Nº 173 INSTITUIDA A POLÍTICA … DÚBIA DA DOUTRINA, O SUFICIENTE FAZ AS VEZES DO ÓPTIMO. O SOFRÍVEL É SUPERIOR AO MAU. O PÉSSIMO SOBE AO BOM…
A dinâmica dos Estados, reconhecidos independentes, segue a trajectória: - 1) da ordem… 2) do favorecimento da orgânica ao bem estar público…3) da coerência nas Leis e correspondente controlo… 4) do estabelecimento de forças actuantes na harmonia interna e na sustentabilidade de respeito, perante as imensuráveis ratices externas.
Destas quatro «Razões de Estado», a «Diplomacia», a actuar dentro e fora das fronteiras, estende os binóculos às cautelas nas politiquices das outras Nações. Acrescem os proveitos na rota do convívio entre povos entusiastas no progresso, avançados em ciência e técnica e, ainda dos reflexos nas influências partidárias que se comunicam e pretendem subir em igualização conjunta, mas se pulverizam na descida às receitas vivas e aptas a entrar nos canais de paga em moeda oficial.
A continuidade ou duração de tudo quanto obedece à física, é à física que cumpre dar as respostas com a indispensável colaboração - só colaboração –dos focos de luz, irradiados pela inteligência. A presença de «testemunho» no tira teimas de soluções referentes à física, não se descola das estremas de toda a «obra» - desde o planeamento, até ao edifício completo. As conclusões úteis e efectivas a quem mais vale no apuramento responsável, estão bem especificados na tabuada e nos teoremas,
Na nossa era de « ideais + ISMOS», são distribuídas verbas extra-orçadas, na compra de votos, ou extinção de embates de relações sociais, antes de averiguar os valores que entrarão no «Depósito dos Tributários». É a acreditação da «ideia» possuir a duplicidade de preencher o vertido no princípio falacioso da intenção, por importâncias espremidas do bolso do vulgar pagante por outros, também vulgares, mas já assumidos gerentes da «coisa pública», por legal nomeação partidária.
Ao Estado, é-lhe atribuída a humilde obediência de tesoureiro público, em delimitado posto, riscado no chão, pelos pretendentes a governos transitários de mercas, trocas e o mais permitido em negócios e misturas..
Não vá atrever-se a exceder a função de simples pagador com obrigação de nunca esvaziar reservas para obedecer aos «programas» dos partidos mandantes. Porque, dentro dos «novos regulamentos, se os compêndios de instrução partidária aceitam diálogos, estes já foram completados entre os companheiros de equipa, aliás com absoluta concordância, antes e depois de passagem de uma vista de olhos, aos textos desses livrinhos reguladores.
O que destoa das promessas inflamadas na premunição discursiva, recai no malogro da qualidade do catálogo, restrito a uma «parte» - pois que são partidos - da sociedade em geral que terá de submeter-se às modificações de uns tantos cidadãos, para a totalidade deles.
Leis e decretos, saem disparados durante a legislatura, mas no terreno, ficam depositados efeitos demolidores, a requererem nova revisão da realidade. É natural que assim aconteça, quando ao responsável maior, mais sobrecarregado de despesas lhe é retirado o rol das maleitas por ordem decrescente e dos correspondentes medicamentos para a cura geral e igualitária.
A intercalação de objectivos parciais, quando se discutem correcções comuns, será despender o tempo de governação, numa maior fatia para acertar um prato da balança quebrada e outra pequena, no fiel da báscula/- Cidadão.
Embora a política se esteja a fundamentar na luta pelo poder, não é ela, as mais das vezes, a resolver a «harmonia» dentro de um Povo», ou a indispensável reciprocidade dos Povos e suas necessidades e ambições.
Conquanto o seu fito seja a Paz, o frenesi de a alcançar à paulada grossa ou chicote fino, leva a seguir meios que reacendem a desavença interna, podendo agravar o relacionamento externo.
O escopro, o martelo e até mesmo a pólvora, terão princípio na construção de «caboucos», mas não servem aos detalhes da arte, e das hipóteses de a esculpir. O processo para atingir paz e mérito, exige «mão de mestre», retoque em paciente concepção e pena afiada na descrição do perfeito.
As sinuosidades da política, atraíram a atenção dos recreios da filosofia, pela circunstância de ser posta em jogo, por fraquetes e valentes, desastrosos e afinadores, temerários e conscientes, megalómanos e sabedores.
O sempre ignorado na política, se bem que afinado no tom uniforme do diapasão universal, só começou a ser posto em evidência, com fins científicos, pela subtileza de Aristóteles. Assim se vislumbra a aparência fácil e superficial, ser mais profunda e exigente, se transportada à orgânica administrativa.
A validade política, relaciona-se na conquista da autoridade e a textura para a exercer. É, por muito «barato» que se pense, um percurso complexo.
A engenharia terá de acertar muitos cálculos para diminuir as fossas no caminho e suavizar a lonjura para alcance dos objectivos. Gasta trabalho, paciência e afinco ao estudo.
Mas não se fica por aqui o complemento de política… A luta pelo título, será a parte mais facilitada na obtenção do diploma. Trocadilhos da verdade, indulgências pelos erros, deslealdades, armas, explosivos, resolvem sem marcar distâncias. E, só há flores, abraços de amigos e vivórios na festa das tomadas de posse.
Vencer dá prestígio. Boa ou má vitória. Vencer…faz heróis. Bons ou maus finalistas.
A definição aparecerá mais tarde. O lucro é atraente. Venha donde vier. Enquanto a circulação fiduciária, mantiver o ritmo de compras, vendas, trocas, caridades, subsídios e o mais que tape carências nas sociedades, o êxito faz sentido e seduz a multidão …
O futuro está longe… Não vale pensar diferente do «agora»… A festa está bem parecida e promete continuar… Os tambores já não rufam a avisar a calamidade da guerra. Goze-se a Paz e o bem estar do presente. Viva a Política e a revolução.
Mas os rumores de que este acabado de descrever «éden» político e revolucionário, não representava a realidade, estão a crescer e a virar a face do «agora», receando-lhe consequências previstas em relatórios de bons conselheiros. O que «ontem» legislava seguro para longa duração, em acordo com o idealizado na liberdade de expressão, começa a dar mostra de fraqueza perante a obrigatoriedade de pagamento em impressos na «Casa da Moeda».
Até próximo.


