América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

26 de janeiro de 2009

Nº 193 ADMINISTRAÇÃO GENUINA…ATORDOA A IDEOLOGA VERBOSIDADE REMENDA… MAS NÃO REPÕE O DESFEITO PELO CAMINHO …

As Lonjuras, para o transporte de pessoas e bens, só foram encurtadas, após a descoberta da utilização do vapor, por James Watt, em 1774, permitindo continuidade de inventos aplicados nas turbinas em 1885 e a construção das locomotivas dos caminhos de ferro. A Ciência a abrir segredos e a técnica a construir transportes menos esforçados no mar, em terra e no ar, aliviando o esforço e protegendo o fracote corpo humano, permitiram o avanço no desventro dos cinco continentes, divididos pela História, segundo a posição geográfica no nosso Planeta.
As Províncias Ultramarinas Portuguesas, seguiram o plano comum, no litígio da grande e infindável contenda humana. Nenhum outro País foi mais além na amizade com o autóctone para a «massa civilizada».
Posta saliente esta questão, levemos por diante, a nossa crónica. Ou a continuidade das anteriores.
Tínhamos ficado na visita do ex - Primeiro Ministro, Eng.º Guterres a Lisboa, representando a União Europeia, no arranjo a dar em África, aos reveses inculpáveis meteorológicos e aos mais destruidores, onde se apontam dolorosas culpas aos governantes, desencontrados em ambientes hostis, ainda em volta das sanzalas e etnias de convivências ancestrais. Em escrita corrente, relembrámos os excessos de confiança depositados nos PIB, ao acrescentar-lhes o E 1 e 2, convencendo a plebe de que são «Expectáveis (1) ou Expansivos (2), conforme os discursos ouvidos nos períodos de propaganda eleitoral. Mas, acentuando ter sido este atordoamento dos PIB que, quando Primeiro Ministro, talhara o conteúdo do Cofre Público, de GORDO, para o atascar em PÂNTANO, na hora da partida voluntária, mas apressada, do cargo. E tínhamos frisado a falta de tempo, para avisar o seu ex - colega no Ministério, Eng.º Sócrates, da infracção moral, de rebuscar promessas e depois soltá-las no firmamento da desilusão, habitado pelo Zé ninguém pagador de impostos, à espera de sossego para gozar até onde o braço trabalhador e a algibeira lhes chegue, activos e prudentes.
Olhava-se a parceria Europa – África, como uma coesão de interesse e exigência mútuos, antes e depois da ira das condições atmosféricas. A atribuição de meios financeiros e valores diversos para o destruído por temporais e consequentes enxurradas, faziam parte de auxílio à África, conquanto a Europa nunca tivesse posses, para contribuir em pleno, por sofrer de males semelhantes.
Vinha o Eng.º Guterres pedir, também e sobretudo, pela lástima na governação dos novos países africanos. Verbas bastante acima das normais.
Isto leva-nos a mexer nos fundamentos da inexperiência, para analisar acontecimentos passados, há muitos ou poucos anos.
A Europa, nunca foi abastada para si própria. Desde sempre. São disso prova, as constantes correrias, ou surtidas das hordas bárbaras, nas contendas para o alimento, durante a Idade Média. Matava-se e morria-se pela semente, caça ou arma para violentar posse.
. No tempo em que o conhecimento das coisas, badalava no descampado aparelho digestivo, o instinto avançava na solução da dificuldade momentânea. Só tinha importância o que a vista apanhava utilidade.
Os anos formaram séculos, o intelecto limou teimosias e a evolução não se apressou a querer muito mais que o essencial para viver, havendo sempre deficiências no abastecimento. As mais das vezes, por interferência dos fenómenos atmosféricos, ainda hoje, a pregar partidas às previsões das sementeiras e sustos nas colheitas.
A ciência evoluiu, a produção aumentou, a ideologia tomou cátedra e martelo de pancada impecável. Os gastos, com esta «ferramenta», multiplicaram-se, não prometendo diminuir. A riqueza pouco mais cresceu. As populações não ficaram atrás. Mais gente a comer, a estragar, a arrepender-se das irrefexões sem proveito, mas prejuízo para o que deveria ser a hipótese do bem comum.
A Europa, não conseguiu, nem sente temperamento para desenrascar as condições das gerações antepassadas. Melhorou no aspecto de importância, dada pelos ensinamentos da ciência e maquinaria da técnica. Mas nos interiores da ancestralidade, é a mesma em ciúmes e receios da vizinhança.
O que parece custar a compreender, o atraso do assinatura do tratado ou Constituição Europeia, é a evidência dos traumas de barbas, bordão e canhoneio... Acabará por ser assinado por todos, não passando, porém de papeis, como afirmava e cumpria Adolfo Hitler.
Na sequência da visita do Eng.º Guterres, algo haverá para acrescentar.
A África, por influência e acção de europeus, bem falantes, fisionomias retratando bondade ingénua, camuflada de ideologia para o bem de inofensivos e pecadores, empurraram para maior número de independências e afastamento da autoridade de quem a trouxe para o seio da luz que a todos alumia.
Garantidas estavam, segundo se desculpavam as arbitrariedades então activadas, as complexas artes de mandar, de obedecer, de criar riqueza, construir para o presente e para o futuro, produzir a abundância para silenciar a carestia. Alardeavam ser o abrir as portas da igualdade, fechadas no Velho Continente, à excepção do País oriental, onde as leis eram cumpridas tão «à risca», que a vida se deitava com a «espada de Dâmocles»…
Como é interessante, o esvoaço da ideia…
Não nos é atingível traduzir o aspecto sorumbático do Eng.º Guterres.
Inquietação, com certeza… ou ter-se-á convertido à realidade dos potenciais ligados à Natureza, que nunca desfaz o poder original?
Mas como estende a sacola do peditório, também, aos cofres que deixou «em Pântano», faz-nos duvidar que não tenha absorvido a realidade portuguesa e europeia. Se é isto que acontece, significa acreditar em pleno espírito político, no PIBE2 ( E2=Expansível), perfeitamente construído no modelo da «lâmpada de Aladino». O Eng.º Guterres, ao distanciar-se de problemas por ele criados e por ele considerados de solução para «herdeiros» de melhor sorte, vindo agora, com todo o à vontade, solicitar recursos financeiros, mantém os seus ideais na tenrura das discussões de intervalo de aulas.
Não teria qualquer efeito prático alterar, mesmo quando seja para pior, conceber ou difundir melhoraras a ideias, se o defendido no «antes», não estivesse «AGORA», a causar arrelias de que ninguém sabe como resolver em paz e harmonia. No «antes», a política de partido aprendiz, resolveu alargar domínios, satisfazendo todas as vontades à África ainda «imberbe», prevendo contributos acessíveis, embora sujeito a cortes no desejo de pagar.
AGORA, a «factura» do Eng.º Guterres, é bastante mais pesada. Inclui desperdícios desastrados com a governação, admissíveis de serem corrigidos, porém, depois de muitos anos de aprendizagem e sofrimento, entre governadores e governados. A balança de compromissos pende para o lado europeu, mas as reservas sempre foram escassas
O consórcio Europa - África, longe de ser perfeito e de partilhas matemáticas, continha a cláusula paternalista de ajuda ao mais fraco. A perseverança de contornar o Cabo Bojador, deu glória a Portugal e à Europa, mas colou-os à responsabilidade de trazer para a civilização, o Continente inteiro. Conhecida no norte a civilização milenária egípcia, a outras mais abaixo que deixaram vestígios, ainda não totalmente desvendados, Portugal aprestou-se a abrir o caminho das Descobertas. Pagou cara, essa Empresa que escancarou o Mundo. Nunca se desenvencilhou por completo, de dívidas e antipatias, de traições e ofensas, de oportunistas e salteadores. Resistiu sempre, com honra e galhardia, mais vezes por mérito, algumas por milagre.
A governação portuguesa, contudo, escora-se demasiado na lotaria das consequências. Por via disso, a situação actual aguarda…a sorte…o milagre …
o valor intelectual… a presença da razão, para sobreviver.
Até próximo.

19 de janeiro de 2009

Nº 192 TRABALHO… GERA FAMÌLIA… ARRECADA ECONOMIAS… AMONTOA CAPITAL… COGNOMIZA CAPITALISMO… OU SE DESFAZ PELO CAMINHO…(5)

O Homem, inventou a palavra « enigma » para desresponsabilizar as reticências nos actos e responsabilidades por si praticados e o possam destituir da posição confortável, de peitaça saliente, mas desacertada e enganadora de «mestre». Artes e verbo, agrupam «mestrança», onde na verdade, são raros os mestres. É, contudo e por hábito, a «lavagem» instintiva a compromissos e ilibação de culpas. A ambiguidade está no enigma, este no espavento e ambos na suspensão da certeza ou amorfia inculpável.
Nesta maré alta de sapiências discursivas, evaporando álgebra social, à maneira de cálculos adiantados às culturas e colheitas, à frente dos preços nos mercados, deverá interpor-se a impiedade do crescimento de tudo quanto é matéria. A mão-de-obra, a maturação, a apanha, a distribuição, a compra, a venda, o pessoal da justiça,
O Ideal+ismo, porém, quer tudo ao mesmo tempo. O pobre, ao ouvir o ror de promessas impossíveis momentos antes, deveria pensar melhor no discurso do prometedor, mas entusiasma-se e, sem demora, exige o seu quinhão. O trocador de promessas por votos, tem uma parte do prometido, mas não a totalidade para cumprimento integral. Então as pessoas discordam. Das dúvidas, perdem o domínio do senso e brigam. sem ninguém ter razão».
Nos dias de hoje, a sociedade está em meias tréguas. Na hora da queda, o que irá acontecer? As questões agravam-se a apontar que ponhamos «as barbas de molho», para a inevitável notícia…
Na crónica anterior, estávamos na visita do Engº. Guterres, a Lisboa, como categorizado funcionário em Bruxelas, da ONU, para os refugiados, que os há, aos milhões. Não trás o hábito de monge, pois a indumentária já passou de moda, mas a moda da sacola de pedinte, a dar à missão, aspecto de «credencial nobre e bondade do medianeiro e… do partido». Agora vem a Portugal, para o ajudar, a ele, ex - Primeiro Ministro, autor da crise adiantada que nos tem empobrecido e coberto de receios, quanto ao futuro, a convencer a Europa para a compaixão à África, infelicitada, pelas trombas de aguaceiros que a têm alagado e pela mescla de investidas aos governos da rede de nações.
No acto das «independências, a Comunicação Social, fazia-se ver e ouvir na «televisão» e ler nos jornais, que se estavam a dar passos de gigante na modernidade diplomática e política, para o entendimento dos povos entre si e os preparava para o entendimento mundial. Os rapazes que pretenderam e alteraram a política em Portugal, mencionavam no programa, que tinham cumprido uma grande boa acção e transmitido lições ao Mundo Inovador.
E muito além desse propósito, ao «sorumbático e nocivo» político português, Dr. Salazar. Sobretudo a este último, que só via na sua frente, a exaltação dos heróis nacionais, do «Deus, Pátria, Família», da economia, do «equilíbrio orçamental», usando a polícia para travar as verbomanias da má conselheira deseducação apatriota e os especialistas, fomentadores da desordem, implantando a ilegalidade, o medo nas ruas, na noite, na propriedade privada e oficial.
Relembramos o período de 1910, a 1926, a degradação financeira do País, descendo de nível, até ao aviltamento no poder de compra.
Descapitalização do Estado, em prol da salvação dos partidos, perdendo tempo precioso a zaragatear, uns com os outros, ajudando a desgastar os já fracos orçamentos anuais. Se não estamos enganados, os períodos de 1910 a 1926 e o de 1974, até gora, têm muito de comum . O desemprego sobreveio, acelerou, aperfeiçoando a criminalidade, destruindo a paz social e complicando cada vez mais o poder executivo, desbastado de verbas para acudir a todos os sectores de produção e justiça. Ou a afirmação de nada de novo estar a acontecer no nosso País, neste ano de 2008. Simples volta a ideologias, muito de «BONDADE distributiva» e pouco atentas ao inviolável contrapeso da produção compensadora.
E que estavam fora de hipóteses negativas, o portuguesismo da maior parte dos povos das Províncias Ultramarinas, o instinto ainda cruento nas sanzalas e regiões, a carência de preparação de se governarem por estatuto e leis próprias, embora já possuíssem Universidades e quadros devidamente ensinados por professores europeus. A Circular que passava de partido a partido, anunciava na «Rosa dos Ventos Soviéticos», a salvação do Mundo Alimentar, a Paz… voluntária ou forçada e a obediência… a um só comando ditatorial, rotulado de democrata, quer queira, quer não…
A experiência governativa, deveria ter aclarado o Engº. Guterres do PIB de qualquer Nação, se cingir ao estipulado no Planeta Terra. O acrescento PIBE, ( E= expansível), é simples ideologia da «política», neste imbróglio de não fazer contas. Portanto, se ponderar na questão, concluirá serem carenciados de riqueza, tanto o Continente Africano, como o Europeu, sobretudo, enquanto se mantiver cada qual com seu orgulho, armado de razões de Estado e a necessidade de comer.
O excesso de política - como todos os excessos - reduz a intenção «política».
Pela forma desembaraçada como o Engº. Guterres pede, faz-nos admitir de nunca se ter afastado das doutrinas de «menino, moço» e pujança no ideal num só sentido. Nem mesmo conseguiu transplantar para o seu «camarada e co-ministro», José Sócrates, a realidade do perigo de prometer e encontrar o cofre com migalhas insuficientes para desfazer a camuflagem do enigma das areis movediças do porvir.
Vem pedir ao problema económico por ele desproporcionado, com as graves consequências que o Povo está a sofrer, ignorando-se quando e se terminarão, auxílio à África, que era apoio mútuo com a Europa, arrimo ao trabalhador português e europeu. Nos momentos das grandes calamidades. a Europa que também sofria males da mesma origem meteorológica, contribuía com o auxílio possível.
Pouco a pouco, ou irremediavelmente rápido, o conteúdo da memória evapora o sistema das obrigações.
A descolonização, palavra substituta de venda, doação, abandono, avesso ideológico, desdém patriótico, etc., foi proposta ao Dr. Marcelo Caetano, merecendo ser repudiada, pelas consequências desastrosas às populações, como na realidade veio a acontecer e ainda duram. O governante legal português, respondera não querer guardar esse grave pecado na consciência.
Era-lhe doloroso saber do sentimento patriótico ao Portugal das descobertas, dos povos multiraciais das Províncias Ultramarinas e prever com segurança, das lutas carniceiras que iria provocar, a renúncia desses territórios, ademais, sem uma anuência legal – referendo, contendo os votos dos directamente interessados. Além de que mantinha a noção verdadeira, do Património de construções no rompimento da densa selva africana e interiorização do desenvolvimento associativo, tecnológico e económico, obterem o direito de serem considerados em conversações bilaterais, antes da tomada de qualquer decisão a comprometer o interesse nacional.
O Dr. Marcelo Caetano, sabia fazer contas e tirar ilações do que eram responsabilidades de quem arrosta a administração do País. O que acontecia em Portugal – Metrópole e Províncias – apesar de apertada administração, por raro remediar o «cofre» público, não se diferençava por léguas, em relação às outras nações europeias.
A África, de solo rico e multi-abundante no subsolo, sempre necessitou da Europa para lhe movimentar capitais oriundos de muito trabalho, aventura, sofrimento e riscos. De Norte a Sul, Este e Oeste, todas as Nações do Mundo, sobretudo após a Conferência de Berlim, lá estiveram a escavacar-lhe as entranhas, a conviver com os gentios e traze-los para a camaradagem universal. O português, foi o de maior utilidade para o seu aperfeiçoamento.
Até próximo.

12 de janeiro de 2009

Nº 191 TRABALHO… GERA FAMÍLIA… ARRECADA ECONOMIAS…

Na sequência de crónicas com o mesmo título, a anterior terminou com a visita relâmpago do Engº. Guterres à parte do Portugal no Continente, depois de 4 anos fora, como funcionário da EU – União EUROPEIA.
Abandonara o cargo de Primeiro Ministro, encharcado no «Pântano» das Finanças públicas. Embora as explicações não mostrassem muita limpidez, teria sido consequência de deformadas relações directas com a investigação da realidade dos números a administrar e dos retidos na memória das promessas a satisfazer ao Povo, perturbado com o desmiolo de discursos e garantias infindáveis, mas que a vista, curto alcançava. Regressou, agora, em serviço, como alto trabalhador da EU. Bom proveito.
Veio lembrar, ou repisar a oferta aos pobres, - neste caso os africanos – santificação do doador, enquanto mata a fome à infelicidade.
A África, desde que os portugueses a trouxeram para a civilização, sempre recebeu a visita e assistência dos europeus, nos desastres caídos das nuvens e dos ventos rodopiantes em volta das baixas pressões . O solo e subsolo, eram filões de riqueza, na recompensa à Europa. Esta respondia de acordo com as suas posses no momento, muitas vezes numa solidariedade, tangente às próprias forças activas.
Porque, em verdade, a África alardeava fortunas à vista no solo fecundo, e no enterrado por milhões de anos, a cristalizar minério de valor incalculável.
Enquanto a Europa, aparentava prosperidades, escondidas na poupança e no «olho vivo» de comparticipar com os demais, a África fazia interrogar a quem caberiam os custos em explorar a abundância em todo o seu território.
A riqueza, luzia nos dois Continentes. Mais do lado do que ainda dava ordens aos restantes, as barbas brancas do velho europeu, como «posto de comando» a canalizar os lucros às conveniências de ocasião.
O Engº. Guterres, imbuído nos cardápios das ementas políticas, confiava na boa vontade dos cozinheiros europeus. Não mais que boa vontade do português. Tudo tão simples… Boa vontade…
Não sabemos se as explicações lançadas às ondas da Comunicação Social, eram, são ou não acreditadas por quem as proferiu. Limitamo-nos a transmitir o que está no tino, se bem que desgastado pelos anos de ausência…
Cada vez mais nos convencemos que o PIB do Planeta Terra, foi eliminado, por completo, dos compêndios do artesão político. Aceitar como intocável à verdade elementar, que prevalecera até aos Séculos XVIII ao XX, passara a fazer parte de um passado para esquecer, de fraquezas mirradas pelo tempo e que nem conviria recordar.
Ora, o actual esmoleiro das Nações, tornadas ricas com cofres GORDOS para distribuir aos pobres, pede BOA VONTADE, em Lisboa para a África.
Quando Primeiro Ministro, por não fazer contas, considerando o PIB, Expansível, abriu a torrente de gastos superiores ao Erário Público, valendo-se da «demissão», para poder sacudir responsabilidades. Agora regressa, altiloquente da filantropia europeia.
Embora haja ambiência discordante de mudanças sólidas, no seio das nações, nós detectamos algumas importantes e irredutíveis. Nos novos países africanos, governam, sem dúvida, inteligências preparadas, capazes de levarem a bom porto, as responsabilidades recebidas. Os Povos que as habitam… porém, não possuem a maioria de alfabetizações necessárias à recepção de leis diferenciadas, impostas por desconhecidos nas redondezas. Gerada a desconfiança, mesmo com gente das suas raízes, a autoridade torna-se difícil reunir a bem de toda a comunidade. A repulsa a decretos e armas de fogo, acirra antipatias raciais, atrasa o dinamismo do elemento pacífico e conduz à desorganização da sociedade produtiva e chamamento à unidade Pátria.
A África, hoje, é um monte de Povos, Nações e Orgulhos mais salientes que a obediência a autoridades formadas a foice e martelo.
Por isso, as chacinas, os massacres de populações inteiras, as revoltas maldosas para satisfazer traiçoeiros interesses da usura empapada em ácaros da sarna para coçar até à artéria correr sangue e à malícia de deformar caracteres.
No cortiço da autoridade, a mistela de competências, arrepela os mais rendosos cadeirados e báculos de chefia, atirando-os à artimanha para lhes roubar os rendimentos.
Felizmente, a gente séria obrigada a coabitar nas esferas do poder, filtra impurezas, mas não as suficientes para tornar cristalina, a calda de candidaturas, férteis de verbosidade feiticeira do rigor.
Neste périplo, o Engrº Guterres, faz-se acompanhar de um bornal de mendicante, bastante maior que o antigo, restrito a suavizar as destruições abatidas por intempéries. As provocadas pelos homens, desprovidos dos recursos para governar, são muito mais elevadas, cancro maligno de cura imprevista e demorada.
A África, desde que foi Portuguesa e arrepelada por europeus, recebeu ajudas nos momentos de tragédias, Se não atingiam a suficiência e poderiam ser mais volumosos, a Europa, que nunca foi rica, também sofria dos mesmos males e os fracos « rendimentos », não permitiam amontoar reservas para os seus próprios compromissos. Luís XIV, da França, o Rei Sol, alargou os «cordões dos cofres públicos», alumiou o Mundo de então, mas ao morrer deixou a herança sanguinolenta de 1789.
Qualquer Governo europeu, que deixe esvaziar os cofres públicos, como é o caso do Portugal de hoje, deve preparar «as barbas » para as explosões incendiárias do amanhã incerto.
A UNIÂO EUROPEIA, existe para «por a mão », aos aflitos do Velho Continente. Possuirá bens para os primeiros, depois … à «falta de fazer contas», o castelo de cartas ruirá
A conselho de esquizofrenia violenta e universitários, recebendo de Portugal as verbas para alimento e propinas, nos verdes anos de senhores do Mundo, sem prestarem contas a ninguém, quis a independência, ainda antes de amadurecer. A Europa deu-lha, mesmo perdendo valores pagos em ouro, suor, sangue e as lágrimas de Fernando Pessoa. E o sentimento português… a saudade, ..
A associação dos afrontadores do abandono dos últimos direitos de Portugal no Ultramar, e 1 milhão de trabalhadores que lá ganhava a sua vida, honestamente, teve a boa «política» de lhes acrescentar 6 milhões de contos ( 1974), retirados dos cofres, onde jaziam as poupanças anteriores, para dar tempo de se tornar responsável, aprendendo a dura tarefa de administrar o que lhe caíra de repente, sem tempo de lhe medir as consequências.
A Europa e a África, que mantinham relações de mútuo entendimento e troca de negócios, separaram interesses e cada qual ficou no seu «poleiro».
A Europa, em tentativa de fortalecer a composição de independências, organizou a EU, União… até ver… se aguentará…
A África, embandeirou em arco as novas independências. Festejou a libertação das cobiças europeias…
Até próximo.

1 de janeiro de 2009

BOM 2009

Desejo a todos um Próspero Ano de 2009!