Nº 157 PRESENÇA OU AUSÊNCIA DA IDEIA, NÃO IMPEDE E VIDA… AUSÊNCIA DA SUBSTÂNCIA…ACELERA A MORTE…
Em crónicas anteriores, demos conta dos desfechos de brigas casuais, revoluções entre compatrícios ou guerras além fronteiras, terem tendência, por questão de assumo ou repúdio de responsabilidades, de graduarem a ideia no comando das iniciativas, teimosices e medidas às consequências.
Na procura das razões para a abstracção desta modalidade de pedagogia nas leis afins ao homem, pois que a ideia ao distanciar-se da matéria, a que deve subserviência, desarmoniza o que é desejado harmonizar, interpondo-se teorias só ultrapassadas pelas lições do tempo. Logo se deduz ter falhado o senso no início das conflagrações e perdidos os pesos para remir os estragos causados, de mistura com a leveza das arruaças.
A História, guarda muitos ensinamentos, a quem deseje atingir verdades ou resquício delas. Nas suas páginas se descreve a proeza e o fracasso do espírito ambicioso do triunfo. Conquanto a proeza se retenha mais na memória pela coroa de «louros » que pode enfeitar o exterior da central do intelecto, o fracasso incentiva o aperfeiçoamento à reconquista das energias perdidas, na luta com o trabalho glorificante do seguro à existência. O rememorável é, por muitos motivos, um parceiro importante nos transes da vivência expansiva. E trás, de bandeja, conselhos a todas as épocas que vierem adiante.
As rixas, que deixaram mazelas nos corpos ou discórdias, que ofenderam os pergaminhos dos ceptros, as guerras ruinosas, fugidias à lisura da sensatez, porque tem passado a Europa e o Mundo, são prova evidente, de haver grande e poderoso impedimento, (no singular ou no plural), para que a concórdia, continue a ser marginalizada na mesa de influência à Paz. A História o descreve. No singular e no plural.
O castigo maior do animal, é a sede e a fome. O Ser humano, quanto mais avança no progresso e é obrigado a subjugar-se a outro superior, maior sensibilidade sente, quando as contracções do estômago ressoam o alimento nas horas de ter de o ingerir. E se há falha, culpa aquele a quem obedece ou teme.
O «bruto», ao descer das árvores, seduzido pela planície, assentou onde encontrava mais conforto, amizade e auxílio na defesa de interesse comum. Deu o primeiro passo para a civilização.
O companheirismo, serenou o «medo» e excitou a invenção. Mas a vida física, continuou a pertencer ao instinto e à auto obrigação de cada semelhante.
O compromisso de concluir esta crónica, sem maçar o paciente leitor, deu-nos oportunidade de rever a história europeia, fundida à de Portugal, pela área contínua, porém de desiguais condições de produtividade dos seus montes, pedreiras e planos de húmus rentável. A certeza primeira é concluir, com apreensão, o produzido para sustento das populações, estar quase permanentemente, nas «bordas» com o crescimento dos povos, tendendo a roturas com os vizinhos de fronteiras, pelos simples rigores dos diversos solos e climas. E contabilizar os ribombos, das zaragatas explodidas pelos de despensas mais vazias.
As, impropriamente ditas INVASÕES, dos chamados «bárbaros», - povos que vieram desde a Mongólia e os dentro da Ibéria, opacos à cultura romana e insubmissos aos seus exércitos -são disso prova suficiente para acertar o relógio do tempo. O que, em realidade aconteceu, foram DESLOCAÇÕES, desses povos da EUROPA oriental e do Norte, para o ocidente, na natural busca de melhores PIB, na época, reduzidos à agricultura, aos subsolos de minas de metais e aos artefactos deles obtidos.
Como o progresso se desenrola, na cedência lenta do «barbarismo» às imposições, nem sempre tranquilas da civilização, são os séculos que recebem os êxitos, as mais das vezes já ultrapassados, por diatribes ou inventos.
O certo histórico, acreditando no verosímil actual, (às ascâncaras dos estudiosos), nas internacionais Comunicações Televisivas, Escritas e Desenhadas, que nos chegam de todo o lado, será , ou é mesmo, não ser a fortuna da Europa, tão elevada que possa dispor de abonos, empréstimos, ou novo baptismo que lhes queiram dar, aos outros Continentes, nos moldes em que estão a ser propostos. A Europa, quando pelas quilhas e lemes dos portugueses, sacrificando o magro recurso do PIB nacional, singrou aos continentes desconhecidos, fê-lo por necessitar mais valias para alargar a tangência económica dos povos cerceados pelo solo, subsolo e clima, sacrificando o convívio modesto e rude, para que não viesse a ter de interferir no tendencioso definhamento de resistência a outras invasões, assemelhadas à romana e à árabe.
De pouco vale a valorização que se queira transferir para os pseudo salvadores actuais, disseminados em bocados de gente, senhores de educação e instrução imaturas ou nos jogos de direita, centro, esquerda, desfalcados do padrão entendido nas técnicas da administração. A palavra fluente e animadora, sem a presença da substância concreta, desfaz-se no muro das hipóteses e reduz-se a manter, na tenrura da esperança, o futuro desvalido de numerário cunhado em Casa da Moeda.
A substância e a ideia, alugam apartamentos independentes, mas para construir e salientar o que valem, juntam-se nos locais onde é exigido trabalho eficiente, duradouro aos sentidos e aos corpos necessitados de resguardo das reacções climáticas. Talvez por os lugares se derramarem por critérios incertos, não é mantida a coerência de formato pronto a embutir em projectos de sábios, estudantes ou vulgares amadores da aventura ou da oportunidade.
Cada intento ou acaso, traz função à sociedade, que, por si própria, tira as deduções, nas sinuosidades da convivência.
A aspiração de sobreviver aos improvisados e inexplicáveis momentos que, cada dia, alegram e entristecem a existência, acorrentam uma fileira de pensamentos a entrar na arte do buril e nos retoques da perfeição. Se bem que «Obra feita», na generalidade, se fique por acabar, conquanto acompanhada dos cuidados mais elementares empregues, resta uma frecha, um pontão, um acrescento inacabado, que retira o ideal para outra concepção… outra mente…
É esta condição humana, o estorvo maior de quase poder ser atingido, com sucesso, o «ideal+ISMO», regulador do que é proposto e desejado à melhoria do garante da vida. Apesar de todas as contrariedades, os europeus atolam-se nesse entusiasmo, como se não existisse o perigo de haver engano nas suposições dilatadas nos partidarismos bem intencionados, mas incapazes de dar a volta à realidade, acanhada com as imparáveis reclamações dos que sofrem o encolhido abastecimento familiar e se sentem deprimidos nas condições desanimadoras de obter o necessário para manutenção da existência.
As arreigadas convicções de que basta o trabalho da «ideia», para harmonizar o abastecimento público de cidades e montes, contraíram tal grandeza, que advogados, engenheiros, economistas e mais outras companhias, quando chegam aos ministérios, ofusca-se-lhes a máquina neurótica e não atingem sapiência que contenha conteúdo de solução à medida das requisições.
Custa a crer…para quem viaja na superfície do «custo de vida»… Mas não custa a crer, para quem não sente vexame … por saber o que é trabalho.
Quem trabalha … sente o esforço e vê, presente, a substância. Aquele que aguarda a ideia, como solução de embaraços passageiros de curta ou longa dura, não enxerga a dimensão da faculdade de produzir para o PIB, tanto no tempo, como na essência dos agregados sociais.
Por essa lasca do saber, dirigentes governamentais, por candidatura ou talhados à sorte, entregam à ideia, a responsabilidade de dar resposta aos problemas eminentemente humanos. Como o Humano muito se diverte com as jogatinas da ideia, mas não dispensa a refeição em prato limpo e recheado, interpõe-se a opção sem opção, ou brinca alegremente com a frase livre de peias para a ofensa destrancada de boas ou más consequências e arrisca interpretações guerreentas e confusas, pondo em dúvida a satisfação do apetite ou se acompanha dos inventos do Homem – o respeito pelas dignidades da Lei e do Semelhante - e caminha na direcção dos deveres e da legalidade e acalma o estômago… na harmoniosa convivência.
A Europa, afirma-o a História, não tem bojo para se abastecer a si própria, nos moldes ideados entre partidarismos. Somar a África … será abusivo. Mas se for incorporada a Ásia e a América do Sul, desceremos, desesperançados da Montanha onde foi pregado o «Sermão» que abriu caminho à fraternidade e expandiu a alma à consciência inteligente. A Guerra… ou as Guerras… irão esmigalhar o que ficará na rodilha das ondas e das inadmissíveis faltas de visão no que é, actualmente possível constatar. Caudais de conjecturas e impedimentos…a quanto chegarão…?
Até próximo.
Na procura das razões para a abstracção desta modalidade de pedagogia nas leis afins ao homem, pois que a ideia ao distanciar-se da matéria, a que deve subserviência, desarmoniza o que é desejado harmonizar, interpondo-se teorias só ultrapassadas pelas lições do tempo. Logo se deduz ter falhado o senso no início das conflagrações e perdidos os pesos para remir os estragos causados, de mistura com a leveza das arruaças.
A História, guarda muitos ensinamentos, a quem deseje atingir verdades ou resquício delas. Nas suas páginas se descreve a proeza e o fracasso do espírito ambicioso do triunfo. Conquanto a proeza se retenha mais na memória pela coroa de «louros » que pode enfeitar o exterior da central do intelecto, o fracasso incentiva o aperfeiçoamento à reconquista das energias perdidas, na luta com o trabalho glorificante do seguro à existência. O rememorável é, por muitos motivos, um parceiro importante nos transes da vivência expansiva. E trás, de bandeja, conselhos a todas as épocas que vierem adiante.
As rixas, que deixaram mazelas nos corpos ou discórdias, que ofenderam os pergaminhos dos ceptros, as guerras ruinosas, fugidias à lisura da sensatez, porque tem passado a Europa e o Mundo, são prova evidente, de haver grande e poderoso impedimento, (no singular ou no plural), para que a concórdia, continue a ser marginalizada na mesa de influência à Paz. A História o descreve. No singular e no plural.
O castigo maior do animal, é a sede e a fome. O Ser humano, quanto mais avança no progresso e é obrigado a subjugar-se a outro superior, maior sensibilidade sente, quando as contracções do estômago ressoam o alimento nas horas de ter de o ingerir. E se há falha, culpa aquele a quem obedece ou teme.
O «bruto», ao descer das árvores, seduzido pela planície, assentou onde encontrava mais conforto, amizade e auxílio na defesa de interesse comum. Deu o primeiro passo para a civilização.
O companheirismo, serenou o «medo» e excitou a invenção. Mas a vida física, continuou a pertencer ao instinto e à auto obrigação de cada semelhante.
O compromisso de concluir esta crónica, sem maçar o paciente leitor, deu-nos oportunidade de rever a história europeia, fundida à de Portugal, pela área contínua, porém de desiguais condições de produtividade dos seus montes, pedreiras e planos de húmus rentável. A certeza primeira é concluir, com apreensão, o produzido para sustento das populações, estar quase permanentemente, nas «bordas» com o crescimento dos povos, tendendo a roturas com os vizinhos de fronteiras, pelos simples rigores dos diversos solos e climas. E contabilizar os ribombos, das zaragatas explodidas pelos de despensas mais vazias.
As, impropriamente ditas INVASÕES, dos chamados «bárbaros», - povos que vieram desde a Mongólia e os dentro da Ibéria, opacos à cultura romana e insubmissos aos seus exércitos -são disso prova suficiente para acertar o relógio do tempo. O que, em realidade aconteceu, foram DESLOCAÇÕES, desses povos da EUROPA oriental e do Norte, para o ocidente, na natural busca de melhores PIB, na época, reduzidos à agricultura, aos subsolos de minas de metais e aos artefactos deles obtidos.
Como o progresso se desenrola, na cedência lenta do «barbarismo» às imposições, nem sempre tranquilas da civilização, são os séculos que recebem os êxitos, as mais das vezes já ultrapassados, por diatribes ou inventos.
O certo histórico, acreditando no verosímil actual, (às ascâncaras dos estudiosos), nas internacionais Comunicações Televisivas, Escritas e Desenhadas, que nos chegam de todo o lado, será , ou é mesmo, não ser a fortuna da Europa, tão elevada que possa dispor de abonos, empréstimos, ou novo baptismo que lhes queiram dar, aos outros Continentes, nos moldes em que estão a ser propostos. A Europa, quando pelas quilhas e lemes dos portugueses, sacrificando o magro recurso do PIB nacional, singrou aos continentes desconhecidos, fê-lo por necessitar mais valias para alargar a tangência económica dos povos cerceados pelo solo, subsolo e clima, sacrificando o convívio modesto e rude, para que não viesse a ter de interferir no tendencioso definhamento de resistência a outras invasões, assemelhadas à romana e à árabe.
De pouco vale a valorização que se queira transferir para os pseudo salvadores actuais, disseminados em bocados de gente, senhores de educação e instrução imaturas ou nos jogos de direita, centro, esquerda, desfalcados do padrão entendido nas técnicas da administração. A palavra fluente e animadora, sem a presença da substância concreta, desfaz-se no muro das hipóteses e reduz-se a manter, na tenrura da esperança, o futuro desvalido de numerário cunhado em Casa da Moeda.
A substância e a ideia, alugam apartamentos independentes, mas para construir e salientar o que valem, juntam-se nos locais onde é exigido trabalho eficiente, duradouro aos sentidos e aos corpos necessitados de resguardo das reacções climáticas. Talvez por os lugares se derramarem por critérios incertos, não é mantida a coerência de formato pronto a embutir em projectos de sábios, estudantes ou vulgares amadores da aventura ou da oportunidade.
Cada intento ou acaso, traz função à sociedade, que, por si própria, tira as deduções, nas sinuosidades da convivência.
A aspiração de sobreviver aos improvisados e inexplicáveis momentos que, cada dia, alegram e entristecem a existência, acorrentam uma fileira de pensamentos a entrar na arte do buril e nos retoques da perfeição. Se bem que «Obra feita», na generalidade, se fique por acabar, conquanto acompanhada dos cuidados mais elementares empregues, resta uma frecha, um pontão, um acrescento inacabado, que retira o ideal para outra concepção… outra mente…
É esta condição humana, o estorvo maior de quase poder ser atingido, com sucesso, o «ideal+ISMO», regulador do que é proposto e desejado à melhoria do garante da vida. Apesar de todas as contrariedades, os europeus atolam-se nesse entusiasmo, como se não existisse o perigo de haver engano nas suposições dilatadas nos partidarismos bem intencionados, mas incapazes de dar a volta à realidade, acanhada com as imparáveis reclamações dos que sofrem o encolhido abastecimento familiar e se sentem deprimidos nas condições desanimadoras de obter o necessário para manutenção da existência.
As arreigadas convicções de que basta o trabalho da «ideia», para harmonizar o abastecimento público de cidades e montes, contraíram tal grandeza, que advogados, engenheiros, economistas e mais outras companhias, quando chegam aos ministérios, ofusca-se-lhes a máquina neurótica e não atingem sapiência que contenha conteúdo de solução à medida das requisições.
Custa a crer…para quem viaja na superfície do «custo de vida»… Mas não custa a crer, para quem não sente vexame … por saber o que é trabalho.
Quem trabalha … sente o esforço e vê, presente, a substância. Aquele que aguarda a ideia, como solução de embaraços passageiros de curta ou longa dura, não enxerga a dimensão da faculdade de produzir para o PIB, tanto no tempo, como na essência dos agregados sociais.
Por essa lasca do saber, dirigentes governamentais, por candidatura ou talhados à sorte, entregam à ideia, a responsabilidade de dar resposta aos problemas eminentemente humanos. Como o Humano muito se diverte com as jogatinas da ideia, mas não dispensa a refeição em prato limpo e recheado, interpõe-se a opção sem opção, ou brinca alegremente com a frase livre de peias para a ofensa destrancada de boas ou más consequências e arrisca interpretações guerreentas e confusas, pondo em dúvida a satisfação do apetite ou se acompanha dos inventos do Homem – o respeito pelas dignidades da Lei e do Semelhante - e caminha na direcção dos deveres e da legalidade e acalma o estômago… na harmoniosa convivência.
A Europa, afirma-o a História, não tem bojo para se abastecer a si própria, nos moldes ideados entre partidarismos. Somar a África … será abusivo. Mas se for incorporada a Ásia e a América do Sul, desceremos, desesperançados da Montanha onde foi pregado o «Sermão» que abriu caminho à fraternidade e expandiu a alma à consciência inteligente. A Guerra… ou as Guerras… irão esmigalhar o que ficará na rodilha das ondas e das inadmissíveis faltas de visão no que é, actualmente possível constatar. Caudais de conjecturas e impedimentos…a quanto chegarão…?
Até próximo.


