Nº 118 ADMINISTRAR, TEM OPÇÕES : IDEIAS?... IDEOLOGIAS?... PAZ?... ERÁRIO?... DIREITOS DAS GENTES?...
O cargo de administrador toma, de frente, a responsabilidade de levar por diante, a justa medida do que, em realidade existe, impedindo desvalorizar a pertença de determinada entidade. Não é, somente escriturar o «débito e o crédito». Obriga a atender o primeiro, na crueza dos compromissos assinados e o segundo, como respeito e seguro do que mais convém à personalização do proprietário.
Um País, não só representa uma «pátria», juridicamente constituída, como um parceiro na «mesa grande» do convívio internacional. A administração interna, depende dos cidadãos que se aprontam para gerir os bens derramados pelas diferentes classes sociais, aplicando as leis mais concordes com os usos, costumes e temperamentos psicológicos do mesmo tronco ou reunião de raças com afinidades temperamentais.
Há, porém, em todas as «Pátrias» a lei geral, de à maioria dos habitantes, depender as decisões de compra e venda do património ou de um «Governo» aprovado perante a Lei, com o compromisso de seguir critério lucrativo e das beneficiações a juntar aos interesses inteiros, dignos de consideração dos nacionais e dos parceiros das outras nações.
As transcrições históricas feitas nas nossa últimas crónicas, são claro acordo do critério administrativo posto em prática, após 1910, não condizer com os visionários antecessores à queda da Monarquia. Uma antevisão, diz respeito à volatilidade do pensamento e outra põe em prática a harmonia na sociedade..
Normal, portanto, ser uma ideia, por muito atractiva que pareça, a merecedora de servir o bem da comunidade.
Anos antes do regicídio, ideias uniram-se, dando lugar a «ideologias» diferentes, cada qual a prometer mais do que a realidade materializada tinha para dar. Uma luta persistente, sanguinolenta, que esvaziou, em 16 anos (1910-1926), o pouco que continha o erário público, atrasando a evolução imaginada e, abrindo sinais evidentes de resultados escorregadios para a decadência total…
A conter o desaforo do querer impor o mítico a evoluir no azul dos céus, sobreposto à matéria visível e tocável, aconselhava a que juízo com os pés na terra, passasse a orientar a arte de gerir o que realmente estava em posse da Nação e lhe permitisse manter a existência, recordando a História de Portugal que iluminou o Mundo e descerrou o cartapácio da ciência.
Tomando essa sensata responsabilidade, a sério, em 28 de Maio de 1926. o Marechal, Manuel Gomes da Costa, tendo como única fortuna o seu ordenado, como sustento da família, investiu contra «os políticos e as políticas» em vigor e fez parar a desordem volúvel, à solta da autoridade e das simpatias do Povo sofredor e pagante.
Continuar com a mesma condescendência, colaboradora de conflitos, matanças e perseguições, seria concordar com o que acabava por ser destituído. O regresso à acalmia, estava no programa de ser o primeiro passo a estancar a avalancha da desordem que se aprestava a vigorar como Lei aprovada.. .
Os «amigos de Moscovo», os organizados para transferir a independência de Portugal para o «Sol resplandecente» nos ideais embandeirados da grande nação russa, teriam de desistir das suas infiéis intenções. O rebentamento de bombas, atentados terroristas, sublevações nos quartéis e correrias nas ruas e avenidas, em Lisboa e principais cidades portuguesas, ou teriam de acabar, ou os responsáveis sujeitar-se-iam às consequências atribuídas aos «fora da lei», contrários aos sentimentos do Povo, teimoso em ocupar uma Nação independente, com as leis do seu lado e o progresso no seu futuro.
Nessa livre escolha, o Povo, cansado da ensanguentada balbúrdia sofrida de 1910 a 1926, agradeceu o acto nacionalista de Gomes da Costa. Já era bom, gozar de paz. Mas queria mais.
A vivência no trabalho, nos lares, no dia a dia, porém, não recebera o benefício do conforto que une o indivíduo ao semelhante, da Família aos vizinhos, dos agregados a formarem vilas e cidades. As maçãs do rosto salientes e as cores macilentas, pediam pão…
O Marechal Gomes da Costa, militar de um só rosto, pensara que a sua pureza humana, seria suficiente para completar o que, sob o seu comando, cortara no desmazelo e incúria. Confessava que pouco sabia de contabilidade e, até «no plantar uma couve».
Ao seu «movimento» baptizou de «ditadura». Já o Dr. Afonso Costa, um dos « Senhores das Ideias», antes e depois de 1910, quando em 1913, foi chamado para presidir ao «Governo» resolveu, para vencer a desordem e amealhar nos cofres do Estado, usou do poder ditatorial. Por isso foi destituído pelo Dr. António José de Almeida e camaradas.
Em 1915, também se pôs de pé, a «Ditadura Democrática», com resultados invisíveis, ao pretender agradar ao idealismo e, no mesmo plano, juntar a realidade das fontes de receita. O sumiço dos dinheiros públicos na mesma proporção dos inícios da República, alertou que o caminho estava mal delineado.
A gerência de valores individuais e colectivos, não se pode superiorizar à realidade do que os nossos sentidos, têm o privilégio de captar. A defesa das ideias, será, porventura, um capricho, uma ambição, iguais a tantos outros. Pois que seria impossível aplicá-los todos em simultâneo e na barafunda de a maior quantidade surgir de cérebros impreparados para avaliar motivos, coerência e mérito.
Depois de implantada a ordem em 1926, com o título de «Ditadura», - como poderia ter sido «Pacificação» - houve que incluir nas intenções, o equilíbrio das contas do Estado.
As contribuições resultantes do desembolso das algibeiras do Povo, malbaratadas nas revoltas e atentados, tinham de ser bem administradas, para que este pudesse usufruir das regalias ambicionadas pelas pessoas individuais e colectivas. Procurar alguém preparado para o efeito, durou 2 anos. De 1926 a 1928.
Preferido, o Dr. António de Oliveira Salazar. Depois de muito instado pelo Engº Duarte Pacheco, por consciência, tomou o comboio para S. Bento.
O Marechal Gomes da Costa, encarregara-se de repor a paz interna, regulando o discernimento, até então a alternar o idealismo e a dissimulada ditadura democrática, sem atender ao tratado da alma humana. Competiria ao novo «Administrador dos bens públicos», acertar a técnica necessária para, também conseguir agradar ao «débito» avantajado dos compromissos da Nação e aos «créditos« proveniente dos recursos modestos de quem os paga, pelo custo do trabalho produzido.
Até próximo.
Um País, não só representa uma «pátria», juridicamente constituída, como um parceiro na «mesa grande» do convívio internacional. A administração interna, depende dos cidadãos que se aprontam para gerir os bens derramados pelas diferentes classes sociais, aplicando as leis mais concordes com os usos, costumes e temperamentos psicológicos do mesmo tronco ou reunião de raças com afinidades temperamentais.
Há, porém, em todas as «Pátrias» a lei geral, de à maioria dos habitantes, depender as decisões de compra e venda do património ou de um «Governo» aprovado perante a Lei, com o compromisso de seguir critério lucrativo e das beneficiações a juntar aos interesses inteiros, dignos de consideração dos nacionais e dos parceiros das outras nações.
As transcrições históricas feitas nas nossa últimas crónicas, são claro acordo do critério administrativo posto em prática, após 1910, não condizer com os visionários antecessores à queda da Monarquia. Uma antevisão, diz respeito à volatilidade do pensamento e outra põe em prática a harmonia na sociedade..
Normal, portanto, ser uma ideia, por muito atractiva que pareça, a merecedora de servir o bem da comunidade.
Anos antes do regicídio, ideias uniram-se, dando lugar a «ideologias» diferentes, cada qual a prometer mais do que a realidade materializada tinha para dar. Uma luta persistente, sanguinolenta, que esvaziou, em 16 anos (1910-1926), o pouco que continha o erário público, atrasando a evolução imaginada e, abrindo sinais evidentes de resultados escorregadios para a decadência total…
A conter o desaforo do querer impor o mítico a evoluir no azul dos céus, sobreposto à matéria visível e tocável, aconselhava a que juízo com os pés na terra, passasse a orientar a arte de gerir o que realmente estava em posse da Nação e lhe permitisse manter a existência, recordando a História de Portugal que iluminou o Mundo e descerrou o cartapácio da ciência.
Tomando essa sensata responsabilidade, a sério, em 28 de Maio de 1926. o Marechal, Manuel Gomes da Costa, tendo como única fortuna o seu ordenado, como sustento da família, investiu contra «os políticos e as políticas» em vigor e fez parar a desordem volúvel, à solta da autoridade e das simpatias do Povo sofredor e pagante.
Continuar com a mesma condescendência, colaboradora de conflitos, matanças e perseguições, seria concordar com o que acabava por ser destituído. O regresso à acalmia, estava no programa de ser o primeiro passo a estancar a avalancha da desordem que se aprestava a vigorar como Lei aprovada.. .
Os «amigos de Moscovo», os organizados para transferir a independência de Portugal para o «Sol resplandecente» nos ideais embandeirados da grande nação russa, teriam de desistir das suas infiéis intenções. O rebentamento de bombas, atentados terroristas, sublevações nos quartéis e correrias nas ruas e avenidas, em Lisboa e principais cidades portuguesas, ou teriam de acabar, ou os responsáveis sujeitar-se-iam às consequências atribuídas aos «fora da lei», contrários aos sentimentos do Povo, teimoso em ocupar uma Nação independente, com as leis do seu lado e o progresso no seu futuro.
Nessa livre escolha, o Povo, cansado da ensanguentada balbúrdia sofrida de 1910 a 1926, agradeceu o acto nacionalista de Gomes da Costa. Já era bom, gozar de paz. Mas queria mais.
A vivência no trabalho, nos lares, no dia a dia, porém, não recebera o benefício do conforto que une o indivíduo ao semelhante, da Família aos vizinhos, dos agregados a formarem vilas e cidades. As maçãs do rosto salientes e as cores macilentas, pediam pão…
O Marechal Gomes da Costa, militar de um só rosto, pensara que a sua pureza humana, seria suficiente para completar o que, sob o seu comando, cortara no desmazelo e incúria. Confessava que pouco sabia de contabilidade e, até «no plantar uma couve».
Ao seu «movimento» baptizou de «ditadura». Já o Dr. Afonso Costa, um dos « Senhores das Ideias», antes e depois de 1910, quando em 1913, foi chamado para presidir ao «Governo» resolveu, para vencer a desordem e amealhar nos cofres do Estado, usou do poder ditatorial. Por isso foi destituído pelo Dr. António José de Almeida e camaradas.
Em 1915, também se pôs de pé, a «Ditadura Democrática», com resultados invisíveis, ao pretender agradar ao idealismo e, no mesmo plano, juntar a realidade das fontes de receita. O sumiço dos dinheiros públicos na mesma proporção dos inícios da República, alertou que o caminho estava mal delineado.
A gerência de valores individuais e colectivos, não se pode superiorizar à realidade do que os nossos sentidos, têm o privilégio de captar. A defesa das ideias, será, porventura, um capricho, uma ambição, iguais a tantos outros. Pois que seria impossível aplicá-los todos em simultâneo e na barafunda de a maior quantidade surgir de cérebros impreparados para avaliar motivos, coerência e mérito.
Depois de implantada a ordem em 1926, com o título de «Ditadura», - como poderia ter sido «Pacificação» - houve que incluir nas intenções, o equilíbrio das contas do Estado.
As contribuições resultantes do desembolso das algibeiras do Povo, malbaratadas nas revoltas e atentados, tinham de ser bem administradas, para que este pudesse usufruir das regalias ambicionadas pelas pessoas individuais e colectivas. Procurar alguém preparado para o efeito, durou 2 anos. De 1926 a 1928.
Preferido, o Dr. António de Oliveira Salazar. Depois de muito instado pelo Engº Duarte Pacheco, por consciência, tomou o comboio para S. Bento.
O Marechal Gomes da Costa, encarregara-se de repor a paz interna, regulando o discernimento, até então a alternar o idealismo e a dissimulada ditadura democrática, sem atender ao tratado da alma humana. Competiria ao novo «Administrador dos bens públicos», acertar a técnica necessária para, também conseguir agradar ao «débito» avantajado dos compromissos da Nação e aos «créditos« proveniente dos recursos modestos de quem os paga, pelo custo do trabalho produzido.
Até próximo.



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