão a comportar, à altura de reparar a nocividade do individualismo actual.
Até próximo.
No solo e subsolo, a Natureza Pôs a MESA, ao Humano, donde lhe é facultado buscar o alimento indispensável para permanecer «vivo».
Sem outra saída aberta, para domar a «fera» do aparelho digestivo, o humano sentiu gratidão pela generosidade franqueada, não obstante a azáfama obrigatória. Sobre e sob o solo…
Enquanto os frutos, os vegetais, a caça, o peixe e a água eram abundantes para saciar os amigos, os desconhecidos e todas as caras alegres, em volta, o espectáculo festivo, ao som do «pandeiro» foi inventado, para preencher os intervalos da inactividade do sono e da preguiça. O humano apreciou a soberania da esperteza, no abocanho da melhor presa.
Entretanto, a povoação a crescer com mais outros semelhantes, veio aumentar o consumo do ofertado pela Natureza, pródiga, mas não ilimitada. Fazem-se ouvir e sofrer, o rugido e a dor das dentadas do apetite a precisar do alimento. O embaraço, não durou muito para harmonizar a sobrevivência e a Natureza. O TRABALHO ajuizou a questão e tomou-a a seu cargo. O Humano não ficou muito satisfeito… mas antes a labuta do que aceitar o fim da existência, de braços cruzados, sem gestos de coragem e sentimento de pavor à fatalidade do inevitável .
Assentiu na grandeza do emprego da capacidade manual e intelectual de conseguir colher o seu próprio sustento, isolado ou em companhia…
Desde então, tentou a aventura, defendeu a vida e não parou de promover melhoras à repartição e auxílio ao que poderia ser comum. O companheirismo, adiantou garantes como solução ideal. A variabilidade de temperamentos, porém, não terminava em acordo por maioria. A visão do ganho, desvirtuava o real empenho na aplicação dos afazeres completos e no consequente granjeio, na contagem dos resultados.
Perante a entrelaçada prestação de contas da actividade profissional acamarada, difícil foi encontrar modelo proporcionado ao valor final e dos participantes interessados, nas fatias individuais. Depois de tentados argumentos incontáveis e discutidas conclusões hesitantes, a querela não desmotivou a sua presença nos meios filosóficos. Pelo contrário, subiu a tribuna da mestria legalizada em assembleias políticas, o que quer dizer, em assembleias de leis, acertadas algumas, descontínuas e inconclusivas…as que foram atiradas à valeta … drenagem das águas turvas interesseiras, acabando no pó dos resíduos.
Nesta indecisão, as pessoas, por si próprias, foram-se «amanhando», umas com as outras no valor do trabalho, a questão essencial na inconstância de viver. As mais aptas ou sortudas, ocupariam o herdado ou conseguido, no patamar superior e o «resto» dispersar-se-ia, na planície imensurável, não vazia de serviços e funções, onde todas as probabilidades poderiam acontecer, dando azo a oportunidades de inversão do rebaixo, batendo os degraus do esforço e da fortuna. Separaram-se os bens, raiz da continuidade, dos serviços, garantes das especializações. O pagamento, meteu-se de permeio e predominou, nas mudanças de valor. As compras e vendas, surgiram como solução do rendimento.
Mas para haver compra, é preciso existir algo de concreto e só é possível apresentar «vendas», depois de muitas intervenções de mãos obedientes ao estudo, à prática e à experimentação, desde a ciência esmerada e caprichosa, ao sacho, ou ao mais simples apetrecho de caça ou pesca.
Deste dilema, impôs-se a paga aos participativos. Teve princípio a remuneração aos serviços prestados, com porções de sal e que os tempos acrescentaram a identidade de SALÁRIO, dependente da eficiência individual e dos valores do proveito da actividade e das subsistências necessárias ao operário.
O SALÁRIO, alcançou privilégios de importância, na ascensão da indústria, filha DILECTA do CAPITAL, amigo inseparável da ciência e da técnica, se bem que esta amizade, termine, em muitas ocasiões, por reveses , em passagem de conjunturas. Porque nem sempre o que parece… é… Frase que nos faz lembrar o honesto «orientador» do «Estado Novo», que seguia convictamente: - Em política, o que parece … é… «É» o que estamos a assistir, no nosso conturbado País…
Qualquer ambiguidade que tal premissa represente, contudo, não deixa de ser direccionada ao senso. Penderá para o lado da verdade, se o portador acerta em critério são… Exposto ao engano da prudência administrativa e de cada um dos cinco sentidos… mudará de figura, se «calha» em partidarismos tornados mais importantes que o Povo - o «bom cidadão» - obediente e serviçal a todo o «bicho careta», sofredor das travessuras da petulância, que não do conhecimento complexo de angariar substâncias agradáveis e nutritivas,
Por tais motivos, CAPITAL, não é personalidade DE CONFIANÇA. Desprovido do poder de locomoção autónoma, porém, está em todas as partes, arrepelado por manipuladores de todas as «artes» …de consórcios, industrias, negócios de tons claros, ou transacções nocturnas, mal cotadas com a «claridade» …
Não se confunde com a «esfinge» austera, mecânica ou personalizada, de comportamento rígido e inflexível, sugerido pelo Senhor Karl Marx. Antecedente da maquinaria que transforma a morosidade, em rapidez e produção, inconcebíveis no período de indagação do seu tempo.
CAPITAL, ausenta-se dos «pareceres purificantes», para usufruir a liberdade de influência, onde domine a circulação cadenciada, mais ou menos veloz para que foi criada, sem permitir congelamentos danosos ao modo escolhido para difundir a faculdade da razão e poder chegar à matemática, a união da ideia com a realidade.
Dada a sua diversa maneira de actuar nas presenças, em que é colocado, CAPITAL, é difícil, se não, enigmático de comandar. E a vulgaridade em que é tido e usado, piora a atenção recebida, sobretudo de quem o deveria melhor compreender e dar o exemplo na convivência humana.
Todavia, é a acumulação de mercadorias ou outros valores comercializáveis, os componentes do CAPITAL, donde irradia o trivial, SALÁRIO, incorporado na culinária dos bens entrados nos casais, pelo músculo adestrado a funções reprodutivas das prendas acrescidas da Natureza. Mas, por qualquer espécie que o CAPITAL se represente, o valor real, não deve receber alterações, a coberto dos pareceres, ou conveniências que digam respeito às comodidades do animal portador de maior inteligência. São, porém, as modificações, operadas nos períodos evolutivos, as mistificadoras da rectidão ou do desacerto. O que seria fácil de resolver, na serenidade do exacto, transforma-se em busílis trapalhão, à roda do ponto de fermento do acordo mais próximo da paz, do que a intromissão de questões complicativas, extremadas pela falta de coerência recíproca.
O SALÁRIO, já percorreu longo caminho, à procura do justo, separado da cobiça e da avareza. Foi aplicado por tempo, tarefa e progressivo. O condutor do capital e o trabalhador, por norma, actuam desconsolados. Ambos pelo mesmo motivo: - a quantidade e qualidade transportadas para a linha do mercado . O Primeiro acha pouco e dispendioso, o produto para venda. O segundo, queixa-se da verba retributiva, minguada e insuficiente para as despesas privadas.
A razão, ampara-se num e noutro lado…
A «economia», no entanto… acomoda-se ao Salário normal integrado no produto final… mas não se ajusta ao estranho que lhe é introduzido, à força da Segurança Social, quase na totalidade, destinado ao indivíduo trabalhador, melhorado, por outras vias, da justiça, da saúde, da segurança, construções e asseio, pouco restando para descalabros sociais traiçoeiros ou meteorológicos, caídos dos céus em enxurradas arruinadoras. A boa administração, prevê o inesperado, nas grandezas do tamanho e do custo. A cautela, todavia, geralmente erra por defeito. Mas o esquecimento da precaução, piora os malefícios chegados de improviso.
A «realidade económica», argumenta a média do ganho, «harmonizado com o fabrico» do produto, devidamente pronto para entrar na competição de compra e venda, para alcançar o resultado intermediário para a mesma ou outras e diferentes ocupações, que é o dinheiro e toda a sua amálgama de virtuosidades e defeitos. Mas não substituível, até ao momento, na rapidez da troca de valores. Nesta era de viagens interplanetárias…
Saem, por excesso, fora do Produto Interno Bruto, os aumentos salariais, ao suplemento das necessidades pessoais do trabalhador, até porque representam uma riqueza individual e colectiva irreais. Foi tornar efectiva, uma entrega, sem retenção de documento ou «bem», compensadores. do vazio formado. As consequências, porém, são de arrasto inevitável – não únicas - às DEPRESSÕES ECONÓMICAS. Provocam dívida malquista, a ser liquidada, triste e sombriamente… pelos nossos descendentes que esperarão receber, melhor oferta da nossa geração.
Cremos ser este estado económico, descarrilado da normalidade, que leva aos economistas mais conceituados, alertarem dos portugueses viverem acima das suas possibilidades. Mas foi a alternativa encontrada, em todos os países do Mundo, incluindo a presunçosa América, que nós muito respeitamos, para resolver os problemas que estão a opor à guerra … a Paz requerida pela inteligência e bom senso. E, nem um nem outro – inteligência e bom senso – se estão a comportar, à altura de reparar a nocividade do individualismo actual.
Até próximo.


