América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

6 de novembro de 2010

Nº 240 SE NÃO FOSSEM RAPAZES... NA INGENUIDADE DE QUEREREM SER GENTE…

Rapazes e... raparigas...
São plantas carregadas da fogosidade em bem-me-quer, onde pousa o pássaro fugidio, bem te vi, a avistar a benquerença. Mais que tudo, o verde esperançoso em entradas bem sucedidas. Amontoam a alegria a consumir na árdua jornada de atingir finalidade, a contento do esforço no trabalho... ou na cobiça expectante de louros e soberbos bens. Mas sempre, aos olhos fixos na primavera da vida, a confiança nos consertos sociais, garantes na dinâmica da razão.
O ramalhete florido da juventude, adorna a humanidade. O talento de julgar a título único ou colectivo, eleva e moraliza o bípede vertical. A cava para a semente, regozija a associação íntima do braço, da razão e da colheita, chegue esta inteira de valor consumível, quer truncada por passagem de tumultos ou dos gases de temperatura revolta, evoluindo ao tresmalho da ventania, neste solo arredondado...
A mocidade, assinala a evidência do Humano sobre o Humanóide. Na semelhança e nos estímulos. Mas não «suprime» a «fibra umbilical» das explosões temperamentais. A imprudência, sobreleva, a cada momento, a guarda do bem público. O humano, amiúde, regressa ao humanóide...
O recuo, porém, sendo de pouca dura, recebe a cruz do perdão, a anular o sangue vertido e a balbúrdia discursiva, herança da velhice antecedente. Não sai a «marca» inalterável da cicatriz... enquanto as cãs guardam, ciosamente, tudo quanto afirme respeitoso individualismo, superior à novidade desconhecida.
A moderação, é muito difícil de conservar, como se revê ao espelho. Erra, no preciso momento de evitar o erro. É a luta de sentimentos do moço que quer ser igual ao adulto, pretendente a sensato - o bem e o mal - no ringue subtil da disputa na arte de bem servir. Quando falta o «calo», no ganho da experiência, não esvoaça ao vento, galhardete do campeonato... Porventura, mais derrotas, que distinções honrosas...
Por essa singular verdade... SE NÃO FOSSEM RAPAZES... a sublevar a «tropa» em 1974, pegando fogo à paz interna... a que se têm integrado raparigas, desejosas de quererem aproveitar a ocasião e não ficarem à rectaguarda, retomando o governo do lar, Portugal, hoje, não estaria na porta do avião, para se lançar à sorte, com ou sem pára-quedas, das labaredas ateadas por lumes falseados de «actos de fé».
Motivo claro, para darmos continuidade ao final da anterior crónica, «batendo na tecla» comparativa: -
Se não fossem RAPAZES, a iniciar o reviralho de 1974, não se teria efectuado a destituição de «valores humanos» para colocar aprendizes - alguns de classe primária - em lugares de restabelecimento de directrizes ordenadas e metódicas, na reestrutura de complexos humanos.
NOTA: - Reorganizar uma instituição «organizada» por dezenas de anos em alternância produtiva, é tarefa de alta responsabilidade e sabedoria «quantificada», para não resultar danos de forte influência na conservação da unidade em causa.
A juventude, quer se inicie na idade do nascimento e siga o arco normal do encontro com o adulto, seja no período vacilante do senso, com o mesmo ponto de partida, quer na volúvel meta real ou imaginária, não se detém em todas as «cachimónias», em igual proporção para o desempenho de cargos de responsabilidade.
Para mandar, é preciso saber e para cingir louros, é necessário obedecer à virtude da audição.
A simbiose da juventude com o adulto, nas idades próprias, tornaria mais forte a sensatez do «Homem feito». A Fase da inconstância, característica da mocidade, todavia, se demora mais tempo do que o normal, endurece a fixação da ideia, que não sai além da criança.
E, então se pergunta, como poderia ser possível, entregar a «acriançados», a «reorganização», de instituições, razoavelmente «organizadas»?
O resultado não podia ser vantajoso. Como na realidade não foi...
A orçamentação dos dinheiros públicos, ficou em mãos políticas, expelindo as administrativas. A política, promete, em nome do candidato da «malta»... O administrador, faz contas, depois da benfeitoria do produto. Duas formas de limpar compromissos, mas só uma de branquear competências.
Por isso se repete: - SE NÂO FOSSEM RAPAZES, em 1974, a quererem endireitar o Mundo e Portugal em particular, não se estaria a decifrar a sucessão de Leis aos pedaços, destinadas a resolver parcelas de questões da vivência em sociedade, entupindo o funcionamento da Justiça, e da confiança, portadores da Paz...
Não se admitiriam ministros e legisladores que induzissem à proposição ao poder legislativo, de leis que os viessem a proteger das fraudes a borbulhar-lhes no instinto irreflectido, na idade imatura, a coberto do diploma... do lugar... ou da modernidade nas vestimentas. O desvairo legislativo, sem vislumbre de preparo em seu devido tempo, das normas da vivência em sociedade, compara-se a condutor sem instrução, só sabendo na ideia, termina embatendo nos descuidados semelhantes e no muro fatal da ignorância, onde as «parcas» abastecem os rituais fúnebres.
A desordenação apressada, do estatuído, premida por vozes partidárias, corrompe a eficiência das «leis» na finalidade a redigir. É por onde começa a perversão dos meios lícitos, queixume dos legisladores, mais afeitos à política do que à análise psicológica do surgido no Povo, Mestre no sofrimento dos açoites de quem não labora normas eficazes, reguladoras do esforço humano.
SE NÂO FOSSEM RAPAZES, a chamar a si, bons salários, a legislação que os aumentou «a OLHO», sem estudo prévio, não estaria, AGORA, a temer o abaixamento, de acordo com o PIB - Produto Interno Bruto - base da circulação Económica e Financeira do País - ou de qualquer outro que se preste a viver.
A mecanizada passagem dos malvistos salários baixos, da OUTRA SENHORA, administrada no ESTADO NOVO, para os actuais melhor condizentes, com as necessidades humanas, têm história para contar.
Da Monarquia à República, a reacção a mudanças no xadrez político, revelou desamarras nas mais diversas repartições administrativas. Como os dinheiros públicos não eram muitos, após 16 anos de praticantes na governação, estava aberto o «buraco negro» para a entrada livre do fracasso. Chegou, ainda a tempo, o 28 de Maio de 1926, a travar a queda, de feição desastrosa.
Misturando defeitos com aperfeiçoamentos, o tal ESTADO NOVO, até 1974, encontrou forma de desfazer o corroído e amealhar o possível para enfrentar as emergências previstas na evolução científica e na conservação média do poder de compra das famílias no comércio, contributo da escolha na liberdade.
Nesta última data, contudo, «rapazes» descontentes dos «baixos» salários no fim do mês, embora harmonizados com o Produto Interno Bruto, promoveram outra modalidade de governação, idealizando BOLOS saborosos e fartos nos «Orçamentos do Estado», pintando-os de GORDOS, para satisfazerem todas as PROMESSAS dos candidatos a Ministros. A União Europeia, insinuante e satisfeita, animou a esperança na «pedra filosofal», adiantando quantias garantes da certeza na inovada maravilha política. A concórdia, entrou, resoluta, em todos os postos de Paz,
Os salários deixariam a submissão à «economia» e passariam a ser resolvidos pelo cofre da bondade humana, muito mais chegados às condições do desafogo económico de quem faz produzir.
Foi um dos mais ferrenhos defensores deste acto político, o sindicalista americano John Lewis - 1880-1969, na década de 1930.
Sem pretender dominar História, nem Economia, pesa-nos sugerir, que o critério atrás exposto, não se ajusta a solução pacífica e determinante.
O Produto Interno Bruto - é a soma dos valores transitados num País, no DEVE e no HAVER. Qualquer outro não incluído, pertencerá a diferente registo.
A Economia, como é sabido, aproveita o que está «à mão», para produzir «bens» de utilidade nas sociedades activas, distribui-os aos mercados absorventes, garantes do consumo e, com o lucro, suporta as despesas que lhe são atribuídas nos locais, onde se cruzam com as dificuldades. Neste modelo de paz social, são, normalmente, os salários os principais dirigentes, no circuito financeiro, conquanto dê mais aos já completados com mão-de-obra anterior e menos aos incompletos que pagam mais caro. São as «covas desastradas» nas finanças», vulgarmente baptizadas de DEPRESSÕES ECONÓMICAS.
Foi deste modo de interpretar promessas, além milagre, de melhoria social, a mudança eficiente dos recursos nos salários, maneira fácil de faltar à lógica, satisfazendo os contornos contabilísticos, mais os de iniciação emotiva.
Porque, em verdade, na NATUREZA NADA SE PERDE E NADA SE CRIA, na ciência de LAVOISIER, onde a «SOMA DAS MASSAS DOS REAGENTES É IGUAL À SOMA DAS MASSAS DOS PRODUTOS DA REACÇÃO, no planeta Terra. Prestando atenção às «máximas» do sábio francês, que o levaram à guilhotina em 8-V-1794, podemos actualizá-las nos desassossegos financeiros, pasmo das firmes opiniões do Homem, impávido na crença de que lhe basta pensar, para subir a cátedra de Mestre em todas as artes. Foi, por este andar aflito de soluções para os problemas das nossas sociedades de consumo que... mistério... também para o ateísta... a meio caminho da descrença, inesperadamente, do rol do impossível, se gerou a já desacreditada aprovação salarial para o custo e para a recompensa. Em acordos bilaterais, comissões políticas, aumentam os SALÁRIOS, para BEM-FAZER o «humano» trabalhador». Excelente finalidade. Mas... à revelia do composto «económico», que ficou tal como dantes. A economia, estacionou.
Até então, salários interligavam-se ao, realmente produzido, e os acrescentos no PIB aconteciam conforme a contagem verba a verba. A nova maneira de «fazer contas», porém, deixou e sempre deixará, o vazio da matéria//dinheiro. O valor económico, parou, apesar das importâncias movimentadas. Como algo tem de repor a diferença... entra o Estado nas despesas correntes... Mal não seria, se as «Depressões Económicas» não viessem a por feio, o que parecia magistral. Até próximo.

2 de novembro de 2010

Nº 239 SE NÃO FOSSEM RAPAZES .... O PAÌS ESTARIA EM 2010, COMO EM 1926? ... AFOGADO EM DÍVIDAS?

Nº 239
SE NÃO FOSSEM RAPAZES .... O PAÌS ESTARIA
EM 2010, COMO EM 1926? ... AFOGADO EM DÍVIDAS?
A situação administrativa, expulsa em 1974, poupada e cuidadosa
em manter o Tesouro Público com credibilidade interna e externa,
com a salvaguarda de 800 toneladas de ouro, não acreditaria em
prognóstico negativo, no espaço de 30, ou mais anos. Além de que o
critério anunciado, com vista ao futuro, tinha o fito de proporcionar o
avanço produtivo e técnico do País em todas as frentes do progresso, na
proporção das suas possibilidades. Tinha estabilidade e base económica.
O mau hábito de gesticular direitos no concreto e no abstracto
- epidemia mais tardia e mundial - não o estava a atacar o «virus» da
ajuda da União Europeia. De 1910, a 1974, cada Nação, contava consigo
própria, com o resultado da sua produção e do «tino» de a administrar.
Bem evidente, o pedido de empréstimo de 12 milhões de libras, à
Sociedade das Nações em 1927 e as garantias exigidas em 1928, a bulir
com a dignidade nacional.
Descrito na crónica nº 236.
Cremos - sem artes ou ciências - ser propósito da conspiração para
derrubar o Estado Novo, de corresponder à ânsia da rapaziada premiada
com o acaso da vitória, de desoprimir tudo o que constasse da velha e
cansada Monarquia, - prevendo, por eterno, não se verem livres dela -
passando ao menosprezo dos proclamadores da tão desejada República, em
excessivo entusiasmo ao acontecimento que parecia inatingível.
A sedução ao Tesouro Público, sobretudo, depois de 1823, era uma
obcecação dominante, mesmo adoentada dos ideais, em crescendo, na
ambição e partidarismos filosóficos.
A chegada, quase repentina, em 5 de Outubro de 1910 do
resplendor republicano, foi clarão a ofuscar as lutas teimosas do passado
e a entusiasmar a livre alteração ao que, até então tinha sido legalizado,
contra vontade dos agora DONOS e SENHORES, dos oitocentos anos
de História e do futuro, a assimilar doutrinas e moldar rentabilidades.
Longos discursos e festejos, desfraldaram velas do triunfo.
A troca de opiniões, cada vez mais acesa e imprudente, porém,
motivava a ousadia de gastar, sem previsões cautelares, o conteúdo do
Esqueceu-se o adágio da «panela mexida por muitos, a SOPA sai
insonsa ou salgada».
Depreciaram-se as situações políticas, que eram determinadas pelo
Homem Pecador. Tanto «perde a graça» num lado, como disparata no outro
No momento, - Monarquia tombada, prémio à República -
a primeira estava na «boca da cratera» e ver o magma incandescente,
enquanto a segunda, armava baile de supremacia para assistir, vangloriosa,
à queda da «Velha Senhora».
Nenhuma, porém, soçobrou ao calor descomedido do «vulcão»
As duas, aí estão, em conversa de «antigas conhecidas, tripulantes
do mesmo barco, a enfrentar o perigo dos maus consertos que lhe fizeram.
A culpa de ambas, tende a «morrer sem marca de compromisso». Mas
a ameaça de se afundarem, ondula na maré baixa das convulsões dos
temporais económicos. Os cais de desembarque, pouco a pouco se vão
despegando da solidez. O patriotismo, amolece, aos olhos da consciência.
O Estado deixa-se abastardar pelos seus servidores. Que futuro?
Voltando ao 28 de Maio de 1926 ~ do Estado Novo - e ao 28
de Maio de 1928 - da tomada de posse do Ministério das Finanças,
pelo Dr. Oliveira Salasar - logo se verificou, nesta última data,
alinhavo dos dinheiros do Povo e passados quatro anos - 1932 - a
confirmação do traçado correcto dos orçamentos de casa arrumada.
Mas como estamos a tratar processos de cura, via política, com
parentesco com o jogo de «bilhar», onde a triangulação serve de circuito à
moeda e o génio da tacada acerta na muge das compras, vendas e «abate»
de negócios e comerciantes, caminheiros das fortunas, permitimo-nos
somar Abril de 1974, fraquete ponto divisório da parte decimal, da
centésima, abstraindo o devaneio de milhares e milhões, acompanhados
do «propagandista», vermelho berrante dos cravos.
Do facto consumado, de 5 de Outubro de 1910, prometida
outra cortesia social, aos semelhantes - AGORA inteligentes quando
republicanos - à livre decretação de extinguir retratos, que fizessem
relembrar o antigo regime, o «Diário do Governo», imprimia artigos e mais
artigos, na esperança de apagar rosários de abusos.
De tanta azáfama e esmero, das NOVAS VIRTUDES, a estrada
desembocou em 1926, coalhada de engodo a ilusões, mas lucros destruídos
em fogo-fátuo. O País, resfolegava pobreza e admitia algo diferente,
capaz de evitar o descalabro. A BOA INTENÇÃO, não fora adequada ao
fim de nivelar as finanças públicas. O acontecido nesses 16 anos, apesar
da derrocada, não foi admitido pela ideologia, representando, contudo,
uma advertência evidente, à aventura de experimentação de psicologia
dogmática na governação de países, sobretudo, dos menos abastados.
Entrados no meio dos extremos 1926 a 1974, foi trabalho de
retempero das energias físicas e morais. O Povo suou as estopinhas para
normalizar o Tesouro Público, desarrumado de 1910 a 1926 e sob as
ameaças da Guerra Civil espanhola de 1936-1937 e da Segunda Grande
Guerra 1939-1945, a obrigar acréscimo de vigilância no então vasto
império português, onde se derramava a espionagem internacional,
constrangendo ao melhoramento da polícia de defesa do território, para
suster confusos arroubos de estrangeiros e... nacionais, enlevados no sol
moscovita. A nossa polícia cumpriu e poucas vezes se terá enganado a
deter apátridas e traidores.
Valeu o prestígio em que era tido o Dr. Oliveira Salazar, em todas as
nações do Mundo. Foi ele que evitou a entrada de Portugal na guerra.
Se nos não falha a memória, o Senhor Campbell, embaixador
inglês, dizia sentir respeito ao Homem da envergadura do Dr.
Salazar, se contentar com um ordenado muito inferior ao merecido.
A interpretação leviana de canavial ao sabor do vento, não o teria
Os beligerantes, não se comoviam, perante governos de contas
Do «marco» 1974, até princípios de 2010, a repetição aproximada
de 1910 a 1926. A lição de nada serviu... O País, injustamente, pagou
dívidas de rapazes e vai tornar a pagar outras semelhantes, da mesma
irmandade. Nada se alterou. Os rapazes, são assim...fazem as tropelias...
castigam-se as mãos... mas voltam segunda e mais vezes a teimar na
malícia. A Nação, inocente, está nas «lonas»...
A atitude prudente, deve ser o lema dos verdadeiros «Homens
de Estado». O arraial político, porém, na ambiência de modernidades e
trombones, não os distingue. A puerilidade, disfarça melhores vestimentas
Rapazes, tomam directrizes...que belzebu consideraria como
Por este apanhado de razões, o título desta crónica.
SE NÃO FOSSEM RAPAZES... em 1974, não seria possível
1) - A amputação das províncias ultramarinas, sem por em balança
negociações positivas, favoráveis a ambas as partes.
NOTAS: Diminuir o número de portugueses para menos
de metade - somente 10 milhões - foi causa principal da decadência da
indústria, nunca mais parada até este começo de 2010. Afora o acto amoral,
de serem portugueses a repelir portugueses e o corte abrupto na liberdade
de emprego em área nacional. Também a desqualificação da portugalidade,
colocada em «panela de barro», a ter de suportar os choques das «panelas
de ferro», das nações habitadas por quatro e mais vezes. Numa época em
que já se percebia a «globalidade» favorável ao número de habitantes.
Ou seja, o enfraquecimento cadenciado dos menos numerosos.
2) - A DÁDIVA, sem autorização legal, num «referendo justo» da
independência e mais 6 milhões de contos, das Províncias Portuguesas.
NOTAS: - DAR, é bonito no bem que pratica. Na política
administrativa, todavia, há muito para meditar. A independência de países,
entabulada entre fugitivos políticos, é maneira de fazer amigos pessoais...
não aponta os reais interesses, promissores do bem dos povos. Em 2009,
a Senhora Climton, Secretária de Estado dos Estados Unidos, deslocou-
se a Angola, a relembrar os direitos do Homem - de nascimento francês
em 1789 - amarfanhados naquele País, Angolanos, contra Angolanos.
Impreparação para usufruir independência a valer. Demonstra o contrário
do que, aos quatro «ventos» se quer fazer acreditar. E ainda, apresenta
a «marosca» e ausência de sentimentos e honestidade, dos negociadores.
DERAM o que hoje faz falta a portugueses. Até os 6 milhões contos, no
vazio cofre do Estado. Do nosso Estado.
Uma ninharia de uma ou duas centenas de pessoas, politizadas
para açambarcar farfalhudos e gordos empregos, DERAM o que não
lhes pertencia. Abuso de confiança. Segundo a Lei... no Código Penal...
Quantos milhares de desempregados, hoje, estariam a ganhar a
sua vida, se não fossem «rapazes», de idades várias, com a farfância de
homens, a decidir o «melhor» para Portugal?
Não faz, nem fará sentido, o argumento de ter de lutar para
reter as Províncias Ultramarinas. A Mocidade Portuguesa já combate em
territórios estrangeiros. No futuro, a obrigação virá a ser mais exigente e
alargada. E sem nada nosso. Até próximo.