América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

21 de janeiro de 2008

Nº 154 DE UM PONTO CARDEAL SE PODEM TIRAR TODOS OS OUTROS. DE PONTOS IDEOLÓGIGOS…A MENTE VOLÚVEL…ATRAPALHA

Os pontos cardeais, têm as setas apontadas à Estrela Polar, uma existência real, apesar da distância que nos separa.

Os alvos ideológicos, servem-se de fogos fátuos, em série de inventos, até uma meta não prevista, saltitante da incerteza à disputa.

A Física vê e pressupõe finalidades. A ideia, imagina hipóteses, entra, corajosamente em labirintos e acende a luz às necessidades humanas. Física e Ideia, passam por fases, modificando-lhes o aspecto, mas não se confundem com irmãos siameses. A primeira movimenta-se nas forças e fraquezas da Terra, a segunda divaga no etéreo imensurável e inatingível do facilitado pela perfeição. A física nunca alcança um acabamento completo. A ideia começa na altivez a recusa de contradições e só interrompe conversa ruidosa, por auto proclamados argumentos, induzidos por convicções cobertas de vestes inconstantes, no giro de pequenos sóis.

A convivência dos dois, porém, é caso para subir ao tribunal da lógica, o que não facilita a pancada do martelo do ajuizamento. Uma trapalhada a atender na frequente prestação de contas, em que a «ideia», nada paga por a materialidade não existir nela e quem desembolsa é a física, cujas únicas provas, não estão na palavra volátil e fugaz, mas em valores palpáveis, certificados pelos restantes sentidos humanos.

Na crónica anterior, indicámos as tendências modificadas, após revoluções de maus fígados, simuladas forjas para governar povos.

Mencionamos 10, as que de momento se nos vieram à memória. O número e a cronologia, contudo, não contam na argumentação, pois sabemos a ideia ter feitio retorcido contra a física. Não tolera demoras, nem cortes ou acréscimos submetidos a esforço no trabalho. Exige tudo, logo e já, na viagem de ida e volta, entre a requisição e o deferimento.

Dessas 10 regras, as primeiras 7, assentam ser a ideia a autoridade decisora. Na 8ª), modera o PIB, como central de contas. Porém, nas duas restantes –a 9ª e a 10ª - acusam o PIB de não cumprir a palavra, ou as promessas, emanadas, segundo o novo modelo, aprendido nas revoluções semi-intelectuais. A Ideia, autoritária, assegura que o PIB deve crescer no seu espaço arbitrário e repartir os valores à moda política, antes de saber o volume total e a correspondência nos variados sectores.

O que as revoluções, guerras e desentendimentos têm demonstrado, a partir de há séculos, tem sido as deslocações, amiúde coloridas de sangue, das fronteiras das nações, para abrangerem as melhores condições climáticas e abarcarem as riquezas dos solos e subsolos, de maiores rendimentos. Desde que se estendessem a vantagens para o ataque e defesa da vizinhança.

Estas «trivialidades», constam das lutas por fugas a «dependências» aos

mais fortes. Não é, portanto, desaproveitar tempo, entender a produção da Europa - e, porque não, do Mundo - da contagem da riqueza relativa aos habitantes, quer racionais … quer onde se concentre vida, animal ou vegetal ou aumento das populações, ser, relativamente baixa, para dar aos pensantes muito mais regalias encontradas na ciência e na técnica, do que auferem os submetidos à Natureza.

E o mau costume continua, sem a responsabilidade de quem se propõe constituir governo dar por isso. Em toda a Europa… em todo o Mundo… em Portugal.

No preparo para eleições, as promessas do Paraíso, chovem a lavar almas e garantir benfeitorias eternas. E os fundos reais não esticam de pé para a mão. Os «Orçamentos Anuais», organizados nos moldes das ideias, dessensibilizados do ponto de tangência dos PIB, são prova da marcha incontrolável para desacordos cada vez mais profundos, desprevenidos de meios eficientes para impedir o caos.

Porque … em verdade… a Europa não produz a riqueza necessária e suficiente para levar a efeito o que promete para amansar os ânimos exaltados por excessos de esperanças desfeitas.

Há o entusiasmo pela firmeza das ideias e em contra ponto, vem o descuido da protecção ao produto de consumo diário, pois que, até agora a maioria vai mantendo uma vida regulada.

Ao lado de todos nós, porém, a miséria vai alastrando na derrocada da nova interpretação de governo. Em Portugal, a comunicação social, tem informado o número aproximado de 2 milhões de desprotegidos sem margens de defesa, o que corresponde a cerca de 20% da população. Com a pacificadora boa vontade, portanto sem certezas nos acontecimentos que se seguem, uma parte dependente de nós e outra, algemada ao exterior, chega a presumível conclusão de 80% das populações estar protegida do mais baixo nível de vida. E as duas mil restantes, que, fatalmente escorregam para a descida, ouvem palavras…muitas promessas… jorros de verbosidade a votar abundâncias em campos áridos de sementeiros e grão reprodutor.

Os sortudos que conseguem salário, para sustento das famílias podem contar com a salvadora reforma, constatada na retenção pelo Estado dos encargos do trabalho. Mas quem não consegue esta fonte , nada desconta, não podendo, na velhice, obter algum direito «Dos apregoados Direitos do Homem». Como são falazes as garantias de Partidos, Governos, Assembleias…e «papelada» de compromissos assinados.

A Europa, para cobrir essa lacuna tendente a alargar a cratera dos desprotegidos, está a alinhavar remendos para suster as falhas nos cálculos das ideias decidirem à revelia dos PIB. E já publicou demasiados decretos, a distribuir benefícios que não cabem nos Erários Públicos.

Entretanto, o desejo de Paz, passou a ser o mote da data de 1789. Na «ideia», se descobrira o alinhamento da Igualdade, Fraternidade, Liberdade.

Mas quem salvara a revolução e a França, não foram os revolucionários que as mancharam de sangue e ódio. Bonaparte, como militar aprumado, fora impelido a intervir, para devolver à Pátria amargurada, o prestígio e lugar que estavam a escorrer do açougue implantado para durar.

Daí por diante, os que foram tomando as meiguices do poder, em todo o Mundo, para mostrar que também queriam o bem dos povos, mas pelo caminho das virtudes, foram à Grécia buscar uma palavra que embranquecesse o crédito abalado. A mais confiante, era a POLITYKA, por sempre ter ocupado posição de certo modo, científica junto do Estado. E onde residiam, no critério grego, a verdade, a moral, e a modéstia da pureza da ideia dar, sem sentido de fraqueza e visos de mando, o seu contributo para o crescimento do PIB, salvador das sociedades e da vida. Com as mais elevadas credenciais de pundonor se manteve POLÍTICA, ao serviço do governo das nações. Mas, como na Natureza, tudo é transformativo, segundo a física, «Política» teve de se sujeitar, como qualquer probabilidade humana, às metamorfoses do tempo, do desgaste, das rasuras nas transigências, da troca de moldes, por determinação dos obséquios e pela extensão de grandeza aparente para os dadivosos dos votos que impulsionam o salto ao aplauso.

Entre o volume imensurável da «ideia», e o moroso e limitado da física, não havia escolha em apreciação do tamanho. A «ideia», ganhou a eleição, com número ascendente de votantes. E cada um seguiu o seu caminho.

As posses para melhorar os cómodos da vida, porém, continuaram na mesma que antes da revolução de 1789 e as que se foram seguindo umas atrás das outras, até se juntarem em duas grandes… Guerras.

Até próximo.

14 de janeiro de 2008

Nº 153 - A LISTA ACTUALIZADA DE RECEITAS E ACTOS… O SUMÁRIO DA NOVA ESCOLA DE GOVERNAR REVOLUÇÕES… O ALCANCE…AS LACUNAS…

A nossa crónica anterior, terminou ao apresentar uma síntese dos mandamentos que, actualmente guiam a governança das nações. Longe está de atrever perfeição e final conclusivo, a sistemas em pleno funcionamento, por critérios que criaram raízes na turbulência dos anos, se bem que a procura do pouco provável acerto, continue a preocupar o arranjo do bem universal.

A «lista», por si própria, não mostra novidades donde se possam tirar definições realizáveis e a contento das colectividades, impossibilitadas de escrever a sua assinatura, mas desejando lugar à luz do bem estar.

Em 1789, a França seguiu entusiasmada, ideias brilhantes dos seus «enciclopedistas». E tinha razão para franquear orgulho e esperança. As ideias, científicas e atraentes, abriram a percepção sensata, ao encaminhamento da harmonia social.

Mas um agrupamento de inteligências desniveladas em cultura e educação, tomaram o leme do barco de «boca aberta» - aos gritos de Igualdade, Fraternidade, Liberdade - , para o rumar à praia da aventura, dos cavaleiros andantes – que passam sem fazer mossa - e dos tangedores de instrumentos de agrado à audição, - na ânsia de convencer pelo que já fora escrito.

Duas falhas, porém, aconteceram, arrastando o «bambúrrio» ao chão. Uma, condizente com o complemento psicológico, não suponha a garantia dos fenómenos sensitivos humanos, nos repentes, quando em multidão. E outra, deixando para trás, a importância real do PIB, igualando-a, inadvertidamente, à velocidade intemporal do pensamento, tanto no acto de crescer, como na presença para solver carências ou destemperos normais na volúvel maquinaria centrada no cérebro humano.

Na parte da França, onde os acumulados humanos engrossavam, geralmente próximo das cidades mais movimentadas –tal como se assiste nos nossos dias – a remexer a antipatia por uma autoridade monopolizada, na coroa de um só homem, vivendo noutra roda de bem estar, constituía força a exercer por inteligências de instrução acima de medianas, embora de menos intentos pacíficos.

Terá sido, por isso, fácil acirrar os sem posses, ralados por não poderem usar calções – os sans coulottes - e destronar a monarquia, a quem era imputada a fraca sorte da escassez dos géneros alimentícios. Hosanas à República… já que a Monarquia perdera a vez.

No ano 44, antes de Cristo, pelo mesmo motivo, houvera uma reacção sangrenta em Roma. Júlio César, depois de criar as condições para perpetuar o Império, fora vítima de 23 punhaladas, «chefiadas» pelos senadores Cássio e o filho adoptivo do assassinado, Marco Júnio Bruto, destinadas a tornar definitivo, o regime Republicano.

A morte de César, porém, não ajudou os conspiradores. O concebido para alternar coroas e ceptros, por presidências sujeitas a votos, resultou efeitos contrários. A sabedoria de César na vulnerabilidade dos Homens, continuou viva, formando-se uma monarquia militar que dirigiria a Itália por cerca de 500 anos e Bruto acabaria os seus dias, no suicídio, gritando: - « Ó virtude! És apenas uma palavra! »

Dos assassinos de César, não consta algum ter acabado de morte natural.

Nada ficou deles, a não ser o ferro que feriu o estratega e sábio e os de pensamentos de revalidações frequentes e repetidas.

César, pagou com a vida a obra excepcional que concebeu. São pouco

duradouros os actos gerados por aprendizes em responsabilidades.

Constam, na generalidade, de medidas de precaução para muita gente a mandar e mais os amigos a receberem indemnizações.

Percorridos dois mil anos, a influência de César perdura. Ainda é absorvida na Europa. Saber governar é um dote …infelizmente só apreciado, após a cortiça das malquerenças medíocres, subir à tona da leviandade consumada.

Na França, rebentou a Revolução, 1789 anos da era de Cristo. Com mais 44 anos, seria a de César. Não foi a primeira, nem serviu de modelo para ser a última. Chamada a «grande», por breve as sementes ideológicas – que não as produtivas nos reinos animal, vegetal e mineral - serem transportadas nas mochilas do exército francês, obrigado a confrontar-se com os discordantes do excessivo derramamento de sangue, tendente a ensopar oposições e incompatibilidades, discordâncias e contra ataques.

Em Portugal, a soldadesca francesa, mesclada de várias nacionalidades, exemplificou o livre pensamento, exercendo toda a qualidade de turbulências ao Povo trabalhador português. Já o descrevemos nestas crónicas, com a mágoa de constatar a irresponsabilidade do Homem para com o semelhante, desde que lhe seja facilitada a tal independência de acção, muito amada pelos partidos, mas mal gerida no quadro uniforme da igualdade.

No entanto, a trilogia - Liberdade, Fraternidade, Igualdade – adquiriu asas para voar em todas as direcções. E os Povos vestiram galas para a festa da união de vontades e catecismos.

Este pacto, validado pela impotência de evitar a realidade, modificou princípios e interpretações nos esquemas de governo.

Excedendo a nossa posição de não possuir o distintivo que dê direito ao erro, elaboramos o resumo actualizado, segundo critério exposto na nossa última crónica. Com a franqueza habitual, confessamos estar pedindo à Providência, que não corresponda à inevitabilidade que a nossa mente abarca.

1) - Para a obtenção de votos, os partidos pretendentes à batuta de directores da harmonia nas nações, discursam, segundo o « ideal + ismo = idealismo», super elevado à física. É o preceito primeiro e fundamental, dos dez apontados. Fica-se na aerostática, sem conseguir pista de aterragem ou alternância de voo.

2) - No segundo posto, vêm os « direitos », que figuram mais na mente que na acção. As reclamações, amiudadamente, atiradas à memória, dos governos, são anotados de raspão e passam adiante. Incapazes de obrigar retaliações.

3) - Em terceiro lugar, consta a «política». Subsiste pelos discursos a que tem de obedecer, para constar das relações salariais. Cumpre verbosidade, mas não produz alimento, nem constrói maquinaria.

4) - O quarto lugar, é ocupado pelos partidos. Carregam a missão do transporte dos problemas e, na falta deles, criam outros, mais amplos e vistosos. Mãos limpas de produção.

5) - Ocupa a quinta cláusula, a distribuição de fundos. Dádivas, para parecer bondade. Dispensa a aprendizagem da álgebra. Ausente da produção.

6) - A sexta posição, é condescendida à contagem do Erário. Breve passagem de olhos. Desnecessários conhecimentos da tabuada. Dispensa na produção

7) - O sétimo artigo, refere a discussão política dos fundos. Voluntária a presença da competência. O ideal já arquitectou, construiu e resolveu as complicações. Nada aparece produzido.

8) - Em oitavo mandamento, surge o PIB. Pela primeira vez, uma determinação visível e palpável. Obediência da ideia à física. Produto Interno Bruto. É bom viver do trabalho dos bens próprios, mas melhor será receber dinheiro limpo de esforço, doado pela EU.

9) -No nono lugar, está a correcção das disparidades. Queixumes ao PIB, por não satisfazer o idealizado nos mandamentos anteriores. Acredita-se, piedosamente, ser a ideia, totalmente capaz, só por si, de se transmudar em valor físico para todas as exigências.

10) -A décima regra, consta da rasura às anteriores. O que as ideias propuseram à revelia do PIB, não condizem com os valores encontrados. O NADA, nem em fatias se divide. Lá se fora o tríptico da – Fraternidade, Liberdade, Igualdade, se não há quinhões para matar a fome…

As estratégias que fazem vencer revoluções, não são as mesmas que fariam sobressair inocentes, os supostos direitos a alcançar, no presente e no futuro. As lacunas, encobertas por ramos de flores viçosas, ficam a claro quando estas murcham, deixando à mostra as malfeitorias irreparáveis.

Até próximo.

7 de janeiro de 2008

Nº 152 A CIÊNCIA E A ARTE, SÂO AUXILIARES PRECIOSOS NOS ESPÍRITOS. UNIÃO DOS DOIS, ENGRANDECEU A HISTÓRIA DE POTUGAL

Foto: Luciano da Silva e Sílvia da Silva com a Placa-Tributo conferida no "American Film Institute Theater", Silver Spring, contígua a Washington, D. C.


Em crónicas anteriores, tivemos a Honra de mencionar os nomes de dois cientistas portugueses, emigrados na América: Dr. Manuel Luciano da Silva e sua Esposa, Dra. Sílvia Silva.
O médico, Dr. Manuel Luciano da Silva, actualmente aposentado da profissão sacrossanta de restaurar ou amenizar a saúde do humano enfatuado no verbo, mas fraco de corpo, abraçou a paixão pela Família, pela Ciência e pela História. Dia a dia, o tempo cumprido na profissão, continuava no Lar. Era a busca do descanso, em simultâneo com o fortalecimento da família, logo seguido ao estudo para ampliar a responsabilidade de restituir o bem estar dos que solicitavam cura do sofrimento. Um transporte contínuo do consultório para casa, e vice versa, dos métodos utilizados na sua especialidade.


Foto: Manoel de Oliveira e esposa Isabel de Oliveira na parte final do filme, representando Luciano da Silva e Sílvia da Silva





Sua Esposa, Dra. Sílvia Silva, após o Magistério, refortalecia a ambiência do lar, ajuntava-se ao Marido nas obrigações conjugais, harmonizava a meninice dos filhos ao preparo do futuro e retomava a atenção às narrativas de acontecimentos que fizeram Pátrias. Posta a casa em ordem, embrenhavam-se os dois em pesquisas no desbravamento da História. Em especial, da História do Portugal nunca esquecido.

Num período em que a vida de Cristóvão Colombo, era tema central das suas pesquisas - em Fevereiro de 1990 – o Dr. Luciano, ao ler o tratado de Tordesilhas, de 1493, lembrou-se que se este «Acórdão» fora assinado, com autorização do Papa Alexandre VI, outros documentos existiriam relacionados com a descoberta da América. A simplicidade do raciocínio não atrapalhou o estudioso casal e no «tira dúvidas» de verdadeiros cientistas, passaram as férias numa viagem a Roma, para visita à « Biblioteca do Vaticano». Encontraram 4 bulas, mencionando o nome de Cristofôm Cólon, contradizendo a primitiva tradução, de Christopher Columbus, que passou a ser e ainda hoje é, a «oficial» ou pública, até ver… depois do livro e do filme…

Cristo + Fõm (ou Vão) + Colon


Esta descoberta foi registada como ORIGINAL no MUNDO CIENTÍFIC na Biblioteca do Congresso Americano, em Washington, D.C..

O motivo pode clarear-se na Fé Religiosa e na Fé Mitológica do Grande Almirante. Convenceu-se que era um predestinado na expansão do obra de CRISTO , ultrapassando a PONTE ou VÃO dos Mares, condensado no Pseudónimo ( CRISTÓVÃO ) e REPOPULARIZADOR, ou Aumentador dos Povos no sobrenome COLON: - CRISTO + VÃO = CRISTÓVÃO + COLON, símbolo da reprodução, ou «crescei e multiplicai-vos».

E na rebusca de « rabiscos e «pontos de mosca», descobriram que afinal eram nomes. E encontraram o nome de baptismo de Cristóvão Colombo, até então indecifrável.
Nos documentos assinados por Cristóvão Colombo, lá está o monograma – enigma, desvendado em Janeiro de 1989, pelo casal cientista Dr. Luciano da Silva:



A prática de bordar da Dra. Sílvia, com três lápis de cor diferentes, vermelho, azul e amarelo, ponto a ponto, contorno a contorno, deslindou em três letras:




Esta autêntica « segunda descoberta» a «Nível Mundial», entusiasmou os nossos dois cientistas, a compilar extraordinária documentação que pelos anos fora, tinham, por métodos meticulosos, conseguido extrair do que a mão do Grande Navegador deixara escrito e do que estava narrado nos alfarrábios que descansam nas prateleiras destinadas às particularidades da sua vida, por falta de provas documentadas, imaginada misteriosa e que agora, surge clara e quase completa, à Luz da realidade. Nasceu, assim, o livro « Cristóvão Cólon Era Português », repleto de ensinamentos de extraordinários valores histórico e científico, donde nos foi possível apetrecharmo-nos de conhecimento mínimo, mas suficiente, para podermos transmitir aos nosso leitores o limitado a esta «crónica de jornal». Ler o livro, porém, tem muito mais vigor humano, patriótico e chamamento à verdade que muito interessa ao Mundo e mais a Portugal.


Habituado ao alimento da leitura, o cineasta português, Senhor Manuel de Oliveira, soube temperar todo o conteúdo do trabalho do casal Dr. Luciano da Silva e, num gesto de atenção à persistência de quem se dedicou e continua no mesmo rumo ao bem comum, ao «Amor da Família» e à ciência, adicionou a sua arte e sensibilidade pessoal e patriótica, a complementar, com brilho, a oferta a Portugal. E produziu um filme, descrevendo a «dor atroz do emigrante», a glória do saber conquistado nos períodos que poderiam ser de repouso diário profissional e do «matrimónio do Amor às inteligências e aos corações». A vida do casal cientista Dr. Manuel Luciano da Silva e Dra. Sílvia Silva.

Em 1 de Novembro, passado, na estreia, privada a convidados, do filme CRISTOVÂO COLON – O ENIGMA, no Teatro do «American Film Institute», o Produtor e Realizador Manuel de Oliveira e sua Esposa, Isabel de Oliveira, receberam uma Placa-Tributo, como Homenagem do American Film Institute e da Presidência Portuguesa da União Europeia. Igual distinção recebeu o Dr. Manuel L. da Silva e Dra. Sílvia Silva. Mestre Manuel de Oliveira, foi agraciado, também, com o Troféu, SILVER LEGACY AWARD, o de maior brilho do American Film Institute, - só atribuído, até agora, ao Actor e Realizador Clint Eastwood - por ser o mais idóneo Realizador do Mundo – 99 anos, completados em 12 de Dezembro de 2007.

O Filme já recebeu, as seguintes distinções:
1 - O Director Manuel de Oliveira, em 7 de Setembro de 2007, a Medalha de Ouro –Bisato d´Oro, no Festival Cinematográfico de Veneza, Itália.
2 - Em Setembro de 2007, no Festival de Toronto, Canadá, o Presidente Bryn Mawr, do Film Institute Americano de Pensilvânia- EUA, evidendiou: «Manuel de Oliveira, conseguiu convencer-me que Cristóvão Colombo, era um judeu safardita português e não um italiano».
Paremos, hoje, por aqui.

Os nossos louvores, pouco contam Aguardemos discursos e escritos mais altos…
Até próximo.