América América

Blog das crónicas de Basílio José Dias, publicadas semanalmente no jornal Atlântico Expresso.

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Localização: Ponta Delgada, Açores, Portugal

Tem o Curso Complementar dos Liceus, tendo frequentado o Liceu Nacional Antero de Quental. Serviço Militar de 1940 a 1945. Entrou para a Fábrica de Tabaco Estrela em 1946. Gerente de 1957 a 1989.

12 de julho de 2010

Nº 236 GASPAR E MIGUEL CÔRTE REAL... HERÓIS E MÁRTIRES AÇORIANOS...

GASPAR E MIGUEL CÔRTE REAL... HERÓIS E MÁRTIRES AÇORIANOS... MERECEM QUE A CIÊNCIA DO SÉCULO XXI, NAS PÁGINAS DAS DESCOBERTAS... ILUMINE A VERDADE HISTÓRICA...

Várias vezes, já nos referimos a estes valorosos Açorianos, que valem muito mais do que estas crónicas. Traze-los ao presente é obrigação AÇORIANA. Estamos a tentar cumprir o que nos cabe.

Tudo tem um princípio. Daí, a lógica encadeia factos e hipóteses e encaminha-os no sentido de limpar o invento humano - a verdade - do corroído pelo passado e clarear as prevenções à «lembrança» do futuro.

Em 1680, o Reverendo John Danforth, ao passear nas margens do Rio TAUTON, notou garatujas marteladas por mão humana, civilizada, num grande «calhau», com cerca de 40 toneladas. Se não era cientista, tinha «costela» dos aplicados às capacidades intelectuais para adquirir conhecimentos exactos e dar a conhece-los de plena consciência.

Com a nossa modesta contribuição, estamos a relembrá-lo 330 anos ( 2010 - 1680) depois de deixar para a posteridade o esboço do achado, enigma a decifrar.
De certeza, curioso, honesto, inteligente e culto, pacientemente, desenhou o que os olhos ávidos de resposta viam, conquanto a tradução se limitasse à perplexidade, sujeita a teorias entrelaçadas com fundamentos diversos, indefinidos e alguns pré-históricos.

Recordamos a década 1930, quando frequentávamos o liceu Antero de Quental. Corria a «nova», haver na América um «pedra» com inscrições feitas por povo ancestral... não identificado.

Ao tempo, a nossa idade, não dava para mais aprofundamento.
Hoje, reconhecemos que o Reverendo John Danforth, nada sabendo dos segredos daquela «rocha» silenciosa, por intuição da validade na troca e cedência de conhecimentos, foi exemplo de cientista por inteiro...

Ganhou direito a lugar na História Mundial... se bem que a propagada «Pedra de Dighton», «documento descritivo, visível e palpável», só viesse a exprimir a sua tragédia, no Século XX, quando o que parecia algaraviada em 1680, passou a ser expressão ansiosa em língua portuguesa.

Desde que o Rev. John Danforth expôs ao atractivo histórico o misterioso achado, visitantes desejosos de saber mais, inspeccionaram o rochedo deitado no Rio Tauton. Amadores, em maior número, críticos de todas as maneiras de concluir, amigos de S. Tomé - ver para crer - e, também, cientistas em cata do «fio» da claridade, para o ligar à lâmpada das concepções.

Ali, porém, nada era claro. As águas correntes do Rio, as intempéries, o próprio Sol, luz da vida, na secagem do batido pela humidade, tinham desgastado as linhas rectas e curvas da gravação primitiva.

A ciência é ingrata. Abre-se de par em par, para quem a quer remoer. Mas requer têmpera paciente, dotada de sagaz espírito de observação, para o sucesso e para o invés. E, em boa conta, a teima intuitiva do esforço, de ser o que se é, insensível a sacrifícios para ultrapassar insuficiências educativas, geracionais ou mesmo do meio instrutivo.

A interrogação dos séculos e o empenho e energia a despender para além do bem-estar, conforto e tempo indefinido, para lhe dar resposta, terá feito desistir curiosos em desafiar as causas ocultas contidas nos «rabiscos» descobertos pelo Reverendo John Danforth. Mas persistiu o Professor de Psicologia da Universidade de Brown, Providence, Rhode Insland, Edmund Burke Delabarre. Nunca se importou com o esforço para que a razão humana explicasse o que parecia inexplicável.

A genialidade é rara, diferente da banal, por isso alcança o triunfo e canta vitória.
O «talento», todavia, não actua solitário. Necessita da presença física e intelectual para encontrar a incógnita. Machuca demasiado o comodismo do bem ditoso, que usufrui o regalo de ocupar posição social do criado por mérito próprio. A reacção íntima, enrubesce a face e explode na recusa aos desmancha-prazeres.

O Professor DELABARRE, em 1913, lúcido e consciente da labuta de tirar o véu ao DOCUMENTO PEDRA ESCULPIDA POR MÃO HUMANA, resolveu descobrir o gravador, os gatafunhos e, se possível, o motivo do entretenimento. Isto é, reunir todos os elemento históricos sobre a PEDRA. Levou dois anos nesta tarefa. Como cientista que era, não se satisfez com o resultado. Persistiu, porque de concreto e esclarecedor, a PEDRA, continuava «muda». Até que, em 1918, LEU, de modo claro, a data 1511. Se até aqui, não admitia a presença europeia, as investigações posteriores, conduziram-no, inevitavelmente, aos portugueses. Ao que o obrigou a «familiarizar-se» com a História de Portugal e distinguir na Pedra, o nome de MIGUEL CORTE REAL e o escudo português em V.

Escreveu os livros: - Em 1915 « Os Primeiros Interesses Pela Pedra de Dighton»; em 1916 « Período Médio da História da Pedra de Dighton» e em 1919 « História Actual da Pedra de Dighton». O Professor DELABARRE, foi condecorado pelo governo Português, com a Comenda da ORDEM DE CRISTO.

Na senda da verdade HISTÓRICA, sucedeu o Dr. José Dâmaso Fragoso, nascido nesta nossa Ilha de S. Miguel, emigrante estudioso de sucesso, LEITOR na UNIVERSIDADE DE NOVA YORQUE, ao escrever em 1951, um artigo a mencionar a Cruz de Cristo, por ele VISTA DIRECTAMENTE, na Pedra de Dighton.

Durante mais de 20 anos, o Dr. José Dâmaso Fragoso, aplicou as suas faculdades intelectuais, com sólida «determinação científica», para aclarar o secretismo, adivinhado nas inscrições. Fundou o «MEMORIAL SOCIETY, de Miguel Corte Real, que veio a adquirir os terrenos limítrofes, para defesa de conservação da Pedra.
Fundou a revista o Mundo Português para que esse espaço, se transformado em «Parque», abrangeria maior cautela, contra a educação mal parada.

Apesar do BEM-FAZER, José Dâmaso Fragoso, foi vilipendiado e agredido fisicamente.

Não deitando fora os utilíssimos passos dados pelo Professor Delabarre e do Dr. José Dâmaso Fragoso, tomou a continuidade da tarefa árdua e penosa da PEDRA DE DIGHTON, o Médico, cientista por vocação e profissão liberal, Dr. MANUEL LUCIANO DA SILVA. Se bem que a pendência, já mostrasse noções a um bom êxito, outras dezenas de anos foram necessárias para desanuviar as inquietações e dúvidas do passado. Foram localizadas as extremidades das CRUZES DE CRISTO, em 45 graus, evidenciadas letras do nome de MIGUEL CORTE REAL, escudos em V e U, interessantes estudos sobre o aparecimento de índios pacíficos e AMIGOS, conviventes com o navegador Giovanni Verrazzano, em 1524, que durante quinze dias sondou a baía de NARRAGANSET - onde é crível ter naufragado o nosso Açoriano mártir - e conviveu com os naturais. Tudo baseado em conhecimentos científicos e históricos.

Nos «eruditos», há, pelo menos, duas condutas de evolução. Uma é livre, reparte-se em todas as direcções, o vasto saber não tem fronteiras nem lugares de estacionamento e predomina, a análise prévia, às certezas ou desvantagens, com a calma de « vir a estudar » para decidir na maior justeza. O outro comportamento, segue, com pontualidade, a ordem e os repentes do fixado «de cor», por hábito ou lembrança. Mudar a trajectória do raciocínio - mais acanhado nesta modalidade - regista dificuldades acrescidas. O «erudito demasiado convencido da sua infalibilidade na memória», - em muitos cérebros, a sequência da lógica obscurece-se em sentidos ambíguos - habituando-se à simplificação do trato com a ideia. Imagina-se na «sala de festas» do estabelecimento onde é membro docente, a «botar palavra». À sua frente, a «quentura» dos aplausos e um pouco ao lado, o copo de água para o gole distintivo do discursador. A indumentária, conserva-se limpa. A relembrança de ter de voltar atrás, na necessidade de usar fato-macaco ou botas de pescador para recomeçar na lida de investigar o que «ainda» não VIU, mas outros investigam sem parar, é-lhe antipático. O ressentimento acendeu a ira e o desagrado atingiu a face do Dr. José Dâmaso Fragoso...

Enquanto a PEDRA, se conservou mineral cego, surdo e mudo, a ciência, unanimemente concordante, balouçava resignada, na oscilação da dúvida a descer à quimera. Quando o Professor DELABARRE, lhe tirou os primeiros vagidos e chegou ao objectivo de a fazer FALAR, prontamente se formaram duas «avaliações» para a mesma questão. Uma nascera do espanto do Reverendo John Danforth e dos incansáveis que o seguiram, na terapia para a obrigarem a sair do mutismo inicial, indiferentes ao esforço na inexistente remuneração e outra dos que não concebiam a saída para hipóteses de origem europeia. O vermelho no rosto do Dr. José Dâmaso Fragoso, marcou a diferença. A primeira não tinha preconceitos intocáveis, pois só a verdade pretendia e a segunda, sem agudeza espontânea, encostava-se ao fixado nas páginas aprendidas nos livros.

Estarmos no Século XXI, a lidar com História e Cultura, sem encontrar o «ponto relevante» da lógica, não parece conclusão razoável. A História, acompanha a raça humana, até à minúcia das peripécias, não confiando na memória para resguardar a verdade. A Cultura surge, para por em ordem o encoberto pelo tempo e só o descobre por sua inteira e livre iniciativa. Se ocupa a cátedra da transigência e LÊ o facto real, emenda sem pudor. Se preenche a cadeira dogmática de «magister dixit», torna-se rebelde e, perdida a razão, porta-se igual à mão que ofendeu o rosto do Dr. José Dâmaso Fragoso.
Daqui apelamos à erudição que adorna as cabeças dos Historiadores e das personalidades Cultas de Portugal, da América, do Mundo e, porque não, as dos Açores, para concorrerem à «inteligibilidade» da PEDRA DE DIGHTON. Se, - como MARCO OU TESTAMENTO EM CARTÓRIO, semelhante aos que foram distribuídos pelos navegadores de QUINHENTOS, até onde chegaram - é verdadeira a linha John DANFORTH, Doutores DELABARRE, José Dâmaso Fragoso, Manuel Luciano da Silva e o currículo, pormenorizado à mercê de quem o deseje consultar... ou queira optar por ser oposição. Porém, se for preferência esta livre escolha, sejam exigidos detalhados elementos a negar a data de 1511, o nome de Miguel Corte Real, as Cruzes de Cristo, os escudos portugueses e as demais presenças portuguesas, constantes nos livros publicados.

O DOCUMENTO - a PEDRA DE DIGHTON - está resguardado em pavilhão próprio e em permanente exposição, mercê do Dr. Manuel Luciano da Silva. É donde se devem tirar as PROVAS ESSENCIAIS. Nestas, está a base dos TEMAS A DISCUTIR, para haver coerência... SIM ou NÃO, é pouco... Ao NÃO, compete argumentar as conclusões do SIM. A ciência existe e demonstra, ponto por ponto. É um conhecimento exacto...
Até próximo.

6 de julho de 2010

Nº 235 A RIQUEZA USA VÉU… COBRE E DESCOBRE A FACE. QUAL O DOM OU ENGENHO, QUE FEZ PORTUGAL VALIOSO E AGORA, POBRE E TRAMADO?

Na Nossa Esfera Terrestre, de fenómenos e alegorias, nas
inflexíveis Leis Naturais, muita coisa salteia em quenturas bastante fortes,
para mudanças de paladar ou critério, sem deixar valas armadilhadas a
demarcar a imodesta vontade humana, intrusa em sobrepor hipóteses, às
preliminares regras, sistematizadas no «Homo Sapiens». Lembramos que
este HOMO, é o nosso ascendente na armação óssea e SAPIENS, quando
começou a captar o saber.
A «ossatura», tem-se moldado com o tempo, sem o portador dar
pelos acabamentos. Mas se lhe entra o reumático, a posição óssea, por
pouco se altere, faz acordar a dor, na degenerescência dos tecidos nas
articulações e em órgãos melindrosos. São frequentes, nestes transes, os
momentos em que o animal de nervos comunicantes com o desespero,
lutaria para determinar o seu próprio destino na parte de átomos e
moléculas que lhe formam o corpo e atirá-lo à cova da podridão. ou ao
borralho da fogueira que tudo queima … O sofrimento, magoa e revolta a
constituição e o indivíduo animal…
A questão do «saber», tem aspecto diferente. Não «joga» com
átomos e moléculas. É «espírito…
Forma-se, todavia, uma «parelha» no HOMO, ao «aprovar» a
SAPIÊNCIA. O Par, não recebeu a bênção da lei que uniu os restantes
pares,.. mas estes contraditórios cônjuges, não se podem separar um do
outro, pois lhes cabe resistir à conservação das espécies. A Natureza, pela
sua própria existência, é livre de alterar as leis por si «promulgadas».
O HOMO, modernamente HOMEM, ao dar conta de numa caverna do
cérebro, se sentava o INSTINTO, a aguardar ocasião de intervir, sem
demora o aproveitou como anteparo às ofensas corporais.
Na pachorra dos séculos, o par «Homo e a Sapiens», coordenou
elementos para complementar o carácter distinto da Matéria e do Espírito,
porém, indissociáveis, na evolução «instintiva» para a «humanidade». E lá
tiveram de aceitar a companhia da resignação, para evoluir nos séculos da
Acentue-se, contudo, que a passividade nunca chegou a ser
A Matéria, só permitiu a entrada livre do Espírito, nas fases
necessárias da germinação e crescimento, depois da ciência ter
demonstrado, perante holocaustos tremendos, que delas se poderiam tirar
mais proveitos. Tem sido a luta imparável… observada com agrado … da
inteligência contra a estagnação…
Se a Matéria gosta de se expor, para exibir as aparências, o
Espírito, encanta-se a medir forças no etéreo onde se esfuma, com as
avaliações do trabalho do Homem e influência das construções para o seu
O que constava, longe de falta grave, aparece como mais uma
batalha a resolver por meio de experiências corpo a corpo ou discordâncias
avolumadas em discursos de longa duração e festejos mesquinhos. As
palavras desandam em dobadoira a necessitar conserto e rodopiam, a
provocar a guerra, pretendida a ser evitada.
Por isso, HOMO SAPIENS, «semelhante» a um todo, se bem
analisado, são duas peças, que se encaixam e desencaixam, conforme
as passagens atmosféricas, os graus económicos nos reflexos sociais, a
qualidade política nacional ou mais em voga... a dignidade … o brio ...
outorgados aos homens assumidos a estabelecer regras sensatas e
convenientes, nos Estados responsáveis dos seus valores …
Perguntará o Amigo e Atencioso leitor, porquê tão comprida
divagação para chegar à ciência dos bens e serviços, indispensáveis
às melhoras da ambição, quando já grandes quantidades vêm sendo
assimiladas, ao modo como acontecem as quase milagrosas ofertas ao gozo
espiritual sem lugar estável e da matéria, num momento satisfeita e no
seguinte exigente e arrogante.
A resposta, breve e sincera, pré-avisa o nosso conceito de
clarear, dentro das fraquezas humanas. Não defende, nem condena, antes
ou depois dos insucessos a que todos nós estamos sujeitos, no instante da
faísca e no seguinte do escuro.
A moral, pode e deve ser solicitada. Atenção, porém,
às virtudes cardeais: - Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança.
O sabido e confirmado, não dispensa virtudes. A LIBERDADE,
aventureira e petulante, destrói-se sem a rectidão, advinda da cortesia
acessível ao afecto e aos efeitos sensíveis. Sem estes, seria o regresso
à «pedra ... lascada» pela necessidade de sobrevivência.
Descansemos. Já não é sem tempo…
Os títulos desta crónica, merecem explicações. Cumpre-nos pô-
las no texto, antes de acabar o espaço,
A RIQUEZA, só esconde a face, no desagravo de um ultraje,
de quedas mal calculadas ou … descréditos envergonhados no ridículo.
Como existe… porque o Homem e a opção de sociedades «existem»,
o ajuntamento de «capital», será o mal melhor integrado, para
erguer as obras e magnificências dos génios que querem ampliar o
Mundo. Como é diferente do conceito do senhor Marx... fumador
inveterado dos bons charutos... A evolução só se dá com melhorias...
Pelos anos 1940/1950, (perdurando antes e depois), vinha de
Moscovo, a descoberta do Século, aproximadamente reproduzida : - O
ouro virá a servir, em exclusivo, os dentistas, a filigrana das «ourivesarias»
e a atracção do sexo feminino.
Ainda, não aconteceu...
O ouro, no seu jeito de imparcialidade controlada pelo preço,
mas de olho no lucro, paulatinamente, vai cumprindo as funções para
que foi encarregue. E mais nenhum valor o tem suplantado nos espaços:
- económico, comercial, agrícola, industrial, artístico, social, evolutivo,
científico e... na imensidade de «razões, onde impera a Consciência, a Lei,
a Ordem e... o Homem civilizado.
Ninguém poderá medir a carga comerciável do dia de «amanhã».
Nem a rapidez circulante. Tudo indicando, contudo, estarmos «dispensado»
da «nossa presença, limitamo-nos a seguir as normas actuais e quem nos
substituir, tenha cautela nos expedientes «fora de moda» e como pararão
as novas «modas», para instituir o apaziguamento, em lugar das verdades
falhadas, nestes tempos conturbados.
Ao presente e ao futuro, acuda a verdade. Reabilitada de
promessas e gabanças exageradas, inoportunas e impotentes, perante a
realidade na meta ao bom êxito dos interesses do País, ajustando-os à
multiplicidade das forças naturais.
A actual posse de oficina, cheia de modernos aparelhos de medição
a «boas contas», extasia-se a descansar nas passagens «de nível» da
azáfama diária e a imitar as oportunidades do «parceiro ao lado». A «bola
de neve» das contradições, iniciada no cimo das carências, treme...
desprega-se da resignação e, aos baldões, esmaga a fingida humildade
na petição de voto e vexa a pobreza envergonhada de estômago murcho
das reais carências nele inscritas. É uma segunda condenação, a quem
já se considera na «pena» do suplício de Tântalo... de «cara alegre».
O conhecimento de «contabilidade», na gestão dos bens privados ou
públicos, alcança a diferença das «boas contas», «boas conselheiras», das
atabalhoadas por principiantes, de súbito, promovidos a «mestres».
O «bom pagador», SABE: - «A conta receptora, ( aflita ou não ),
DEVE. A conta complacente entregadora, tem a HAVER. Circulação de
dois valores iguais, pontificantes no cerne da escrituração, como auxílio à
Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, Islândia, América, Alemanha,
conhecem estes princípios. O primeiro Grupo de cinco, junta três já falidos
e dois deslizando no mesmo ameaçador plano inclinado, valendo-lhes a
arte de convencer dos respectivos governantes, para lhes reencher o «ar» da
resistência. Os dois restantes, ainda possuem ECONOMIA, alicerçada no
solo, subsolo, indústria e respeito ao ORGANISMO CENTRAL que, por
si, também se respeita.
A América, eleita Mundial defensora dos «direitos», não sabemos
se os de 1789, se os das políticas de uso corrente. O nosso embaraço para
diferençar a qual nos deveremos referir, é que todos censuram o «poder
americano» e, seguidamente, pedem ajuda para os mais diversos sectores
Uma questão, porém, nos parece comum aos sete. Estes e muitos
outros, sofreram as DEPRESSÕES ECONÓMICAS de 1929 e 2009.
Portugal, praticamente falido em 1926, ao ponto da, então SOCIEDADE
DAS NAÇÕES, condicionar o empréstimo de 12 milhões de libras, pedido
em 1927, ter sido deferido em 1928, impondo condições, as quais, apesar
da penúria portuguesa, mereceram do Ministro das Finanças Interino,
General Ivens Ferraz, a célebre frase: ~PORTUGAL NÃO SE VENDE
POR 12 MILHÕES DE LIBRAS.
Esta «sombra» histórica, ligeiramente referida em crónica
anterior, no momento actual, impõe-nos clarear melhor, motivos e factos.
Até próximo