Nº 119 ADMINISTRAÇÃO, É CIÊNCIA… VISIONÁRIA… OU VIÁVEL?...
A nossa História do Século XX, contém abundância de ensinamentos aproveitáveis à geração presente e às vindouras a esgaravatar os melhores meios de reunir a independência ao modo da nossa naturalidade. As irreflexões desta época, porém, não prenunciam facilidades aos nossos descendentes.
O que temos descrito e transcrito, evidenciam as pouco fiáveis bases, de firmeza não confortável, para uma continuidade da civilização convergente com a esperança das melhorias humanas, individuais e colectivas, numa perenidade abençoada e garantida.
As arremetidas das ideias, esbarram, continuamente, com as barreiras da matéria, fria e desconsolada, a aguardar a mão do Homem para movimentar a inércia, necessitada do trabalho e da diligência, para tomada de posição.
Derrubado o muro monárquico, em 1910, presumível culpado do sufoco dos idealismos avançados, os auto heroificados, depararam-se com a extensão infinita dos vários ramos da matéria para remover, delinear, esculpir e envernizar. As certezas, garantidas por muitos anos de discussões e empecilhos aos que detinham o poder de solucionar as encrencas dos modestos rendimentos do País, esvaíram-se de forma repentina e inesperada.
Assinada a Constituição, em 1822, o misto de República com Rei e Monarquia sem trono e poder definido, amansou, por algum tempo, os tentados às saliências políticas. Os partidos emergentes, todavia, desejosos de mostrar motivos racionais na assinatura de D. João VI, desfiguraram o regime e desnortearam a autoridade.
A inexperiência de funções administrativas dos vencedores, a surpresa de não encontrarem no Erário Público, as verbas contadas, necessárias e suficientes para cobrirem as aplicações concebidas no seu pré-imaginário, caíram mal na ânsia de remodelar o que lhes parecia simples alteração de nomes e opiniões. Não se resignaram com o presenciado à vista desarmada e nas carências obrigadas a serem delegadas para o Povo, que ripostou, mal disposto, a ter de pagar tamanha carga do bolso magricela por infelicidades anteriores e, ainda sofrer o vácuo no estômago, com a falta dos víveres essenciais.
Já relidas as consequências sangrentas a dizimar bons portugueses em atentados e revoltas e a fanatizar outros, para a incógnita, ou esfinge de Moscovo.
Nas nossas preces, defronte ao altar da História, rogamos luzeiro que nos permitisse entrever modo de «limpar» as atitudes menos felizes, até apátridas e estancar o aparelho reprodutor de traições à vida, e à ordem social, para que o trabalho do Povo pudesse, livre e serenamente, obter o rendimento que lhe saciasse as carências e aniquilasse o amesquinhamento visível no rosto dos estrangeiros e secasse a lágrima dos verdadeiros portugueses.
Cremos que o Dr. Oliveira Salazar, tenha ajoelhado a pedir amparo, para ir por diante com as reformas indispensáveis à incumbência que lhe fora proposta. O processo de «saúde pública»- paz e finanças - teria de avançar, evitando as interrupções guerrilheiras dos «Senhores das Ideias». Parar…perder tempo em consertos, prometeria o fracasso.
Polícia foi reorganizada, em primeiro lugar, para conter as investidas dos «amigos» da jovem, mas activa, União Soviética, desejosa de semear os ideais que estava a experimentar, por força de espadeiradas, traições, golpes sectários e explosivos. Os meios de imposição, não tinham limites, tanto, lá longe nas estepes, como cá dentro, do Minho ao Algarve. A «esquizofrenia», de adiantar o relógio da imaginada modernidade, atacava os cérebros contaminados na epidemia dos fundos públicos serem ilimitados, na fasquia alta de posses e redistribuições.
Aos elementos que trabalhavam ao serviço da ordem, chamou-se-lhes PVDE ( Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, mais tarde, PIDE, Polícia Internacional de Defesa do Estado), com
iguais fins do SIS actual ( Serviço Internacional de Segurança ).
Fácil de entender que esta última, recusa parentesco com as anteriores. Começou com determinado alcance, para o bem público, mas se o fim presente, tender para agravamento, as responsabilidades, crescerão. Os títulos, porém, avisam para o fim unificado de «defender o Estado», o cidadão.
Será o que aconteceu à PIDE. Os nomes diferem, mas a finalidade é, aparentemente, a mesma. Aos infractores, competirá o crescimento ou corte da legislação a vigorar no SIS.
A PIDE, segurou o Império e permitiu rendimento as contribuições do Povo Mal lhe roubaram a autoridade, os deslumbrados com o SOL russo, despiram Portugal do que lhe pertencia, por direito e custos de sangue, suor, lágrimas esguichadas para mais salgar o «mar salgado».
A perturbação dos nossos dias, interroga a posição mais acertada, onde deva caber a autoridade, prestável à obediência. É uma luta derramada por impulsos, os mais questionáveis na cirurgia de separar o imaginário, da realidade. A ilusão está que ambos parecem conviver juntos, pela aproximação do viável, mas desencontram-se, quanto à matéria produzida.
A destrinça da melhor opção, situar-se-á, a traços largos, nos três conceitos, que têm arrepelado as inteligências mais marcantes dos últimos 3 séculos:
1) -Se nas mentes melhor preparadas na gerência da mecanização científica, da técnica, da sensatez em cada acto responsável, se dirige a um bem comum e superior chamado Nação ;
2) - se ao jeito da vontade individual, dispersa e irregular, se exigem direitos, sobrepostos ao cumprimento dos deveres gerais;
3) –Se numa contrapartida de pesos a medir em data incerta, se permitem acender egocentrismos no rendimento do trabalho, se intercalam emendas inoportunas nos regulamentos determinados por lei emanada duma entidade eleita e se pode desajustar, em qualquer tempo, a evolução da pessoa e dos pacatos cidadãos.
Esta vicissitude embaraçosa, foi experimentada no Portugal do Século XX. Por quem não possuía «bagagem psicológica», nem educativa, para tamanha tarefa. O desaire aconteceu…
O Povo, que paga em dinheiro contado, até ao centavo, tem por onde escolher.
Até próximo.
O que temos descrito e transcrito, evidenciam as pouco fiáveis bases, de firmeza não confortável, para uma continuidade da civilização convergente com a esperança das melhorias humanas, individuais e colectivas, numa perenidade abençoada e garantida.
As arremetidas das ideias, esbarram, continuamente, com as barreiras da matéria, fria e desconsolada, a aguardar a mão do Homem para movimentar a inércia, necessitada do trabalho e da diligência, para tomada de posição.
Derrubado o muro monárquico, em 1910, presumível culpado do sufoco dos idealismos avançados, os auto heroificados, depararam-se com a extensão infinita dos vários ramos da matéria para remover, delinear, esculpir e envernizar. As certezas, garantidas por muitos anos de discussões e empecilhos aos que detinham o poder de solucionar as encrencas dos modestos rendimentos do País, esvaíram-se de forma repentina e inesperada.
Assinada a Constituição, em 1822, o misto de República com Rei e Monarquia sem trono e poder definido, amansou, por algum tempo, os tentados às saliências políticas. Os partidos emergentes, todavia, desejosos de mostrar motivos racionais na assinatura de D. João VI, desfiguraram o regime e desnortearam a autoridade.
A inexperiência de funções administrativas dos vencedores, a surpresa de não encontrarem no Erário Público, as verbas contadas, necessárias e suficientes para cobrirem as aplicações concebidas no seu pré-imaginário, caíram mal na ânsia de remodelar o que lhes parecia simples alteração de nomes e opiniões. Não se resignaram com o presenciado à vista desarmada e nas carências obrigadas a serem delegadas para o Povo, que ripostou, mal disposto, a ter de pagar tamanha carga do bolso magricela por infelicidades anteriores e, ainda sofrer o vácuo no estômago, com a falta dos víveres essenciais.
Já relidas as consequências sangrentas a dizimar bons portugueses em atentados e revoltas e a fanatizar outros, para a incógnita, ou esfinge de Moscovo.
Nas nossas preces, defronte ao altar da História, rogamos luzeiro que nos permitisse entrever modo de «limpar» as atitudes menos felizes, até apátridas e estancar o aparelho reprodutor de traições à vida, e à ordem social, para que o trabalho do Povo pudesse, livre e serenamente, obter o rendimento que lhe saciasse as carências e aniquilasse o amesquinhamento visível no rosto dos estrangeiros e secasse a lágrima dos verdadeiros portugueses.
Cremos que o Dr. Oliveira Salazar, tenha ajoelhado a pedir amparo, para ir por diante com as reformas indispensáveis à incumbência que lhe fora proposta. O processo de «saúde pública»- paz e finanças - teria de avançar, evitando as interrupções guerrilheiras dos «Senhores das Ideias». Parar…perder tempo em consertos, prometeria o fracasso.
Polícia foi reorganizada, em primeiro lugar, para conter as investidas dos «amigos» da jovem, mas activa, União Soviética, desejosa de semear os ideais que estava a experimentar, por força de espadeiradas, traições, golpes sectários e explosivos. Os meios de imposição, não tinham limites, tanto, lá longe nas estepes, como cá dentro, do Minho ao Algarve. A «esquizofrenia», de adiantar o relógio da imaginada modernidade, atacava os cérebros contaminados na epidemia dos fundos públicos serem ilimitados, na fasquia alta de posses e redistribuições.
Aos elementos que trabalhavam ao serviço da ordem, chamou-se-lhes PVDE ( Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, mais tarde, PIDE, Polícia Internacional de Defesa do Estado), com
iguais fins do SIS actual ( Serviço Internacional de Segurança ).
Fácil de entender que esta última, recusa parentesco com as anteriores. Começou com determinado alcance, para o bem público, mas se o fim presente, tender para agravamento, as responsabilidades, crescerão. Os títulos, porém, avisam para o fim unificado de «defender o Estado», o cidadão.
Será o que aconteceu à PIDE. Os nomes diferem, mas a finalidade é, aparentemente, a mesma. Aos infractores, competirá o crescimento ou corte da legislação a vigorar no SIS.
A PIDE, segurou o Império e permitiu rendimento as contribuições do Povo Mal lhe roubaram a autoridade, os deslumbrados com o SOL russo, despiram Portugal do que lhe pertencia, por direito e custos de sangue, suor, lágrimas esguichadas para mais salgar o «mar salgado».
A perturbação dos nossos dias, interroga a posição mais acertada, onde deva caber a autoridade, prestável à obediência. É uma luta derramada por impulsos, os mais questionáveis na cirurgia de separar o imaginário, da realidade. A ilusão está que ambos parecem conviver juntos, pela aproximação do viável, mas desencontram-se, quanto à matéria produzida.
A destrinça da melhor opção, situar-se-á, a traços largos, nos três conceitos, que têm arrepelado as inteligências mais marcantes dos últimos 3 séculos:
1) -Se nas mentes melhor preparadas na gerência da mecanização científica, da técnica, da sensatez em cada acto responsável, se dirige a um bem comum e superior chamado Nação ;
2) - se ao jeito da vontade individual, dispersa e irregular, se exigem direitos, sobrepostos ao cumprimento dos deveres gerais;
3) –Se numa contrapartida de pesos a medir em data incerta, se permitem acender egocentrismos no rendimento do trabalho, se intercalam emendas inoportunas nos regulamentos determinados por lei emanada duma entidade eleita e se pode desajustar, em qualquer tempo, a evolução da pessoa e dos pacatos cidadãos.
Esta vicissitude embaraçosa, foi experimentada no Portugal do Século XX. Por quem não possuía «bagagem psicológica», nem educativa, para tamanha tarefa. O desaire aconteceu…
O Povo, que paga em dinheiro contado, até ao centavo, tem por onde escolher.
Até próximo.



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