Nº 193 ADMINISTRAÇÃO GENUINA…ATORDOA A IDEOLOGA VERBOSIDADE REMENDA… MAS NÃO REPÕE O DESFEITO PELO CAMINHO …
As Lonjuras, para o transporte de pessoas e bens, só foram encurtadas, após a descoberta da utilização do vapor, por James Watt, em 1774, permitindo continuidade de inventos aplicados nas turbinas em 1885 e a construção das locomotivas dos caminhos de ferro. A Ciência a abrir segredos e a técnica a construir transportes menos esforçados no mar, em terra e no ar, aliviando o esforço e protegendo o fracote corpo humano, permitiram o avanço no desventro dos cinco continentes, divididos pela História, segundo a posição geográfica no nosso Planeta.
As Províncias Ultramarinas Portuguesas, seguiram o plano comum, no litígio da grande e infindável contenda humana. Nenhum outro País foi mais além na amizade com o autóctone para a «massa civilizada».
Posta saliente esta questão, levemos por diante, a nossa crónica. Ou a continuidade das anteriores.
Tínhamos ficado na visita do ex - Primeiro Ministro, Eng.º Guterres a Lisboa, representando a União Europeia, no arranjo a dar em África, aos reveses inculpáveis meteorológicos e aos mais destruidores, onde se apontam dolorosas culpas aos governantes, desencontrados em ambientes hostis, ainda em volta das sanzalas e etnias de convivências ancestrais. Em escrita corrente, relembrámos os excessos de confiança depositados nos PIB, ao acrescentar-lhes o E 1 e 2, convencendo a plebe de que são «Expectáveis (1) ou Expansivos (2), conforme os discursos ouvidos nos períodos de propaganda eleitoral. Mas, acentuando ter sido este atordoamento dos PIB que, quando Primeiro Ministro, talhara o conteúdo do Cofre Público, de GORDO, para o atascar em PÂNTANO, na hora da partida voluntária, mas apressada, do cargo. E tínhamos frisado a falta de tempo, para avisar o seu ex - colega no Ministério, Eng.º Sócrates, da infracção moral, de rebuscar promessas e depois soltá-las no firmamento da desilusão, habitado pelo Zé ninguém pagador de impostos, à espera de sossego para gozar até onde o braço trabalhador e a algibeira lhes chegue, activos e prudentes.
Olhava-se a parceria Europa – África, como uma coesão de interesse e exigência mútuos, antes e depois da ira das condições atmosféricas. A atribuição de meios financeiros e valores diversos para o destruído por temporais e consequentes enxurradas, faziam parte de auxílio à África, conquanto a Europa nunca tivesse posses, para contribuir em pleno, por sofrer de males semelhantes.
Vinha o Eng.º Guterres pedir, também e sobretudo, pela lástima na governação dos novos países africanos. Verbas bastante acima das normais.
Isto leva-nos a mexer nos fundamentos da inexperiência, para analisar acontecimentos passados, há muitos ou poucos anos.
A Europa, nunca foi abastada para si própria. Desde sempre. São disso prova, as constantes correrias, ou surtidas das hordas bárbaras, nas contendas para o alimento, durante a Idade Média. Matava-se e morria-se pela semente, caça ou arma para violentar posse.
. No tempo em que o conhecimento das coisas, badalava no descampado aparelho digestivo, o instinto avançava na solução da dificuldade momentânea. Só tinha importância o que a vista apanhava utilidade.
Os anos formaram séculos, o intelecto limou teimosias e a evolução não se apressou a querer muito mais que o essencial para viver, havendo sempre deficiências no abastecimento. As mais das vezes, por interferência dos fenómenos atmosféricos, ainda hoje, a pregar partidas às previsões das sementeiras e sustos nas colheitas.
A ciência evoluiu, a produção aumentou, a ideologia tomou cátedra e martelo de pancada impecável. Os gastos, com esta «ferramenta», multiplicaram-se, não prometendo diminuir. A riqueza pouco mais cresceu. As populações não ficaram atrás. Mais gente a comer, a estragar, a arrepender-se das irrefexões sem proveito, mas prejuízo para o que deveria ser a hipótese do bem comum.
A Europa, não conseguiu, nem sente temperamento para desenrascar as condições das gerações antepassadas. Melhorou no aspecto de importância, dada pelos ensinamentos da ciência e maquinaria da técnica. Mas nos interiores da ancestralidade, é a mesma em ciúmes e receios da vizinhança.
O que parece custar a compreender, o atraso do assinatura do tratado ou Constituição Europeia, é a evidência dos traumas de barbas, bordão e canhoneio... Acabará por ser assinado por todos, não passando, porém de papeis, como afirmava e cumpria Adolfo Hitler.
Na sequência da visita do Eng.º Guterres, algo haverá para acrescentar.
A África, por influência e acção de europeus, bem falantes, fisionomias retratando bondade ingénua, camuflada de ideologia para o bem de inofensivos e pecadores, empurraram para maior número de independências e afastamento da autoridade de quem a trouxe para o seio da luz que a todos alumia.
Garantidas estavam, segundo se desculpavam as arbitrariedades então activadas, as complexas artes de mandar, de obedecer, de criar riqueza, construir para o presente e para o futuro, produzir a abundância para silenciar a carestia. Alardeavam ser o abrir as portas da igualdade, fechadas no Velho Continente, à excepção do País oriental, onde as leis eram cumpridas tão «à risca», que a vida se deitava com a «espada de Dâmocles»…
Como é interessante, o esvoaço da ideia…
Não nos é atingível traduzir o aspecto sorumbático do Eng.º Guterres.
Inquietação, com certeza… ou ter-se-á convertido à realidade dos potenciais ligados à Natureza, que nunca desfaz o poder original?
Mas como estende a sacola do peditório, também, aos cofres que deixou «em Pântano», faz-nos duvidar que não tenha absorvido a realidade portuguesa e europeia. Se é isto que acontece, significa acreditar em pleno espírito político, no PIBE2 ( E2=Expansível), perfeitamente construído no modelo da «lâmpada de Aladino». O Eng.º Guterres, ao distanciar-se de problemas por ele criados e por ele considerados de solução para «herdeiros» de melhor sorte, vindo agora, com todo o à vontade, solicitar recursos financeiros, mantém os seus ideais na tenrura das discussões de intervalo de aulas.
Não teria qualquer efeito prático alterar, mesmo quando seja para pior, conceber ou difundir melhoraras a ideias, se o defendido no «antes», não estivesse «AGORA», a causar arrelias de que ninguém sabe como resolver em paz e harmonia. No «antes», a política de partido aprendiz, resolveu alargar domínios, satisfazendo todas as vontades à África ainda «imberbe», prevendo contributos acessíveis, embora sujeito a cortes no desejo de pagar.
AGORA, a «factura» do Eng.º Guterres, é bastante mais pesada. Inclui desperdícios desastrados com a governação, admissíveis de serem corrigidos, porém, depois de muitos anos de aprendizagem e sofrimento, entre governadores e governados. A balança de compromissos pende para o lado europeu, mas as reservas sempre foram escassas
O consórcio Europa - África, longe de ser perfeito e de partilhas matemáticas, continha a cláusula paternalista de ajuda ao mais fraco. A perseverança de contornar o Cabo Bojador, deu glória a Portugal e à Europa, mas colou-os à responsabilidade de trazer para a civilização, o Continente inteiro. Conhecida no norte a civilização milenária egípcia, a outras mais abaixo que deixaram vestígios, ainda não totalmente desvendados, Portugal aprestou-se a abrir o caminho das Descobertas. Pagou cara, essa Empresa que escancarou o Mundo. Nunca se desenvencilhou por completo, de dívidas e antipatias, de traições e ofensas, de oportunistas e salteadores. Resistiu sempre, com honra e galhardia, mais vezes por mérito, algumas por milagre.
A governação portuguesa, contudo, escora-se demasiado na lotaria das consequências. Por via disso, a situação actual aguarda…a sorte…o milagre …
o valor intelectual… a presença da razão, para sobreviver.
Até próximo.
As Províncias Ultramarinas Portuguesas, seguiram o plano comum, no litígio da grande e infindável contenda humana. Nenhum outro País foi mais além na amizade com o autóctone para a «massa civilizada».
Posta saliente esta questão, levemos por diante, a nossa crónica. Ou a continuidade das anteriores.
Tínhamos ficado na visita do ex - Primeiro Ministro, Eng.º Guterres a Lisboa, representando a União Europeia, no arranjo a dar em África, aos reveses inculpáveis meteorológicos e aos mais destruidores, onde se apontam dolorosas culpas aos governantes, desencontrados em ambientes hostis, ainda em volta das sanzalas e etnias de convivências ancestrais. Em escrita corrente, relembrámos os excessos de confiança depositados nos PIB, ao acrescentar-lhes o E 1 e 2, convencendo a plebe de que são «Expectáveis (1) ou Expansivos (2), conforme os discursos ouvidos nos períodos de propaganda eleitoral. Mas, acentuando ter sido este atordoamento dos PIB que, quando Primeiro Ministro, talhara o conteúdo do Cofre Público, de GORDO, para o atascar em PÂNTANO, na hora da partida voluntária, mas apressada, do cargo. E tínhamos frisado a falta de tempo, para avisar o seu ex - colega no Ministério, Eng.º Sócrates, da infracção moral, de rebuscar promessas e depois soltá-las no firmamento da desilusão, habitado pelo Zé ninguém pagador de impostos, à espera de sossego para gozar até onde o braço trabalhador e a algibeira lhes chegue, activos e prudentes.
Olhava-se a parceria Europa – África, como uma coesão de interesse e exigência mútuos, antes e depois da ira das condições atmosféricas. A atribuição de meios financeiros e valores diversos para o destruído por temporais e consequentes enxurradas, faziam parte de auxílio à África, conquanto a Europa nunca tivesse posses, para contribuir em pleno, por sofrer de males semelhantes.
Vinha o Eng.º Guterres pedir, também e sobretudo, pela lástima na governação dos novos países africanos. Verbas bastante acima das normais.
Isto leva-nos a mexer nos fundamentos da inexperiência, para analisar acontecimentos passados, há muitos ou poucos anos.
A Europa, nunca foi abastada para si própria. Desde sempre. São disso prova, as constantes correrias, ou surtidas das hordas bárbaras, nas contendas para o alimento, durante a Idade Média. Matava-se e morria-se pela semente, caça ou arma para violentar posse.
. No tempo em que o conhecimento das coisas, badalava no descampado aparelho digestivo, o instinto avançava na solução da dificuldade momentânea. Só tinha importância o que a vista apanhava utilidade.
Os anos formaram séculos, o intelecto limou teimosias e a evolução não se apressou a querer muito mais que o essencial para viver, havendo sempre deficiências no abastecimento. As mais das vezes, por interferência dos fenómenos atmosféricos, ainda hoje, a pregar partidas às previsões das sementeiras e sustos nas colheitas.
A ciência evoluiu, a produção aumentou, a ideologia tomou cátedra e martelo de pancada impecável. Os gastos, com esta «ferramenta», multiplicaram-se, não prometendo diminuir. A riqueza pouco mais cresceu. As populações não ficaram atrás. Mais gente a comer, a estragar, a arrepender-se das irrefexões sem proveito, mas prejuízo para o que deveria ser a hipótese do bem comum.
A Europa, não conseguiu, nem sente temperamento para desenrascar as condições das gerações antepassadas. Melhorou no aspecto de importância, dada pelos ensinamentos da ciência e maquinaria da técnica. Mas nos interiores da ancestralidade, é a mesma em ciúmes e receios da vizinhança.
O que parece custar a compreender, o atraso do assinatura do tratado ou Constituição Europeia, é a evidência dos traumas de barbas, bordão e canhoneio... Acabará por ser assinado por todos, não passando, porém de papeis, como afirmava e cumpria Adolfo Hitler.
Na sequência da visita do Eng.º Guterres, algo haverá para acrescentar.
A África, por influência e acção de europeus, bem falantes, fisionomias retratando bondade ingénua, camuflada de ideologia para o bem de inofensivos e pecadores, empurraram para maior número de independências e afastamento da autoridade de quem a trouxe para o seio da luz que a todos alumia.
Garantidas estavam, segundo se desculpavam as arbitrariedades então activadas, as complexas artes de mandar, de obedecer, de criar riqueza, construir para o presente e para o futuro, produzir a abundância para silenciar a carestia. Alardeavam ser o abrir as portas da igualdade, fechadas no Velho Continente, à excepção do País oriental, onde as leis eram cumpridas tão «à risca», que a vida se deitava com a «espada de Dâmocles»…
Como é interessante, o esvoaço da ideia…
Não nos é atingível traduzir o aspecto sorumbático do Eng.º Guterres.
Inquietação, com certeza… ou ter-se-á convertido à realidade dos potenciais ligados à Natureza, que nunca desfaz o poder original?
Mas como estende a sacola do peditório, também, aos cofres que deixou «em Pântano», faz-nos duvidar que não tenha absorvido a realidade portuguesa e europeia. Se é isto que acontece, significa acreditar em pleno espírito político, no PIBE2 ( E2=Expansível), perfeitamente construído no modelo da «lâmpada de Aladino». O Eng.º Guterres, ao distanciar-se de problemas por ele criados e por ele considerados de solução para «herdeiros» de melhor sorte, vindo agora, com todo o à vontade, solicitar recursos financeiros, mantém os seus ideais na tenrura das discussões de intervalo de aulas.
Não teria qualquer efeito prático alterar, mesmo quando seja para pior, conceber ou difundir melhoraras a ideias, se o defendido no «antes», não estivesse «AGORA», a causar arrelias de que ninguém sabe como resolver em paz e harmonia. No «antes», a política de partido aprendiz, resolveu alargar domínios, satisfazendo todas as vontades à África ainda «imberbe», prevendo contributos acessíveis, embora sujeito a cortes no desejo de pagar.
AGORA, a «factura» do Eng.º Guterres, é bastante mais pesada. Inclui desperdícios desastrados com a governação, admissíveis de serem corrigidos, porém, depois de muitos anos de aprendizagem e sofrimento, entre governadores e governados. A balança de compromissos pende para o lado europeu, mas as reservas sempre foram escassas
O consórcio Europa - África, longe de ser perfeito e de partilhas matemáticas, continha a cláusula paternalista de ajuda ao mais fraco. A perseverança de contornar o Cabo Bojador, deu glória a Portugal e à Europa, mas colou-os à responsabilidade de trazer para a civilização, o Continente inteiro. Conhecida no norte a civilização milenária egípcia, a outras mais abaixo que deixaram vestígios, ainda não totalmente desvendados, Portugal aprestou-se a abrir o caminho das Descobertas. Pagou cara, essa Empresa que escancarou o Mundo. Nunca se desenvencilhou por completo, de dívidas e antipatias, de traições e ofensas, de oportunistas e salteadores. Resistiu sempre, com honra e galhardia, mais vezes por mérito, algumas por milagre.
A governação portuguesa, contudo, escora-se demasiado na lotaria das consequências. Por via disso, a situação actual aguarda…a sorte…o milagre …
o valor intelectual… a presença da razão, para sobreviver.
Até próximo.


